URL: http://www.brasiliana.com.br/
Idealizada por Octales Marcondes Ferreira, presidente da Companhia Editora Nacional, como a "quinta série" de uma coleção mais ampla, intitulada Biblioteca Pedagógica Brasileira, a Brasiliana compõe-se de 387 volumes, acrescidos de 26 da série Grande Formato e de dois da Série Especial. A Coleção foi lançada logo após a Revolução de 1930 e a criação do Ministério da Educação, tendo a dirigi-la, por 25 anos, o grande educador Fernando de Azevedo, depois substituído pelo historiador Américo Jacobina Lacombe. Ela foi editada no período de 1931 a 1993.
Sua abrangência se estende pelas principais áreas do saber, da História à Antropologia, da Ciência Política à Geografia, da Sociologia à Lingüística, da Economia às Ciências Naturais, reunindo autores nacionais e estrangeiros que se debruçaram sobre o Brasil, inclusive a importante contribuição dos viajantes europeus que percorreram o país no século XIX.
O exemplo da Companhia Editora Nacional foi seguido por inúmeras outras iniciativas do gênero, como as coleções Documentos Brasileiros, da Editora José Olympio; Azul, da Editora Schmidt; Reconquista do Brasil, da Editora Itatiaia; Memória Brasileira, da Melhoramentos; Corpo e Alma do Brasil, da Difel; Dimensões do Brasil, da Vozes; Retratos do Brasil, da Civilização Brasileira e, mais recentemente, da Companhia das Letras.
A apresentação na Internet da íntegra de uma biblioteca como a Coleção Brasiliana constitui um desafio que só uma instituição como a Universidade Federal do Rio de Janeiro poderia vencer. Ao assumir este projeto a UFRJ permite disseminar entre a população um precioso acervo de conhecimentos sobre o Brasil e uma das mais fecundas reflexões sobre a nossa terra e a nossa gente.
Este projeto apresenta um trabalho editorial, com informações sobre os autores e a obra reproduzida; oferecer ao pesquisador o fac-símile do livro e ao, mesmo tempo, levar ao estudante o mesmo texto nos padrões atuais de ortografia. 85 obras já estão disponíveis no sítio.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Brasiliana Eletrônica
1 Comentários quinta-feira, outubro 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: bibliografia brasileira, Coleção Brasiliana, Instituto de Estudos Brasileiros
terça-feira, 13 de julho de 2010
USP digitaliza livros antigos sobre a África
0 Comentários terça-feira, julho 13, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: África, Instituto de Estudos Brasileiros, obras raras, Universidade de São Paulo
Fonte: Agência FAPESP.
Data: 11/07/2010.
O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.
O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.
De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.
“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.
Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.
O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.
É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.
“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.
O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.
A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.
Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.
Divulgar e preservar
De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. “Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores”, contou.
Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. “Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo”, destacou.
Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras – com possibilidades de impressão –, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.
“Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste”, disse.
Data: 11/07/2010.
O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.
O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.
De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.
“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.
Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.
O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.
É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.
“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.
O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.
A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.
Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.
Divulgar e preservar
De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. “Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores”, contou.
Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. “Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo”, destacou.
Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras – com possibilidades de impressão –, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.
“Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste”, disse.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Estudos brasileiros
1 Comentários terça-feira, agosto 05, 2008
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Cultura Política, Fundação Getúlio Vargas, história do Brasil, Instituto de Estudos Brasileiros, periódico eletrônico
O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), subordinado à Fundação Getúlio Vargas, acaba de prover acesso digital à Cultura Política, revista mensal de estudos brasileiros. Esse periódico que circulou de março de 1941 até outubro de 1945, tinha por objetivo entender e difundir as transformações sócio-econômicas por que passava o Brasil. Além de relatar as realizações governamentais, ela funcionava como uma espécie de central de informações bibliográficas, noticiando e resenhando todas as publicações sobre Getúlio Vargas e o Estado Novo. Os 48 números estão disponíveis no URL: www.fgv.br/cpdoc/digital
Este é um importante lançamento de um conteúdo digital que, até agora, estava disponível somente nas bibliotecas que possuíam esse título. O exemplo da Fundação Getúlio Vargas deveria ser seguido por outras instituições brasileiras. É vital que seja aumentado o percentual de conteúdos web na língua portuguesa!
Murilo Cunha
Este é um importante lançamento de um conteúdo digital que, até agora, estava disponível somente nas bibliotecas que possuíam esse título. O exemplo da Fundação Getúlio Vargas deveria ser seguido por outras instituições brasileiras. É vital que seja aumentado o percentual de conteúdos web na língua portuguesa!
Murilo Cunha
sábado, 7 de junho de 2008
Dicionário de 1712 agora na internet
0 Comentários sábado, junho 07, 2008
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Bluteau, dicionário, Instituto de Estudos Brasileiros, língua portuguesa, Universidade de São Paulo
O famoso dicionário Vocabulario portuguez e latino, (Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1728. 10 v.), de autoria do padre Raphael Bluteau (1638-1734), é considerado como uma das obras pioneiras da lexicografia da língua portuguesa.
No final de abril de 2008, o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo passou a disponibilizar o acesso ao texto integral desse importante título na internet [URL: http://www.ieb.usp.br/online/index.asp]. A consulta pode ser feita na grafia original da obra ou atualizada, como por exemplo: bibliotheca ou biblioteca. O resultado da busca mostra a página onde consta o termo solicitado. O sistema permite ampliar o tamanho da imagem para facilitar a leitura do texto. Além dos oito volumes iniciais também foram escaneados e disponibilizados os dois suplementos; na busca é indicado se o resultado foi extraído do corpo da obra ou dos suplementos.
É interessante notar que em 2000 foi feita uma edição eletrônica dessa obra pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Bluteau, Raphael. Vocabulario portuguez e latino. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. 1 CD-ROM). Esta edição, entretanto, teve pouca divulgação.
Portanto, é inegável a importância da ação do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo em disponibilizar para o acesso público esse dicionário básico para o conhecimento das raízes da nossa língua.
Murilo Cunha
No final de abril de 2008, o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo passou a disponibilizar o acesso ao texto integral desse importante título na internet [URL: http://www.ieb.usp.br/online/index.asp]. A consulta pode ser feita na grafia original da obra ou atualizada, como por exemplo: bibliotheca ou biblioteca. O resultado da busca mostra a página onde consta o termo solicitado. O sistema permite ampliar o tamanho da imagem para facilitar a leitura do texto. Além dos oito volumes iniciais também foram escaneados e disponibilizados os dois suplementos; na busca é indicado se o resultado foi extraído do corpo da obra ou dos suplementos.
É interessante notar que em 2000 foi feita uma edição eletrônica dessa obra pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Bluteau, Raphael. Vocabulario portuguez e latino. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. 1 CD-ROM). Esta edição, entretanto, teve pouca divulgação.
Portanto, é inegável a importância da ação do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo em disponibilizar para o acesso público esse dicionário básico para o conhecimento das raízes da nossa língua.
Murilo Cunha
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