quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Senado deve voltar a debater acordo ortográfico


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Fonte: Agencia Senado. Data: 29/11/2011.

Novo uso do hífen, resistência de alguns países e dificuldades dos professores em compreender e repassar as novas regras são alguns dos argumentos.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) solicitará que a Comissão de Educação do Senado (CE) promova no início do ano que vem uma audiência pública sobre o novo acordo ortográfico. Enquanto o Brasil deve concluir a implementação do acordo em 2013, outros países de língua portuguesa enfrentam resistências - inclusive Portugal. Uma das providências que podem ser estudadas pelo Senado é a criação de um grupo de trabalho sobre o assunto.

Ana Amélia anunciou a audiência logo após se reunir, nesta segunda-feira (28), com o professor Ernani Pimentel. Autor de diversas críticas ao novo acordo ortográfico, o professor criou o Movimento Acordar Melhor para divulgar suas ideias.

Simplificação

Pimentel defende a simplificação das regras, porque, segundo ele, o novo acordo contém "incoerências, incongruências e muitas exceções". Um dos vários exemplos que citou foi a dificuldade para se compreender quando se deve usar ou não usar o hífen.

- Por que 'mandachuva' se escreve sem hífen e 'guarda-chuva' se escreve com hífen? É ilógico. E há muitos outros exemplos - afirmou ele.

De acordo com Pimentel, "nenhum professor de português de nenhum país signatário é capaz de escrever totalmente de acordo com as novas regras e, como os professores não têm condições de compreender, os países não terão condições de implantá-las".

Pimentel apóia a criação de um grupo de trabalho, no âmbito da Comissão de Educação do Senado (CE), para discutir o acordo. Ele também sugeriu que os países signatários criem uma espécie de órgão similar à Real Academia Espanhola, que seria responsável pela uniformização da ortografia nos países de língua portuguesa.

Mercado e soberania

Ao comentar as resistências externas ao acordo, ele lembrou que alguns países alegam - "com razão", observou - que as novas regras foram pensadas somente a partir de Brasil e Portugal, ignorando especificidades culturais de outras nações de língua portuguesa. Ele também disse que há uma divisão em Portugal, entre os que defendem o acordo e os que preferem adiá-lo devido aos interesses do mercado editorial português (que, dessa forma, não enfrenta a concorrência de livros brasileiros em seu próprio país e também nos países africanos de língua portuguesa).

Sobre a atuação do Ministério das Relações Exteriores, Pimentel declarou que "o Itamaraty está correto ao querer a unificação, mas está errado ao permitir que o interesse político desconsidere as questões educacionais, pedagógicas e culturais".

- Ao forçar o acordo, o Brasil está sendo visto como impositor. É importante que haja discussão entre os países - avaliou ele.

Ações judiciais

Segundo Pimentel, o acordo ortográfico que vem sendo implantado no Brasil contém alterações feitas posteriormente - e sem a aprovação do Congresso Nacional - pela judicial para exigir que o Congresso ratifique (ou não) tais mudanças. Além disso, o professor solicitou na Justiça que o Brasil tenha mais tempo para discutir e implementar o acordo ortográfico.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Galiza - Aprobado el anteproyecto de la nueva ley de bibliotecas


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Na Galiza "En su intervención, Feijóo ha defendido la necesidad de actualizar una normativa después de 22 años, puesto que "el mundo del libro, el hábito de la lectura" y las formas de acometer esta actividad "han cambiado", al tiempo que se ha congratulado de los datos que evidencian un aumento en la actividad y préstamos de las bibliotecas gallegas." E em Portugal...?

domingo, 27 de novembro de 2011

Evento: Congresso de Leitura do Brasil


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Data: 16-20 de julho de 2012.

Local: Campinas (SP).

A Associação de Leitura do Brasil organiza o 18º Congresso de Leitura do Brasil (COLE), que será realizado de 16 a 20 de julho de 2012, em Campinas (SP), com o tema “O Mundo grita. Escuta?

Maiores informações no URL: http://http://www.18cole.com.br/

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Evento: Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas


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Local: Lisboa (Portugal). Data: 18-20 de outubro de 2012.

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD) vai realizar o XI Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, de 18 a 20 de Outubro de 2012.

Sugere-se, pois, que desde já reservem essas datas na vossa agenda pessoal e procurem envolver-se de maneira activa, valorizando a partilha de experiências e o compromisso profissional que essa oportunidade sempre significa e efectivamente proporciona, num momento em que tanto nos questionamos e necessitamos encontrar respostas para as nossas interrogações e dificuldades.

Fonte: Notícia BAD

URL: http://www.bad.pt/noticia/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estudo de mercado nas bibliotecas - O que as pessoas querem das bibliotecas?


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Esta é uma das perguntas que os profissionais das bibliotecas todos os dias se questionam. Pois eis um artigo interessante sobre What do Americans want from their libraries? Here’s our chance to find out!. A ler para ajudar a pensar qual será a nossa realidade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bibliotecário receberá título de Doutor Honoris Causa


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O Presidente do Conselho Universitário da Universidade Federal de Pernambuco, Reitor Anísio Brasileiro de Freitas Dourado, convida para Sessão Solene de Outorga do Título de Doutor Honoris Causa ao Professor Edson Nery da Fonseca.


Data: 05 de dezembro de 2011

Hora: 15h30

Local: Auditório Professora Gilda Lins

Editora Universitária
UFPE

Recife, Pernambuco





terça-feira, 15 de novembro de 2011

Rocinha terá biblioteca pública


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Fonte: Radio Itaperuna FM. Data: 14/11/2011.

URL: http://radioitaperunafm.com/site/2011/11/14/rocinha-recebera-parque-ecologico-creche-biblioteca-e-plano-inclinado/

O Governo do Estado anunciou, nesta segunda-feira (14/11), que R$ 100 milhões serão investidos em urbanização, plano inclinado, parque ecológico, creche e biblioteca. As informações foram passadas pelo secretário de Assistência Social, Rodrigo Neves, que afirmou que o plano terá início dentro de três meses.

Nota do blog:

A biblioteca pública faz parte dos equipamentos sociais necessários a qualquer comunidade. Finalmente as autoridades cariocas sentiram que TODOS devem ter acesso à leitura e informação, resgatando assim, a cidadania daquela população.

Murilo Cunha

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

EPUB 3.0: novo padrão para o livro e outras publicações digitaisEPUB 3.0: novo padrão para o livro e outras publicações digitais


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Uma nova especificação foi aprovada e deve acelerar o progresso em direção do crescimento do livro eletrônico (e-book) e de outras publicações digitais. Em 11 de outubro de 2011, o International Digital Publishing Fórum (IDPF) anunciou a conclusão de uma grande revisão para o EPUB, que se tornou o padrão global de intercâmbio e formato de livros eletrônicos e outros documentos digitais.

Essa nova recomendação está amplamente disponível no URL: http://idpf.org/epub/30

sábado, 12 de novembro de 2011

Livro diz que Google controla silenciosamente a internet


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 29/10/2011.

que palavras aparentemente desconexas como Disney, cachorro e amendoim têm em comum? Para a maioria das pessoas, elas não revelam muito, mas, se digitadas no Google, apontam que a interessada nos temas é possivelmente uma mulher, mãe de filhos pequenos e que sofre de alergias específicas.

Pode ser ainda que, a partir da identificação de seu perfil, a internauta veja mais propagandas de produtos infantis, indicações imobiliárias e, dali a alguns anos, até sugestões de escolas para adolescentes. Não se trata de pura adivinhação, mas da era em que informações aparentemente simples viram material precioso para previsões de comportamentos. É o que relata Siva Vaidhyanathan, professor da Universidade da Virgínia em "A Googlelização de Tudo".

Mestre em criar conexões invisíveis baseadas nos interesses dos usuários pesquisados na ferramenta de busca, o Google é, na visão do professor, a principal ameaça à privacidade de dados pessoais nos dias de hoje. Isso porque não esclarece que tudo o que se coloca na rede pode ser monitorado por seus sistemas de identificação de navegação (os chamados cookies) nem informa com precisão como os usuários podem configurar seus critérios de busca para proteger suas informações.

A lógica perversa do Google, na avaliação de Vaidhyanathan, está ainda em transmitir ao mundo que o acesso a seus serviços é gratuito, enquanto o verdadeiro custo está na troca por detalhes da personalidade de cada um. São essas informações que renderão lucro à empresa, com a venda de anúncios direcionados a perfis específicos de usuários.

Dividida em seis capítulos, a primeira parte da narrativa se concentra em mostrar o triunfo da aceitação da "googlelização" -presença cada vez mais frequente do buscador em diversas áreas do conhecimento. Indica ainda a criação de uma geração superficial, que aceita ver o mundo por meio dos resultados de buscas no Google em detrimento de conhecimentos profundos.

Desliza, no entanto, ao considerar o buscador como o principal vilão da internet, reduzindo a importância de outras ferramentas concorrentes e das redes sociais, que hoje podem ser a maneira mais avançada para acumular informações sobre os internautas. Na segunda parte do livro, o autor apresenta elementos políticos, filosóficos e até psicológicos pelos quais tenta provar necessária a reação dos internautas às forças dominantes na rede.

O livro é para quem quer conhecer os bastidores dessa potência da internet mundial, mas não traz provas concretas -além do relato do autor- sobre se o Google é bom, mau ou se é apenas esperto ao aproveitar o espírito de "compartilhamento" dos internautas na rede. É o início da análise sobre a dinâmica do controle da informação virtual, mas está longe de ser uma resposta definitiva para a questão.

Nota do blog:

Autor: Siva Vaidhyanathan

Título: A googlelização de tudo

Editora/data: Cultrix, 2011. 272 p.

ISBN: 8531611415



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

3 milhões de portugueses acedem a redes sociais


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Segundo o Bareme Internet da Marktest, disponíveis no estudo Os Portugueses e as Redes Sociais 2011, 3 milhões de portugueses acedem a redes sociais. Assim se atesta a importancia dos centros de documentação afirmarem a sua presença nas redes sociais, se os nossos clientes estão lá, nós também o deveremos estar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Inauguração da biblioteca marca festividades da independência em Viana (Angola)


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Fonte: Portal Angola Press. Data: 9/11/2011.

URL: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/sociedade/2011/10/45/Inauguracao-biblioteca-marca-festividades-independencia-Viana,472793ec-dbd6-4c28-a661-1ad63b4bd8c2.html

A inauguração da primeira Biblioteca Municipal de Viana, em Luanda, e a visita à Zona Económica Especial (ZEE) constam das actividades das festividades alusivas ao 36º aniversário da independência nacional, a assinalar no próximo dia 11 do mês corrente.

Segundo o programa elaborado pela Administração Municipal de Viana que hoje, quarta-feira, a Angop teve acesso, no quadro das festividades da independência nacional estão ainda previstas acções de limpeza e plantação de árvores em toda a extensão da municipalidade.

A realização de uma feira comercial, palestras sobre a data, espectáculo musical, festival de música gospel, lançamento do grupo carnavalesco, bem como a realização de um quadrangular de futebol onze, fazem parte do programa da administração municipal de Viana.

Com uma superfície de 436 quilómetros quadrados e uma densidade populacional estimada em cerca de dois milhões de habitantes, o município de Viana, limita-se a Norte com os municípios do Cazenga e Cacuaco, a Sul o Oceano Atlântico, a Este a província do Bengo e a Oeste o município do Kilamba Kiaxi.

domingo, 6 de novembro de 2011

Conclusões do 10º Encontro Nacional de Arquivos Municipais


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Conscientes de que a Administração Local continua a viver um exigente, inquestionável e irreversível desafio de modernização administrativa, prosseguindo um patamar de desenvolvimento que visa garantir a satisfação plena aos cidadãos, o firme caminhar no futuro próximo implica, sem dúvida, a estruturação de um nova cultura, agora, ao que tudo indica, com uma nova arquitectura na governância autárquica do País.
  
Assim, aos Arquivos Municipais são reconhecidos, entre outros, os prementes desafios de:
  • 1.º Constituir redes informais como forma de partilha de conhecimentos, experiências, sedimentação de parcerias, discussão de políticas e abordagens profissionais por parte dos arquivistas, com os objectivos de resolver problemas técnicos e de aumentar a visibilidade do trabalho arquivístico; 
  • 2.º Acentuar a promoção da implementação de uma política de gestão integrada de arquivos orientada para critérios de qualidade e existência de recursos humanos especializados no seio dos municípios;
  • 3.º Reiterar a necessidade dos arquivos possuírem edifícios devidamente dimensionados para o exercício da sua missão; 
  • 4.º Assegurar e garantir a efectiva implementação de planos de preservação digital nas autarquias locais; 
  • 5.º Reforçar a necessidade dos arquivistas intervirem e serem parte constituinte das equipas que definem e orientam as estratégias de gestão documental e de gestão da qualidade, visando a maior celeridade, rapidez, eficácia e eficiência, bem como melhoria continua, no acesso à informação e ao conhecimento; 
  • 6.º Reafirmar a transparência dos actos administrativos, a igualdade de acesso dos cidadãos à informação e a permanente democratização da gestão municipal; 
  • 7.º Reconhecer a pertinente e legitima consagração das carreiras específicas de Técnico Superior, Técnico, Coordenador Técnico, Assistente Técnico e Assistente Operacional na Área de Arquivo; 
  • 8.º Revisão urgente do Regulamento Arquivístico para as Autarquias Locais – Portaria n.º 1253, de 14 de Outubro de 2009; 
  • 9.º Modernização dos procedimentos administrativos através da inovação de práticas e de instrumentos de trabalho.
 Fonte: BAD

Evento: Diálogos de Infoeducação


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Evento: Diálogos de Infoeducação


Pesquisadores, professores, profissionais e estudantes estarão reunidos em evento do COLABORI - Colaboratório de Infoeducação, do Departamento de Biblioteconomia e Documentação, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, para refletir e compartilhar experiências sobre as relações entre informação e educação na contemporaneidade. O presente “diálogo” tratará do conceito de saberes informacionais, como alternativa possível e crítica ao de competência informacional. Este, importado de áreas alheias às lógicas próprias e abrangentes dos processos informacionais e educacionais, vem marcado pela ênfase em aspectos restritos e restritivos, de naturezas procedimentais, formais e funcionais. Nesse sentido, não se trata, aqui, de proposta atenta apenas a dimensões terminológicas. Busca-se, sobretudo, a discussão de conceitos que envolvem tanto aspectos teóricos como práticos, essenciais ao desenvolvimento dos campos da Informação e da Educação, tomados em suas ricas, singulares e multifacetadas intersecções.

Coordenação Geral:

Prof. Dr. Edmir Perrotti/Profa. Dra. Ivete Pieruccini

Dia: 9 de Novembro de 2011, 9 às 12 horas

Local: Auditório Lupe Cotrim- ECA/USP 2º Andar

Transmissão direta: http://http://www.iptv.usp.br/

sábado, 5 de novembro de 2011

VII Conferências do Cenáculo assinalam 200 Anos dos Estatutos da Biblioteca Pública de Évora


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A Biblioteca Pública de Évora deve a sua fundação e grande parte dos seus valiosos fundos à iniciativa de D. Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas. Os primeiros anos da instituição ficaram marcados pela instabilidade e guerra, a biblioteca foi vandalizada pelo exército francês em 1808 e uma parte substancial da sua colecção foi destruída. Com a publicação dos Estatutos em 21 de Setembro de 1811, o fundador concluía a sua obra, dotava a biblioteca de um orçamento generoso e de um quadro de pessoal, que queria ao serviço do público e digno duma “casa da sabedoria”, onde reunira uma colecção de inegável valor, não apenas de livros, mas também de obras de arte, antiguidades e produtos naturais. Os Estatutos abriram um novo ciclo, marcado pela esperança de transformar a biblioteca no local por excelência para todos os que pretendiam aventurar-se nos caminhos do conhecimento.

Este documento é também uma clara ilustração do pensamento moderno de Cenáculo em relação aos fins a que destinava a sua biblioteca. Considerava Cenáculo que “para se conseguir a sabedoria nada mais é tão útil e de maior necessidade que uma biblioteca pública”. Claramente o Arcebispo queria uma biblioteca aberta ao público (e não para uso exclusivo do clero), determinando um pormenorizado um horário de abertura bastante generoso para a altura. E vai ao pormenor de definir a forma como o pessoal deve lidar com os utilizadores: “Deverá ser do carácter de todos os oficiais o agrado e bom acolhimento, e franqueza para todos os que buscam as ciências, e ajudá-los, fazendo-lhes fácil e amável a frequência”.

Com as VII Conferências do Cenáculo, que têm lugar no próximo dia 29 de Novembro, na Biblioteca Pública de Évora, assinalamos o bicentenário dos Estatutos de 1811 e pretendemos criar um momento de reflexão e debate sobre a História das Bibliotecas, nomeadamente, no que se refere à importância das colecções, leitura pública e conservação de todo o seu espólio. Com a divulgação e debate sobre o passado recente da Biblioteca Pública de Évora, e de outras bibliotecas nacionais e estrangeiras, pretendemos, ainda, abrir hipóteses de intervenção no sentido de preservar e salvaguardar o património das instituições com responsabilidades bibliográficas e de o rentabilizar no contexto da sociedade de informação e da globalização em que vivemos.

A organização destas conferências é da responsabilidade do O CIDEHUS.UÉ – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, e do CEHFCi – Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, ambos da Universidade de Évora, e da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas / Biblioteca Pública de Évora. Conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Câmara Municipal de Évora.

A participação nestas conferências é aberta e gratuita, mas sujeita a inscrição. Estas podem ser feitas no sítio na Internet da BPE, onde podem igualmente ser encontradas mais informações sobre o evento.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Falta de biblioteca prejudica as aulas na escola do Dundo (Angola)


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Fonte: Jornal de Angola. Data: 2/11/2011.

Autor: João Silva.

URL: http://jornaldeangola.sapo.ao/14/18/falta_de_biblioteca_prejudica_as_aulas_na_escola_do_dundo

A inexistência de uma biblioteca e de laboratórios para as aulas práticas dos cursos de Química, Física e Biologia, na Escola de Formação de Professores do Dundo, província da Lunda-Norte, está a criar sérios transtornos para a instituição, disse segunda-feira, ao Jornal de Angola, o seu director pedagógico.

Anacleto Nangonga esclareceu que a situação tem estado a dificultar a concretização dos objectivos para a qual foi criada a instituição, que é a de formar quadros docentes para o ensino primário e do I ciclo.

O responsável referiu que a instituição que dirige possui três laboratórios, mas encontram-se inoperantes devido à falta de reagentes e instrumentos.

Anacleto Nangonga sublinhou que a inexistência de uma biblioteca que permita aos estudantes aprofundar os seus conhecimentos, constitui também um dos problemas da Escola de Formação de Professores do Dundo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Biblioteca Digital Mundial tem documentos em português


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Vários documentos históricos de bibliotecas de vários países, disponibilizados em português, vale a pena consultar o URL: www.wdl.org/pt/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ebook e dispositivos nas bibliotecas. Ah, problemas tecnológicos.


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Colegas lusófonos,


Gostaria de divulgar uma postagem do bibliotecário em 2 de novembro, 2011, em seu Blog Bibliotecno: Leiam-na em: http://bibliotecno.com.br/?p=2068&cpage=1 
O artigo aborda a questão da adoção de dispositivos portáteis, como os tablets, como "um leitor de múltipla informação".


Meus comentários (Michelângelo):



Também tenho acompanhado a evolução dos dispositivos de "aquisição" de informação (a leitura pressupõe texto e sabemos que informação é muito mais) e por muitas vezes chego à conclusão de que em termos de benefícios para amplo alcance como sempre pretende o bibliotecário (entenda-se: para a sociedade como um todo), o bom e velho livro em papel ainda é o melhor dispositivo, por diversas qualidades (como fácil portabilidade, longa durabilidade, zero consumo de energia, ampla capacidade de propagação etc. etc. etc).

Certa vez ouvi de uma professora da Biblioteconomia na UFRGS, a Jussara Pereira dos Santos, que a missão do bibliotecário no fundo é aproximar pessoas: "Se há um ser que é fonte e outro ser que necessita dessa fonte, coloque um em contato com o outro". Pois bem, os dispositivos (fixos/móveis) e a Internet vieram para trazer maior capacidade, ferramentas e rapidez para possibilitar esse "encontro", mas ao mesmo tempo trouxeram todas essas questões que o Alex muito bem apontou.

O que devemos promover e fomentar nas instituições, como profissionais da informação? Acredito que teremos que optar em correr riscos para poder aproveitar os benefícios.

Sabemos que tablets, por exemplo, ainda não são para todos. Ao meu ver, esses dispositivos móveis estão muito bem preparados hoje (e sempre evoluindo) para o ambiente acadêmico, desde as séries iniciais (como o Plan Ceibal do Uruguay), através do OLPC:

até as universidades (como o projeto da brasileira Estácio: http://www.estacio.br/material-didatico/tablet/default.asp).

Particularmente apóio e defendo essas iniciativas apoiadas em tecnologias para fins acadêmicos, mas no lado oposto há ainda muitos analfabetos e analfabetos culturais. Para esse público são ainda necessárias muitas ações em prol da educação e da cultura, com apoio de bibliotecas e de bibliotecários. Quais são as ações do Governo no Brasil nesse sentido? Quando veremos um bibliotecário por biblioteca? Por acaso há hospitais sem médicos? São para ações como essas que o livro em papel, como suporte da informação, ainda será amplamente utilizado.

Claro que serão necessárias muitas mudanças no mercado editorial para isso, como por exemplo diminuir o absurdo custo dos livros no Brasil, que é de 70 reais em média (cerca de 30 euros). Veja, não defendo o livro como a solução ideal para todas as necessidades, pelo contrário. Como falei, apóio os tablets e afins, são de fato uma das maiores inovações para a nossa área (informação). É preciso sempre avaliar criticamente as opções possíveis e planejar as ações, assim teremos plena capacidade para decidir qual solução é mais adequada para cada finalidade e para cada tipo de público, medindo custos, benefícios, riscos...





Mecanismo de busca para partituras musicais


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O sítio Sheet Search disponibiliza para download legal cerca sete mil partituras de músicas. A maior parte do acervo, que compreende o período de 1700 a 2000, é composto por clássicos da música erudita, mas temas contemporâneos, folclóricos e regionais também podem ser encontrados.

Maiores informações no URL: http://www.sheetsearch.com/

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Publicações na área de Biblioteconomia (em espanhol)


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Colegas,

Gostaria de compartilhar convosco a divulgação de publicações na área de Biblioteconomia, comercializadas pela Alfagrama Ediciones, da Argentina:
http://alfagrama.com.ar/boletin_novedades/octubre/index.html

A Alfagrama comercializa mais de 50 títulos na nossa área.

Novo número: IFLA Journal


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Acaba de ser publicado o v. 37, n. 3 (Outubro 2011), do IFLA Journal, e que pode ser acessado no URL: www.ifla.org/en/news/out-now-october-2011-issue-of-ifla-journal
Sumário:
Editorial
Convergence of libraries, archives and museums. Stephen Parker.187
Articles:
  • Painted lines: Preservation connections. Heather Brown. 189
  • Digital preservation: Converging and diverging factors of libraries, archives and museums - an Indian perspective. Dinesh Katre. 195
  • Synergizing the collections of libraries archives and museums for better user services. Neelam Prasad. 204
  • The digital divide among the college students of Kashmir, Índia. Fayaz Ahmad Loan. 211
  • Digital preservation strategies: A case study of Nigerian national information centres. Ezra Shiloba Gbaje. 218
  • Quality library and information science education in Nigeria: The place of public-private collaboration. Augonus Nnamdi Uhegbu. 228
  • Investigating the information needs of nomadic students in Iran: Presenting a library service model. Hajar Salehi Dehpadekani and Masoud Pourhamidi. 235
Report:
  • London Book Fair 2011: A truly international gathering for its 40th year. Sanjay K. Bihani. 246

Acesso gratuito a 346 anos de ciência na Internet


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A britânica The Royal Society vai disponibilizar online os 346 anos da prestigiada "Philosophical Transactions", revista que teve colaborações de assinadas por cientistas como Charles Darwin, Isaac Newton ou Stephen Hawking.

Com mais de 350 anos de existência, a The Royal Society sempre foi uma montra da ciência. A sua revista "Philosophical Transactions", editada desde 1665, fez eco de milhares de estudos científicos. Mais concretamente, 60 mil investigações assinadas por Isaac Newton, Benjamin Franklin, Charles Darwin, Thomas Huxley, Michael Faraday, Robert Boyle ou Stephen Hawking, entre tantos outros.

"Não há nada mais necessário para promover os avanços dos assuntos filosóficos do que a comunicação dos mesmos", afirmou o primeiro director da revista, Henry Oldenburg, na carta com que apresentou aos leitores o número inicial de "Philosophical Transactions", publicado em 6 de Março de 1655.

Os objectivos passavam então por incentivar os cientistas a continuar a investigar e por fomentar o conhecimento dos cidadãos britânicos, e de outras partes do mundo, com os avanços da ciência, que seriam transmitidos "de forma clara e verdadeira".

A "Philosophical Transictions" acabou por cumprir a missão e foi a primeira publicação do mundo a seguir estritas normas de controlo e rigor. De facto, foi o director alemão Henry Oldenburg o primeiro a enviar os manuscritos que chegavam à revista a especialistas para que pudessem avaliar a qualidade dos estudos antes de serem publicados. Assim nasceu o jornalismo científico moderno.

Actualmente, a The Royal Society edita nove publicações, entre as quais a "Philosophical Transictions", editada ininterruptamente desde 1665. A estrutura da publicação actual é muito diferente da do século XVII, mas continua a reger-se pelos mesmos princípios de rigor e veracidade.

Notícia completa no JN

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