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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Conheça as novidades da busca do Google (set 2013)


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Na semana em que completou 15 anos, a empresa divulgou uma série de atualizações

Zero Hora - Economia - Tecnologia - Notícias 
Mudanças na pesquisa
30/09/2013 | 17h44

Google faz mudanças na ferramenta de buscas cerca de duas vezes por dia. A maioria das mudanças não são visíveis, pois são atualizações do sistema para melhorar o sistema de pesquisa. Na semana de seu aniversário de 15 anos, a Google apresentou uma série de atualizações. Entenda as novidades:

Comandos de voz no Google móvel

O aplicativo móvel do Google terá um sistema de notificações. O usuário poderá dizer para o app "Ok, Google. Lembre-me de comprar café no supermercado" e quando entrar no local, o aplicativo irá lançar uma notificação. Segundo a Google, esta atualização do Google Search deve estar disponível para download nos smartphones e tablets nas próximas semanas. A empresa está apostando em funcionalidades ativadas por voz no Google Móvel.
— Ter uma “conversa” com o Google deveria ser algo natural, o ideal seria que não fosse necessário digitar no celular para usar o Google. Não chegamos a esse ponto, mas já se pode fazer muito com a voz' — disse Amit Singhal, vice-presidente de buscas do Google, ao anunciar as mudanças.
Outra mudança na versão mobile do Google é a nova interface, mais simples e "clean". Os resultados estão dispostos em boxes, o que deve ser mais fácil para mexer nos gadgets.

Foto: REPRODUÇÃO
Mais funcionalidades para Knowledge Graph 
O Knowledge Graph, a ferramenta que traz informações sobre o termo pesquisado diretamente na página do Google, ganhou novas funcionalidades na versão móvel seguindo a tendência da conversa por voz com o aplicativo.
Agora, o usuário pode dizer para o aplicativo "Fale sobre pintores impressionistas" que o app mostrará os principais artistas e estilos para o usuário explorar. Também é possível comparar coisas dizendo "Compare manteiga e óleo de oliva" e Google deve mostrar uma tabela comparando as informações nutricionais.

Foto: REPRODUÇÃO
Pesquisa mais inteligente
O novo algorítimo de buscas do Google, o Hummingbird (beija-flor), já está em funcionamento há cerca de um mês e afeta 90% das buscas. O Hummingbird pretende compreender o contexto das palavras pesquisadas e do conteúdo das páginas. Em vez de procurar as palavras-chaves separadamente, o Google vai tentar entender o sentido do que foi pesquisado. Na prática, está atualização deve deixar os resultados mais precisos. 


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A pesquisa no Google está mais inteligente


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O Gráfico do Conhecimento da Google já chegou a Portugal. Esta nova forma de pesquisar consegue "perceber" como as coisas se relacionam aproveitando a inteligência coletiva da Internet.

Já chegamos à verdadeira web semântica? Se não, pelo menos as pesquisas acabaram de se tornar mais "inteligentes": a Google acabou de alargar a abrangência do Gráfico do Conhecimento a Portugal. Este modelo de pesquisa vai além da análise de palavras-chave e utiliza a inteligência coletiva da Internet para "perceber" quais as relações que se podem formar entre as coisas no mundo "real".

Segundo a própria Google, este é apenas o primeiro passo "rumo ao desenvolvimento de uma nova geração de pesquisa que entende o mundo um pouco melhor". Esta tecnologia ajuda o motor de pesquisa a perceber melhor o mundo do ponto de vista "humano" e real, triangulando informações que se possam relacionar entre si, pois nem sempre a melhor resposta a uma pergunta reside numa entidade individual, passando antes por um conjunto de respostas interligadas.

Assim, o motor de busca deixa de procurar, em links, os caracteres que utilizamos como palavras-chave nas pesquisas e passa a tentar entender as relações que existem entre as palavras e a sua representação no mundo real, tornando as pesquisas mais assertivas.

Este é um "modelo inteligente" (um gráfico), que "percebe as entidades do mundo real e o seus relacionamentos com outras entidades".Esta tecnologia utiliza, ainda, as pesquisas que fazemos a favor da próxima pesquisa que for feita, usando o que foi escolhido numa pesquisa anterior sobre a mesma temática para "adivinhar" qual será a informação mais útil sobre o tema na próxima pesquisa relacionada.

O Gráfico do Conhecimento é "baseado em fontes públicas", como a Freebase, a Wikipédia e o CIA World Factbook, mas também utiliza uma "base de conhecimento estruturado", obtido através das pesquisas que as pessoas vão fazendo na Internet todos os dias. Desta forma, o gráfico do conhecimento já contém "mais de 570 milhões de entidades e 18 mil milhões de facto".

Com isto, a Google pretende deixar de ser um motor de busca para passar a ser um "motor de conhecimento". O Gráfico do Conhecimento deverá começar a aparecer nas pesquisas em Portugal durante as próximas horas.

Fonte: JN

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Google muda política de privacidade


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sábado, 12 de novembro de 2011

Livro diz que Google controla silenciosamente a internet


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 29/10/2011.

que palavras aparentemente desconexas como Disney, cachorro e amendoim têm em comum? Para a maioria das pessoas, elas não revelam muito, mas, se digitadas no Google, apontam que a interessada nos temas é possivelmente uma mulher, mãe de filhos pequenos e que sofre de alergias específicas.

Pode ser ainda que, a partir da identificação de seu perfil, a internauta veja mais propagandas de produtos infantis, indicações imobiliárias e, dali a alguns anos, até sugestões de escolas para adolescentes. Não se trata de pura adivinhação, mas da era em que informações aparentemente simples viram material precioso para previsões de comportamentos. É o que relata Siva Vaidhyanathan, professor da Universidade da Virgínia em "A Googlelização de Tudo".

Mestre em criar conexões invisíveis baseadas nos interesses dos usuários pesquisados na ferramenta de busca, o Google é, na visão do professor, a principal ameaça à privacidade de dados pessoais nos dias de hoje. Isso porque não esclarece que tudo o que se coloca na rede pode ser monitorado por seus sistemas de identificação de navegação (os chamados cookies) nem informa com precisão como os usuários podem configurar seus critérios de busca para proteger suas informações.

A lógica perversa do Google, na avaliação de Vaidhyanathan, está ainda em transmitir ao mundo que o acesso a seus serviços é gratuito, enquanto o verdadeiro custo está na troca por detalhes da personalidade de cada um. São essas informações que renderão lucro à empresa, com a venda de anúncios direcionados a perfis específicos de usuários.

Dividida em seis capítulos, a primeira parte da narrativa se concentra em mostrar o triunfo da aceitação da "googlelização" -presença cada vez mais frequente do buscador em diversas áreas do conhecimento. Indica ainda a criação de uma geração superficial, que aceita ver o mundo por meio dos resultados de buscas no Google em detrimento de conhecimentos profundos.

Desliza, no entanto, ao considerar o buscador como o principal vilão da internet, reduzindo a importância de outras ferramentas concorrentes e das redes sociais, que hoje podem ser a maneira mais avançada para acumular informações sobre os internautas. Na segunda parte do livro, o autor apresenta elementos políticos, filosóficos e até psicológicos pelos quais tenta provar necessária a reação dos internautas às forças dominantes na rede.

O livro é para quem quer conhecer os bastidores dessa potência da internet mundial, mas não traz provas concretas -além do relato do autor- sobre se o Google é bom, mau ou se é apenas esperto ao aproveitar o espírito de "compartilhamento" dos internautas na rede. É o início da análise sobre a dinâmica do controle da informação virtual, mas está longe de ser uma resposta definitiva para a questão.

Nota do blog:

Autor: Siva Vaidhyanathan

Título: A googlelização de tudo

Editora/data: Cultrix, 2011. 272 p.

ISBN: 8531611415



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Google expande o serviço Books para a Europa


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O Google Books já está disponível nos Estados Unidos desde dezembro e, segundo o Público, a Google terá confirmado que, tal como prometido, irá proceder à expansão do serviço em território europeu. No entanto, ainda não se sabem quais os países incluídos em que será lançado, nem as condições em que isso irá acontecer.

Segundo o New York Times a versão francesa vai mesmo estrear este ano. A verificar-se, vai ser um acontecimento um pouco irónico, uma vez que nos Estados Unidos ainda decorre uma batalha legal sobre o Google Books enquanto na França, um dos países onde as editoras mais lutam pelos direitos de autor, a empresa consegue avançar sem grandes obstáculos.

A Google terá feito, segundo o Público, um acordo com a Hachette Livre sobre as condições do serviço, para obras de língua francesa que são controladas pelo grupo. A Hachette Livre é o segundo maior editor mundial de livros destinados ao grande público, com cerca de 15 mil novas publicações todos os anos. O acordo abrange também milhares de obras que não se encontram disponíveis comercialmente mas que estão ainda abrangidas por direitos de autor. Obras que segundo o Le Monde representam 70 por cento dos fundos do grupo e das editoras que o compõem.

Ainda segundo o Público, a Google terá firmado um acordo com a British Library para digitalizar cerca de 250 mil livros editados entre 1700 e 1870 que fazem parte das coleções e que não se encontram abrangidas por direitos de autor.

Ainda não existem informações sobre quando, e em que condições, o serviço vai ser disponibilizado em Portugal.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O "efeito Google" está a mudar a forma como memorizamos informação


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Há quatro anos, Betsy Sparrow, psicóloga e professora assistente da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, estava a ver um filme a preto e branco, dos anos 40. Sabia que conhecia uma das actrizes, a cara era-lhe familiar, mas... não se lembrava do nome dela. Não perdeu muito tempo. Agarrou no smartphone, entrou na Internet e teve a resposta em segundos. "Como é que se fazia antigamente para memorizar coisas destas?", recorda-se de perguntar, em conversa com o marido, nessa mesma noite.

Algum tempo depois, decidiu estudar a questão, com dois colegas. A equipa acaba de publicar um artigo na revista Science que resulta de uma série de experiências com estudantes da Universidade de Harvard. Chama-se O Efeito Google na Memória: Consequências cognitivas de ter a informação na ponta dos dedos. Uma das experiências consistiu, no essencial, no seguinte: pediu-se a um grupo de estudantes que escrevessem no computador um conjunto de informações; antes de começarem, os investigadores disseram a metade dos alunos que o que iriam escrever ficaria guardado no computador; à outra metade foi dito que a informação se perderia. De seguida, pediu-se-lhes que reproduzissem as frases, de cabeça. Resultado: os que achavam que a informação tinha desaparecido revelaram, de longe, melhor memória, "como se os seus cérebros tivessem feito um backup". Os que acreditavam que poderiam consultar a informação, porque ela estava guardada, saíram-se pior.

Numa outra experiência, os estudantes tiveram que escrever perguntas e respostas, sendo a informação guardada em diferentes "pastas". No final, os alunos revelaram ser mais capazes de recordar as "pastas" onde podiam encontrar as respostas do que as respostas propriamente ditas.

Se dantes as pessoas confiavam nos livros, nos colegas e nos familiares para as ajudarem a encontrar determinadas informações - é um clássico, por exemplo, que os homens confiem que as mulheres não deixarão escapar uma data importante e que elas confiem nos maridos para se lembrar do nome de um amigo distante - hoje confiamos cada vez mais que a Net cumpre essa função. A Net tornou-se uma espécie de banco pessoal de memória. 

Fonte: Público

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Google alterou algoritmo de pesquisa para valorizar sites de qualidade


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A Google anunciou ontem que alterou o seu algoritmo de pesquisa do motor de busca da Internet para dar prioridade aos sites de maior qualidade colocando mais para baixo as páginas de fraca qualidade. Esta alteração, segundo a empresa, vai fazer-se notar em 11,8 por cento das pesquisas, ou seja em cerca de um em cada oito visitas.

Quando se procura alguma palavra, expressão ou conceito na Internet, o motor de busca acciona uma pesquisa à procura de sites que respondam à pesquisa. Essa busca depende de um algoritmo, uma espécie de fórmula complexa que tem instruções na forma como faz a pesquisa. São essas instruções que podem ser aperfeiçoadas, para dar mais importância a certos aspectos, do que outros. Foi isso que a empresa fez.

No blogue da Google, a empresa explica que está constantemente a actualizar o algoritmo de pesquisa do seu motor, mas que na maior parte das vezes são poucas as pessoas que notam diferenças efectivas quando fazem pesquisa. Desta vez é diferente.

No último dia lançámos uma grande melhoria no algoritmo e queremos que as pessoas saibam o que se passa”, explica um texto do blogue oficial da empresa. “Esta actualização foi desenhada para produzir rankings de páginas de baixa qualidade – sites que dão pouco valor acrescentado aos utilizadores, copiam informação de outros sites ou não são muito úteis.”

Segundo a empresa, estas alterações fazem sobressair as páginas de maior qualidade, que aparecem mais em cima na lista de pesquisa do motor de busca. A mudança vai acontecer já nos Estados Unidos, e só depois é que se vai sentir no resto do mundo.

A Google depende do conteúdo de alta qualidade criado por óptimos sites em todo o mundo, e temos a responsabilidade de encorajar um ecossistema saudável na Web”, explica o comunicado.

Fonte: Público

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Google Editions - digital book distribution channel


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"buy anywhere read anywhere" o Google Editions já está disponível nos EUA. Mais um passo para o cada vez mais real mercado dos livros digitais. Leiam Google's 'buy anywhere read anywhere' ebook store due in December

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Instant Previews é a nova ferramenta de pesquisa Google


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A ferramenta de pesquisa Google Instant Previews vai estar disponível internacionalmente a partir de hoje.

O Google Instant Previews é uma ferramenta opcional que pode ser acionada através de um pequeno ícone em forma de lupa disposto ao lado direito dos vários resultados.

Esta ferramenta funciona através de uma janela que, quando acionada, revela várias informações sobre o resultado em questão, incluindo informação visual.

Este novo tipo de snippets visuais, que complementam os snippets em formato textual, surge como forma de facilitar a pesquisa do utilizador, que tem acesso a uma pré-visualização de um site sem ter de entrar, de facto, neste.

Os snippets visuais incluem um snapshot de cada um dos resultados bem como várias chamadas de atenção para informação considerada relevante. A atualização de snapshots em tempo real é feita consoante a popularidade de um determinado site no motor de pesquisa.

Segundo Raj Krishan, criador da Google Instant Previews, o objetivo desta funcionalidade é, além de maximizar a rapidez da pesquisa, adequar os resultados oferecidos aos esperados pelo utilizador.

O Google Instant Previews pretende, assim, facilitar ao utilizador a comparação entre os vários resultados e permitir a adequação dos mesmos relativamente à procura de imagens, segundo comunicado.

A Google afirma que esta nova ferramenta leva menos de um décimo de segundo a completar a pesquisa.

Relativamente ao futuro, Raj Krishan afirmou o interesse no desenvolvimento do motor de pesquisa da Google para a plataforma móvel.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Google não é diretamente responsável por conteúdo


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Por Mayara Barreto

O Google não é diretamente responsável pelos conteúdos inseridos em seus domínios e sim mero prestador de serviços. Mas precisa retirar do ar o mais breve possível perfis falsos no Orkut — site de relacionamentos. O entendimento é do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Francisco Loureiro, que reduziu a indenização imposta ao Google em ação movida pelo piloto de Fórmula 1, Rubinho Barrichello. A ação foi movida por causa da publicação de um perfil falso no piloto no Orkut.

Ele explicou que para fixar o valor do dano moral, devem-se levar em conta suas funções ressarcitória e punitiva. Na função ressarcitória, olha-se para a vítima e para a gravidade objetiva do dano. Na função punitiva, olha-se para quem causou o dano para que a indenização represente advertência. Com base nisso, ele diminuiu a indenização de R$ 850 mil para R$ 200 mil.

Em primeira instância, o Google foi condenado ao pagamento de R$ 850 mil por danos morais mais R$ 50 mil por novo perfil falso e comunidades criados. E, caso descumprisse a medida cautelar, sofreria multa diária de R$ 1 mil. Na época, o valor da indenização por dano moral, atualizado desde que a ação foi impetrada, poderia chegar a mais de R$ 1,2 milhão.

A empresa recorreu. Alegou no TJ-SP a inviabilidade técnica de fiscalização prévia e controle de conteúdo que iniba os usuários de inserirem remissão ao nome de Barrichello. Sustentou que é necessário que ele indique as páginas que deseja ver removidas do site. Isso porque considera inviável o atendimento da obrigação genérica. Argumentou, ainda, que não pode funcionar com o censor e repressor à ampla liberdade de manifestação do pensamento, constitucionalmente assegurada.

O Google também defendeu a inaplicabilidade da teoria do risco, de modo que a responsabilidade é subjetiva. Insistiu na inexistência de ilícito e na ausência de dano causado ao autor. Disse também que a responsabilidade é exclusiva de terceiros, que inseriram os perfis falsos e criaram as comunidades de conteúdo ofensivo. Por isso, pediu a redução do valor da indenização arbitrada e dos honorários advocatícios.

O desembargador ressaltou que é de conhecimento de todos que as comunidades são grupos temáticos formados por internautas previamente cadastrados no Orkut, sob um título e interesse comum. “Os perfis, por seu turno, são os dados de identificação — reais ou fictícios — pelos quais o internauta se cadastra e se faz conhecer no Orkut, instruído eventualmente com fotografias e preferências pessoais. Os perfis em exame são apenas aqueles que se identificam falsamente como da pessoa notória Rubens Barrichello, que nunca se cadastrou no Orkut”.

Loureiro lembrou que a polêmica sobre o tema é persistente, inclusive pela falta de legislação, e “a tendência mundial, é a da não responsabilização dos intermediários pelo conteúdo dos dados transmitidos e armazenados, salvo quando produzirem, selecionarem ou modificarem as informações”, comentou.

Ele disse que o Google não é diretamente responsável pelos conteúdos que são inseridos em seus domínios, caracterizando-se no serviço mencionado, como mera prestadora de serviços de hospedagem. “Mas, sem dúvida a empresa deveria divulgar a identidade dos usuários que utilizam seus serviços para que, na hipótese de prática ilícita, terceiros possam reprimir os responsáveis diretos pela prática do ato ilícito”.

O relator disse que a redução levou em conta que os perfis falsos, embora não retirados do site imediatamente, como seria exigível, o foram 40 dias depois, antes do ajuizamento da Ação Cautelar. As comunidades ofensivas, por seu turno, perduraram por mais alguns dias, até a concessão da liminar.

Ele considerou excessivo o valor fixado da indenização e, por isso, a reduziu. Além disso, excluiu da condenação a indenização de R$ 50 mil em virtude da criação de novos perfis falsos e comunidades no domínio.

Para ler a decisão: http://s.conjur.com.br/dl/reducao-indenizacao-google-pagar-rubens.pdf

FONTE/ORIGEM => http://www.conjur.com.br/2010-out-26/google-nao-diretamente-responsavel-conteudos-dominios

Fonte: Lista Infolegis, 27/10/2010.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Google e Kobo mostram as garras


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Autor: Carlo Carrenho.

Fonte: PublishNew. Data: 05/10/2010.

A Feira de Frankfurt só começa amanhã, mas nesta terça-feira (5) vários profissionais do livro já se encontravam à beira do rio Main para participar do Tools of Change Frankfurt (TOC), evento organizado pela O’Reilly em parceria com a própria Feira de Frankfurt. A agenda era monotemática: o futuro digital do livro. As palestras gerais do início da manhã foram bastante conceituais e filosóficas. Mas conforme o dia se desenrolava, algumas abordagens mais práticas foram apresentadas pelos palestrantes na área de conferência do Hotel Marriott.

Google

Um destes palestrantes foi Abraham Murray, da Google. Em sua conferência “Books in the Cloud - Google’s Perspective”, ele apresentou um panorama do que a empresa californiana já desenvolveu dentro da indústria editorial, mas o enfoque não podia deixar de ser o programa Google Editions. Segundo Murray, o programa será lançado ainda este ano nos EUA, oferecendo um catálogo de 400 mil títulos à venda. Para justificar a operação Murray apresentou dados do International Digital Publishing Forum que apontam que os e-books terão uma fatia de 10% do mercado americano no fim de 2010.

O Google Editions prevê parcerias com o varejo de livros, de forma que o consumidor poderá comprar os e-books em uma livraria virtual, ainda que o controle tecnológico e os arquivos digitais em si sejam controlados pela Google. “Qualquer varejista deveria ser capaz de vender e-books que funcionem em qualquer leitor”, afirmou Murray defendendo a filosofia da Google. “Nossa plataforma é aberta e pode suportar qualquer leitor digital”, continuou, “mas os livros da Google Editions não estarão disponíveis para Kindle em seu lançamento”. Ainda que discreta, a mensagem nas entrelinhas era que a Amazon não parecia disposta a trabalhar com o Google Editions.

O Google Editions trabalhará com a plataforma da Adobe Digital Editions para a implementação do polêmico DRM (Digital Rights Control). Murray ainda aproveitou para ressaltar a segurança do projeto googliano: “No projeto Google Books nós desenvolvemos profundos conhecimento e capacidade para evitar hackers e ter um alto padrão de segurança.”

Em um primeiro momento alguns recursos não estarão disponíveis, mas estão na agenda da Google para o futuro. Entre eles estão uma plataforma de mídia social, capacidade de se fazer anotações e leitura offline em telefones e na web (no início, apenas e-readers permitirão a leitura offline ao baixarem os livros no formato ePub).

Nos EUA, a Google irá operar com modelo agência, que permite aos editores determinar o preço de venda. Em relação a outros mercados, Murray afirmou que “a Google pretende satisfazer as necessidades de cada mercado”. Quanto à divisão de receitas, Murray informou que “nos EUA, os editores ficarão com mais de 50% da margem”. A impressão por demanda não faz parte dos planos da Google para o projeto Google Editions.

Entre os brasileiros que acompanharam a palestra da Google, estava Karine Pansa, da editora Girassol, e candidata à presidência da Câmara Brasileira do Livro nas próximas eleições da associação. “O Google Editions estará disponível em vários devices; isto é positivo porque você precisa ir ao encontro do que o consumidor quer. Se o consumidor tem vários acessos, é preciso alcançá-los aonde estiverem”, afirmou a editora. A questão da segurança, no entanto, a preocupa. “Não tenho certeza se a segurança que o Google anuncia é verdadeira, mas se for é algo muito bom.”

Kobo

Outra palestra que chamou a atenção por seu caráter mais prático foi a proferida por Michael Tamblyn, vice-presidente da Kobo, uma e-bookstore canadense. Com o lema de “Toda sua vida de leitura sempre com você”, a Kobo possui aplicativos para praticamente todas as plataformas de smartphones, para iPad, para a web e até um e-reader próprio.

Depois de apresentar alguns números interessantes como “nossos clientes compram dois livros por mês em média enquanto os clientes de livrarias físicas compram metade disso” e outros curiosos “domingo é o dia da semana que mais vendemos online”, Tamblyn passou a discutir quais atributos um varejista de e-books tem que ter para sobreviver.

Para o canadense, há cinco qualidades fundamentais para o sucesso de uma loja de livros digitais:

1) Mentoria: “É preciso guiar o leitor neste novo mundo digital. Dar toda a assessoria necessária neste momento de transição.”

2) Internacionalização: “Para sobreviver, o varejista de e-books terá de atuar globalmente.”

3) Capacidade de custódia: “O varejista tem de ser o guardião da biblioteca dos leitores. Terá de oferecer um serviço de custódia.”

4) Curadoria: “As livrarias de e-books terão de oferecer ao seu cliente uma curadoria sobre o conteúdo.

5) Conectividade: “É fundamental que a loja de e-books permita que os usuários se conectem.

No aspecto internacional, Tanblyn observou que 5% das vendas da Kobo já são para países de língua não-inglesa e que em um dia típico vendem para mais de 150 países. Outras estatísticas da Kobo mostram que 90% dos leitores possuem apenas um device, mas que a parcela dos 10% restantes está crescendo. Outro número interessante é que metade dos compradores de e-books da Kobo lê em celulares ou tablets.

De forma geral, chama a atenção o tamanho do catálogo digital de empresas como a Kobo, com quase 2 milhões de títulos, e a Google, que já começa com 400 mil livros. Enquanto isso, nenhuma loja de e-books nacional tem mais de 2 mil livros digitais em português. Isto também chamou a atenção de Karine Pansa. “Sinto-me empurrada para fazer algo o mais rápido possível. Empresas como Google e Kobo vão chegar e não podemos ficar parados. Essa é a conclusão que chego aqui no TOC Frankfurt.”

Karine também observou a velocidade das mudanças. “Está tudo muito rápido. Ano passado, por exemplo, nessa mesma data, a gente não tinha o iPad. Hoje todo mundo já está com um aqui em Frankfurt.” Sobre o Brasil, Karine acredita que possamos nos tornar competitivos rapidamente. “Talvez no ano que vem, quando estivermos aqui novamente, já sejamos competitivos. Isso se aceitarmos esse empurrão e fizermos a nossa parte. Já estou vendo as editoras no Brasil se movimentando. Essa quantidade de brasileiros aqui demonstra esse interesse e preocupação com o mercado.”

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Google: novo serviço para buscas em tempo real


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Utilizadores já podem conversar em redes sociais como Facebook ou Twitter no mesmo espaço virtual.

Se é um ávido consumidor de notícias, comentários ou outras informações em tempo real, a Google veio facilitar a sua vida. A gigante da Internet acabou de lançar um site pensado para um perfil como o seu: http://www.google.com/realtime

Os utilizadores passam, a partir de agora, a poder conversar em redes sociais como o Facebook e o Twitter no mesmo espaço virtual. Uma nova experiência que pretende rivalizar com o Bing da Microsoft, já que os cibernautas vão poder seguir comentários minuto a minuto. Uma nova experiência benéfica ainda para as empresas que pretendem seguir a opinião pública sobre os mais variados temas.

Mas ainda há mais: os utilizadores podem escolher quais as conversas ou os temas a seguir também através de uma procura geográfica e por idioma. Para já, as línguas disponíveis são inglês, japonês, russo e espanhol. 

Se pensarmos, por exemplo, nos estúdios de cinema, com este serviço rapidamente se poderá aferir a adesão do público, tendo acesso aos primeiros comentários e críticas depois de uma estreia. 

Sem intenções de aceitar contratos de publicidade neste novo site, a Google pretende antes apostar no «tempo real»: «Esta é uma grande maneira de encontrar o que estamos a dizer agora sobre este momento. A pesquisa em tempo real é uma função chave nas buscas do Google», explicou o gerente de produto Dylan Casey, citado pelo espanhol «El Mundo». 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pesquisas por palavras proibidas aumentaram 10 vezes na China


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No dia em que o Googole desafiou as autoridades chinesas e começou a disponibilizar pesquisas sem censura, palavras como "Tianamen", "Corrupção" ou "Falun Gong" tiveram 10 vezes mais buscas.
O "pico" de buscas por palavras "proibidas" pelo Partido Comunista Chinês ocorreu na passada terça-feira, quando os serviços do Google chinês passaram a operar a partir de Hong Kong.

A busca de termos tradicionalmente censurados terá caído abruptamente nos dias seguintes.

Esta quebra nas buscas estará relacionada com o bloqueio técnico a que o líder dos motores de busca foi alvo na maior parte do território chinês, depois de afrontar o governo local.

De acordo com o New York Times, são múltiplos os relatos que dão conta da impossibilidade de acesso ao Google.cn em várias cidades chinesas.

O governo chinês ainda não fez qualquer comentário, mas já ninguém duvida da sua intervenção neste bloqueio do Google.

sábado, 24 de julho de 2010

Quem (não) tem medo do Google?


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Fonte: Revista Panorama, n. 50.
Data: 20/07/2010.
Gigante insaciável, o Google cresceu em ritmo alucinante nestes 11 anos de web. Nasceu como site de busca, e em dois anos atingiu 1 bilhão de páginas indexadas. Globalizou-se no ano seguinte, para depois implantar sua ferramenta de compras (Frogle). Em 2003, incorporou o Pyra Labs, inventor do serviço Blogger. Em 2004, introduziu o GMail. No ano seguinte, inventou o GoogleMaps. Pagou US$ 1,65 bilhão pelo YouTube, em 2006. Criou a fotografia ao nível da rua com o StreetView, em 2007. Ano passado, saiu com o primeiro aplicativo para iPhone e lançou o Knol, sua versão de Wikipedia.
O Google vive na berlinda, é certo, mas a maior de todas elas está mexendo com sua imagem. Não se fala em outro assunto no meio. Na recente Feira de Frankfurt, o Google dominou as conversas, mais até do que o leitor eletrônico Kindle, da Amazon, ao anunciar que irá vender livros, sim, a partir do ano que vem.
Uma mudança e tanto, para a empresa que, há cinco anos, iniciou a aventura de digitalizar todos os livros do mundo, para, segundo sustentou à época, democratizar o acesso ao conhecimento. A retórica dobrou universidades respeitáveis como Harvard, Michigan e Stanford, e bibliotecas de prestígio como a do Congresso, em Washington, e a Public Library, de Nova York. Seus respectivos acervos digitais estão no Google Books.
Contudo, desde o começo, o Google também recebeu contestações de todas as partes do mundo. Duas entidades locais, a Authors Guild e a Association of American Publishers, deram a partida. Autores e editoras não admitiam o que entendiam ser uma apropriação de direitos pelo Google e foram à Corte Federal de Nova York.
Ano passado, as partes se entenderam. O Google ofereceu US$ 125 milhões, a título de “eventuais ofensas de direitos (autorais, sobretudo), instalou um fundo que chamou de ‘Book Rights Registry’, pelo qual os autores teriam participação em publicidade on line. Acordo aceito e firmado em outubro, mas o processo, iniciado em 2005, seguiu tramitando.
Meses depois, novos protagonistas entraram em cena, transformando a briga, que era de cachorro grande, em confronto de titãs. Uniram-se Microsoft, Yahoo e Amazon (dona do leitor eletrônico Kindle), para acusar o adversário de violar leis de defesa da concorrência. Criaram a Open Book Alliance, para demonstrar absoluta rejeição às ações do Google. A base do arrazoado é esta: novas tecnologias, que chegam prometendo benefícios incontáveis, ofuscam o distanciamento da Justiça que, desse modo, não conseguiria acomodar os muitos interesses públicos em jogo. E pleiteou a proibição pura e simples.
Em março passado, um importante órgão do Governo, a Federal Trade Commission (FTC), advertiu o Google, por carta, sobre garantias à privacidade do Google Books, ‘limitando os usos secundários de dados colhidos, incluindo usos que poderiam ser contrários a expectativas razoáveis dos consumidores’. O presidente da FTC, Jon Leibowitz, garantiu que seguirá pressionando de todas as formas. “A iniciativa desperta sérios desafios quanto à privacidade, em razão do vasto volume de informações que seriam recolhidas”, explicou.
Em setembro, foi a vez do Departamento de Justiça, com status de ministério, dar seu palpite, pela revisão do acordo. Motivos: ameaça à livre concorrência e possibilidade de controlar preços.
Duas associações da mesma categoria – Associação de Bibliotecas da América e Associação de Bibliotecas de Pesquisa – reivindicaram a intervenção dos órgãos federais que investigam práticas de truste. Enxergam inclusive ameaça de monopólio. “O Google, que já digitalizou milhões de obras, terá capacidade ilimitada para definir preços. Se o serviço se tornar uma necessidade para as bibliotecas, estas enfrentarão o monopólio indesejável”, disseram as entidades em comunicado.
Outro petardo foi disparado do outro lado do mar. Exatamente da Comunidade Europeia, que passou a investigar, a pedido do governo da Alemanha, o impacto do Google Book Search. O pleito germânico sustenta ser “irreconciliável com os princípios da legislação europeia sobre copyright”. Debruça-se, longamente, sobre os prejuízos que a digitalização, feita por um grupo, teria sobre a diversidade cultural da União Europeia e na concentração da propriedade intelectual dos meios de comunicação.
A essa altura, o governo francês lançou o projeto de uma ‘Europeana’, espécie de biblioteca virtual do Velho Continente.
A direção do Google ensaiou um gesto diplomático. Reuniu-se com representantes da Comunidade Europeia e comprometeu-se a retirar, do estoque, todos os títulos que ainda estejam expostos. Mais: que seus advogados irão negociar diretamente com os editores locais e autores formas de acordo para que os 3 milhões de títulos – foi a estimativa preliminar – voltem à vitrine virtual.
A Justiça francesa, em setembro, abriu processo contra a Google France (e, por extensão, a Google Inc.), no tribunal de grande instância de Paris. A queixa-crime, por ‘falsificação’, foi apresentada pelo grupo editorial La Martinière. “Não é mais possível suportar a arrogância que faz com que se apropriem de seus livros e os digitalizem sem que você seja consultado”, afirmou Hervé de La Martinière, presidente da empresa, na audiência de abertura.
Outras editoras francesas se dispõem a negociar com o Google, segundo informaram, “desde que sejam asseguradas bases jurídicas sólidas”, um futuro acordo. O ponto central, como sempre, é o direito autoral.
Se, de fato, o Google Book Search retirou os 3 milhões questionados pelos europeus, nem por isso deixa de contar com um acervo fabuloso. Calcula-se que o total até agora digitalizado oscile entre 7 e 10 milhões de obras. Quando iniciou o processo, e as universidades abriram suas bibliotecas, o ritmo foi moroso, não passou de 10 mil volumes copiados. Daí para a frente, no entanto, o ritmo evoluiu de maneira vertiginosa. Da mesma forma, seu Departamento Jurídico trabalha em plantão permanente, inclusive sábados e domingos, diante da iminência de novas querelas. Pelos cálculos feitos pelos especialistas, o Google tem um tesouro fatiado em três terços.
O primeiro inclui obras que caíram em domínio público, sendo de livre utilização. O segundo pertence a autores conhecidos e que têm editores que representam seus interesses. O terceiro, e esse seria o complicador, envolve autores e/ou editores que não foram localizados, mas cujos direitos autorais continuam em vigor.
Pelo acordo celebrado em 2008 com a Authors Guild e a Association of American Publishers, ficou definido que, se o autor não foi encontrado nem se apresentou no prazo estipulado, o qual se esgotou em setembro, o Google nada deve a ele.
O argumento do fato consumado satisfez os envolvidos, mas esse é o ponto nevrálgico dos processos, especialmente o da Corte Federal de Nova York, no qual o Governo dos Estados Unidos tem todo interesse e empenho.
No meio do tiroteio, o juiz Denny Chin preferiu a cautela. Na semana da audiência decisiva, em inícios de outubro, emitiu comunicado em que adiava os trâmites. Aparentemente, o magistrado ficou convencido de que, com o próprio Governo dos Estados Unidos tomando posição veemente contra o Google, o processo assumiu proporções inimagináveis.
“Sob as circunstâncias, escreveu na nota de adiamento, não faz sentido haver uma audiência para determinar se o atual acordo é justo ou razoável, uma vez que parece que o acordo não será o que vai entrar em vigor”.
O Google, na defensiva, alega que toda a sociedade sairá ganhando.
“O acordo (com escritores e editores) pode abrir o acesso a milhões de livros nos Estados Unidos, ao mesmo tempo dando a autores e editores uma nova forma de distribuir seu trabalho”.
Será preciso, antes, combinar com o Departamento de Justiça. Obter sua aprovação para que o Google Editions abra o balcão. Tom Turvey, diretor da área, explica que a empresa oferecerá o produto para venda, mas esta será realizada por parceiros do varejo. Quando anunciou o projeto em Frankfurt, Turvey garantiu que os preços dos livros serão fixados pelas editoras, que receberão 2/3 das vendas. Em uma primeira etapa, em 2010, serão oferecidos 400 mil títulos, segundo Turvey, todos com copyrights firmados.
A Amazon, maior vendedora on line de livros, não entrou nessa guerra por nada.
O Brasil parece distante desse conflito. Bem, nem tanto assim. São mais de 100 editoras que fecharam acordo com o Google Book, a começar pela Editora Senac São Paulo, que topou a digitalização há mais de três anos (veja entrevista com Marcus Vinicius Barili Alves). A Ediouro, das grandes, foi igualmente pioneira, seguida por Cia. das Letras, Zahar. E as adesões continuam sinal de que nossas editoras encararam o desafio.
“A gente vai ter de aprender a conviver com todo esse movimento”, afirma Susanna Florissi, diretora da SBS, especializada em livros de idiomas e, mais recentemente, no segmento CTP (livros científicos, técnicos e profissionais). “Acho que muito do conhecimento vai passar a ser livre. Precisamos conseguir administrar tudo isso, ganhar alguma coisa com isso. Esse é o desafio. Mas não tem como fugir dele, do conhecimento compartilhado”.
A executiva toca em um outro problema complexo, o da pirataria. Além dessa, a fotocópia de xerox, disseminada nas universidades.
“Tenho perguntado a muitos alunos, ‘quantos livros você usou na faculdade’? Eles respondem: ‘Nenhum’. O costume é xerocopiar um capítulo do livro tal, e assim por diante, tudo tirado da internet e pagando apenas o copiador da máquina.”
Quem defende o Google Book usa também os sites piratas espalhados pela web, esses, sim, praticamente incontroláveis. Scribd, RapidShare, MediaFire são alguns desses, oferecendo inclusive e-books. E, no sentido oposto, a tarefa dos piratas ficou facilitada porque podem copiar arquivos digitais diretamente.
O Google Book pode ser a melhor saída?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Monopólio do Google preocupa autoridades antitruste


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Fonte: Consultor Jurídico. Data: 3/06/2010.
Depois da Microsoft, chegou a vez do Google: o espetacular crescimento da mais poderosa ferramenta de buscas da internet já provoca calafrios nas autoridades antitruste dos Estados Unidos. Segundo reportagem do jornal New York Times, o governo americano está investigando se as aquisições da empresa pode vir a prejudicar a concorrência no campo das buscas na internet e da publicidade online.

Uma das reclamações contra o gigante do mundo digital é o fato de o Google privilegiar sites que pagar para subirem nas listagens de busca. Segundo o advogado Gary Reback, um especialista em combater monopólios informáticos citado pelo Times, “o Google é o árbitro de cada coisa na web, e privilegias suas propriedades sobre todas as outras. Ele quer controlar o tráfego na Internet”.

Segundo o jornal, o Google tem conseguido superar os controles antitrustes do governo. A Comissão Federal de Comércio aprovou, no final de maio, a aquisição pelo Google da Admob, uma empresa de publicidade para celulares. Os encarregados de regular a atividade se convenceram de que o equilíbrio estaria garantido com a entrada nessa área de outro gigante, a Apple.

Nos próximos meses, segundo relata o jornal, o juiz federal Denny Chin deve decidir sobre a legalidade do acordo feito com autores e editores de livros para a inclusão de suas obras na biblioteca digitalizada do Google. O Departamento de Justiça já deu seu parecer contrário ao acordo.

A Comissão Federal de Comércio e agências reguladoras da Europa também investigam se o Google foi além dos limites da privacidade das pessoas na captação de imagens para o Street View, uma ferramenta que capta e exibe cenas reais no Google Maps.

Executivos do Google reconhecem que estão sob observação: “Estamos ficando maiores e temos provocado perturbações dentro de alguns setores”, admitiu ao Times Alan Davidson, diretor de políticas públicas da empresa nos Estados Unidos.

Os diretores do Google dizem que sua participação no mercado publicitário geral, avaliado em US$ 800 bilhões por ano, ainda é pequena, embora ela esteja em franco crescimento. E dizem que oferecer uma ferramenta de busca tão eficiente aos usuários não pode ser visto como defeito.

Os adversários porém, insistem em mostrar que cada vez mais este inegável benefício tem servido para privilegiar serviços do próprio Google como mapas, vídeos do Youtube e listagens patrocinadas de produtos e empresas.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Google: 'Nossa ambição é organizar toda a informação do mundo'


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Fonte: Le Monde. Data: 22/05/2010.
Com tradução do portal UOL, 23/05/2010.
Autores: Cécile Ducourtieux, Nathaniel Herzberg e Sylvie Kauffmann.

Cofundador do Google, presidente de produtos, Larry Page responde às perguntas sobre a estratégia do gigante americano da internet, suas difíceis relações com as editoras e a proteção dos dados pessoais.

Eis a entrevista.

O Google lançou, na quinta-feira (20), o Google TV, um sistema para conectar seu televisor à internet, com a Intel, a Sony e a Logitech. Com qual objetivo?

As pessoas ainda não acessam a internet pela televisão. A internet não foi concebida para isso, mas seria bom se o YouTube [propriedade do grupo] fosse acessível nessa tela, ou que pudéssemos olhar emails nela. As pessoas têm um monitor grande, que custou caro, e que ocupa espaço – elas gostariam que ele fizesse o máximo de coisas possível!

No fim dos anos 1990, o Google era somente uma ferramenta de busca. A empresa agora oferece uma série de outros serviços. Vocês comercializam até um telefone. Por que diversificar tanto?

É muito simples: queremos ganhar ainda mais dinheiro! Com nosso sistema de busca, conseguimos criar o equivalente a uma escova de dentes, uma ferramenta que assumiu um lugar importante em nossas vidas. O mesmo com o Gmail [serviço de mensagens do Google] para o email. Todos os produtos que lançamos deverão ser assim. Eis o nosso raciocínio: do que as pessoas realmente precisam, o que tem valor para elas? Há outro aspecto: quando as empresas crescem, muitas vezes ela não procuram mudar de ramo, e empregam milhares de funcionários para fazer a mesma coisa. Isso não é necessariamente muito lucrativo.

A plataforma de vídeos YouTube é muito popular. Mas vocês ainda não encontraram o modelo econômico...

Os jornalistas são um pouco duros: o YouTube acaba de comemorar seus cinco anos. Cinco anos após sua criação, o Google tinha um faturamento comparável. É preciso colocar as coisas em seu contexto. Nós queremos atrair para a plataforma conteúdos originais, de qualidade, se possível profissionais, pelos quais os autores possam ser remunerados [por uma divisão de receita publicitária] e para quem o YouTube represente a principal fonte de renda. Ainda não chegamos lá, mas não estou preocupado.

O YouTube dará lucro este ano?

Nós não damos essas informações. Mas isso não me surpreenderia.

Por que o grupo acaba de desistir da venda online de seu telefone, o Nexus One?

A equipe do Android [o sistema operacional para celular do Google], que desenvolveu o Nexus One, subestimou a quantidade de trabalho que representava a venda online. Ela não dispunha de sistemas de faturamento das operadoras de telecomunicação nem de suas ofertas promocionais. Mesmo assim o sistema Android é um sucesso: em abril, nos Estados Unidos, foram vendidos mais telefones com esse sistema do que iPhones.

O Google Docs [editor de documentos acessível gratuitamente a partir de um navegador] deveria ter afetado muito um dos produtos principais da Microsoft, o Office, mas ele não teve tanto sucesso. Por quê?

Estou satisfeito com esse produto. Nossa meta não era matar o Office da Microsoft, mas sim prover 80% das necessidades básicas dos usuários, com um produto mais rápido, mais simples. É exatamente o contrário da estratégia da Microsoft, que passa seu tempo acrescentando funcionalidades ao Office, mas que pouquíssimas pessoas realmente usam. Nós tivemos muito sucesso nas empresas, e quase 100% dos funcionários do Google usam o Google Docs internamente. Claro, existem ainda uns cinquenta funcionários na empresa que utilizam absolutamente todas as funcionalidades possíveis do programa Excel, da Microsoft. Eu não conseguiria convencê-los, e esse nem é meu objetivo!

O sr. não acha que o Chrome OS, seu sistema operacional para PC, chegará tarde demais ao mercado? Os fabricantes anunciam cada vez mais terminais equipados com o Android: sistemas embutidos em carros, tablets, etc.

Nós nos questionamos muito dentro da empresa. Mesmo assim acredito que os dois sistemas operacionais, Chrome OS e Android, se destinam a dois usos ou dois tipos de terminais diferentes. O Android foi idealizado para telefones com touch screen, que consomem pouca energia. As limitações materiais para um computador continuam sendo diferentes, e o Chrome OS continua sendo pertinente. Você tem máquinas dotadas de um processador para telefone, que consome relativamente pouca energia, e pode rodar com o Android, e outras, com um processador de PC, que precisarão do Chrome OS, que é otimizado para esse tipo de máquina. Gostaríamos que eles acabassem se fundindo, que qualquer sistema operacional pudesse funcionar em qualquer máquina, mas ainda não chegamos lá.

Alguns de seus concorrentes acabam de lançar tablets digitais. Que visão o sr. tem desse mercado?

Para mim, nesse estágio, os tablets são telefones grandes. Eles têm o mesmo tipo de processador, com touch screen. Mas acho que veremos o surgimento de uma série de terminais diferentes, sendo que muitos funcionarão com o Android, com telas de todos os tamanhos.

Vocês não têm uma rede social comparável ao Facebook. Não é uma desvantagem?

É algo em que estamos pensando. Nossa rede Orkut é muito popular no Brasil, mas não em outros países. Para ir mais longe, quando você se registra no Facebook, logo lhe é oferecido que sejam importados seus contatos do Gmail. Em compensação, o Facebook não autoriza a exportação de membros do Facebook para o Gmail. Ao contrário de nós, o Facebook não é realmente um sistema aberto.

Seu sucesso se baseia na relação de confiança com o usuário. O caso “Google Street View” não abalou essa confiança?

Nós cometemos um erro, coletamos dados que não queríamos coletar. Queremos cooperar da melhor forma possível com as autoridades para corrigir isso. Mas acredito que fomos diretos: relatamos nosso erro assim que o detectamos. Não estou certo de que muitas outras empresas se comportariam da mesma forma em um caso similar. A lição que aprendemos foi que devemos permanecer humildes e melhorar nossos processos.

Vocês armazenam uma quantidade enorme de dados em seus servidores. Isso é realmente necessário?

A maior parte desses dados são páginas da web, palavras-chave, endereços IP [que identifica um computador]. Mas você não é identificado: nós temos poucas informações pessoais, ao contrário das operadoras de cartões de crédito. Para que a ferramenta funcione, para melhorar a qualidade dos resultados de busca, precisamos de todas essas informações. Nossa ambição é organizar toda a informação do mundo, não somente parte dela. Mas me preocupo com o fato de que algumas pessoas não acham que conservar tantas informações seja bom. Nós oferecemos ferramentas para que os internautas possam ver e controlar o uso que fazemos de seus dados [serviço “dashboard”].

Qual a sua opinião sobre a proteção de dados privados?

As sociedades mudam, as pessoas estão se comunicando cada vez mais online. As fronteiras da vida privada estão se deslocando. Para nós, às vezes, é um pouco complicado. Presta-se muita atenção especialmente ao tempo pelo qual se guardam dados de conexão. Ao mesmo tempo, as pessoas colocam cada vez mais dados pessoais online: fotos de si embriagados, etc. Manter os dados pode ter um grande valor: veja o serviço de acompanhamento da gripe A que implantamos há alguns meses. Poupamos muito dinheiro às agências americanas, graças aos dados de conexão dos internautas.

Na França, onde vocês foram condenados por desrespeitar direitos autorais, há um projeto de tributação da publicidade na internet... Como reage a isso?

É uma das razões pelas quais vim a Paris. No ramo das editoras, colocar nossa tecnologia a serviço da cultura nos motiva muito. Quando eu era estudante em Stanford, uma inundação destruiu entre 50 e 100 mil livros insubstituíveis. Se eles tivessem sido digitalizados... Nosso projeto é simples: queremos fazer acordos [com bibliotecas], selecionar obras em domínio público e digitalizá-las por nossa conta. Mas esse projeto acabou se misturando com polêmicas sobre direitos autorais.

Elas são legítimas ou entravam a inovação?

É claro que o direito autoral é importante. E é claro que isso causa problemas. Veja as revistas: para colocá-las online, você deve pagar os direitos sobre imagens cujos autores ou detentores de direitos você não sabe quem são, etc. Se pudéssemos reescrever a lei, faríamos de outra forma. Queríamos encontrar uma maneira aceitável de identificar os detentores dos direitos, remunerá-los, abrir acesso às obras. Encontrar a solução perfeita levará tempo. Até lá, gostaria de encontrar um acordo satisfatório. Senão corre-se o risco de que conteúdos desapareçam para sempre.

O que vocês esperam da decisão da Justiça dos Estados Unidos, que deve se pronunciar sobre sua proposta de acordo com as editoras americanas [para pagar pela obras que digitalizaram]?

Nós esperamos conseguir uma decisão rapidamente e esperamos que reconheçam o benefício desse acordo para todo mundo. Acreditamos que nosso acordo é justo para todas as partes envolvidas: os detentores de direitos, os autores e as editoras.

Até há pouco tempo o Google tinha uma imagem simpática. Hoje, vocês são vistos como uma ameaça. Vocês têm ciência disso?

Sim, estamos muito cientes disso, e se você tiver soluções a propor, não hesite! Acredito que devemos ser mais presentes na França, ter mais pessoas aqui. Nós estamos crescendo, falam de nós o tempo todo. Nós temos um papel cada vez mais importante na vida das pessoas, e isso causa questionamentos, é normal. Mas se continuarmos a fazer o melhor que pudermos, superaremos essas dificuldades. Isso vai depender da maneira como os indivíduos poderão controlar nossos serviços. É também uma questão de produtos. E aí podemos melhorar.

Vocês estão satisfeitos com o nível de inovação no Ocidente? Não acha que ele foi afetado pela crise?

Constato que o nível de inovação em nossa indústria vem aumentando muito. Você pode ver quando quer comprar uma empresa nova: seus preços aumentaram três vezes. Até as empresas muito jovens se tornaram consideravelmente mais caras. E é porque a tecnologia é cada vez mais eficiente, e dá muitas oportunidades para as pessoas ganharem mais dinheiro. Os investidores entenderam bem isso, e foi por isso que aumentou tanto a valorização das empresas. A crise não chegou a afetar essa tendência. Em compensação, o que me preocupa mais é que não estão realmente valorizando as carreiras de engenheiros, especialistas em informática. A porcentagem de jovens que escolhem esse tipo de carreira está diminuindo, quase não há mulheres entrando nessa área.

Qual o principal desafio que vocês devem enfrentar hoje no Google?

Meu desafio não mudou nestes últimos anos, que é acompanhar o crescimento da empresa, fazer com que ela continue a funcionar bem, que continuemos organizados, que os funcionários permaneçam motivados. E mantê-la em crescimento: nós contratamos cerca de 800 pessoas em nível mundial no trimestre passado [1º semestre de 2010]. O Google tem hoje mais de 20 mil funcionários.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Google venderá livro digitalizado


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Google vai começar a vender livros digitais até julho
Autor: Álvaro Campos.
Fonte: Agência Estado. Data: 04/05/2010 .

O Google vai começar a vender livros digitais no final de junho ou início de julho, disse um representante da empresa nesta terça-feira, abrindo espaço para uma batalha da gigante da internet com a Amazon.com e a Apple.

Chris Palma, que trabalha com o desenvolvimento de parcerias estratégicas para o Google, anunciou o cronograma em um painel sobre os planos do Google patrocinado pelo Grupo de Estudo da Indústria do Livro. O evento, que aconteceu nos escritórios da Random House em Nova York, tem o tema "O livro no Google: O futuro do mercado editorial está nublado?".

O Google tem discutido suas visões sobre a distribuição de livros online há mais de um ano. A empresa tenta se diferenciar de operadores como a Amazon.com ao permitir que os usuários acessem livros de um grande leque de sites usando vários aparelhos.

O Google diz que seu novo serviço - batizado de Edições Google - permitirá que os usuários comprem cópias digitais de livros que eles encontram por meio do serviço de busca. Também vai permitir que livrarias vendam as Edições Google em seus próprios sites, ficando com a maior parte da renda. O Google ainda precisa divulgar detalhes sobre preços e que editoras devem participar.

O projeto é a tentativa do Google de entrar de vez no mercado de distribuição de trabalhos atuais e de catálogos antigos, que representam a maior parte das vendas do setor. Separadamente, a gigante da busca está tentando ganhar os direitos para distribuir milhões de livros de edições esgotadas por meio do seu acordo de livros digitais com autores e editoras. O juiz da Corte Distrital dos Estados Unidos Denny Chin deve analisar esse caso em breve. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Google disponibiliza pesquisa em tempo real e inclui redes sociais e blogues


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O motor de busca Google permite a partir de hoje fazer pesquisas em tempo real em todo o mundo, oferecendo também actualizações publicadas nas redes sociais, em blogues e como títulos de notícias, anunciou hoje, sexta-feira, a empresa.

A nova funcionalidade já estava a funcionar nos Estados Unidos desde Dezembro, mas com o alargamento ao resto do mundo, o Google irá monitorizar mais de mil milhões de documentos por dia à procura de actualizações e processar centenas de milhões de alterações diárias.

"Nos Estados Unidos estão sempre a ser publicadas notícias e informações sobre [o Presidente] Barak Obama e os resultados das pesquisas [no Google] permitem ver tudo o que foi dito até dois segundos antes", explicou Dylan Casey, director de produto da Google numa conferência de imprensa por telefone realizada quinta feira.

As informações publicadas em redes como o Twitter, o MySpace e o FriendFeed, assim como títulos de notícias e posts de blogues ficam disponíveis poucos segundos depois de publicados na Internet, referiu.

"Sempre que um utilizador fizer uma pesquisa sobre uma celebridade que, nesse momento, esteja a ser notícia por algum motivo, sobre o seu clube preferido ou sobre os últimos desenvolvimentos políticos, passará a, partir de agora, também a visualizar no Google, os tweets, as notícias de última hora e os posts de blogues logo após terem sido publicados na Internet", explicou a empresa.

As novas opções de pesquisa e últimos resultados passam a estar igualmente disponíveis nos dispositivos iPhone e Android.

O próximo passo deverá ser a inclusão de informação colocada pelos cibernautas.

"A Google está a pensar incluir nas pesquisas informação dada pelos próprios utilizadores", afirmou Dylan Casey.

Fonte: JN

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nexus One


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A Google lançou o novo Nexus One entrando assim no negócio dos telemóveis.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Google condenada em Paris


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Na mesma semana em que um tribunal de Paris condenou a Google por ter digitalizado livros, um consórcio francês surge como uma alternativa para a criação de uma biblioteca virtual.

Leia a notícia no jornal Público
Será que esta reacção não se dá apenas pelo facto da Google não ser francesa?

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