Palestra apresentada pelo bibliotecário Michelângelo Viana no dia 23 de março de 2011, no auditório externo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília - Distrito Federal (Brasil), na Solenidade Oficial dos 100 anos da Biblioteconomia no Brasil, entrega da "Medalha Rubens Borba de Moraes" ao nosso colega, Bibliotecário e Professor Murilo Bastos Cunha e Dia do Bibliotecário.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
DOAJ e seu novíssimo portal
Está no ar o novo portal do Directory of Open Access Journal (DOAJ)
Noticiado por Helio Kuramoto, via Blog do Kuramoto em 28/03/11
"Está no ar o novo portal do Directory of Open Access Journal (DOAJ). Soube dessa bela notícia por intermédio da lista LLAAR, no Facebook.com, gentilmente anunciado por Nancy Diana Gomez, a quem agradeço por sempre trazer notícias fresquinhas.
O novo portal DOAJ mostra uma interface leve e muito fácil de se manipular.
Vale à pena navegar por lá.
Um fato interessante me chamou a atenção. Segundo a página do SEER no sítio do IBICT, há uma informação de que no Brasil o SEER propiciou a criação de mais de 1.000 revistas na web, enquanto no sítio OJS Latin America, na opção monitor regional, é apresentado uma tabela informando que no Brasil existem 1350 revistas e no DOAJ estão registradas apenas 571 revistas.
Apesar das discrepâncias gritantes, só tenho a lamentar que as revistas brasileiras que foram implementadas pelo SEER não tenham se registrado no DOAJ, o que significa perder uma grande perda de oportunidade de ganhar visibilidade.
Aos editores das revistas que ainda não se cadastraram no DOAJ, deixo o seu link para que façam o registro de sua revista, registrem-se."
Que produtos e serviços esperam os profissionais da informação da sua associação?
José António Calixto faz esta pergunta no contexto da 1ª Jornada de Reflexão sobre "A profissão e o associativismo na área da Informação e da Documentação" que a BAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas vai levar a cabo no próximo dia 9 de Abril na Biblioteca Municipal da Nazaré. A resposta deverá ser dada aqui.
terça-feira, 29 de março de 2011
Prefeitura dobrará número de ônibus-biblioteca em SP
0 Comentários terça-feira, março 29, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Biblioteca Mário de Andrade, biblioteca pública
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 28/03/2011.
URL: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/894401-prefeitura-promete-dobrar-numero-de-onibus-biblioteca-em-sp.shtml
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que anunciou a saída do DEM para fundar um novo partido), prometeu na manhã deste sábado dobrar o número dos ônibus-biblioteca que circulam pela cidade neste ano, passando de quatro para oito.
"A importância deste projeto é a rapidez com que os livros podem chegar às regiões mais carentes de equipamentos culturais", afirmou Kassab durante visita aos veículos, estacionados no Parque do Trabalhador (zona leste).
Atualmente estão em funcionamento quatro ônibus que percorrem seis roteiros cada um, estabelecidos de acordo com o número de bibliotecas públicas na região. A prefeitura afirma que a licitação para a expansão do projeto foi realizada e, a partir de outubro, oito veículos já estarão nas ruas.
A promessa de Kassab está registrada na Agenda 2012, plano de metas da prefeitura que prevê 12 veículos funcionando até o fim deste mandato.
O projeto foi inspirado na biblioteca circulante, implantada em 1936 por Mário de Andrade, primeiro secretário de Cultura de São Paulo. Lançados em 2007, as bibliotecas em ônibus adotam os mesmos procedimentos para empréstimo das bibliotecas municipais.
Cada veículo tem um acervo de cerca de 3.000 obras (entre literatura infantojuvenil e adulta, jornais, gibis e revistas), renovado de tempos em tempos. No ano passado, 112 mil usuários fizeram o empréstimo de 149 mil livros --público 55% superior ao das bibliotecas municipais, com 164% mais empréstimos.
Nota do blog
O projeto original do ônibus-biblioteca foi feito por Rubens Borba de Moraes quando dirigiu a Biblioteca Municipal de São Paulo.
URL: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/894401-prefeitura-promete-dobrar-numero-de-onibus-biblioteca-em-sp.shtml
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que anunciou a saída do DEM para fundar um novo partido), prometeu na manhã deste sábado dobrar o número dos ônibus-biblioteca que circulam pela cidade neste ano, passando de quatro para oito.
"A importância deste projeto é a rapidez com que os livros podem chegar às regiões mais carentes de equipamentos culturais", afirmou Kassab durante visita aos veículos, estacionados no Parque do Trabalhador (zona leste).
Atualmente estão em funcionamento quatro ônibus que percorrem seis roteiros cada um, estabelecidos de acordo com o número de bibliotecas públicas na região. A prefeitura afirma que a licitação para a expansão do projeto foi realizada e, a partir de outubro, oito veículos já estarão nas ruas.
A promessa de Kassab está registrada na Agenda 2012, plano de metas da prefeitura que prevê 12 veículos funcionando até o fim deste mandato.
O projeto foi inspirado na biblioteca circulante, implantada em 1936 por Mário de Andrade, primeiro secretário de Cultura de São Paulo. Lançados em 2007, as bibliotecas em ônibus adotam os mesmos procedimentos para empréstimo das bibliotecas municipais.
Cada veículo tem um acervo de cerca de 3.000 obras (entre literatura infantojuvenil e adulta, jornais, gibis e revistas), renovado de tempos em tempos. No ano passado, 112 mil usuários fizeram o empréstimo de 149 mil livros --público 55% superior ao das bibliotecas municipais, com 164% mais empréstimos.
Nota do blog
O projeto original do ônibus-biblioteca foi feito por Rubens Borba de Moraes quando dirigiu a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Informação confidencial torna-se principal alvo de cibercrime
0 Comentários terça-feira, março 29, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: cibercriminalidade, informação, Internet
A propriedade intelectual e a informação confidencial das empresas estão a tornar-se os principais alvos de ataques de cibercrime.
O estudo realizado pela companhia de segurança McAfee indica que os cibercriminosos estão a especializar-se no roubo de informação confidencial, que é, posteriormente negociada com terceiros. Segundo a BBC, a McAfee refere que se tem vindo a estabelecer um mercado interessado em informação específica e propriedade intelectual. A companhia de segurança acrescentou que o cibercrime que envolve o roubo de informação é dificilmente detetável, uma vez que basta fazer cópias de determinados documentos.
O relatório da McAfee afirma ainda que a transferência de informação para a cloud pode, também, tornar os dados mais vulneráveis a ataques cibercriminosos.
Fonte: Exame Informática
Fonte: Exame Informática
Biblioteca digital melhor que do Google
0 Comentários terça-feira, março 29, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca digital, Google Book Search
Robert Darnton*
Artigo originalmente publicado no New York Times, de 23/03/2011.
URL: http://www.nytimes.com/2011/03/24/opinion/24darnton.html?_r=2&hp=&pagewanted=print
Tradução publicada no Estado de S. Paulo, de 28/03/2011.
Somente uma instituição pública pode cuidar do acesso à herança cultural
O juiz federal Denny Chin, de Manhattan, rejeitou na terça o acordo entre o Google, que pretende digitalizar todos os livros já publicados, e um grupo de autores e editores que processou a empresa por violações de copyright. Essa decisão representa uma vitória para o bem público, evitando que uma única corporação monopolize o acesso à nossa herança cultural comum.
Independentemente disso, não devemos abandonar o sonho do Google de tornar todos os livros do mundo acessíveis para todos. Em vez disso, devemos construir uma biblioteca pública digital, oferecendo cópias digitais gratuitas aos leitores. É verdade que há muitos problemas - legais, financeiros, tecnológicos e políticos - pelo caminho. Mas todos eles podem ser resolvidos.
Consideremos as questões legais levantadas pelo acordo rejeitado. Iniciado em 2005, o projeto do Google para a digitalização dos livros permitiu que o conteúdo de milhares de títulos fosse incluído nos resultados das buscas na rede, levando o Author"s Guild e a Associação Americana de Editores a afirmar que os trechos mostrados aos usuários representavam uma violação dos direitos autorais. O Google poderia ter se defendido, alegando que fazia uso legítimo das obras, mas a empresa preferiu negociar um acordo.
O resultado foi um documento extenso e complicado conhecido como Acordo Emendado (Amended Settlement Agreement, em inglês) que simplesmente fatiava o bolo. O Google venderia o acesso ao seu banco de dados digitalizado, e os lucros seriam partilhados com os querelantes, que então se tornariam seus sócios. A empresa ficaria com 37% do total; os autores receberiam 63%. Essa solução equivalia a uma alteração das leis do direito autoral por meio de um processo individual, conferindo ao Google uma proteção legal que seria negada aos seus concorrentes. Foi esse o principal motivo da objeção do juiz.
Em audiências no tribunal realizadas em fevereiro de 2010, várias pessoas disseram que o Author"s Guild, composto por 8 mil membros, não as representava e nem aos muitos autores de publicaram livros nas últimas décadas. Algumas afirmaram preferir que suas obras fossem oferecidas sob condições diferentes; outras queriam até que seus livros fossem oferecidos gratuitamente. Mas o acordo definia os termos para todos os autores, a não ser que eles notificassem especificamente o Google de sua intenção de não participar dele.
Em outras palavras, o acordo não fez aquilo que se espera dos documentos desse tipo, como corrigir uma suposta violação dos direitos autorais ou proporcionar indenizações pelos incidentes anteriores; em vez disso, o acordo parecia determinar como seria o futuro da evolução do mundo digital dos livros.
O juiz Chin abordou esse ponto ao se concentrar na questão dos livros órfãos - ou seja, os protegidos pelo direito autoral cujos detentores dos direitos não tinham sido identificados. O acordo confere ao Google o direito exclusivo de digitalizar e comercializar o acesso a esses livros sem ser alvo de processos por violações de copyright. De acordo com o juiz, essa provisão conferiria ao Google "um monopólio de fato sobre obras de autoria indeterminada", levando a graves preocupações com a formação de um truste.
Chin convidou o Google e os querelantes a reescrever outra vez os termos do acordo, talvez alterando os dispositivos de inclusão e exclusão dos participantes. Mas o Google pode muito bem se recusar a alterar sua estratégia comercial básica. É por isso que o que realmente precisamos é uma biblioteca pública digital.
Uma coalizão de fundações arrecadaria o dinheiro necessário (as estimativas do custo da digitalização de uma página variam muito, de US$ 0,10 a US$ 10 ou mais), e uma coalizão de bibliotecas de pesquisa poderia fornecer os livros. A biblioteca digital respeitaria os direitos autorais, é claro, e provavelmente excluiria obras atualmente disponíveis nas livrarias a não ser que seus autores desejassem torná-las disponíveis. Os livros órfãos seriam incluídos, desde que o Congresso aprovasse uma lei que os tornassem gratuitos para o uso não comercial numa biblioteca genuinamente pública.
Diminuir a importância disso e considerar o episódio como meramente quixotesco equivaleria a ignorar os projetos digitais que se mostraram valiosos e práticos ao longo dos últimos 20 anos. Todas as grandes bibliotecas de pesquisa já digitalizaram partes de seus acervos. Iniciativas de larga escala como a Knowledge Commons e o Internet Archive já digitalizaram muitos milhões de livros por iniciativa própria.
Alguns países também se mostram determinados a bater o Google no seu próprio jogo ao digitalizar todo o conteúdo de suas bibliotecas nacionais. A França está gastando 750 milhões na digitalização de seus tesouros culturais; a Biblioteca Nacional da Holanda tenta digitalizar cada livro e jornal publicados no país desde 1470; Austrália, Finlândia e Noruega estão se dedicando a esforços semelhantes.
Talvez o próprio Google pudesse ser recrutado para a causa da biblioteca pública digital. A empresa já digitalizou cerca de 15 milhões de livros; desses, 2 milhões são de domínio público, podendo ser entregues à biblioteca como ponto de partida do seu acervo. A empresa não perderia nada com esse gesto de generosidade. Por meio da magia tecnológica e da própria audácia, o Google mostrou como podemos transformar a riqueza intelectual de nossas bibliotecas, grandes conjuntos de livros que jazem inertes nas prateleiras. Mas somente uma biblioteca pública digital dará aos leitores aquilo que eles necessitam para enfrentar os desafios do século 21 - um vasto acervo de conhecimento que possa ser consultado, gratuitamente, por qualquer um e a qualquer momento.
*professor e diretor da Biblioteca da Universidade Harvard, no The New York Times; com tradução de Augusto Calil.
Artigo originalmente publicado no New York Times, de 23/03/2011.
URL: http://www.nytimes.com/2011/03/24/opinion/24darnton.html?_r=2&hp=&pagewanted=print
Tradução publicada no Estado de S. Paulo, de 28/03/2011.
Somente uma instituição pública pode cuidar do acesso à herança cultural
O juiz federal Denny Chin, de Manhattan, rejeitou na terça o acordo entre o Google, que pretende digitalizar todos os livros já publicados, e um grupo de autores e editores que processou a empresa por violações de copyright. Essa decisão representa uma vitória para o bem público, evitando que uma única corporação monopolize o acesso à nossa herança cultural comum.
Independentemente disso, não devemos abandonar o sonho do Google de tornar todos os livros do mundo acessíveis para todos. Em vez disso, devemos construir uma biblioteca pública digital, oferecendo cópias digitais gratuitas aos leitores. É verdade que há muitos problemas - legais, financeiros, tecnológicos e políticos - pelo caminho. Mas todos eles podem ser resolvidos.
Consideremos as questões legais levantadas pelo acordo rejeitado. Iniciado em 2005, o projeto do Google para a digitalização dos livros permitiu que o conteúdo de milhares de títulos fosse incluído nos resultados das buscas na rede, levando o Author"s Guild e a Associação Americana de Editores a afirmar que os trechos mostrados aos usuários representavam uma violação dos direitos autorais. O Google poderia ter se defendido, alegando que fazia uso legítimo das obras, mas a empresa preferiu negociar um acordo.
O resultado foi um documento extenso e complicado conhecido como Acordo Emendado (Amended Settlement Agreement, em inglês) que simplesmente fatiava o bolo. O Google venderia o acesso ao seu banco de dados digitalizado, e os lucros seriam partilhados com os querelantes, que então se tornariam seus sócios. A empresa ficaria com 37% do total; os autores receberiam 63%. Essa solução equivalia a uma alteração das leis do direito autoral por meio de um processo individual, conferindo ao Google uma proteção legal que seria negada aos seus concorrentes. Foi esse o principal motivo da objeção do juiz.
Em audiências no tribunal realizadas em fevereiro de 2010, várias pessoas disseram que o Author"s Guild, composto por 8 mil membros, não as representava e nem aos muitos autores de publicaram livros nas últimas décadas. Algumas afirmaram preferir que suas obras fossem oferecidas sob condições diferentes; outras queriam até que seus livros fossem oferecidos gratuitamente. Mas o acordo definia os termos para todos os autores, a não ser que eles notificassem especificamente o Google de sua intenção de não participar dele.
Em outras palavras, o acordo não fez aquilo que se espera dos documentos desse tipo, como corrigir uma suposta violação dos direitos autorais ou proporcionar indenizações pelos incidentes anteriores; em vez disso, o acordo parecia determinar como seria o futuro da evolução do mundo digital dos livros.
O juiz Chin abordou esse ponto ao se concentrar na questão dos livros órfãos - ou seja, os protegidos pelo direito autoral cujos detentores dos direitos não tinham sido identificados. O acordo confere ao Google o direito exclusivo de digitalizar e comercializar o acesso a esses livros sem ser alvo de processos por violações de copyright. De acordo com o juiz, essa provisão conferiria ao Google "um monopólio de fato sobre obras de autoria indeterminada", levando a graves preocupações com a formação de um truste.
Chin convidou o Google e os querelantes a reescrever outra vez os termos do acordo, talvez alterando os dispositivos de inclusão e exclusão dos participantes. Mas o Google pode muito bem se recusar a alterar sua estratégia comercial básica. É por isso que o que realmente precisamos é uma biblioteca pública digital.
Uma coalizão de fundações arrecadaria o dinheiro necessário (as estimativas do custo da digitalização de uma página variam muito, de US$ 0,10 a US$ 10 ou mais), e uma coalizão de bibliotecas de pesquisa poderia fornecer os livros. A biblioteca digital respeitaria os direitos autorais, é claro, e provavelmente excluiria obras atualmente disponíveis nas livrarias a não ser que seus autores desejassem torná-las disponíveis. Os livros órfãos seriam incluídos, desde que o Congresso aprovasse uma lei que os tornassem gratuitos para o uso não comercial numa biblioteca genuinamente pública.
Diminuir a importância disso e considerar o episódio como meramente quixotesco equivaleria a ignorar os projetos digitais que se mostraram valiosos e práticos ao longo dos últimos 20 anos. Todas as grandes bibliotecas de pesquisa já digitalizaram partes de seus acervos. Iniciativas de larga escala como a Knowledge Commons e o Internet Archive já digitalizaram muitos milhões de livros por iniciativa própria.
Alguns países também se mostram determinados a bater o Google no seu próprio jogo ao digitalizar todo o conteúdo de suas bibliotecas nacionais. A França está gastando 750 milhões na digitalização de seus tesouros culturais; a Biblioteca Nacional da Holanda tenta digitalizar cada livro e jornal publicados no país desde 1470; Austrália, Finlândia e Noruega estão se dedicando a esforços semelhantes.
Talvez o próprio Google pudesse ser recrutado para a causa da biblioteca pública digital. A empresa já digitalizou cerca de 15 milhões de livros; desses, 2 milhões são de domínio público, podendo ser entregues à biblioteca como ponto de partida do seu acervo. A empresa não perderia nada com esse gesto de generosidade. Por meio da magia tecnológica e da própria audácia, o Google mostrou como podemos transformar a riqueza intelectual de nossas bibliotecas, grandes conjuntos de livros que jazem inertes nas prateleiras. Mas somente uma biblioteca pública digital dará aos leitores aquilo que eles necessitam para enfrentar os desafios do século 21 - um vasto acervo de conhecimento que possa ser consultado, gratuitamente, por qualquer um e a qualquer momento.
*professor e diretor da Biblioteca da Universidade Harvard, no The New York Times; com tradução de Augusto Calil.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Evento: Seminário CDU
0 Comentários segunda-feira, março 28, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: classificação decimal universal, Evento
Local: Haia (Holanda). Data: 19-20 setembro de 2011.
O Consorcio CDU promoverá o “Seminário CDU 2011 Classificação e ontologia”. O tema central busca explorar os métodos de modelagem de ontologias e suas aplicações nas linguagens de classificação bibliográfica. O evento será realizado na Biblioteca Nacional dos Países Baixos e o idioma oficial do evento é o inglês.
Maiores informações no sitio do evento:
URL:
http://seminar.udcc.org/2011/index.htm
O Consorcio CDU promoverá o “Seminário CDU 2011 Classificação e ontologia”. O tema central busca explorar os métodos de modelagem de ontologias e suas aplicações nas linguagens de classificação bibliográfica. O evento será realizado na Biblioteca Nacional dos Países Baixos e o idioma oficial do evento é o inglês.
Maiores informações no sitio do evento:
URL:
http://seminar.udcc.org/2011/index.htm
sexta-feira, 25 de março de 2011
Obras sobre educação e África foram acessadas 50 mil vezes
0 Comentários sexta-feira, março 25, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca digital, Portal Domínio Público
Fonte: Ministério da Educação. Data: 23/03/2011.
Autor: Diego Rocha.
O Portal Domínio Público, do Ministério da Educação, publicou na internet em 21 de fevereiro as coleções Educadores e História Geral da África. Desde então, até esta quarta-feira, 23, as obras foram baixadas mais de 50 mil vezes. Os textos são dirigidos a professores e instituições que formam docentes, porém qualquer pessoa pode acessá-los pelo portal. A coleção Educadores conta com 62 títulos de autores importantes que refletiram sobre a área, como Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Ortega y Gasset e Antonio Gramsci. Já a coleção História Geral da África foi criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que a lançou em língua francesa em 1980. Aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
Nota do blog:
O URL do Portal é: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Autor: Diego Rocha.
O Portal Domínio Público, do Ministério da Educação, publicou na internet em 21 de fevereiro as coleções Educadores e História Geral da África. Desde então, até esta quarta-feira, 23, as obras foram baixadas mais de 50 mil vezes. Os textos são dirigidos a professores e instituições que formam docentes, porém qualquer pessoa pode acessá-los pelo portal. A coleção Educadores conta com 62 títulos de autores importantes que refletiram sobre a área, como Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Ortega y Gasset e Antonio Gramsci. Já a coleção História Geral da África foi criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que a lançou em língua francesa em 1980. Aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
Nota do blog:
O URL do Portal é: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Moderna Biblioteca escolar: Escola SESC de Ensino Médio - Rio de Janeiro, Brasil
Arquitetura caminha entre a extroversão e o racionalismo
"Um lote de 131 mil metros quadrados, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, abriga desde o início de 2008 a Escola Sesc de Ensino Médio (Esem). Luiz Eduardo Índio da Costa é o autor do projeto arquitetônico, que tem como premissa favorecer, ambiental e socialmente, a permanência integral de alunos e professores no complexo educacional. "
(Texto de Evelise Grunow)
Nossos colegas bibliotecários do Blog brasileiro Bibliotecários Sem Fronteiras (BSF) postaram fotos que mostram o belíssimo interior da Biblioteca:
Veja as foto em:
http://bsf.org.br/2011/03/23/biblioteca-escola-sesc-ensino-medio-indio-costa/
Saiba mais sobre a Escola e o Projeto em:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/indio-da-costa-audt-escola-sesc-esem.html
"Um lote de 131 mil metros quadrados, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, abriga desde o início de 2008 a Escola Sesc de Ensino Médio (Esem). Luiz Eduardo Índio da Costa é o autor do projeto arquitetônico, que tem como premissa favorecer, ambiental e socialmente, a permanência integral de alunos e professores no complexo educacional. "
(Texto de Evelise Grunow)
Nossos colegas bibliotecários do Blog brasileiro Bibliotecários Sem Fronteiras (BSF) postaram fotos que mostram o belíssimo interior da Biblioteca:
Veja as foto em:
http://bsf.org.br/2011/03/23/biblioteca-escola-sesc-ensino-medio-indio-costa/
Saiba mais sobre a Escola e o Projeto em:
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/indio-da-costa-audt-escola-sesc-esem.html
quarta-feira, 23 de março de 2011
Bibliotecas japonesas atingidas pelo terremoto
0 Comentários quarta-feira, março 23, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca pública, Japão, terremoto
Fonte: Save the library
URL: www45.atwiki.jp/savelibrary/
O grande terremoto, seguido de um maremoto, que atingiu o Japão em 11 de março de 2011, também afetou bibliotecas. Foi criado um sitio na internet que está compilando informações sobre os estragos causados nas bibliotecas, arquivos e museus japoneses.
URL: www45.atwiki.jp/savelibrary/
O grande terremoto, seguido de um maremoto, que atingiu o Japão em 11 de março de 2011, também afetou bibliotecas. Foi criado um sitio na internet que está compilando informações sobre os estragos causados nas bibliotecas, arquivos e museus japoneses.
Encontro das Bibliotecas Escolares em Barcelos
0 Comentários quarta-feira, março 23, 2011
Publicado por Nuno de Matos
Assunto: Bibliotecas Escolares
Novidades na Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos
0 Comentários quarta-feira, março 23, 2011
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos, biblioteca pública
No sentido de dar a conhecer a história, cultura e tradições do concelho de Figueiró dos Vinhos, a Biblioteca Municipal deste município acaba de lançar mais um serviço digital, utilizando o YouTube, conhecido site de referência em matéria de partilha de vídeos na Internet.
Além de terem de constituir um fundo documental pertinente e actual, tematicamente diversificado e eclético, que vá ao encontro das necessidades de informação da comunidade, as bibliotecas públicas devem também ter como objectivo prioritário a constituição de colecções de interesse local, designadas de Fundo Local. Este fundo é decisivo para a conservação da memória colectiva local.
O Fundo Local é um dos aspectos essenciais das colecções das bibliotecas públicas. Estes recursos documentais de interesse local são muito específicos, reflectem a actividade de uma determinada comunidade e as características do concelho e da região em questão. O seu valor está exactamente no seu carácter único e no papel vital que desempenha para o conhecimento da memória colectiva da comunidade e, por conseguinte, da sua identidade. Sendo esta uma colecção irrepetível em outras bibliotecas, torna-se o bem informativo mais precioso que as bibliotecas públicas podem oferecer ao mundo globalizado da Internet.
Com uma forte presença na Internet e apostando no Fundo Local como elemento diferenciador e de atracção de novos utilizadores, a Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos é provavelmente caso único no panorama bibliotecário português ao nível dos múltiplos serviços que tem desenvolvido com base no seu Fundo Local. Actualmente, à distância de um clique e em qualquer parte do mundo, é possível aceder a um sem número de recursos informativos sobre Figueiró dos Vinhos através dos seguintes canais:
Sítios da Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos:
http://www.bmfigueirodosvinhos.com.pt/
Europeana
http://www.europeana.eu/portal/brief-doc.html?embedded=&start=1&view=table&query=figueir%C3%B3+dos+vinhos
Flickr
http://www.flickr.com/photos/bmfigueirodosvinhos
YouTube
http://www.youtube.com/bmfigueirodosvinhos
delicious
http://www.delicious.com/bmfigueirodosvinhos/figueir%C3%B3.dos.vinhos?page=1
Além de terem de constituir um fundo documental pertinente e actual, tematicamente diversificado e eclético, que vá ao encontro das necessidades de informação da comunidade, as bibliotecas públicas devem também ter como objectivo prioritário a constituição de colecções de interesse local, designadas de Fundo Local. Este fundo é decisivo para a conservação da memória colectiva local.
O Fundo Local é um dos aspectos essenciais das colecções das bibliotecas públicas. Estes recursos documentais de interesse local são muito específicos, reflectem a actividade de uma determinada comunidade e as características do concelho e da região em questão. O seu valor está exactamente no seu carácter único e no papel vital que desempenha para o conhecimento da memória colectiva da comunidade e, por conseguinte, da sua identidade. Sendo esta uma colecção irrepetível em outras bibliotecas, torna-se o bem informativo mais precioso que as bibliotecas públicas podem oferecer ao mundo globalizado da Internet.
Com uma forte presença na Internet e apostando no Fundo Local como elemento diferenciador e de atracção de novos utilizadores, a Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos é provavelmente caso único no panorama bibliotecário português ao nível dos múltiplos serviços que tem desenvolvido com base no seu Fundo Local. Actualmente, à distância de um clique e em qualquer parte do mundo, é possível aceder a um sem número de recursos informativos sobre Figueiró dos Vinhos através dos seguintes canais:
Sítios da Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhos:
http://www.bmfigueirodosvinhos.com.pt/
Europeana
http://www.europeana.eu/portal/brief-doc.html?embedded=&start=1&view=table&query=figueir%C3%B3+dos+vinhos
Flickr
http://www.flickr.com/photos/bmfigueirodosvinhos
YouTube
http://www.youtube.com/bmfigueirodosvinhos
delicious
http://www.delicious.com/bmfigueirodosvinhos/figueir%C3%B3.dos.vinhos?page=1
terça-feira, 22 de março de 2011
"Conhecimento ou Informação"
2 Comentários terça-feira, março 22, 2011
Publicado por Armando Malheiro
Assunto: Armando Malheiro, Consultório de CI
Antes de mais são devidas desculpas à Ana, que entusiasmou-se e bem com a “conversa” e postou logo a 28 de Fevereiro, mas só agora obtém a resposta que já teria sido dada se eu fosse um bloguista ou estivesse imbuído desse ritmo próprio. Só que não consigo tempo para acompanhar este novo tempo info-comunicacional...
A Ana postou, então, o seguinte:
“Caríssimos, deixem-me participar desta conversa pois foca um assunto que me é pessoalmente achado como delicioso. Diria que continuará a haver a questão “o que nasceu primeira, a informação ou o conhecimento”, até porque não seria a primeira ,vez que veria ambos os termos englobados num só conceito ou o termo conhecimento entendido como a dada noção de informação. No entanto, surge muitas vezes outra questão: onde está a informação? Penso que isto se liga ao conhecimento e à comunicação. Digamos que para mim chinês não é informação, uma vez que não consigo interpretar a linguagem. No entanto, se vir um tradicional carácter chinês, vou provavelmente identificá-lo como pertencente a uma língua asiática, uma vez que já vi estes caracteres antes e já tive a informação (que transformei em conhecimento?) do que se tratavam. Por isso, poder-se-á dizer que a informação está dentro de nós? Que é como quem diz, no nosso cérebro? Ou é o conhecimento que já está no nosso cérebro e não a informação? Só entenderei uma informação que me for dada se o conhecimento sobre tal informação estiver armazenado em mim, se já me tiver sido comunicado de alguma forma?”
Na postagem anterior não ficaram esclarecidos vários aspectos e, por isso, era minha intençāo voltar ao tema, mas ainda bem que a Ana se antecipou porque me ajuda muito neste retorno a um tópico de onde não deve haver pressa em sair...
E para deixar bem sublinhado insisto: a definição de informação com que opero estabelece a necessidade de distinguir informação de documento. Desta forma fica inútil distinguir informação de conhecimento, pelo menos de conhecimento explícito Ora vejamos: por influência da teoria matemática da informação de Shannon e Weaver (facilmente generalizada entre, por exemplo, os informáticos), a noção de documento, percebida como informação ou conteúdos signicos e simbólicos num qualquer suporte, passou a ser o mesmo que informação, entendida esta como algo que ė externo à pessoa e ao seu conhecimento. Vários autores têm discutido e contrariado a adopção desta teoria no campo das Ciências Sociais em geral e no das Ciências da Informação e Comunicação em particular. Registo dois: Raymond Ruyer, filósofo francês (1902-1987) que enfatizou a informação psicológica sobre a informação física; outro é Anthony Wilden que no seu verbete Informação da Enciclopédia Einaudi (vol. 34) chama a atenção para dois sentidos do conceito: um estreitamento técnico e tecnológico (ou físico); e outro que é sempre qualitativo.
De facto, um conhecimento é um fenómeno mental que vem ou sai de dentro da pessoa que o elabora e transmite. Temos, pois, aqui um paradoxo que joga a favor desta evidência: a noção antiga de documento continua válida e útil, não devemos desfazer-nos dela e não devemos confundi-la com informação.
Aspecto subsequente tem a ver com o seguinte: é ingénuo definir e distinguir informação pela óptica apenas do receptor, ou seja, um texto escrito em chinês só é, para mim, informação se eu tiver aprendido essa língua... Acontece que o texto ė informação ou conhecimento para quem o redigiu. Não confundamos língua ou código com informação que é, de acordo com a definição operatória por mim aceite, "conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas...". Quando aprendo um código assimilo-o cognitivamente e memorizo-o, ficando capaz de produzir informação com ele na minha cabeça -em termos simples ou comuns chama-se a isto "pensar em tal ou tal língua". Na Literatura discute-se ainda hoje a "more do autor", ou seja, a ideia lançada, nos anos quarenta decorria ainda a II Guerra Mundial, por Paul Valery de que o importante é a interpretação do leitor em detrimento da mensagem do autor. Legitima-se a tal perspectiva definitória de informação a partir apenas do receptor, o que ė um flagrante reducionismo.
Sistematizando sublinho que o conhecimento que tenho armazenado na minha cabeça é "um conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas", definição idêntica à adoptada para informação... Portanto, informação e conhecimento são, na perspectiva que perfilho, indiferenciáveis.
No entanto, entendo a necessidade prática de distinguir conhecimento de informação: a valorização de certos contextos que condicionam a produção/aquisição de conhecimento/informação. Um exemplo se impõe: o conhecimento científico remete para a actividade desenvolvida nas universidades e centros de investigação e consiste na estruturação de representações codificadas (verbais, figurativas, matemáticas, etc.) decorrentes da análise experimental ou critica e sistemática de determinado problema ou caso. Estamos, claramente, perante conhecimento ou informação determinada pelo contexto que a torna possível e justificável. Se o contexto for um tribunal ou uma repartição de finanças temos num caso conhecimento ou informação judicial e no outro conhecimento ou informação fiscal... Devemos, por isso, em vez de querermos distinguir entre conhecimento e informação, distinguir os diferentes tipos de conhecimento ou informação produzidos e emitidos numa miríade de contextos e situações extraordinariamente significativas, ou seja, implicadas no sentido que aí ocorre.
Nesta discussão ou “conversa” é crucial distinguir cognição de conhecimento/informação, porque o funcionamento bio-químico e psicossomático do cérebro é responsável pelo processamento e armazenamento do conhecimento/informação diante das circunstâncias e dos estímulos constantes do meio-ambiente. O aprofundamento deste tópico através dos livros do neurocientista António Damásio, de autores evolucionistas e através da obra incontornável dos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, nomeadamente A Árvore do Conhecimento (1ª ed. 1984) é imprescindível e ajudar-nos-á, certamente, a prolongar e a aprofundar o debate.
sábado, 19 de março de 2011
Rede Nacional de Bibliotecas Públicas celebrou 25 anos no dia 11 de Março
2 Comentários sábado, março 19, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: Bibliotecas Municipais, Bibliotecas Públicas, Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP)
Assinalaram-se no passado dia 11 de Março os 25 anos do arranque da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Nesta data, em 1986, Teresa Gouveia, então Secretária de Estado da Cultura, nomeia o grupo de trabalho, coordenado por Maria José Moura, que definiu a política nacional de leitura pública.
Passados 25 anos, são já 191 as bibliotecas da RNBP abertas ao público.
terça-feira, 15 de março de 2011
6º Simpósio Internacional de Bibliotecas Digitais (Porto Alegre, Brazil) 17 a 19 maio de 2011
VI SIBD: TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA A MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO.
Será realizado em Porto Alegre, na PUCRS, de 17 a 19 de maio de 2011, o 6º Simpósio Internacional de Bibliotecas Digitais, organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pelo Consórcio Ibero-americano de Educação em Ciência e Tecnologia (Ibero American Science & Technology Education Consortium, ISTEC).
O Simpósio pretende ser um fórum de apresentação e debate sobre as últimas novidades e tendências em bibliotecas digitais, com especial destaque às bibliotecas universitárias na sua função de suporte ao ensino e à pesquisa em suas instituições e pela sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade.
O tema Central "TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA A MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO" abrange os eixos temáticos da gestão da informação digital, assim como os serviços e a sua mediação em bibliotecas. Assuntos como cibercultura e o pensamento contemporâneo, gestão e as perspectivas de futuro em bibliotecas digitais, a cultura digital e o seu impacto na comunicação científica e serviços para ambientes virtuais serão amplamente debatidos no Evento.
Informações e inscrições em: http://www.pucrs.br/istec/sibd
Contamos com a sua participação no Evento.
Será realizado em Porto Alegre, na PUCRS, de 17 a 19 de maio de 2011, o 6º Simpósio Internacional de Bibliotecas Digitais, organizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pelo Consórcio Ibero-americano de Educação em Ciência e Tecnologia (Ibero American Science & Technology Education Consortium, ISTEC).
O Simpósio pretende ser um fórum de apresentação e debate sobre as últimas novidades e tendências em bibliotecas digitais, com especial destaque às bibliotecas universitárias na sua função de suporte ao ensino e à pesquisa em suas instituições e pela sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade.
O tema Central "TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO DIGITAL PARA A MEDIAÇÃO DA INFORMAÇÃO" abrange os eixos temáticos da gestão da informação digital, assim como os serviços e a sua mediação em bibliotecas. Assuntos como cibercultura e o pensamento contemporâneo, gestão e as perspectivas de futuro em bibliotecas digitais, a cultura digital e o seu impacto na comunicação científica e serviços para ambientes virtuais serão amplamente debatidos no Evento.
Informações e inscrições em: http://www.pucrs.br/istec/sibd
Contamos com a sua participação no Evento.
sábado, 12 de março de 2011
SCIELO em primeiro lugar
Fonte: Portal da FAPESP. Data: 4/03/2011.
A biblioteca digital SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, da Espanha. A SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), é um programa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP) e abrange uma coleção selecionada de 221 periódicos brasileiros.
A biblioteca digital SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, da Espanha. A SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), é um programa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP) e abrange uma coleção selecionada de 221 periódicos brasileiros.
terça-feira, 8 de março de 2011
Guia de carreiras: Biblioteconomia
Internet amplia o mercado de trabalho dos bibliotecários.
Fonte: Portal G1. URL: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/03/guia-de-carreiras-biblioteconomia.html
Autora: Vanessa Fajardo.
Considerado organizador de informações e dicionário de sinônimos, o bibliotecário não vê seu mercado de trabalho ameaçado pela internet. Pelo contrário, William Okubo, de 36 anos, bibliotecário da Mário de Andrade, em São Paulo, diz que toda a informação, independente do formato, precisa ser organizada, e sites como o Google acabam ampliando o mercado para estes profissionais.
“Nem sempre a informática tem a solução para tudo. Organizar a informação será sempre necessário, por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem estará por trás dela”, afirma Okubo.
Para Okubo, enciclopédias e dicionários podem cair em desuso, porém as bibliotecas ainda guardam documentos, memórias e histórias que não estão digitalizadas. “Pode acontecer de daqui a 50 anos, o bibliotecário não ter mais o espaço físico de trabalho dentro de um escritório, por exemplo. Vai trabalhar on-line, dando informações a distância e fazendo o trabalho de filtro para as pessoas não perderem tanto tempo pesquisando.”
O profissional formado em biblioteconomia está habilitado a trabalhar em bibliotecas e centros de documentação e memória. No curso de graduação, o estudante aprende técnicas e códigos para organizar acervos de livros, documentos ou fotografias.
Segundo Okubo, que se formou em 1998 pela Universidade de São Paulo (USP), o mercado de trabalho para os profissionais formados em biblioteconomia está aquecido em virtude do crescimento da economia. “Toda empresa produz conhecimento, e o bibliotecário pode atuar como buscador e organizador de informações. Dificilmente um recém-formado fica desempregado, a oferta de estágios é grande. E depois de formado se insere com rapidez.”
Cada livro publicado possui uma catalogação na fonte, é uma espécie de ficha onde há o endereço da obra que pode ser identificado no mundo todo. Por meio desta ficha que está cadastrada no sistema do computador das bibliotecas, os bibliotecários conseguem localizar determinado livro através do título, nome do autor, ou outro dado, em poucos minutos.
Outra função do bibliotecário é ter habilidade para interpretar o que usuário pesquisa. “Fazemos papel de dicionário de sinônimos. Quadrinhos podem ser chamados de HQ ou literatura em movimento. E tudo isto tem de estar no sistema”, diz.
Um dos desafios atuais dos profissionais, segundo Okubo, é criar uma rede nacional das bibliotecas, assim como ocorre nos Estados Unidos. No Brasil, a única iniciativa do gênero é a Unibibliweb que reúne em um portal os acervos da USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Fonte: Portal G1. URL: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/03/guia-de-carreiras-biblioteconomia.html
Autora: Vanessa Fajardo.
Considerado organizador de informações e dicionário de sinônimos, o bibliotecário não vê seu mercado de trabalho ameaçado pela internet. Pelo contrário, William Okubo, de 36 anos, bibliotecário da Mário de Andrade, em São Paulo, diz que toda a informação, independente do formato, precisa ser organizada, e sites como o Google acabam ampliando o mercado para estes profissionais.
“Nem sempre a informática tem a solução para tudo. Organizar a informação será sempre necessário, por mais que a tecnologia se desenvolva, o homem estará por trás dela”, afirma Okubo.
Para Okubo, enciclopédias e dicionários podem cair em desuso, porém as bibliotecas ainda guardam documentos, memórias e histórias que não estão digitalizadas. “Pode acontecer de daqui a 50 anos, o bibliotecário não ter mais o espaço físico de trabalho dentro de um escritório, por exemplo. Vai trabalhar on-line, dando informações a distância e fazendo o trabalho de filtro para as pessoas não perderem tanto tempo pesquisando.”
O profissional formado em biblioteconomia está habilitado a trabalhar em bibliotecas e centros de documentação e memória. No curso de graduação, o estudante aprende técnicas e códigos para organizar acervos de livros, documentos ou fotografias.
Segundo Okubo, que se formou em 1998 pela Universidade de São Paulo (USP), o mercado de trabalho para os profissionais formados em biblioteconomia está aquecido em virtude do crescimento da economia. “Toda empresa produz conhecimento, e o bibliotecário pode atuar como buscador e organizador de informações. Dificilmente um recém-formado fica desempregado, a oferta de estágios é grande. E depois de formado se insere com rapidez.”
Cada livro publicado possui uma catalogação na fonte, é uma espécie de ficha onde há o endereço da obra que pode ser identificado no mundo todo. Por meio desta ficha que está cadastrada no sistema do computador das bibliotecas, os bibliotecários conseguem localizar determinado livro através do título, nome do autor, ou outro dado, em poucos minutos.
Outra função do bibliotecário é ter habilidade para interpretar o que usuário pesquisa. “Fazemos papel de dicionário de sinônimos. Quadrinhos podem ser chamados de HQ ou literatura em movimento. E tudo isto tem de estar no sistema”, diz.
Um dos desafios atuais dos profissionais, segundo Okubo, é criar uma rede nacional das bibliotecas, assim como ocorre nos Estados Unidos. No Brasil, a única iniciativa do gênero é a Unibibliweb que reúne em um portal os acervos da USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).
segunda-feira, 7 de março de 2011
Facebook: Ter muitos "amigos" pode causar stress
0 Comentários segunda-feira, março 07, 2011
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: comportamento informacional, facebook, redes sociais
Considera o seu dia-a-dia stressante e usa as redes sociais como forma de relaxar e descomprimir? Tem muitos amigos no Facebook? Então é capaz de ser má ideia...
Um estudo da Universidade de Edinburgh Napier, citado pela BBC, chegou à conclusão que ter muitos amigos no Facebook pode causar ansiedade. Senão vejamos: três em cada dez estudantes (dos 200 analisados), confessou que rejeitar um pedido de amizade lhes causava sentimentos de culpa, enquanto que um em cada dez admitiu mesmo que o Facebook em si lhes causava stress. 63% chega até a revelar que deixa para depois a decisão de aceitar pedidos de amizade na rede social.
A pressão de ter de agradar a um número considerável de "amigos", com updates, vídeos e fotos interessantes, pode estar na origem de tal fenómeno. "É como ter um mini canal de notícias sobre si mesmo. Quanto mais pessoas se tiver, mais se sente que há uma audiência a ver. O utilizador torna-se uma mini celebridade", justifica.
Através do estudo, revela à BBC Kathy Charles, da universidade, chegaram à conclusão que "quem tem mais contactos e quem mais tempo investe no site tem mais apetência para ficar stressado". "Como jogar, o Facebook mantém os utilizadores num limbo neurótico, que os faz continuar por lá mais um pouco só para não perderem alguma coisa boa que possa acontecer no entretanto", entende.
Na ânsia de agradar a todos e se manter sempre actualizado, há quem fique sempre no site ou o consulte constantemente, com receio de perder informação importante se sair. Há, também, quem não publique certos conteúdos ou apresente opiniões contrárias à sua personalidade para não ofender contactos. No teatro dos enganos, a pressão social chega ao Facebook e é, como muitas outras coisas, ampliada.
Fonte: JN
sábado, 5 de março de 2011
Geladeiras e .... livros!
URL: http://livros.pontofrio.com.br/?Filtro=C484
A Ponto Frio, uma das grandes cadeias de venda de geladeiras, fogões e outros produtos domésticos – a chamada “linha branca” – começou, a partir de setembro de 2010, a vender livros impressos. Em janeiro de 2011, iniciou a comercialização de livros eletrônicos; em quatro de março de 2011 o seu catálogo de livros eletrônicos incluía 221 títulos. O livro “1822”, best-seller de Laurentino Gomes, está sendo ofertado por R$ 26,90 (arquivo no tamanho de seis MB); o impresso está um pouco mais caro, com o preço de R$ 32,90. Com essa decisão surgiu mais um tipo de ponto de venda para o livro, o das lojas que vendem eletrodomésticos!
O livro eletrônico pode ser utilizado usando o programa mais adequado ao equipamento e sistema operacional, a saber:
• Windows: Adobe Digital Editions, Calibre, FBReader ou MobiPocket.
• Linux: Calibre
• Mac: Calibre
• Android: Aldiko
• Firefox: EPUBReader
Também é possível usar o formato mobi que é aceito pelo leitor Kindle.
Murilo Cunha
A Ponto Frio, uma das grandes cadeias de venda de geladeiras, fogões e outros produtos domésticos – a chamada “linha branca” – começou, a partir de setembro de 2010, a vender livros impressos. Em janeiro de 2011, iniciou a comercialização de livros eletrônicos; em quatro de março de 2011 o seu catálogo de livros eletrônicos incluía 221 títulos. O livro “1822”, best-seller de Laurentino Gomes, está sendo ofertado por R$ 26,90 (arquivo no tamanho de seis MB); o impresso está um pouco mais caro, com o preço de R$ 32,90. Com essa decisão surgiu mais um tipo de ponto de venda para o livro, o das lojas que vendem eletrodomésticos!
O livro eletrônico pode ser utilizado usando o programa mais adequado ao equipamento e sistema operacional, a saber:
• Windows: Adobe Digital Editions, Calibre, FBReader ou MobiPocket.
• Linux: Calibre
• Mac: Calibre
• Android: Aldiko
• Firefox: EPUBReader
Também é possível usar o formato mobi que é aceito pelo leitor Kindle.
Murilo Cunha
quarta-feira, 2 de março de 2011
Racha agita área de direitos do MinC
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 01/03/201.
Autor: Jotabê Medeiros.
Um racha atingiu ontem a Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura em Brasília. A internet foi tomada com diversas manifestações de protesto pela exoneração do diretor da área, Marcos Alves de Souza. O imbróglio deve se radicalizar: 16 pessoas ameaçam afastar-se daquele setor do ministério nos próximos dias, segundo informações obtidas pelo Estado. O Ministério da Cultura ofereceu a Souza, especialista jurídico em direitos de autores e um dos principais consultores do novo anteprojeto da reforma da Lei de Direitos Autorais, a possibilidade de assumir outra função na Diretoria de Direitos Intelectuais, mas ele recusou. Em seu lugar, foi nomeada a advogada carioca Márcia Regina Vicente Barbosa, de 56 anos, que integrou o Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA) entre 1982 a 1990.
Comentário:
No ano passado o Ministério da Cultura (MINC) promoveu inúmeros encontros de discussão sobre mudanças na legislação do direito autoral. Parece que agora essas discussões estão paralisadas. Este tópico é muito importante notadamente em tempos de internet.
Murilo Cunha
Autor: Jotabê Medeiros.
Um racha atingiu ontem a Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura em Brasília. A internet foi tomada com diversas manifestações de protesto pela exoneração do diretor da área, Marcos Alves de Souza. O imbróglio deve se radicalizar: 16 pessoas ameaçam afastar-se daquele setor do ministério nos próximos dias, segundo informações obtidas pelo Estado. O Ministério da Cultura ofereceu a Souza, especialista jurídico em direitos de autores e um dos principais consultores do novo anteprojeto da reforma da Lei de Direitos Autorais, a possibilidade de assumir outra função na Diretoria de Direitos Intelectuais, mas ele recusou. Em seu lugar, foi nomeada a advogada carioca Márcia Regina Vicente Barbosa, de 56 anos, que integrou o Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA) entre 1982 a 1990.
Comentário:
No ano passado o Ministério da Cultura (MINC) promoveu inúmeros encontros de discussão sobre mudanças na legislação do direito autoral. Parece que agora essas discussões estão paralisadas. Este tópico é muito importante notadamente em tempos de internet.
Murilo Cunha
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