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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Descoberto inédito de Eça de Queirós


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Fonte: RTP. Data: 22/05/2013.
URL: www.rtp.pt/noticias/index.php?article=653346&tm=4&layout=121&visual=49

O libreto da opereta A Morte do Diabo, obra humorística co-escrita por Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis, foi encontrado na Biblioteca Nacional pela investigadora Irene Fialho. Encontrava-se entre o espólio do compositor Augusto Machado. Absolutamente inédito, estará à venda a partir de 4 de junho.

A partitura não faz menção ao título nem aos seus autores mas mostra, alegam os seus estudiosos Irene Fialho, Mário Vieira de Carvalho e José Brandão, uma faceta pouco conhecida de Eça de Queirós, a do verso cómico.
A Morte do Diabo foi composta em 1896 por Augusto Machado e era até agora apenas conhecida por referências em textos dispersos dos seus libretistas.

A Editorial Caminho vai colocar o inédito à venda a partir de quatro de junho, na Feira do Livro de Lisboa e em todas as livrarias.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Memorial do amor


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Fonte: O Globo. Data: 02/07/2012.
Autor: Ricardo Viel.
No dia 18 de junho de 2011, em uma cerimônia que lembrou o primeiro ano da morte do Nobel português José Saramago, os restos do escritor foram depositados em frente à Casa dos Bicos, na Baixa de Lisboa. Nesse prédio de quatro andares e cinco séculos de história funciona a sede da Fundação José Saramago. Ali estão a biblioteca e o acervo pessoal do escritor. O local foi aberto ao público no último dia 13 e servirá como espaço para exposições, lançamento de livros, exibição de filmes e realização de palestras. Mais do que cuidar do legado do Nobel, a fundação presidida pela espanhola Pilar del Río tem por objetivo servir de centro cultural. Depois da morte do marido a jornalista pediu e obteve a nacionalidade portuguesa, e se mudou a Lisboa para comandar a fundação de perto.

sábado, 21 de agosto de 2010

Lançada a revista "Pessoa"


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URL: www.revistapessoa.com
Ela já nasce predestinada ao sucesso. A começar pelo nome, em homenagem a um dos maiores poetas de língua portuguesa; ela promete deixar o leitor bem informado de tudo que vai pelo mundo da literatura, dos livros, dos autores lusófonos. Faça a sua avaliação visitando o sítio.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Falecimento de José Saramago


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Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI4504165-EI13419,00-Morre+o+escritor+portugues+Jose+Saramago+aos+anos.html
Morreu nesta sexta-feira (18) o escritor português e prêmio Nobel de
literatura José Saramago, aos 87 anos, em sua casa, na cidade de Tías,
Lanzarote, Espanha.

José Saramago havia tido uma noite tranquila e a morte ocorreu por volta
das 8h desta sexta-feira, após tomar seu café da manhã ao lado da
mulher, a tradutora Pilar del Río. Eles estavam conversando quando o
escritor começou a sentir-se mal e logo depois faleceu.

José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga,
província de Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, embora no registro
oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e
Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte
de sua vida.

O escritor deveria ter sido registrado com o mesmo nome do pai, mas o
tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era
conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve
de alimento para os pobres em tempos difíceis.

Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas
não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira
experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura
desde jovem, visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal
Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com
dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um
livro.

Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista,
funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos,
foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de diretor
literário e de produção.

Publicou o seu primeiro romance, _Terra do Pecado_, em 1947. Em 1955,
começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire
para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, _Clarabóia_, foi
rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.

O escritor só publicaria um novo livro, _Os Poemas Possíveis_, (1966),
dezenove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista
político do _Diário de Lisboa_, coordenando durante alguns meses o
suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem
grande repercussão mais dois livros de poesia, _Provavelmente Alegria_
(1970) e _O Ano de 1993_ (1975).

O escritor fez parte da primeira diretoria da Associação Portuguesa de
Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do _Diário
de Notícias_, quando os militares portugueses, reagindo ao que
consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos
funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver
exclusivamente de seu trabalho literário.

No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou
mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária
cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande
guinada em sua produção literária, com a publicação de _Levantado do
Chão_.

Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o
consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam
mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os
diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios
parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em
seus livros.

Com a censura do governo português à apresentação do livro _O
Evangelho Segundo Jesus Cristo_ (1991) para o Prêmio Literário Europeu
sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se
para a ilha de Lanzarte, nas Canárias.

Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, _Cadernos de
Lanzarote_, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance _O
Ensaio Sobre a Cegueira_, que será transformado em filme em 2008, com
direção assinada por Fernando Meirelles.

No mesmo ano em que publicou _Ensaio Sobre a Cegueira_, recebeu o prêmio
Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o
primeiro dado a um escritor de língua portuguesa.

"Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que
tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores
de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na
direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor
muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha
gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia
que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a
sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era
uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o
prêmio.

Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua
portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico
norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus
livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e
húngaro.

Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas
causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos. Em
entrevista ao jornal _O Globo_, Saramago criticou a posição de Israel no
conflito contra os palestinos, afirmando que "os judeus não merecem a
simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto".

A Anti-Defamation League (ADL), um grupo judaico que defende direitos
civis, caracterizou estes comentários como sendo anti-semitas.

O ano de 2004 destaca-se pela publicação de _Ensaio Sobre a Lucidez_.
No ano seguinte, Saramago escreveu _As Intermitências da Morte_, em que
divaga sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da
nossa existência, fazendo uma crítica a socidedade moderna.

Em 2007, o Nobel de literatura anunciou que pretendia criar uma
fundação com o seu nome cujo objetivo é preservar e estudar sua obra
literária e espólio e ainda tomar partido em grandes e pequenas causas.

FAMíLIA
Saramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve
uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com
Ilda por 26 anos.

Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora
portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.

Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a
jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com
quem permaneceu até a sua morte.

OBRAS PUBLICADAS

POESIA
_Os Poemas Possíveis_, 1966
_Provavelmente Alegria_, 1970
_O Ano de 1993_, 1975

CRôNICA
_Deste Mundo e do Outro_, 1971
_A Bagagem do Viajante_, 1973
_As Opiniões que o DL Teve_, 1974
_Os Apontamentos_, 1976
_Viagens a Portugal_, 1981

DIáRIOS
_Cadernos de Lanzarote I_, 1994
_Cadernos de Lanzarote II_, 1995
_Cadernos de Lanzarote III_, 1996
_Cadernos de Lanzarote IV_
_Cadernos de Lanzarote V_

TEATRO
_A Noite_, 1979
_Que Farei Com Este Livro?_, 1980
_A Segunda Vida de Francisco de Assis_, 1987
_In Nomine Dei_, 1993
_Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido_, 2005

CONTO
_Objeto Quase_, 1978
_Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido_, 1979
_O Conto da Ilha Desconhecida_, 1997

ROMANCE
_Terra do Pecado_, 1947
_Manual de Pintura e Caligrafia_, 1977
_Levantado do Chão_, 1980
_Memorial do Convento_, 1982
_O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1984
_A Jangada de Pedra_, 1986
_História do Cerco de Lisboa_, 1989
_O Evangelho Segundo Jesus Cristo_, 1991
_Ensaio sobre a Cegueira_, 1995
_A Bagagem do Viajante_, 1996
_Todos os Nomes_, 1997
_A Caverna_, 2000
_O Homem Duplicado_, 2002
_Ensaio Sobre a Lucidez_, 2004
_As Intermitências da Morte_, 2005
_As Pequenas Memórias_, 2006
_A Viagem do Elefante_, 2008
_Caim_, 2009
PRêMIOS
PORTUGAL
Prêmio da Associação de Críticos Portugueses por _A Noite_, 1979
Prêmio Cidade de Lisboa por _Levantado do Chão_, 1980
Prêmio PEN Clube Português por _Memorial do Convento_, 1982 e _O Ano da
Morte de Ricardo Reis_, 1984
Prêmio Literário Município de Lisboa por _Memorial do Convento_, 1982
Prêmio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) por _O Ano da
Morte de Ricardo Reis_
Prêmio Dom Dinis por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1986
Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de
Escritores _O Evangelho Segundo Jesus Cristo_, 1992
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Camões, 1995

ITáLIA
Prêmio Grinzane-Cavour por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1987
Prêmio Internacional Ennio Flaiano por _Levantado do Chão_, 1992

INGLATERRA
Prêmio do jornal The Independent por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_,
1993

INTERNACIONAIS
Prêmio Internacional Literário Mondello (Palermo), pelo conjunto da
obra, 1992
Prêmio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), pelo conjunto da obra,
1992
Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE),
1993
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Nobel da Literatura, 1998

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Obra de Fernando Pessoa será digitalizada


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Fonte: Público. Data: 7/12/2009.
URL: http://www.publico.clix.pt/Cultura/espolio-integral-de-fernando-pessoa-online-em-2010_1412951
O espólio integral de Fernando Pessoa vai estar disponível online no próximo ano através da Biblioteca Nacional Digital, departamento da Biblioteca Nacional de Portugal que disponibiliza 10.500 títulos em formato electrónico.
A digitalização do espólio do poeta “ficará concluída no presente ano”, assegurou Helena Patrício, directora de Serviços de Sistemas de Informação da Biblioteca Nacional (BN), que inclui o Serviço de Gestão de Conteúdos Digitais. Ainda de acordo com a responsável, das obras de autores portugueses disponibilizadas na Biblioteca Nacional Digital (BND) nos últimos dois anos, destacam-se, pelo seu carácter único, “os 29 cadernos manuscritos e o dactiloscrito da ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa e os documentos dos espólios de José Saramago, Antero de Quental e Camilo Pessanha”.
Camilo Castelo Branco, António Feliciano de Castilho, Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou Eça de Queirós são outros dos autores representados na BND, cujas obras foram digitalizadas a partir do fundo documental da Biblioteca Nacional.
Helena Patrício assinalou ainda que estão prontas para colocação online 472 mil imagens de jornais portugueses do século XIX e de livros antigos impressos em Portugal no século XVI.
A funcionar desde 2002, a BND registou, entre Janeiro e Agosto deste ano, mais de cinco milhões de consultas, com destaque para o espaço dedicado a Eça de Queirós (através do endereço http://purl.pt/93), que recebeu cerca de 7500 visitas mensais, o portal Fernando Pessoa (http://purl.pt/1000), com 3600 visitas por mês, e “Os Lusíadas” (http://purl.pt/1), com 1500 visitas em cada 30 dias.
A directora de Serviços de Sistemas de Informação explicou à Lusa que - com vista “à valorização e divulgação do património documental português” - a digitalização tem privilegiado os documentos em função da “antiguidade, raridade, carácter único e interesse histórico-cultural”, sendo ainda tidas em conta as tipologias menos disponibilizadas noutras fontes ou colecções, “como a iconografia e a cartografia”.
Dos documentos digitalizados, 55 por cento estão em língua portuguesa, sendo os principais assuntos focados a Arte (com 35 por cento) e a História/Geografia (com 33 por cento), seguindo-se as Ciências Sociais (11 por cento), as Ciências Aplicadas (sete por cento), as obras de temática religiosa ou teológica (cinco por cento) e a Literatura/Linguística (quatro por cento).
Além da BND, os cibernautas podem encontrar documentos electrónicos na Biblioteca Digital Camões, do Instituto Camões, que disponibiliza mais de 1200 títulos, na Biblioteca Digital de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra ou na Hemeroteca Digital da Câmara Municipal de Lisboa.
A Biblioteca Digital do Alentejo - que tem entre os seus parceiros as bibliotecas municipais de Almodôvar, Évora, Ferreira do Alentejo, Mértola, Monforte, Montemor-o-Novo, Portel, Reguengos de Monsaraz, Sines e Vendas Novas -, e o espaço Memória de África Digital, promovido pela Fundação Portugal-África, o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa e a Universidade de Aveiro, são outros dos espaços consultáveis.
As versões portuguesas das publicações da União Europeia também já estão em formato electrónico, podendo ser acedidas em http://bookshop.europa.eu/eubookshop/index.action?request_locale=PT.
Uma lista completa das bibliotecas digitais em Portugal pode ser consultada no site da Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas, em http://rcbp.dglb.pt/pt/SítiosUteis/BibliotecasDigitais/Paginas/default.aspx.

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