URL: http://bases.eci.ufmg.br/
A Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais disponibiliza para acesso público e gratuito três bases de dados. São elas:
1) Biblioteca da ECI -- contém artigos de periódicos e trabalhos publicados em anais de eventos técnico-científicos, refletindo a literatura nacional nas áreas de Biblioteconomia, Ciência da Informação, Arquivística e outras interdisciplinares. Base em números: 56 títulos de periódicos indexados e 25 anais de eventos técnicos. Total de artigos indexados: 9400 (em maio/2011)
2) Base LIBES -- reúne referências de documentos sobre biblioteca escolar produzidos no Brasil, principalmente a partir da década de 1960. Inclui artigos de periódicos, dissertações, teses e trabalhos apresentados em eventos, a maioria deles presentes no acervo da Biblioteca Etelvina Lima, da Escola de Ciência da Informação da UFMG.
3) Teses e dissertações -- com informações de teses e dissertações defendidas na Escola de Ciência da Informação da UFMG. Desenvolvida em conjunto com a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Bases de dados sobre ciência da informação
0 Comentários segunda-feira, maio 30, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: arquivologia, base de dados, Biblioteconomia
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Portugal: Editar em tempo de crise é chover no molhado
0 Comentários sexta-feira, maio 27, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: comércio livreiro, Portugal
Fonte: Diário de Notícias (Lisboa). Data: 26/05/2011.
Autor: Manuel Porto Valento.
Sei que, num estudo encomendado por um dos nossos grandes grupos editoriais, um especialista afirmou serem os momentos de crise favoráveis à leitura e ao livro, uma vez que as pessoas ficam mais por casa e, portanto, mais disponíveis para actividades gerais de entretenimento e lazer cultural. Não sei se a tese é consistente, mas sei que a desmentem, para já, os resultados das principais cadeias de livrarias.
Editar em tempos de crise é chover no molhado: mesmo em tempos de vacas gordas a actividade editorial portuguesa sempre esteve condicionada pela escassez de massa crítica, pela falta de hábitos de leitura e pelo parco estímulo recebido, quer do poder político, quer das diversas instâncias da comunicação social. Poder-se-ia pois dizer que os editores conhecem como ninguém os meandros de uma situação em que a vontade de fazer mais e melhor esbarra, invariavelmente, com a escassa resposta do mercado e o silêncio, tonitruante, de muitos prescritores.
É evidente que a presente crise, e a dificuldade de crédito que lhe está associada, pode afectar seriamente a sobrevivência de algumas pequenas editoras - muitas delas responsáveis por linhas editoriais que contribuem notoriamente para o enriquecimento do nosso tecido cultural. Os grandes grupos e as grandes editoras têm logicamente outras possibilidades de defesa, se souberem articular inteligentemente a edição literária e a edição comercial e não caírem na armadilha de pensar que é editando "pior" que melhor se defendem das inevitáveis contracções do consumo. Até porque, em minha opinião, será a literatura mais ligeira (e uso a designação sem qualquer intenção pejorativa) aquela que mais sofrerá com os efeitos perversos de uma crise.
Sempre defendi que é preciso publicar o que "dá" para poder publicar o que "não dá". Nunca como nestes tempos será preciso compreender o que significa articular estes dois polos de uma mesma realidade. Se a edição já não é o território utópico em que o autor (o verdadeiro autor) era o sintagma nominal que justificava toda uma actividade; se o leitor se tornou, com a emergência da indústria editorial, o animal feroz que todos querem domesticar e compreender; se os editores (os verdadeiros editores) se confrontam hoje com o poder crescente das estruturas comerciais e de marketing; se o país está em crise (económica mas não só), cujos efeitos os potenciais compradores de livros sentem no bolso - então chegou a altura de compreender definitivamente que a edição é fundamental na educação de um povo e que não pode ser abandonada às flutuações dos ratings e às oscilações dos mercados. Pena é que os partidos políticos não o tenham ainda compreendido.
Autor: Manuel Porto Valento.
Sei que, num estudo encomendado por um dos nossos grandes grupos editoriais, um especialista afirmou serem os momentos de crise favoráveis à leitura e ao livro, uma vez que as pessoas ficam mais por casa e, portanto, mais disponíveis para actividades gerais de entretenimento e lazer cultural. Não sei se a tese é consistente, mas sei que a desmentem, para já, os resultados das principais cadeias de livrarias.
Editar em tempos de crise é chover no molhado: mesmo em tempos de vacas gordas a actividade editorial portuguesa sempre esteve condicionada pela escassez de massa crítica, pela falta de hábitos de leitura e pelo parco estímulo recebido, quer do poder político, quer das diversas instâncias da comunicação social. Poder-se-ia pois dizer que os editores conhecem como ninguém os meandros de uma situação em que a vontade de fazer mais e melhor esbarra, invariavelmente, com a escassa resposta do mercado e o silêncio, tonitruante, de muitos prescritores.
É evidente que a presente crise, e a dificuldade de crédito que lhe está associada, pode afectar seriamente a sobrevivência de algumas pequenas editoras - muitas delas responsáveis por linhas editoriais que contribuem notoriamente para o enriquecimento do nosso tecido cultural. Os grandes grupos e as grandes editoras têm logicamente outras possibilidades de defesa, se souberem articular inteligentemente a edição literária e a edição comercial e não caírem na armadilha de pensar que é editando "pior" que melhor se defendem das inevitáveis contracções do consumo. Até porque, em minha opinião, será a literatura mais ligeira (e uso a designação sem qualquer intenção pejorativa) aquela que mais sofrerá com os efeitos perversos de uma crise.
Sempre defendi que é preciso publicar o que "dá" para poder publicar o que "não dá". Nunca como nestes tempos será preciso compreender o que significa articular estes dois polos de uma mesma realidade. Se a edição já não é o território utópico em que o autor (o verdadeiro autor) era o sintagma nominal que justificava toda uma actividade; se o leitor se tornou, com a emergência da indústria editorial, o animal feroz que todos querem domesticar e compreender; se os editores (os verdadeiros editores) se confrontam hoje com o poder crescente das estruturas comerciais e de marketing; se o país está em crise (económica mas não só), cujos efeitos os potenciais compradores de livros sentem no bolso - então chegou a altura de compreender definitivamente que a edição é fundamental na educação de um povo e que não pode ser abandonada às flutuações dos ratings e às oscilações dos mercados. Pena é que os partidos políticos não o tenham ainda compreendido.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Seminário - “Os Arquivos como elemento estruturante e dinamizador da Modernização Administrativa”
À semelhança do que acontece desde 2007, no próximo dia 9 Junho comemora-se o Dia Internacional dos Arquivos. Neste sentido, a Câmara Municipal do Porto em articulação com a AMP vai comemorar a data com a realização de um Seminário subordinado ao tema “Os Arquivos como elemento estruturante e dinamizador da Modernização Administrativa”.
O Seminário estará organizado em duas partes: num primeiro painel serão apresentados alguns projectos desenvolvidos por serviços de arquivo de autarquias, no âmbito da modernização administrativa e no segundo painel, um fórum, terá a contribuição de convidados de várias áreas que discutirão as suas experiências, visões, novidades, sucessos e constrangimentos sobre o tema: Qual o papel dos Arquivos na Modernização da Administração Publica Portuguesa?
O evento terá lugar no Auditório da Casa do Infante, no dia 09 de Junho, das 9h às 13h, e contará com a participação de individualidades nacionais ligadas ao mundo dos Arquivos, da Simplificação Administrativa e dos Sistemas de Informação e Comunicação.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas até dia 06 de Junho! Saiba mais contactando o seguinte email: paulapedra@cm-porto.pt
O Seminário estará organizado em duas partes: num primeiro painel serão apresentados alguns projectos desenvolvidos por serviços de arquivo de autarquias, no âmbito da modernização administrativa e no segundo painel, um fórum, terá a contribuição de convidados de várias áreas que discutirão as suas experiências, visões, novidades, sucessos e constrangimentos sobre o tema: Qual o papel dos Arquivos na Modernização da Administração Publica Portuguesa?
O evento terá lugar no Auditório da Casa do Infante, no dia 09 de Junho, das 9h às 13h, e contará com a participação de individualidades nacionais ligadas ao mundo dos Arquivos, da Simplificação Administrativa e dos Sistemas de Informação e Comunicação.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas até dia 06 de Junho! Saiba mais contactando o seguinte email: paulapedra@cm-porto.pt
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Relatório da situação dos sistemas de arquivo da Administração Central do Estado (ACE)
1 Comentários quarta-feira, maio 18, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: DGARQ, Direcção-Geral de Arquivos, Relatório
Aceda ao Relatório da situação dos sistemas de arquivo da Administração Central do Estado (ACE)(pdf), realizado pela DGARQ em 2010.
Evento: Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória
0 Comentários quarta-feira, maio 18, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca digital, preservação digital
Local: Instituto Ricardo Brennand - Recife, Pernambuco – Brasil
Data: 13-15 de setembro de 2011.
URL: http://www.liber.ufpe.br/ctcm/sobre_ctcm.php
A Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória é produto da cooperação desenvolvida entre pesquisadores do Grupo de Pesquisa Memória e Sociedade do Laboratório Liber/UFPE, do Instituto Holandês do Patrimônio - Erfgoed Nederland, e do projeto Brasiliana USP. O evento vem atender a demanda de conhecimento teórico e prático no campo da curadoria do patrimônio digital e das políticas públicas para a preservação e o acesso da herança cultural.
O Coordenador é o Professor Marcos Galindo Lima, Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco.
Data: 13-15 de setembro de 2011.
URL: http://www.liber.ufpe.br/ctcm/sobre_ctcm.php
A Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória é produto da cooperação desenvolvida entre pesquisadores do Grupo de Pesquisa Memória e Sociedade do Laboratório Liber/UFPE, do Instituto Holandês do Patrimônio - Erfgoed Nederland, e do projeto Brasiliana USP. O evento vem atender a demanda de conhecimento teórico e prático no campo da curadoria do patrimônio digital e das políticas públicas para a preservação e o acesso da herança cultural.
O Coordenador é o Professor Marcos Galindo Lima, Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco.
Philip Roth foi galardoado com o Prémio Internacional Man Booker
O romancista norte-americano Philip Roth foi galardoado com o Prémio Internacional Man Booker de 2011, que de dois em dois anos distingue um autor pelo conjunto da sua obra. A lista de nomeados de 2011 englobava 12 autores. O prémio Man Booker foi lançado em 2005, em complemento ao prestigiado Prémio Booker.
Fonte: expresso.pt
terça-feira, 17 de maio de 2011
RDA: um novo paradigma na catalogação
Autor: Murilo Bastos da Cunha
Publicado no: Infohome. Data: maio de 2011.
URL: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=604
Acaba de ser publicado um dos primeiros livros na língua portuguesa sobre a nova norma de catalogação denominada RDA (Recursos: Descrição e Acesso). Essa nova obra é de autoria de Chris Oliver, coordenadora de Catalogação da McGill University Library, em Montreal (Canadá), e tem como título Introdução à RDA: um guia básico (1) [Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p.]. A edição original em inglês foi publicada em 2010, pela American Library Association. Portanto, ambas as edições possuem conteúdos muito recentes.
Como se sabe a RDA está provocando uma enorme mudança na catalogação internacional desde a publicação da segunda edição do Código de catalogação anglo-americano – com edição brasileira publicada pela FEBAB em 1983 e em 2004, agora incorporando a revisão de 2002; também existe uma reimpressão, lançada em 2010 (2-4). Pensava-se que seria lançada uma nova edição do código de catalogação e que a sua nova sigla, continuando a longa tradição das versões anteriores, fosse AACR3. Além disso, essa nova edição certamente iria incluir as modificações geradas pelas atualizações ocorridas no formato MARC 21. Mas, a longa tradição de edições sucessivas do AACR foi quebrada e não teremos o AACR3!
Todavia, “apesar de manter uma forte relação com as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2” (p. 1). De fato, as normas da RDA são baseadas nos modelos conceituais do Functional Requirements for Bibliographical Records (FRBR, Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos) e do Functional Requirements for Authority Data (FRAD, Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade), e incorporam um ponto de vista impensável anos atrás. Agora a estrutura da descrição bibliográfica inclui também o acesso à informação do objeto descrito como um todo.
O novo livro está composto por sete capítulos. O primeiro, intitulado “O que é a RDA?”, mostra a base teórica na qual a RDA foi baseada. A autora menciona que “a RDA consiste num conjunto de instruções práticas, que, no entanto, baseia-se numa estrutura teórica que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma” (p. 1). Os dados RDA podem “ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC21, Dublin Core, MODS e também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros. (...) os dados RDA também foram projetados para serem usados no ambiente da Rede e em novos tipos de estruturas de bases de dados. (...) A RDA pode ser utilizada para a descrição tanto de recursos tradicionais quanto não-tradicionais, analógicos e digitais, dentro e fora da biblioteca” (p. 3).
O segundo capítulo aborda as relações da RDA com as normas, modelos e princípios internacionais. Nele é apontado que a RDA “emprega os conceitos, a terminologia e os princípios reconhecidos pela comunidade internacional de catalogação. Baseia-se em tradições catalográficas existentes embora também se leve em conta a forma como os dados das bibliotecas serão usados no futuro. (...) A RDA foi desenvolvida para se encaixar na matriz de normas internacionais de descrição de recursos” (p. 8).
O terceiro capítulo comenta o FRBR e FRAD na RDA. Aí se afirma com detalhes que a RDA é de fato uma aplicação desses dois modelos conceituais. “Esses modelos moldaram a estrutura da RDA e influenciaram a linguagem empregada nas instruções” (p. 17). Um aspecto interessante é apontado pela autora: “os modelos FRBR e FRAD são modelos de entidade-relação. Foram desenvolvidos com o emprego de enfoque e metodologia semelhantes. O ponto de partida de ambos os modelos são os usuários e suas necessidades. (...) As necessidades do usuário são definidas em termos de tarefas de usuário. (...) Há quatro tarefas de usuário relativas ao uso de dados bibliográficos, e quatro relativas a dados de autoridade” (p. 19-20).
Continuando, a autora enfatiza que “o foco não está no catalogador que cria um único registro, mas no usuário que busca esse registro em grandes catálogos ou bases de dados” (p. 22). Mostra também que a RDA dá ênfase ao registro de relações.
O quarto capítulo explica que a RDA é a norma que substitui as AACR2, mas que coexiste uma continuidade entre ambas, a saber: a mesma estrutura de governança; a RDA foi construída sobre os mesmos alicerces das AACR2; muitas instruções foram derivadas das AACR2 e os novos registros catalográficos serão compatíveis com o antigo código de catalogação.
O quinto capítulo aborda as diferenças e similaridades existentes entre a RDA e o AACR2. Nessa parte da obra analisam-se os aspectos relacionados com a implantação da RDA. Nessa transição as associações profissionais, as escolas de biblioteconomia e o próprio profissional exercerão papéis primordiais para que essas mudanças sejam feitas de forma tranquila. Aqui vale a pena apontar um importante aspecto: para que as normas RDA sejam implantadas e largamente utilizadas no Brasil e nos outros países lusófonos elas precisam ser traduzidas com certa urgência. É quase certo que a barreira linguística pode ser um empecilho para a transição das normas das AACR2 para a RDA.
No último capítulo a autora comenta as vantagens, o presente e o futuro da RDA no contexto informacional. Ao finalizar ela aponta que “na medida em que os catalogadores forem construindo o corpo de dados RDA, os usuários começarão a notar as vantagens de uma norma que coloca suas necessidades no centro” (p. 130).
Com todo esse contexto das tecnologias da informação, especialmente a internet, ficou inevitável a demanda de novas normas de catalogação que pudessem descrever os novos objetos digitais. Assim, o universo bibliográfico fica agora atualizado e de posse de regras que finalmente poderão descrever esse contexto da informação digital surgido nos últimos quinze anos. As normas da RDA vêm dar ao bibliotecário e a outros profissionais de informação um moderno e prático instrumento imprescindível para o bom exercício profissional na área de catalogação nesse mundo digital.
O livro, portanto, é editado no momento certo. Ele pode servir como um prático e didático ponto de partida para os profissionais e estudantes nesse processo de transição ora iniciado.
Referências bibliográficas
(1) OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p. ISBN 978-85-85637-45-3
(2) Código de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983. 2 v.
(3) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002 São Paulo: FEBAB; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. 2 v. ISBN 8585024046
(4) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002, reimpressão. São Paulo: FEBAB, 2010. 2 v. ISBN 9788585024048
Publicado no: Infohome. Data: maio de 2011.
URL: http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=604
Acaba de ser publicado um dos primeiros livros na língua portuguesa sobre a nova norma de catalogação denominada RDA (Recursos: Descrição e Acesso). Essa nova obra é de autoria de Chris Oliver, coordenadora de Catalogação da McGill University Library, em Montreal (Canadá), e tem como título Introdução à RDA: um guia básico (1) [Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p.]. A edição original em inglês foi publicada em 2010, pela American Library Association. Portanto, ambas as edições possuem conteúdos muito recentes.
Como se sabe a RDA está provocando uma enorme mudança na catalogação internacional desde a publicação da segunda edição do Código de catalogação anglo-americano – com edição brasileira publicada pela FEBAB em 1983 e em 2004, agora incorporando a revisão de 2002; também existe uma reimpressão, lançada em 2010 (2-4). Pensava-se que seria lançada uma nova edição do código de catalogação e que a sua nova sigla, continuando a longa tradição das versões anteriores, fosse AACR3. Além disso, essa nova edição certamente iria incluir as modificações geradas pelas atualizações ocorridas no formato MARC 21. Mas, a longa tradição de edições sucessivas do AACR foi quebrada e não teremos o AACR3!
Todavia, “apesar de manter uma forte relação com as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2” (p. 1). De fato, as normas da RDA são baseadas nos modelos conceituais do Functional Requirements for Bibliographical Records (FRBR, Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos) e do Functional Requirements for Authority Data (FRAD, Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade), e incorporam um ponto de vista impensável anos atrás. Agora a estrutura da descrição bibliográfica inclui também o acesso à informação do objeto descrito como um todo.
O novo livro está composto por sete capítulos. O primeiro, intitulado “O que é a RDA?”, mostra a base teórica na qual a RDA foi baseada. A autora menciona que “a RDA consiste num conjunto de instruções práticas, que, no entanto, baseia-se numa estrutura teórica que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma” (p. 1). Os dados RDA podem “ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC21, Dublin Core, MODS e também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros. (...) os dados RDA também foram projetados para serem usados no ambiente da Rede e em novos tipos de estruturas de bases de dados. (...) A RDA pode ser utilizada para a descrição tanto de recursos tradicionais quanto não-tradicionais, analógicos e digitais, dentro e fora da biblioteca” (p. 3).
O segundo capítulo aborda as relações da RDA com as normas, modelos e princípios internacionais. Nele é apontado que a RDA “emprega os conceitos, a terminologia e os princípios reconhecidos pela comunidade internacional de catalogação. Baseia-se em tradições catalográficas existentes embora também se leve em conta a forma como os dados das bibliotecas serão usados no futuro. (...) A RDA foi desenvolvida para se encaixar na matriz de normas internacionais de descrição de recursos” (p. 8).
O terceiro capítulo comenta o FRBR e FRAD na RDA. Aí se afirma com detalhes que a RDA é de fato uma aplicação desses dois modelos conceituais. “Esses modelos moldaram a estrutura da RDA e influenciaram a linguagem empregada nas instruções” (p. 17). Um aspecto interessante é apontado pela autora: “os modelos FRBR e FRAD são modelos de entidade-relação. Foram desenvolvidos com o emprego de enfoque e metodologia semelhantes. O ponto de partida de ambos os modelos são os usuários e suas necessidades. (...) As necessidades do usuário são definidas em termos de tarefas de usuário. (...) Há quatro tarefas de usuário relativas ao uso de dados bibliográficos, e quatro relativas a dados de autoridade” (p. 19-20).
Continuando, a autora enfatiza que “o foco não está no catalogador que cria um único registro, mas no usuário que busca esse registro em grandes catálogos ou bases de dados” (p. 22). Mostra também que a RDA dá ênfase ao registro de relações.
O quarto capítulo explica que a RDA é a norma que substitui as AACR2, mas que coexiste uma continuidade entre ambas, a saber: a mesma estrutura de governança; a RDA foi construída sobre os mesmos alicerces das AACR2; muitas instruções foram derivadas das AACR2 e os novos registros catalográficos serão compatíveis com o antigo código de catalogação.
O quinto capítulo aborda as diferenças e similaridades existentes entre a RDA e o AACR2. Nessa parte da obra analisam-se os aspectos relacionados com a implantação da RDA. Nessa transição as associações profissionais, as escolas de biblioteconomia e o próprio profissional exercerão papéis primordiais para que essas mudanças sejam feitas de forma tranquila. Aqui vale a pena apontar um importante aspecto: para que as normas RDA sejam implantadas e largamente utilizadas no Brasil e nos outros países lusófonos elas precisam ser traduzidas com certa urgência. É quase certo que a barreira linguística pode ser um empecilho para a transição das normas das AACR2 para a RDA.
No último capítulo a autora comenta as vantagens, o presente e o futuro da RDA no contexto informacional. Ao finalizar ela aponta que “na medida em que os catalogadores forem construindo o corpo de dados RDA, os usuários começarão a notar as vantagens de uma norma que coloca suas necessidades no centro” (p. 130).
Com todo esse contexto das tecnologias da informação, especialmente a internet, ficou inevitável a demanda de novas normas de catalogação que pudessem descrever os novos objetos digitais. Assim, o universo bibliográfico fica agora atualizado e de posse de regras que finalmente poderão descrever esse contexto da informação digital surgido nos últimos quinze anos. As normas da RDA vêm dar ao bibliotecário e a outros profissionais de informação um moderno e prático instrumento imprescindível para o bom exercício profissional na área de catalogação nesse mundo digital.
O livro, portanto, é editado no momento certo. Ele pode servir como um prático e didático ponto de partida para os profissionais e estudantes nesse processo de transição ora iniciado.
Referências bibliográficas
(1) OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p. ISBN 978-85-85637-45-3
(2) Código de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983. 2 v.
(3) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002 São Paulo: FEBAB; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. 2 v. ISBN 8585024046
(4) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002, reimpressão. São Paulo: FEBAB, 2010. 2 v. ISBN 9788585024048
Seminário 'O Ambiente Digital Aberto: desafios e impactos' - 23 e 24 de Maio, Braga
0 Comentários terça-feira, maio 17, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: arquivo, biblioteca, Internet, Seminário, Web 2.0
A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas – Delegação Regional do Norte, em parceria com a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Tecminho, convida todos os interessados a participar no Seminário “O Ambiente Digital Aberto: desafios e impactos”, a decorrer no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, nos próximos dias 23 e 24 de Maio.
O evento de dois dias está estruturado em quatro Painéis Temáticos (Ambiente Digital, Propriedade Intelectual em Ambiente Aberto, Acesso Aberto ao Conhecimento Científico e Arquivos Abertos), e contará com a presença de ilustres convidados, em representação de diversas entidades públicas e privadas, como a Universidade do Minho, a Universidade do Porto e a Universidade de Coimbra, a Agência para a Sociedade do Conhecimento, a Câmara Municipal de Famalicão, a Biblioteca Municipal de Oeiras, a Sociedade Portuguesa de Autores, a AGECOP – Associação para Gestão de Cópia Privada, e empresas especialistas na gestão de arquivos definitivos, gestão integrada de bibliotecas, gestão documental, repositórios digitais, e preservação digital.
As inscrições devem ser efectuadas em linha, nesta página. O preço de inscrição para os associados BAD é de 12.00€ e para os não associados 15.00€. As inscrições são limitadas.
Os participantes terão direito a um certificado de formação emitido pela TecMinho, entidade acreditada pela DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Consulte o website do Seminário.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Angariação de publicações para a Biblioteca Professor Doutor José Ibraimo Abudo em Angoche – Moçambique
0 Comentários segunda-feira, maio 16, 2011
Publicado por Nuno de Matos
Assunto: Associação BAD, Fundo Pró-Leitura
A Delegação Regional Norte da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas foi contactada para ser a promotora de uma campanha com o objectivo de angariar publicações para a Biblioteca Professor Doutor José Ibraimo Abudo em Angoche – Moçambique.
Precisam-se livros em língua portuguesa, referentes a diversas áreas do conhecimento: livros didácticos a nível dos vários graus de ensino (básico, secundário e superior), Literatura infantil, Literatura, História, Ciências Naturais, Física, Química, divulgação científica…
- Zona de Lisboa: OGY – Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, Lda. Avenida 5 de Outubro, 151 8º A, 1050-053 Lisboa. E-mail: ana.cristina.neto@ogy.pt
- Zona do Porto: Edifício do Arquivo Distrital do Porto – Delegação Regional Norte da BAD, Rua das Taipas 90, 4050-598 – Porto. Telefone: 222051518. E-mail: badnorte@gmail.com
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O número é
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 07/05/2011.
Autora: Josélia Aguiar.
De acordo com a coluna Painel das Letras, foram vendidos em Portugal em 2010 14,5 milhões de livros. Isso representa cerca de 5% do volume no Brasil, segundo APEL e CBL.
Autora: Josélia Aguiar.
De acordo com a coluna Painel das Letras, foram vendidos em Portugal em 2010 14,5 milhões de livros. Isso representa cerca de 5% do volume no Brasil, segundo APEL e CBL.
IX Jornadas de Ciência da Informação - 17 de Maio de 2011
0 Comentários quarta-feira, maio 11, 2011
Publicado por Nuno de Matos
Assunto: Ciência da Informação, Jornadas de Ciência da Informação
À semelhança dos anos anteriores, irão realizar-se as Jornadas de Ciência da Informação, que vão já sua na nona edição. Numa organização conjunta dos alunos da Licenciatura em Ciência da Informação (LCI) e do Mestrado de Ciência da Informação (MCI) da Universidade do Porto estarão em analise "Os dez anos de LCI na U.Porto".
As Jornadas decorrerão no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com início previsto para as 9h, terminando às 18h. As inscrições estão a decorrer aqui até ao próximo dia 15 de Maio.
As Jornadas decorrerão no Anfiteatro Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com início previsto para as 9h, terminando às 18h. As inscrições estão a decorrer aqui até ao próximo dia 15 de Maio.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Novo número da revista Biblos
URL da revista: http://www.biblos.furg.br/
A Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação da Universidade do Rio Grande (RS) está disponível com o seu mais novo número. A mudança de foco da revista, onde antigamente somente História e Biblioteconomia tinham espaço, passou a abarcar a Ciência da Informação, ampliando seus horizontes e deixando os profissionais da informação mais próximos da revista.
Dessa forma, está aberto o processo de submissão da revista, para as áreas da Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia ou trabalhos relacionados à informação.
A Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação da Universidade do Rio Grande (RS) está disponível com o seu mais novo número. A mudança de foco da revista, onde antigamente somente História e Biblioteconomia tinham espaço, passou a abarcar a Ciência da Informação, ampliando seus horizontes e deixando os profissionais da informação mais próximos da revista.
Dessa forma, está aberto o processo de submissão da revista, para as áreas da Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia ou trabalhos relacionados à informação.
domingo, 8 de maio de 2011
Torre de Babel com 30 mil livros erguida em Buenos Aires
0 Comentários domingo, maio 08, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: biblioteca, Livros, Torre de Babel
Uma Torre de Babel com 25 metros de altura, construída em espiral com 30 mil livros de todas as línguas, foi erigida numa praça do centro de Buenos Aires por iniciativa da artista argentina Marta Minujin.
"A ideia é unir todas as raças através do livro", explicou a artista sobre a sua obra monumental que será inaugurada, próxima na quarta-feira, e "existirá" na praça San Martin até ao final do mês.
A artista decidiu criar esta Torre de Babel, porque Buenos Aires é a Capital Mundial do Livro 2011, proclamada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
A partir de quinta-feira, os seus sete andares podem ser subidos gratuitamente por grupos de até 100 pessoas e a visita será acompanhada por uma banda sonora criada por Marta Minujin, que dá a ouvir a palavra "livro" em todas as línguas do mundo.
Perto de metade dos livros que serviram de "tijolos" para a construção da torre foi oferecida por 50 embaixadas em Buenos Aires, mas a outra metade vem de doações de milhares de pessoas mobilizadas graças a uma campanha pública para esta "obra de participação maciça", nas palavras da artista.
No último dia de exposição da peça, 28 de Maio, os visitantes podem escolher um livro na língua da sua preferência e levá-lo.
Alguns dos outros livros serão dados a bibliotecas e os restantes serão catalogados e formarão a primeira colecção multilingue da capital argentina, baptizada como Biblioteca de Babel, em homenagem à "criatividade e à cultura de todos os povos do mundo", indicou.
No rés-do-chão da torre, podem ver-se obras de literatura, história e geografia mundiais. O primeiro e o segundo andares são dedicados a livros do continente americano, o terceiro e o quarto à Europa, o quinto e o sexto à Ásia.
Esta Torre de Babel lembra uma outra criação de Marta Minujin, o Partenon dos Livros, construído em 1983 em Buenos Aires com títulos proibidos durante a ditadura militar (1976-83), para uma reflexão sobre a censura.
Conhecida pelas suas criações "habitáveis" formadas por outros materiais como almofadas ou garrafas, que convidam o público a entrar na obra para a viver, Marta Minujin é uma pioneira do maior movimento artístico dos anos 1960 na Argentina, o Institut Di Tella.
Fonte: JN
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Evento: Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto
0 Comentários quarta-feira, maio 04, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Acesso Livre, Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, Evento
Local: IBICT, Rio de Janeiro. Data: 24 e 25 de Novembro de 2011
URL: www.ibict.br
Na sequência do Memorando de Entendimento assinado entre os Ministros da Ciência e Tecnologia de Portugal e do Brasil em Outubro de 2009, e dando continuidade à Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, organizada em 2010 pela Universidade do Minho, vai realizar-se nos dias 24 e 25 de Novembro (CPRM – Serviço Geológico do Brasil), no Rio de Janeiro, Brasil, a 2ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto.
A conferência pretende reunir as comunidades brasileiras e portuguesas que desempenham atividades (pesquisa, desenvolvimento, gestão de serviços, definição de políticas, etc.) relacionadas com o acesso aberto ao conhecimento científico.
Os temas a serem tratados no âmbito da conferência são os seguintes, aqui apresentados a título de exemplo:
- repositórios de publicações científicas;
- revistas científicas de acesso aberto;
- repositórios de dados;
- direitos autorais;
- políticas e mandatos de acesso aberto;
- interoperabilidade entre os repositórios e outros sistemas de informação de apoio à atividade científica e acadêmica;
Datas importantes:
01 de Julho – Submissão das propostas de comunicação e pôsteres
01 de Agosto – Comunicação da aceitação das propostas
As propostas deverão ser apresentadas por meio do website da Conferência, a ser disponibilizado em breve.
URL: www.ibict.br
Na sequência do Memorando de Entendimento assinado entre os Ministros da Ciência e Tecnologia de Portugal e do Brasil em Outubro de 2009, e dando continuidade à Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, organizada em 2010 pela Universidade do Minho, vai realizar-se nos dias 24 e 25 de Novembro (CPRM – Serviço Geológico do Brasil), no Rio de Janeiro, Brasil, a 2ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto.
A conferência pretende reunir as comunidades brasileiras e portuguesas que desempenham atividades (pesquisa, desenvolvimento, gestão de serviços, definição de políticas, etc.) relacionadas com o acesso aberto ao conhecimento científico.
Os temas a serem tratados no âmbito da conferência são os seguintes, aqui apresentados a título de exemplo:
- repositórios de publicações científicas;
- revistas científicas de acesso aberto;
- repositórios de dados;
- direitos autorais;
- políticas e mandatos de acesso aberto;
- interoperabilidade entre os repositórios e outros sistemas de informação de apoio à atividade científica e acadêmica;
Datas importantes:
01 de Julho – Submissão das propostas de comunicação e pôsteres
01 de Agosto – Comunicação da aceitação das propostas
As propostas deverão ser apresentadas por meio do website da Conferência, a ser disponibilizado em breve.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Livros em Portugal
1 Comentários segunda-feira, maio 02, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Feira do Livro de Lisboa
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 01/05/2011.
Autora: Josélia Aguiar.
País de poetas, Portugal quer ser conhecido também por seus ficcionistas contemporâneos. Esse é um dos debates do atual mercado de livros português, em que se observam três grandes tendências: o crescimento do romance histórico e, como no Brasil, a onda de vampiros para adolescentes e as grandes vendas de autoajuda e espiritismo. "Existe um novo leitor, que pode não ler muito, nem tudo, mas é quem faz o êxito dos best-sellers", afirma Miguel Freitas da Costa, diretor da Feira do Livro de Lisboa.
Autora: Josélia Aguiar.
País de poetas, Portugal quer ser conhecido também por seus ficcionistas contemporâneos. Esse é um dos debates do atual mercado de livros português, em que se observam três grandes tendências: o crescimento do romance histórico e, como no Brasil, a onda de vampiros para adolescentes e as grandes vendas de autoajuda e espiritismo. "Existe um novo leitor, que pode não ler muito, nem tudo, mas é quem faz o êxito dos best-sellers", afirma Miguel Freitas da Costa, diretor da Feira do Livro de Lisboa.
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