segunda-feira, 29 de março de 2010

Bibliotecas mais atraentes


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 28/03/2010.
URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100328/not_imp530302,0.php
"É como um Game Boy (videogame portátil), só que para livros?", indaga Antonio Claudio, tentando entender o que é um e-reader. O estudante de 12 anos frequenta cinco dias por semana a Biblioteca Pública Érico Veríssimo, em Parada de Taipas, na periferia de São Paulo, e desde 2007 anota num caderno escolar os livros que lê, seguidos de pequenos resumos. A lista de títulos é variada, entre eles cinco volumes da série Harry Potter, de J. K. Howling, seis romances de Sidney Sheldon e algumas peças de William Shakespeare. Claudio nunca ouviu falar de leitores eletrônicos e ao ser apresentado a um demonstrou desinteresse: "Nada se compara a um livro."


Tratado como prodígio pelas atendentes da biblioteca, o adolescente destoa de seus pares pelo tanto que lê e com os quais pouco tem o que conversar, a não ser sobre "os livros da moda, Crepúsculo, Lua Nova, essas coisas", reclama. Claudio encaixa-se na estatística do Ministério de Cultura, aferida na última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, segundo a qual apenas um em cada quatro brasileiros frequenta regularmente bibliotecas públicas (uma para cada 33 mil habitantes). Ele ultrapassa, no entanto, a média nacional de 4,7 livros lidos por ano. "Acho que em dezembro, a lista de 2010 terá uns 20", especula.

Em São Paulo, a Prefeitura administra 52 bibliotecas cujo acervo soma pouco mais de 2 milhões de livros, catalogados por 277 bibliotecários em atividade. O volume de empréstimos foi de 955 mil em 2009, distribuídos entre os 85 mil usuários inscritos e a lista dos mais retirados iguala-se à dos best-sellers nas livrarias. Na biblioteca frequentada por Claudio há uma lista de espera com 21 nomes de interessados - já foi de 38 - em ler Crepúsculo, da norte-americana Stephenie Meyer. Os campeões de empréstimos são também os mais furtados ou não devolvidos. Em cada biblioteca da cidade, pelo menos 20 livros não retornam às estantes, todo mês.

A imagem austera e sisuda de lugares silenciosos e dedicados à leitura pouco corresponde ao que se vê nas bibliotecas da capital paulistana. A reportagem do Estado visitou seis delas. As salas de leitura existem, mas não é o principal atrativo. Telecentros com acesso à internet, oficinas de desenho e contação de histórias preenchem uma vasta programação em todas as unidades da rede, municipal e estadual.

Na tarde do último sábado, cerca de 50 crianças estavam no térreo da Biblioteca São Paulo, recém-inaugurada e que custou aos cofres públicos cerca de R$ 12 milhões, onde anteriormente funcionou o presídio do Carandiru.

Internet. A reportagem abordou 10 delas, das quais apenas 2 portavam livros. Pablo Henrique, de 10 anos, disse que costuma ir todo fim de semana para acessar a internet - "atualizar meu Orkut" - e ver filmes. Dois primos, o irmão mais novo e três amigos, todos na mesma faixa etária, deram depoimentos semelhantes. Do outro lado, as exceções. Jenifer e Giovana Marques, irmãs de 9 e 6 anos, respectivamente, levadas pelo pai Wagner, corretor de seguros, dividiam-se entre livros de Pedro Bandeira e Ziraldo.

Arquitetada nos moldes de uma grande livraria, repleta de recursos eletrônicos e com uma programação de eventos que inclui shows musicais aos domingos, a Biblioteca São Paulo amplia a tendência de transformar as bibliotecas em centros de eventos relacionados à leitura (palestras, saraus, oficinas, seminários) e não somente dedicada ao ato em si. É a única na cidade que disponibiliza um Kindle para uso dos frequentadores. O uso do aparelho é raro, mais por curiosidade que por hábito.

Países lusófonos decidem pela implantação de um Acordo Ortográfico


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 28/03/2010.
URL: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,paises-lusofonos-decidem-pela-implantacao-de-um-acordo-ortografico,529630,0.htm
Autor: Valter Campanato.
Representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) se comprometeram nesta sexta-feira, 26, em Brasília com a defesa do idioma português e sua promoção como uma língua de uso oficial nos organismos internacionais.


O Ministro Celso Amorim diz que Acordo Ortográfico 'abrirá horizontes, inclusive econômicos'"O português é o idioma oficial de oito países, é falado por mais de 240 milhões de pessoas no mundo e deve ser valorizado como língua e também como traço cultural de uma quantidade crescente de nações", declarou o vice-chanceler brasileiro, Antonio Patriota, ao inaugurar a primeira Conferência sobre o Futuro do Português.

O encontro vai até este sábado e será seguido por uma reunião ministerial. Estão presentes os representantes dos países que formam a CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Acordo ortográfico

Patriota avaliou o consenso alcançado pelos membros da comunidade com a implantação de um Acordo Ortográfico que visa a unificar a língua portuguesa, apesar de que, até agora, só foi adotado oficialmente por Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal.

Na opinião do diplomata, a aplicação do Acordo Ortográfico facilitará a promoção do português como nova língua oficial de organismos internacionais, como as Nações Unidas. Além disso, sustentou que o Acordo Ortográfico "defenderá" o idioma português dos "usos linguísticos que tendem a homogeneizar as línguas" e dos "estrangeirismos" cada vez mais presentes nos meios de comunicação e na publicidade e que circulam profusamente através da internet.

O embaixador de Portugal no Brasil, João Salgueiro, defendeu a importância cultural e econômica do português, "que é atualmente a quinta língua mais falada e a sexta mais escrita no mundo", indicou. Segundo Salgueiro, "a língua não é só uma ferramenta de unidade cultural, mas também um veículo de desenvolvimento econômico e social que deve ser defendido como um patrimônio das sociedades".

A inauguração da conferência sobre o futuro do português, realizada no Palácio do Itamaraty, foi precedida nesta quinta-feira pela abertura de uma exposição sobre a cultura dos oito países-membros da CPLP.

O ministro Celso Amorim disse que o Acordo Ortográfico "é uma verdadeira necessidade para a implantação da língua portuguesa" no cenário internacional, e que abrirá horizontes enormes, inclusive econômicos, para a difusão da cultura dos países lusófonos.

Após a inauguração da exposição, os representantes que participaram da primeira Conferência sobre o Futuro do Português assistiram um show da cantora Maria Bethania, que através de poemas e canções populares fez um apanhado das tradições culturais dos oito países da CPLP.

A conferência sobre a língua termina amanhã e será seguida, na próxima quarta-feira, pela VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da comunidade.

sábado, 27 de março de 2010

O acervo digital é mais caro do que em papel


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 17/3/2010.

URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100317/not_imp525296,0.php
Fonte original: The New York Times. Autora: Patricia Cohen.

Em meio ao material de arquivo de Salman Rushdie em exposição na
Universidade Emory, em Atlanta, há capas ilustradas de seus livros,
diários escritos à mão e quatro computadores Apple (um deles arruinado
por um incidente com uma coca-cola). Os 18 gigabytes de dados contidos
neles parecem prometer aos futuros biógrafos e estudiosos de literatura
um verdadeiro país das maravilhas digital: vastos arquivos organizados
que podem ser facilmente pesquisados em poucos cliques.

Mas, como a maioria dos paraísos rushdieanos, esse idílio digital tem
seu próprio conjunto de problemas. Como as bibliotecas e os arquivos de
pesquisa estão descobrindo, o material "nascido digital" - criado
inicialmente no formato eletrônico - é muito mais difícil e caro de ser
preservado do que se supunha.

Rascunhos, correspondência e comentários editoriais produzidos
eletronicamente, com os quais poetas contemporâneos, romancistas e
autores de não-ficção parecem se preocupar tanto, são apenas uma série
de dígitos - os binários 0 e 1 - gravados em disquetes, CDs e discos
rígidos, que se estragam muito mais rápido do que o papel. Mesmo que
essas mídias de armazenamento sobrevivam, o implacável avanço da
tecnologia pode significar que equipamentos e softwares mais antigos
deixem de existir. Imagine ter um disco de vinil, mas nenhuma vitrola.

A luta contra a extinção digital passa por perguntas difíceis: como
definir o que deve ser preservado, como deve ser essa preservação, e
como tornar esse material disponível? "Não há dúvida de que essas
questões têm tirado o sono de muita gente", disse Anne Van Camp,
diretora dos Arquivos da Instituição Smithsonian e membro de uma
força-tarefa que estuda os aspectos econômicos da preservação digital.

Metodologia. Apesar de os computadores serem usados cotidianamente há
duas décadas, os arquivos de escritores estão apenas começando a chegar
aos acervos. Na semana passada, o Centro Harry Ransom, da Universidade
do Texas, de Austin, anunciou a compra do arquivo de David Foster
Wallace, que cometeu suicídio em 2008. A Emory montou em fevereiro uma
exposição com seu acervo de Rushdie e, no ano passado, pouco antes de
morrer, John Updike enviou 50 disquetes de 5,25 polegadas à Biblioteca
Houghton, em Harvard.

Leslie Morris, curadora da Biblioteca Houghton, disse, "Ainda não
desenvolvemos uma metodologia" para processar esse material.
"Armazenamos os disquetes em nossa seção climatizada, e torcemos para
que Harvard defina logo alguns procedimentos universais."

Entre os desafios estão a contratação de arquivistas familiarizados com
a informática; a aquisição do equipamento e da experiência necessários
para decifrar, transferir e obter acesso aos dados armazenados em
formatos tecnológicos obsoletos; o desenvolvimento de um sistema de
proteção contra alterações e apagamento acidentais; e a definição de
como organizar o acesso de forma a torná-lo mais útil.

Na Biblioteca Emory, os computadores de Rushdie confrontaram os
arquivistas com um dilema: apenas copiar o conteúdo dos arquivos ou
tentar também recuperar a aparência e a organização dele.

Por causa do interesse especial da Emory no impacto da tecnologia no
processo criativo, a diretora interina do Acervo de Arquivos Manuscritos
e Livros Raros, Naomi Nelson, disse que os arquivistas decidiram recriar
a experiência e o ambiente eletrônico original.

Na exposição, visitantes podem acessar um computador e ver exatamente a
mesma tela para a qual Rushdie olhava, realizar buscas nos arquivos dele
assim como o autor fazia, e descobrir quais os aplicativos que ele
costumava usar. "Não conheço nenhum outro lugar no mundo onde seja
possível acessar por meio da emulação um acervo nascido digital", diz
Erika Farr, diretora da Biblioteca Robert W. Woodruff, em Emory.

Áudio-livro Letra Pequena - A Surpresa de Handa


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Aqui fica uma pequena história... Votos de um bom fim-de-semana para todos!
Fonte: Público

sexta-feira, 26 de março de 2010

Oferta de trabalho no ‘Laboratorio de Estudios Métricos de Información (LEMI)’, em Madrid


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Para quem estiver interessado, aqui vai uma excelente oportunidade para trabalhar/investigar em Ciência da Informação:
Necesitamos un licenciado con conocimientos de Bibliometría y de las bases de datos de la /Web of Science, /además de inglés (al menos a nivel intermedio).
Se ofrece contrato de trabajo por un año en el Laboratorio de Estudios Métricos de la Información (LEMI) (Campus de Getafe de la Universidad Carlos III de Madrid).
Los interesados pueden enviar su Curriculum a la siguiente dirección de correo: mlascura@bib.uc3m.es

quinta-feira, 25 de março de 2010

O que se escreve nas redes sociais pode originar despedimento


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Se um trabalhador denegrir a reputação da sua empresa numa rede social, essa acção não fica à margem da lei. Pode ser penalizado disciplinarmente e, em último caso, despedido.

Mesmo aqueles cujas mensagens só são acedidas pelos amigos, em meios como o Facebook ou o Twitter.

"Não há uma legislação sobre a forma como as empresas se devem relacionar com as redes sociais". Porém, "tudo o que se passa na internet e nas redes sociais não são realidades que ficam à margem da lei", explicou João Laborinho Lúcio esta quinta-feira no seminário "Redes sociais: Do código de conduta à reputação das empresas" que se realizou em Lisboa.

No entender deste advogado, no ordenamento jurídico português "há um conjunto de leis que são suficientes". E que prevêm o recurso à Justiça caso sejam violados Direitos de Personalidade nas mensagens. No caso das entidades patronais, estas podem instaurar acções disciplinares e até despedir os autores das mesmas.

Para evitar este tipo de situações, são muitas as empresas que têm vindo a adoptar códigos de conduta, com regras de "carácter vinculativo", que definam princípios fundamentais, relações entre colaboradores e regras de utilização da internet, e-mails e redes sociais. 

Fonte: JN

terça-feira, 23 de março de 2010

Painel do 10º Congresso BAD: Arquivos e reestruturação da Administração Central do Estado: que balanço 3 anos depois?


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O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE),  ao mesmo tempo que implementou uma nova arquitectura do Estado, propôs um novo modelo de gestão dos arquivos dos seus organismos, dando competências às Secretarias-Gerais (SG’s) dos ministérios, nesse domínio. Entre elas, constava a promoção da gestão de documentos e a recolha, tratamento e difusão da documentação que deixava de ser de uso comum nos organismos dos ministérios. 

Estariam as Secretarias-Gerais preparadas para desempenhar esta competência?  

Foram-lhes dados os meios necessários para o cumprimento desta missão? Puderam desenvolver projectos e parcerias para a potenciar? Qual a relação das Secretarias-Gerais com os organismos ao seu redor, no que toca aos arquivos? Souberam desenvolver soluções transversais ou estratégias de resposta à Sociedade em rede? 

E os organismos, puderam beneficiar do apoio das SG’s ou tiveram de procurar soluções “per si”? Qual o papel da DGARQ neste modelo? Poderia ter feito mais pelo seu sucesso ? 

Que balanço pode ser feito 3 anos após a publicação dos diplomas legais que o implementaram? Impõe-se o seu  desenvolvimento ou a sua reformulação?

Objectivos
O painel que propomos, continuando o debate aberto no Congresso BAD realizado nos Açores, pretende reunir um conjunto de profissionais que trabalham nos sectores abrangidos por esta problemática e permitir um debate em torno dela, verificando os pontos fortes e debilidades de um dos modelos que melhor simbolizaram a nova política pública para os arquivos. Pretende-se ainda traçar caminhos alternativos para as situações-problema identificadas.

Membros do painel
Coordenadores:
- Miguel Infante, SG-MEI
- Pedro Penteado, DGARQ
Participantes:
- Paula Ochoa, SG-ME
- Madalena Bobone, SG-MAI
- Maria João Pedro Nunes, SG-MFAP
- Maria José Liberato, ACT

Destinatários preferenciais
Arquivistas e responsáveis de sistemas de arquivo da Administração Pública.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Google disponibiliza pesquisa em tempo real e inclui redes sociais e blogues


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O motor de busca Google permite a partir de hoje fazer pesquisas em tempo real em todo o mundo, oferecendo também actualizações publicadas nas redes sociais, em blogues e como títulos de notícias, anunciou hoje, sexta-feira, a empresa.

A nova funcionalidade já estava a funcionar nos Estados Unidos desde Dezembro, mas com o alargamento ao resto do mundo, o Google irá monitorizar mais de mil milhões de documentos por dia à procura de actualizações e processar centenas de milhões de alterações diárias.

"Nos Estados Unidos estão sempre a ser publicadas notícias e informações sobre [o Presidente] Barak Obama e os resultados das pesquisas [no Google] permitem ver tudo o que foi dito até dois segundos antes", explicou Dylan Casey, director de produto da Google numa conferência de imprensa por telefone realizada quinta feira.

As informações publicadas em redes como o Twitter, o MySpace e o FriendFeed, assim como títulos de notícias e posts de blogues ficam disponíveis poucos segundos depois de publicados na Internet, referiu.

"Sempre que um utilizador fizer uma pesquisa sobre uma celebridade que, nesse momento, esteja a ser notícia por algum motivo, sobre o seu clube preferido ou sobre os últimos desenvolvimentos políticos, passará a, partir de agora, também a visualizar no Google, os tweets, as notícias de última hora e os posts de blogues logo após terem sido publicados na Internet", explicou a empresa.

As novas opções de pesquisa e últimos resultados passam a estar igualmente disponíveis nos dispositivos iPhone e Android.

O próximo passo deverá ser a inclusão de informação colocada pelos cibernautas.

"A Google está a pensar incluir nas pesquisas informação dada pelos próprios utilizadores", afirmou Dylan Casey.

Fonte: JN

sexta-feira, 19 de março de 2010

Novo número da Revista Em Questão da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS


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A revista Em Questão da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil), Qualis B2, anuncia o lançamento da edição de volume 15, número 2, julho a dezembro de 2009 .
Aproveita a ocasião para divulgar a chamada de artigos, ensaios e resenhas, na área da Informação e Comunicação (temas livres), para a próxima edição. O prazo para o envio é até o dia 25 de abril de 2010.
Edição atual e submissões pelo site www.ufrgs.br/revistaemquestao.
Comissão Editorial Em Questão.

Em Questão
Vol. 15, No 2 (2009)
ISSN 1807-8893 E-ISSN 1808-5245

Sumário
http://www.seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/issue/view/915

Editorial
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Editorial 2009/2
Comissão Editorial Em Questão


Artigos
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Notas sobre o conceito de “transposição” e suas implicações para os estudos da leitura de jornais on-line
Ana Elisa Ferreira Ribeiro

A responsabilidade social do jornalista e o pensamento de Paulo Freire
Jorge Kanehide Ijuim

Estratégias comunicativas para a (des)construção da imagem pública: a política de imagem no contexto de campanhas eleitorais
Célia Lúcia Silva, Angela Cristina Salgueiro Marques

O PCB e a modernização midiática: propostas para a análise das relações entre comunistas e a televisão nos anos 1970
Igor Sacramento, Marco Antonio Roxo da Silva, Ana Paula Goulart Ribeiro

Maysa: dos limites entre o real e a ficção
Elizabeth Bastos Duarte

O Cinema enquanto polissistema: a Teoria do Polissistema como ferramenta para análise fílmica
Rosângela Fachel de Medeiros

O Uso da Rede Social Fragmentada Como Fonte de Referências na Prática de Lifestreaming
Sandra Bordini Mazzocato

Bibliotecas escolares e web 2.0
Cassia Cordeiro Furtado

Estudo sobre como autores de artigos de revista de Ciências da Comunicação verbalizam seus objetos de estudo em termos de palavras-chave
Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, Maria Helena Morais, Marcos
Mucheroni, Josefina Perez

Pesquisa de Marketing e Estudos de Usuário: um paralelo entre os dois processos
Helen Frota Rozados, Bárbara Pilatti Piffer


Ensaios
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Significação e design
Flávio Vinícius Cauduro


Relatos
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De mochila nas costas, reconstruindo as trilhas da revista Realidade e em busca de novas narrativas. Revista Campus Repórter-UnB
Dione Oliveira Moura, Marques Márcia

Internet e Participação Política no Caso do Estado Brasileiro: Um Relato de Pesquisa
Francisco Paulo Jamil Almeida Marques


Resenhas
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As revistas científicas em foco
Simone da Rocha Weitzel


Expediente
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Expediente 2009/2
Comissão Editorial Em Questão
http://www.ufrgs.br/revistaemquestao

quinta-feira, 18 de março de 2010

Video: o futuro do livro


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Vale a pena ver o vídeo "Futuro dos livros":

Espere até a metade do vídeo e você terá uma bela surpresa. Imperdível!
Murilo Cunha

Novo número da Revista Digital de Biblioteconomia e Ciencia da Informação


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A Revista Digital de Biblioteconomia e Ciencia da Informação acaba de publicar seu último número (v. 7, N° 2, 2010) em http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewissue.php?id=20
Segue o sumário da revista com os devidos links para o acesso aos artigos.
Editorial
----------------------------------------
Editorial - v.7 - n.2 - jan./jun. 2010
Danielle Thiago Ferreira, Universidade Estadual de Campinas - Biblioteca
Central Cesar Lattes
Gildenir Carolino Santos, Universidade Estadual de Campinas - Faculdade
de Educação
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=282
Artigos
----------------------------------------
Card Sorting: noções sobre a técnica para teste e desenvolvimento de
categorizações e vocabulários
Mauricio Marques de Faria,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=220

Integração do framework manakin com a plataforma dspace para múltiplas
apresentações visuais de informações nos repositórios digitais
José Eduardo Santarem Segundo,
Liriane Soares de Araújo de Camargo,
Milton Shintaku,
Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=221

A contribuição de C. Kuhlthau para a ciência da informação no Brasil
Carlos Alberto Ávila Araújo,
Rogério Manoel de Oliveira Braga,
Wellington Oliveira Vieira,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=226

A abordagem teórica de A. I. Mikhailov sobre o termo informação científica
Roberto Lopes dos Santos Junior,
Lena Vania Ribeiro Pinheiro,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=229

Classificação facetada: um olhar sobre a construção de estruturas
semânticas
elizabeth andrade duarte,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=231

Marketing arquivístico: uma análise curricular do curso de graduação em
arquivologia da Universidade Federal da Paraíba
Jobson Louis Santos de Almeida,
Helane Cibeyl Albuquerque da Silva,
Gustavo Henrique de Araújo Freire,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=232

A recuperação de informação em trabalhos apresentados em encontros
nacionais e regionais de estudantes de biblioteconomia, documentação,
ciência e gestão da informação: uma proposta de utilização do programa
open conference systems
Josué Sales Barbosa,
Lucas Carlos de Oliveira Silva,
Hugo Oliveira Pinto e Silva,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=233

A tríade identidade, ética e informação na biblioteconomia brasileira:
análise sobre o código de ética do bibliotecário
Jonathas Luiz Carvalho Silva,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=236

Aspectos conceituais e metodológicos de redes sociais e sua influência
no estudo de fluxos de informção
Cibele Roberta Sugahara,
Waldomiro Vergueiro,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=237

Formação e competência informacional do bibliotecário médico brasileiro
Alexander Willian Azevedo,
Vera Silvia Marão Beraquet,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=238

Política de indexação na catalogação de assunto em bibliotecas
universitárias: a visão sociocognitiva da atuação profissional com
protocolo verbal
Milena Polsinelli Rubi,
Mariângela Spotti Lopes Fujita,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=243

A relação interdisciplinar entre a ciência da informação e a ciência da
comunicação: o estudo da informação e do conhecimento na biblioteconomia
e no jornalismo
Sandryne Bernardino Barreto Januário,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=244

O uso de patentes como fonte de informação em dissertações e teses de
engenharia química: o caso da Unicamp
Juliana de Paula Ravaschio,
Leandro Innocentini Lopes de Faria,
Luc Quoniam
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=259

Recursos de formulação e visualização de indicadores para apoiar
processos de gestão educacional em IESs
Nadi Helena Presser, Eli Lopes da Silva e Raimundo Nonato Macedo dos Santos,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=280

Formación para la información: información para la innovación
Noel Angulo,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=253

Resenhas de livros/mídia
----------------------------------------

Resenha - Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia
Gildenir Carolino Santos,
http://polaris.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=268

OCLC vendeu a NetLibrary


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Fonte: Business First of Columbus
URL:http://columbus.bizjournals.com/columbus/stories/2010/03/15/daily28.html
URL simplificado: http://tinyurl.com/yexp4p6

O Online Computer Library Center (OCLC) acaba de vender a sua divisão de
livros eletrônicos para a EBSCO. A NetLibrary é a unidade que provê cópias
de livros eletrônicos de centenas de editoras e as disponibiliza para as
bibliotecas participantes da rede.
Com essa venda o OCLC irá se concentrar no seu foco principal, a base de
dados WorldCat, que provê acesso a referencias e recursos bibliográficos
para mais de dez mil bibliotecas em todo o mundo.
Comentário:
Será que já uma consequência da guerra de gigantes -- principalmente entre a
Amazon (Kindle) e a Sony -- que procuram dominar o mercado do livro
eletrônico/digital? A EBSCO, tradicional distribuira de periódicos, tem
bastante experiência na área.
Murilo Cunha
PS: já existe uma tradução para o português do documento relacionado com essa transação comercial. O URL é: Temos este artigo em português para seus leitores entenderem melhor o processo de venda da NetLibrary: http://www.oclc.org/americalatina/pt/news/releases/2010/201015.htm

quarta-feira, 17 de março de 2010

O que fazer com o antigo catálogo em fichas?


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Com o uso crescente dos sistemas de automação nas bibliotecas o antigo catálogo em fichas ficou sem utilidade. O que fazer com eles? Jogar fora, usar as fichas para alimentar a fogueira na próxima Festa de São João?
Esta é uma decisão difícil pois o antigo catálogo ainda é lembrado com saudades por alguns bibliotecários e usuários. Na Universidade de Michigan eles estão descartando mais de 12 milhões de fichas catalográficas. Veja a matéria no URL:
http://www.annarbor.com/news/university-of-michigan-library-to-bid-farewell-to-card-catalogs/
Assim, o blog gostaria de ouvir os seus leitores a respeito das possíveis aplicações dessa verdadeira relíquia bibliotecária. Participe enviando a sua sugestão.
Murilo Cunha

Cordel do Bibliotecário


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Autor: Cesar Obeid
Fonte:www.teatrodecordel.com.br

Peço a Deus inspiração
Pra ditar neste papel
De alguém que faz dos livros
O mais belo painel
Em um trabalho diário
Falo do bibliotecário
Nas minhas rimas de cordel.

Leitura é o universo
Que fascina multidões
Que dá asas para a vida
Nos liberta dos grilhões
Letras são seus santuários
São esses bibliotecários
Dos livros os guardiões.

Só através das leituras
Conhecerão meus segredos
Meus sonhos, minhas vontades
Meus caminhos, meus enredos
Minhas dores e alegrias
Sorrisos e fantasias
Minhas vontades e medos.

Com os livros são zelosos
E com eles têm ternura
Nos facilitam o acesso
Para o mundo da cultura
Uns dos livros têm ciúmes
Das frases amam os perfumes
Mas sempre amam a leitura.

Incentivam o leitor
Ao novo, ao desconhecido
A um mundo de palavras
E de sonho colorido
Seja homem ou mulher
Sempre descobre o que quer
O seu leitor mais querido.

Bibliotecários com livros
Os preservam e empilham
Ao caminho dos leitores
Os seus passos sempre trilham
A leitura é seu sabor
Quando ganham um leitor
Seus olhos e alma brilham.

Também sempre organizam
Todos os bancos de dados
E se responsabilizam
Por tê-los classificados
Informações armazenam
E nenhum querer condenam
Todos são orientados.

Às vezes o seu trabalho
Tem anônimo valor
Isso ao bibliotecário
Nunca, nunca causa dor
Sua luta é ganhar leitores
Ajudar pesquisadores
No efeito multiplicador.

Seus caminhos são precisos
Suas ações são necessárias
Sejam bibliotecas públicas
Infantis, comunitárias
Sejam aquelas populares
Ou então as escolares
Mesmo as universitárias.

Tem os das bibliotecas
Que são especializadas
Para uma área restrita
As coleções são voltadas
Novo mundo pode ver
Orientando o saber
Com pesquisas detalhadas.

Eles que nos facilitam
O encontro da informação
Mais do que arrumar estantes
É a total transformação
Da arte para ciência
Todo dia uma experiência
Entra em seu coração.

Comum é os bibliotecários
Promoverem oficinas
Exposições e sessões
De leitura superfinas
Encantando com histórias
Retiradas das memórias
Os meninos e meninas.

E na era da Internet
Em que tudo é progresso
E nesse mundo high-tech
Será que eles têm ingresso?
Não importa muito o meio
Eles ofertam o passeio
Pra todos terem acesso.

Mas não são somente flores
No dia dos bibliotecários
Muito trabalho estressa
E também baixo salários
Fazer os investimentos
Para os reconhecimentos
Sempre serão necessários.

Mas com amor vão levando
E nunca perdem o pique
O universo da leitura
Para eles são o tique
Lutam pra que a nação
Seja mais justa e então
Mais harmônica ela fique.

Vou parar o meu cordel
Com amor e alegria
Mas o verso bem rimado
Sempre, sempre prestigia
Quem adora os glossários
Salve os bibliotecários
Adeus, até outro dia.

Marcadores improvisados


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Para muitos de nós que trabalham em bibliotecas não é estranho encontrar diferentes "papeis" que serviram de marcadores improvisados aos leitores. É uma "documentação" interessante e que por vezes permite caracterizar os próprios leitores.

A biblioteca de Vila Real tem patente uma exposição com os marcadores recolhidos no trabalho de restauro e higienização do fundo antigo.

Leia a notícia no jornal i
"Lisboa, 15 de Abril de 1956. Querido João, as tuas notícias dão-me sempre muito prazer. E, quando elas me trazem..." A carta, escrita à mão em papel amarelado, termina aqui, de forma inesperada. Foi rasgada ao meio e transformada em marcador. Durante décadas, ficou esquecida nas páginas de um livro, no meio dos milhares que constituem o espólio da Biblioteca Municipal de Vila Real. Quase 55 anos depois, foi recuperada e faz parte da exposição "Coisas que aparecem no meio dos livros". (continue a ler aqui)

Pesquisa brasileira em redes internacionais


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Fonte: Revista de Pesquisa Fapesp, n. 169. Data: Março 2010.
URL: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4072&bd=1&pg=1&lg=

Enquanto várias nações conseguiram ampliar sua produção científica
feita em colaboração internacional, os artigos de pesquisadores
brasileiros escritos em parceria com estrangeiros estacionaram na casa
dos 30% e vêm crescendo, em números absolutos, num ritmo menor do que
as colaborações internas, aquelas que resultam do trabalho conjunto de
cientistas da mesma nacionalidade. Essa evidência é um dos destaques
de uma tese de doutorado sobre as redes de colaboração científica do
país, defendida no ano passado por Samile Vanz, pesquisadora e
professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob
orientação de Ida Stumpf.

Lea Velho, professora do Departamento de Política Científica e
Tecnológica da Unicamp, diz que é difícil avaliar o significado dos
30%. "Ainda não existe uma teoria clara capaz de interpretar dados
desse tipo", diz. Mas afirma que o patamar pode ser útil para refletir
sobre os motivos que levam o Brasil a não conseguir elevar esses
indicadores.

"Faltam estímulos para que a nossa comunidade científica se relacione
mais com o exterior", ela diz. "De um lado, deixamos de mandar alunos
de doutorado para o exterior, o que era uma fonte potencial de
colaborações no futuro, e passamos a privilegiar os doutorados
sanduíche e os pós-doutorados lá fora, que não geram vínculos tão
fortes.

De outro o financiamento que vem oferecendo oportunidades cada vez
maiores de bolsas e recursos para projetos aqui mesmo no Brasil. É bem
diferente do que acontece em outros países, onde a participação em
redes internacionais e a disputa por recursos são cruciais para que o
pesquisador possa seguir trabalhando". "As universidades europeias
chegam a contratar pessoas para formatar a apresentação dos projetos,
tal é a sua importância. Aqui no Brasil não há esse tipo de estímulo
para as parcerias."

Salários de bibliotecários em Brasília


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Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal - ABDF usando das
prerrogativas que lhe confere o Estatuto e considerando: ser o bibliotecário
profissional da informação de conformidade com a Classificação Brasileira de
Ocupações do MTE, de nível superior, de caráter liberal e a Biblioteconomia
e Documentação encontrarem-se na Classificação Nacional de Atividades
Econômicas - CNAE, como atividades ligadas ao patrimônio cultural e
ambiental, exercidas nas bibliotecas de todos os tipos, salas de leitura,
áudio e projeção, destinadas a servir o público em geral, compreendendo
ainda a gestão de bibliotecas, conforme item 9101-5/00 da referida CNAE
orientar os bibliotecários e seus empregadores.

ABDF - Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal
SHCGN 702/703 Bl G. Ed. Coencisa nº 49 salas 101/2 - CEP: 70710-750
CGC: 00.109.942/0001-02 - CF/DF: 07.351.547/0001-07
(61) 3326-3835 / 3326-3499

RESOLUÇÃO Nº 01/2010
Fonte: http://www.abdf.org.br/principal/index.php

A Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal - ABDF usando das
prerrogativas que lhe confere o Estatuto e considerando: ser o bibliotecário
profissional da informação de conformidade com a Classificação Brasileira de
Ocupações do MTE, de nível superior, de caráter liberal e a Biblioteconomia
e Documentação encontrarem-se na Classificação Nacional de Atividades
Econômicas - CNAE, como atividades ligadas ao patrimônio cultural e
ambiental, exercidas nas bibliotecas de todos os tipos, salas de leitura,
áudio e projeção, destinadas a servir o público em geral, compreendendo
ainda a gestão de bibliotecas, conforme item 9101-5/00 da referida CNAE
orientar os bibliotecários e seus empregadores.

RESOLVE:

Art. 1 - Estabelecer a seguinte recomendação salarial mínima aos
bibliotecários em exercício no Distrito Federal, devidamente registrados no
Conselho Regional de Biblioteconomia 1ª Região - CRB1:

BIBLIOTECÁRIO JÚNIOR
a) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 1.900,00 - (bibliotecário recém formado)

BIBLIOTECÁRIO PLENO
b) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 2.500,00 - (bibliotecário a partir de 02 anos de experiência)

BIBLIOTECÁRIO SÊNIOR
c) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 3.100,00 - (bibliotecário a partir de 06 anos de experiência)

BIBLIOTECÁRIO ESPECIALISTA
d) Chefia imediata da Biblioteca
(pós-graduado)....................................... R$ 3.500,00

e) Direção de Biblioteca/Centro de Documentação (pós-graduado) .......: R$
4.100,00

Art.2 - Estabelecer a seguinte recomendação para outras atividades
desempenhadas pelo
bibliotecário:

BIBLIOTECÁRIO CONSULTOR
SALÁRIO HORA S/VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Consultoria e assessoria: diagnóstico e projeto;
organização/implantação/manutenção (de, bibliotecas, centros de informação e
sistemas de informação/base de dados) = R$ 60,00/hora
Treinamento/cursos de aperfeiçoamento = R$ 30,00 a R$100,00 - hora/aula
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Elaboração de ficha catalográfica na fonte = R$40,00
Levantamento bibliográfico até 15 referências bibliográficas = R$40,00
Indexação de periódico = R$ 30,00 (por artigo)
Elaboração de índice = R$3,50 por página
Normalização de referências = R$2,00 por título referenciado
Normalização de documento completo (compreendendo preenchimento de
solicitação de ISBN ou ISSN; ficha catalográfica de catalogação na fonte;
normalização dos elementos: Capa/ Primeira capa / Segunda capa / Terceira
capa / Quarta capa/ folha de rosto - ABNT-NBR-6029/2006/ Expediente/
editorial; sumário; numeração e legenda bibliográfica; normalização dos
artigos - ABNT-NBR 6022/2003; normas de apresentação tabular do IBGE) =
R$450,00.

Art. 3 - Os honorários deverão ser sempre estabelecidos mediante contrato,
acordado e assinado por ambas as partes.

Art. 4 - Os valores aqui recomendados são sugestões de preço mínimo. É de
inteira responsabilidade de cada Bibliotecário a avaliação do trabalho a ser
desenvolvido e a forma de negociação com o cliente, levando-se em conta seu
nível de experiência e qualificação profissional .

Art. 5 - Para o Auxiliar de biblioteca, devidamente certificado com curso de
Auxiliar de Biblioteca, a faixa salarial inicial é de R$ 800,00 a R$
1.200,00 mensais, dependendo da experiência e qualificação profissional.

Iza Antunes Araujo - CRB1/079
Presidente da ABDF

12 de março: Dia do Bibliotecário


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Fonte: O liberal, Belem (Pará). Data: 13-03-2010.
Autora: Cristina Alencar.
As Luzes seculares das bibliotecas
CRISTINA ALENCAR
O Dia do Bibliotecário foi escolhido em homenagem ao nascimento do engenheiro eletricista, bibliotecário, escritor, poeta parnasiano, teatrólogo, publicitário, filatelista, jornalista, compositor e humorista Manuel Bastos Tigre. Foi instituído por meio do Decreto 84.631, de 09/04/1980, então assinado pelo presidente da República João Figueiredo. Manuel Bastos Tigre nasceu no Recife, PE, no dia 12 de março de 1882. Estudou no Colégio Diocesano em Olinda, lá compôs os primeiros versos e criou o jornal humorístico O Vigia.
Formou-se pela Escola Politécnica de Engenharia, no Rio de janeiro, em 1906. Exerceu a função de Engenheiro da General Eletric e também foi ajudante de geólogo nas Obras Contra as Secas, no Ceará.
Foi um profissional de múltiplos talentos. Obteve sucesso em todas as áreas que atuou. Como destacado publicitário brasileiro, é dele aquela frase tão utilizada pela Bayer “Se é Bayer é bom”, que correu o mundo, divulgando a qualidade dos produtos da empresa.
Ao fazer um aperfeiçoamento em eletricidade, nos Estados Unidos, chegando lá, conheceu o bibliotecário americano Melvil Dewey, que o deixou interessado pela profissão. Aos 33 anos, Manuel largou a Engenharia e foi trabalhar com a Biblioteconomia. No Rio de Janeiro, trabalhou em três instituições. Em 1915, com estudo sobre a Classificação Decimal prestou concurso para Bibliotecário do Museu Nacional, obteve o primeiro lugar. Sendo assim, é considerado o primeiro bibliotecário por concurso do país. De 1945-1947, trabalhou na Biblioteca Nacional e posteriormente assumiu a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil e, mesmo depois de aposentado, trabalhou ao lado do reitor desta Academia, o professor Pedro Calmon de Sá.
Por 40 anos, exerceu a profissão de Bibliotecário. Durante a sua vida foi agraciado com importantes prêmios, entre os quais o prêmio: Paula Brito ou Gutenberg, Morreu aos 75 anos, no RJ, em 1 de agosto de 1957.
Quem é e o que faz o profissional bibliotecário? É um profissional liberal, além de administrar a biblioteca, é o mediador entre a informação e o leitor. Trata a informação e a torna acessível aos interessados, independente do suporte informacional. Ele trabalha em centros de documentação de bibliotecas e pode gerir redes e sistemas de informação além de recursos informacionais e trabalhar com as novas tecnologia.
Em 1911, o primeiro curso de Biblioteconomia foi criado no país, na Biblioteca Nacional, exatamente há 99 anos. Aliás, a BN completa em outubro 200 anos. A profissão foi regulamentada pela Lei 4084 de 30 de junho de 1962. Hoje, existem 42 cursos superiores de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação ou Gestão de Unidades de Informação/Gestão da Informação. No Pará, o curso foi criado em 1963, na UFPA, pelo professor Dr. Clodoaldo Beckmann a pedido do professor e Dr. Silveira Netto então reitor da época.
Temos como pai da Biblioteconomia no mundo São Jerônimo, que traduziu a bíblia do grego e do hebraico para o latim, a obra conhecida como Vulgata. Além disso, ela é considerada a segunda profissão mais antiga do mundo.
Os livros são importantes para a formação das pessoas. No carnaval carioca deste ano, tivemos três escolas de samba que retrataram os livros. A união da Ilha que apostou na literatura com o samba-enredo "Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro dos Sonhos Impossíveis"; o Salgueiro fez referência à história mundial, os clássicos nacionais - a comissão de frente com os monges copistas e a figura de Gutemberg. A escola campeã, Unidos da Tijuca, no abre-alas mostrou o incêndio da Biblioteca de Alexandria, em que os pergaminhos foram queimados e quantas informações se perderam.
A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. O ideal é que todo órgão possua uma biblioteca. A escola precisa formar cidadãos críticos, aptos em busca de soluções para os problemas sociais.
Nota: Cristina Alencar é Bibliotecária da Universidade Federal do Pará.

domingo, 14 de março de 2010

Digitalizadas cem anos das Memórias do Instituto Oswaldo Cruzdo Instituto Oswaldo Cruz


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Mais de quatro mil artigos científicos, publicados durante todo o último século. Preciosidades como estudos pioneiros de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, Adolpho Lutz, Gaspar Vianna e outros grandes nomes da ciência nacional. Trabalhos de muitos dos maiores ilustradores científicos brasileiros da história. O vasto e rico acervo do periódico Memórias do Instituto Oswaldo Cruz que completou 100 anos em 2009, agora está disponível para pesquisa no site da SCIELO. A disponibilização do material permitirá o acesso gratuito, de forma simples e rápida, a todos os artigos de grande relevância histórica e científica publicados em suas páginas. As Memórias foram apontadas pelo Institute for Scientific Information como o periódico científico com maior fator de impacto na América Latina em 2009.
O periódico já tinha, em seu próprio site, todas as suas edições disponíveis online em formato PDF desde o fim de 2007. No entanto, a cooperação com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde e a SciELO permitiu que o material passasse a integrar a coleção e, desta forma, ficasse disponível para ser acessado a partir de seus mecanismos de busca. “Depois de digitalizar todo o arquivo do periódico, desde sua primeira edição, em 1909, o próximo passo teria que ser facilitar o acesso a esse material, o que conseguimos agora com a cooperação junto à SciELO”, explica o pesquisador Ricardo Lourenço de Oliveira, editor do periódico.
Pelo valor histórico e, principalmente, científico da publicação, o pesquisador acredita que facilitar a busca em seu acervo tem grande importância.
“Nas páginas do periódico foi publicado uma série de artigos que ajudam a contar a história da ciência brasileira. Muitos deles ainda são referências dentro de seus campos”, afirma Lourenço. “No entanto, encontrar qualquer estudo era um processo trabalhoso até descobrir o ano, o volume e o número da edição em questão.
A disponibilização do conteúdo na SciELO vai facilitar e acelerar as consultas, o que pode, sem dúvida, enriquecer muito a pesquisa científica no Brasil e no mundo.” Além disso, a SciELO já repassou parte deste acervo para o Pubmed, como os trabalhos publicados a partir dos anos 1970, por exemplo, divulgando ainda mais o nosso acervo internacionalmente. Os artigos estão também indexados na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e na Biblioteca Virtual em Saúde. O acesso é gratuito.
Desde sua criação, o periódico Memórias do Instituto Oswaldo Cruz publicou artigos sobre uma enorme variedade de temas ligados às diversas áreas biomédicas. Segundo Lourenço, naquela época existiam poucos indexadores – publicações que reunissem e sistematizassem as publicações científicas no mundo –, dificultando a divulgação e o acesso aos trabalhos.
“O periódico foi criada pelo próprio Oswaldo Cruz, com o objetivo de se tornar um periódico em que os artigos científicos nacionais pudessem ser publicados com alta qualidade”, destaca. “Antes disso, a maioria dos pesquisadores acabava publicando o resultado de seus estudos em jornais de baixa qualidade gráfica e circulação muito irregular e restrita”.
O editor ressalta ainda que, além de artigos pioneiros, a Memórias também abriga obras históricas dos grandes ilustradores do passado do IOC, como Raimundo Honório e Manoel Castro e Silva, alguns dos maiores nomes da ilustração científica nacional.

sábado, 13 de março de 2010

Quatro em cada cinco querem Net como "direito fundamental"


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Chegamos a dedicar-lhe mais de 13 horas por semana. Usamo-la para procurar informação e comunicar. Acreditamos que é nela que vamos encontrar "aquela" pessoa que nos vai fazer felizes. Mas, ao mesmo tempo, tememo-la, à Internet, que quatro em cada cinco adultos consideram que devia tornar-se um "direito fundamental", como já acontece em países como a Finlândia e a Estónia.

Ler notícia completa no Público

quarta-feira, 10 de março de 2010

Portal para pessoas com deficiencia


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Acaba de ser lançado pela agência digital Espiral Interativa, em parceria com o Instituto Mara Gabrilli (IMG), o Vida Mais Livre – primeiro portal inclusivo do País que nasce com a proposta de contribuir para a inclusão digital e social de pessoas com deficiência.

O Vida Mais Livre chega para suprir a falta de sites voltados às pessoas com deficiência. Além de conteúdo direcionado, como reportagens especiais, dicas de lugares acessíveis, políticas públicas e entrevistas com especialistas, o portal favorecerá a troca de informações e experiências entre familiares, amigos e profissionais interessados em se aprofundar em temas pertinentes a este público.

O Vida Mais Livre permitirá, por exemplo, que as pessoas com deficiência visual ouçam as reportagens, com a ajuda de tecnologias assistivas como os leitores de tela, bem como os surdos leiam as transcrições dos conteúdos em áudio e vídeo. O portal incluirá ainda recursos de zoom de tipografia, navegação por meio do teclado e contraste de cores para daltônicos e pessoas com dificuldade de leitura.

“A acessibilidade não é só fisica, mas também de informação. Com a internet cada vez mais presente em nossas vidas é importante proporcionar as mesmas ferramentas para que todos possam realizar sua própria inclusão digital. Nesta cidade em que o ir-e-vir ainda é dificil, nada mais oportuno que este novo canal de informação”, afirma Mara Gabrilli.

Direito fundamental: acessar a internet


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Fonte: Teletime. Data: 8 mar 2010.

O acesso à internet é um direito fundamental da humanidade para 87% das pessoas, de acordo com estudo feito pela consultoria canadense GlobeScan, encomendado pelo BBC World Service, serviço internacional de rádio da rede pública britânica. Segundo o levantamento, 87% das pessoas que têm acesso à rede mundial de computadores advogam essa tese, enquanto 71% dos que não têm acesso também querem ter o mesmo direito.

A pesquisa, que ouviu 27 mil adultos em 26 países, também constatou que 78% dos internautas acreditam que a web trouxe mudanças positivas às suas vidas, enquanto 51% disseram gostar de passar o tempo navegando em redes sociais e sites de relacionamento. A Coreia do Sul foi o país em que mais pessoas (96%) avaliaram a internet como direito fundamental, seguida pelo México (94%) e Brasil (91%).

No entanto, as opiniões quanto à segurança da rede mundial se dividem, já que 48% das pessoas dizem se sentir seguras para trocar opiniões on-line e 49% discordam. Gana foi o país em que mais pessoas se mostraram preocupadas com o que dizem on-line, com 74% dos internautas. Logo depois na lista vem a Alemanha, com 72%, e a Coreia do Sul, com 70%.

Os brasileiros, apesar de seguirem o entusiasmo mundial com a Internet, não a colocam como prioridade absoluta em suas vidas, como a média mundial. Cerca de 55% dos internautas do mundo declararam não conseguir viver sem acessar a web, enquanto no Brasil 71% disseram que viveriam tranquilamente sem ela.

Análise da GlobeScan também constatou que, ao contrário do que os números de usuários de redes sociais apontam, a maioria (47%) dos internautas do mundo acessam a rede mundial como fonte de informações, apenas 12% a usam para fins de entretenimento e 5% como ferramenta de busca, pesquisa e compra de produtos ou serviços.

terça-feira, 9 de março de 2010

Inquérito revela prós e contras da Internet


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A maioria dos especialistas acredita que faz o ser humano mais inteligente.

A Internet está a fazer-nos mais inteligentes. Este é um dos resultados do mais recente inquérito do Pew Research Center. Pelo quarto ano consecutivo, a Pew Internet & American Life Project e a Elon University's Imagining the Internet Center levam a cabo o estudo «Future of the Internet», no qual pretendem lançar luzes de como a tecnologia irá afectar o ser humano nos próximos dez anos.

O inquérito foi realizado através de cinco perguntas a 900 especialistas na área, entre eles, professores universitários e responsáveis por empresas tecnológicas.
  
Esta ‘sessão’ do estudo foi a mais provocadora das quatro. Duas das perguntas debruçavam-se sobre a possibilidade da Internet estar a modificar o intelecto humano. Questionava-se também se as inovações tecnológicas continuariam a surpreender a humanidade.

As duas últimas tinham um carácter mais social, a saber: se continuaria a existir o princípio de «neutralidade da rede» e se daqui a dez anos seria ainda possível ser-se «anónimo» na Internet.
As conclusões parecem ser animadoras. Dos 900 especialistas, 76 por cento acredita que a Internet está a tornar o ser humano mais inteligente. Isto vem contradizer um artigo publicado em 2008 na revista «The Atlantic», intitulado «Is Google Making Us Stupid?» (Estará o Google a tornar-nos estúpidos?), de Nicholas Carr. Ali, um grupo de neurologistas e psicólogos defendia que o fácil acesso a dados e a própria forma de navegar na Internet limitava a nossa capacidade de concentração.

Artigo da «The Atlantic» dizia que Internet diminiu profundidade de pensamento
Artigo da «The Atlantic» dizia que Internet diminiu profundidade de pensamento
Neste estudo, a maior parte dos especialistas acredita que a Internet potencia das habilidades mentais. Apenas 21 por cento considera que o seu impacto será negativo. Carr está entre eles pois acredita que o preço da rapidez de acesso à informação é “a perda de profundidade do pensamento”.

Hal Varian, da Google, contrapõe esta opinião defendendo que a Google está a tornar-nos mais informados. A pessoa mais inteligente do mundo pode estar atrás de um arado na China ou na Índia. Disponibilizar acesso universal à informação vai permitir que as pessoas consigam realizar o seu potencial, promovendo benefícios para o mundo inteiro”.

O vice-presidente da Associação de Investigadores de Internet, Alex Halavais, não acredita nem numa coisa, nem noutra, pois acha que a pergunta está mal feita. “Reter uma informação que fácil de encontrar através do Google não é um sinal de inteligência. Ser capaz de descobrir informação de forma rápida e eficaz e resolver problemas será o que temos de ter em conta.

À segunda pergunta, 65 por cento dos entrevistados responderam que em 2020 a Internet terá melhorado a nossa capacidade de ler e de escrever. Esta melhoria será evidente tanto mais que os novos leitores serão comparados com a geração anterior – a da televisão, defende Stephen Downes, do Conselho Nacional de Investigação do Canadá.



A tecnologia vai continuar a surpreender

Os avanços tecnológicos vão continuar a surpreender os usuários da Internet. Pelos menos é que acreditam 80 por cento dos inquiridos. O co-fundador do medidores de blogs «Technorati», David Sifry, afirma: Não fazemos sequer ideia de como serão as aplicações em 2020”. Há quem acredita que o aumento da banda larga e da potência dos computadores vai provocar uma nova onda de inovações.

Quanto à questão da neutralidade da Internet, apesar de 61 por cento acreditar que vai manter-se, todos reconhecem que existe perigo de deixar de ser livre. Isto pode acontecer se houver uma centralização de poder de operadoras ou um controlo político e económico.

A última questão, sobre o anonimato na rede, divide os especialistas. Num mundo onde a identificação está cada vez mais presente, 41 por cento acredita que será difícil manter o anonimato. No entanto, 55 por cento pensa que a privacidade vai prevalecer.

Fonte: Ciência Hoje

segunda-feira, 8 de março de 2010

Nova edição da revista Arquivística.net


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Prezados colegas,

O Vol. 4, N° 2 (2008) da Arquivistica.net foi publicada em http://www.arquivistica.net/ojs/viewissue.php?id=10


Comunicação:


Relato de Pesquisa:
Ponto de vista:
Artigo:
Editorial:

------------------------------
Arquivistica.net
http://www.arquivistica.net/ojs/

sábado, 6 de março de 2010

Furtou 800 livros de biblioteca


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Obras da biblioteca municipal de Paços de Ferreira eram leiloadas na Net.

Desde o último trimestre do ano passado desapareceram mais de 800 livros da Biblioteca de Paços de Ferreira. Sabe-se agora que os livros foram furtados por uma funcionária que os entregava ao companheiro para venda na Internet por dois a cinco euros.

A funcionária tinha sido colocada há poucos anos naquela instituição e o seu comportamento levantou suspeitas, permitindo deslindar o enredo. A mulher apoderava-se dos livros e tirava-lhes o dispositivo de segurança, de modo a evitar accionar o alarme. Algumas das vezes terá actuado de noite, altura em que se tornaria mais fácil executar o furto. Já identificada, ainda não foi ouvida pela Polícia Judiciária por estar hospitalizada.

Acredita-se ainda que a suspeita terá sido coagida a furtar pelo companheiro com quem vive, um desempregado, de 40 anos, e com antecedentes criminais por furto, burla e de emissão de cheques sem provisão. O indivíduo, já identificado pela Polícia Judiciária e constituído arguido, vendia os livros num site de leilões na Internet a preços irrisórios, entre dois e cinco euros.

Mal foi conhecida a suspeita de que seria a funcionária a furtar os livros para os entregar ao marido, a autarquia de Paços de Ferreira apresentou queixa ao Ministério Público e accionou um processo interno de averiguações.

A rápida intervenção dos inspectores da Polícia Judiciária do Porto permitiu recuperar em casa do casal cerca de 700 livros, muitos dos quais já embalados e prontos para seguir por via postal para os ciber-clientes. As autoridades estimam que terão sido furtados mais de 800 livros, acreditando que será possível recuperar quase todos.

Entre os livros levados da Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira não há obras consideradas de raro valor histórico ou de elevado patrimonial. No entanto, foram furtados livros cujas edições já não são reproduzidas, o que lhes confere muito valor estimativo, como é o caso de um dicionário de brasões luso-brasileiros. Ao que o JN apurou, o casal é suspeito de ter praticado este crime ao longo do ano passado, mas sobretudo no ultimo trimestre.

Os furtos terão permitido ao casal aumentar o rendimento mensal médio em 500 euros, apesar de muitos dos livros serem vendidos por valores inferiores a cinco euros, informou a Polícia Judiciária do Porto. 

Fonte: JN

quarta-feira, 3 de março de 2010

Porto Editora disponibiliza resumos de obras literárias para telemóveis


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Versões resumidas de obras como “Memorial do Convento” ou “Felizmente Há Luar” estão agora disponíveis para telemóvel, numa iniciativa da Porto Editora, que procura “adaptar os conteúdos aos dias de hoje” sem substituir os antigos suportes.

A disponibilização de conteúdos digitais para suportes móveis é um passo que andávamos a preparar há alguns meses e que agora damos, apostando numa área que nos é bastante querida: a educação”, revelou Paulo Gonçalves, do gabinete de comunicação e imagem da Porto Editora, à agência Lusa.

Os conteúdos da colecção Resumos Mobile foram organizados por professores especializados e desenvolvidos para iPhone e para telemóveis com sistema operativo Symbian S60 (por exemplo, Nokia N73, N78 e N95), sendo compatíveis com iPod Touch e iPad.

Segundo o responsável, estão disponíveis “resumos de estudo de obras em língua portuguesa de autores consagrados que são abordados no ensino secundário”, com vista a “apoiar o estudo dos alunos que, quando estão a preparar-se para os exames, podem agora aceder a conteúdos via telemóvel”, seja para leitura ou audição.

Às obras “Felizmente Há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro, e “O Memorial do Convento”, de José Saramago, juntar-se-ão, em breve, “Os Maias”, de Eça de Queirós, “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, “Mensagem”, de Fernando Pessoa, ou “Os Lusíadas”, de Luís de Camões.

A partir de agora é possível vermos jovens estudantes na rua com os seus telemóveis e os seus auriculares a ouvir os resumos”, assim se preparando “para os exames ou para as provas”, declarou Paulo Gonçalves, salientando que as novas plataformas não pretendem substituir outras, mas sim oferecer “opções complementares”.

Nessa lógica, “esta forma de aceder aos conteúdos educativos não vai retirar a utilização dos livros auxiliares”, podendo até “estimular o acesso ou o interesse por esse tipo de edições”.

A nossa experiência diz-nos que a disponibilização de novos formatos, novos suportes, aumenta o interesse nos conteúdos por parte dos utilizadores. E isso tem reflexo na procura de edições em papel”, acrescentou.

Os conteúdos podem ser adquiridos na Apple Store, no site da Porto Editora ou na sua versão mobile, alojada em m.portoeditora.pt, onde é também possível aceder a uma enciclopédia, a 13 dicionários e ao Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa.

Aqui, além de uma versão para a generalidade dos telemóveis com acesso à Internet, existe uma outra, especialmente concebida para ambiente iPhone.

Fonte: Público

terça-feira, 2 de março de 2010

O 10º Congresso Nacional da BAD no Metaverso (Second Life)


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Este ano, o 10º Congresso Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas irá procurar tirar partido das tecnologias existentes permitindo aproximarmo-nos dos colegas que, por uma razão ou outra, não podem estar presentes fisicamente em Guimarães em Abril. Assim, e à semelhança do trabalho que está a ser desenvolvido nas redes sociais, o Congresso irá contar com um espaço próprio na plataforma Second Life.
 Texto completo no Blogue do Congresso BAD

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