Gostaria de divulgar uma postagem do bibliotecário Alex da Silveira em 2 de novembro, 2011, em seu Blog Bibliotecno: Leiam-na em: http://bibliotecno.com.br/?p=2068&cpage=1
O artigo aborda a questão da adoção de dispositivos portáteis, como os tablets, como "um leitor de múltipla informação".
Meus comentários (Michelângelo):
Também tenho acompanhado a evolução dos dispositivos de "aquisição" de informação (a leitura pressupõe texto e sabemos que informação é muito mais) e por muitas vezes chego à conclusão de que em termos de benefícios para amplo alcance como sempre pretende o bibliotecário (entenda-se: para a sociedade como um todo), o bom e velho livro em papel ainda é o melhor dispositivo, por diversas qualidades (como fácil portabilidade, longa durabilidade, zero consumo de energia, ampla capacidade de propagação etc. etc. etc).
Certa vez ouvi de uma professora da Biblioteconomia na UFRGS, a Jussara Pereira dos Santos, que a missão do bibliotecário no fundo é aproximar pessoas: "Se há um ser que é fonte e outro ser que necessita dessa fonte, coloque um em contato com o outro". Pois bem, os dispositivos (fixos/móveis) e a Internet vieram para trazer maior capacidade, ferramentas e rapidez para possibilitar esse "encontro", mas ao mesmo tempo trouxeram todas essas questões que o Alex muito bem apontou.
O que devemos promover e fomentar nas instituições, como profissionais da informação? Acredito que teremos que optar em correr riscos para poder aproveitar os benefícios.
Sabemos que tablets, por exemplo, ainda não são para todos. Ao meu ver, esses dispositivos móveis estão muito bem preparados hoje (e sempre evoluindo) para o ambiente acadêmico, desde as séries iniciais (como o Plan Ceibal do Uruguay), através do OLPC:
Certa vez ouvi de uma professora da Biblioteconomia na UFRGS, a Jussara Pereira dos Santos, que a missão do bibliotecário no fundo é aproximar pessoas: "Se há um ser que é fonte e outro ser que necessita dessa fonte, coloque um em contato com o outro". Pois bem, os dispositivos (fixos/móveis) e a Internet vieram para trazer maior capacidade, ferramentas e rapidez para possibilitar esse "encontro", mas ao mesmo tempo trouxeram todas essas questões que o Alex muito bem apontou.
O que devemos promover e fomentar nas instituições, como profissionais da informação? Acredito que teremos que optar em correr riscos para poder aproveitar os benefícios.
Sabemos que tablets, por exemplo, ainda não são para todos. Ao meu ver, esses dispositivos móveis estão muito bem preparados hoje (e sempre evoluindo) para o ambiente acadêmico, desde as séries iniciais (como o Plan Ceibal do Uruguay), através do OLPC:
até as universidades (como o projeto da brasileira Estácio: http://www.estacio.br/material-didatico/tablet/default.asp).
Particularmente apóio e defendo essas iniciativas apoiadas em tecnologias para fins acadêmicos, mas no lado oposto há ainda muitos analfabetos e analfabetos culturais. Para esse público são ainda necessárias muitas ações em prol da educação e da cultura, com apoio de bibliotecas e de bibliotecários. Quais são as ações do Governo no Brasil nesse sentido? Quando veremos um bibliotecário por biblioteca? Por acaso há hospitais sem médicos? São para ações como essas que o livro em papel, como suporte da informação, ainda será amplamente utilizado.
Claro que serão necessárias muitas mudanças no mercado editorial para isso, como por exemplo diminuir o absurdo custo dos livros no Brasil, que é de 70 reais em média (cerca de 30 euros). Veja, não defendo o livro como a solução ideal para todas as necessidades, pelo contrário. Como falei, apóio os tablets e afins, são de fato uma das maiores inovações para a nossa área (informação). É preciso sempre avaliar criticamente as opções possíveis e planejar as ações, assim teremos plena capacidade para decidir qual solução é mais adequada para cada finalidade e para cada tipo de público, medindo custos, benefícios, riscos...
0 Comentários:
Enviar um comentário