sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A Bíblia mais pequena do Mundo


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Investigadores israelitas conseguiram colocar uma versão da Bíblia num chip mais pequeno que a cabeça de um alfinete.

A iniciativa quer chamar a atenção do público para o potencial da nanotecnologia. Os investigadores do Haifa Institute of Technology colocaram 300 mil palavras em hebraico num chip minúsculo.

Até agora a Bíblia mais pequena do Mundo pesava menos de 12 gramas, medindo 2,8x3,4x1cm. Esta equipa israelita, usando um aparelho chamado Focused Ion Beam, criou uma versão de meio milímetro quadrado, coberto com uma camada de ouro de 20 nanómetros de espessura (0,0002mm).

O próximo passo é criar um painel de 7m por 7m a ser afixado na Faculdade de Física de Israel, com fotografias das páginas bíblicas que podem ser lidas a olho nu. As duas versões, a gigante e a nano, vão ser mostradas lado a lado.

Fonte: Exame Informática

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Wikia Search


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Wikia Search estréia em janeiro, diz Wales
Fonte: Info Online. Data: 26 de dezembro de 2007.
SÃO PAULO - O fundador da Wikipedia afirmou, em e-mail, que o buscador Wikia Search estréia em janeiro.
Jimmy Wales, um dos fundadores da enciclopédia livre, está desenvolvendo um novo serviço de buscas que, diz ele, é mais transparente e orientado às necessidades dos usuários do que os buscadores tradicionais, como Google e Yahoo!.
Segundo Wales, sua ferramenta está pronta com algoritmos e ferramentas para indexar conteúdo finalizadas.
A principal diferença da Wikia Search para os demais serviços de busca é que os resultados levarão em conta contribuições da comunidade de usuários, que poderá classificar links, aprovar ou reprovar um resultado.
Para Wales este método deverá superar o uso simples de algoritmos porque permite uma interação humana com a formação dos rankings de sites.
Wales argumenta que, na atualidade, os buscadores já são vítimas de estratégias de SEO (search engine optimization), tendência que deve ser agravar no futuro e, de certa forma, gera resultados viciados.

Livro do futuro


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Eis um vídeo interessante sobre o livro do futuro realizado pelo grupo editor francês Editis.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Votos de um Santo Natal


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Caros amigos,

Em nome de todos os colaboradores deste blogue, endereço-vos os votos de um Santo Natal, repleto de paz, harmonia e muito amor na companhia daqueles que lhe são mais queridos. Faço votos para que 2008 seja à altura das vossas expectativas e que nele concretizem tudo o que mais desejam.

Um abraço amigo,
Paulo Sousa

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Perspectivas em Ciência da Informação


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  • Perspectivas em Ciência da Informação, periódico editado pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, acaba de lançar o seu novo número—v. 12, n. 3, 2007.
    Abaixo consta o sumário deste número; os artigos podem ser acessados no URL:
    http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/index
    Sumário:
    Editorial : Jorge Tadeu de Ramos Neves, Carlos Alberto Ávila Araujo
    Artigos:
    Análise cientométrica dos estudos bibliométricos publicados em periódicos da área de biblioteconomia e ciência da informação (1990-2005). Raymundo das Neves Machado.
    A Internet e a busca da informação em comunidades científicas: um estudo focado nos pesquisadores da UFSC. Marili Isensee Lopes, Edna Lúcia da Silva.
    Avaliação do acesso ao SINIMA – Sistema Nacional de Informação sobre o Meio-ambiente. Thiago Antunes da Silva.
    A funcionalidade e o desempenho do Portal de Periódicos da CAPES entre pesquisadores das áreas de Comunicação e Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia. Rodrigo França Meirelles, Raymundo das Neves Machado.
    Patrimônio histórico-cultural: critérios para tombamento de bibliotecas pelo IPHAN. Eduardo Ismael Murguia, Silvia Nathaly Yassuda.
    Paradigma atual da comunicação científica e introdução da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) no canal eletrônico. Patrícia Rocha B. Bertin, Juliana Meireles Fortaleza, Allert Rosa Suhet.
    Perfil de usuários de biblioteca governamental: o caso do Ministério da Saúde. Tatiara Paranhos Guimarães.
    Revisões de Literatura:
    Meta-aprendizagem e Ciência da Informação: uma reflexão sobre o ato de aprender a aprender. Dulce Amélia de Brito Neves.
    Indicadores de desempenho para bibliotecas universitárias: definições e aplicações sob o ponto de vista da literatura. Terezinha das Graças Coletta, Henrique Rozenfeld.
    O trabalho do dirigente de unidades de informação sob diferentes perspectivas administrativas. Simone de A. R. Branício, Claudio M. de Castro Filho.
    Mais um anjo barroco? Uma revisão bibliográfica em antropologia da informação a partir de levantamento de textos através da ferramenta de busca Google. Nísio Teixeira.
    Relatos de Experiências:
    O espelho do tempo: uma viagem pelas estantes do acervo de obras raras da Biblioteca de Manguinhos. Georgina Gentil Rodrigues.
    Teses e Dissertações:
    Método de modelagem domínio-ontológica do Direito Positivo Brasileiro. Roberto Figueiredo Paletta de Cerqueira.
    Criação e compartilhamento de informação e conhecimento em aglomerações produtivas: o APL de móveis de Ubá - MG. 2007. Wilson José Vieira da Costa.
    As trocas informacionais e a produção de conhecimento: um estudo sobre as interações no ambiente das ‘ONGs’. Ronaldo Pereira Martins.
    O centro cultural como equipamento disseminador de informação: um estudo sobre a ação do Galpão Cine Horto. Luciene Borges Ramos.
    Estudo comparativo entre interfaces hipertextuais de softwares para a representação do conhecimento. Marcel Ferrante Silva.
    Gestão arquivística na era do cinema digital: formação de acervos de documentos digitais provindos da prática cinematográfica. Alessandro Ferreira da Costa.

A juventude virtual


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Fonte: O Globo Online Data: 20/12/2007
Autoria: Fernando Pradel
Nesta virada de século e início do 3º milênio, por força da globalização, da liberdade de expressão, da independência, da evolução tecnológica ou sei lá do que, boa parte da juventude mundial se vê completamente desorientada, atordoada, na busca desenfreada por emoções que podem custar muito caro. A adesão às drogas, a esportes radicais e a uma infinidade de condutas irresponsáveis e inconseqüentes coloca essa geração na contramão da vida. A internet, os "smartphones", as câmeras digitais, os laptops, os MP4, os "Orkuts" e "You Tubes" da WEB e toda convivência com muita tecnologia e muita informação de conteúdo suspeito estão transformando de forma muito rápida a cabeça da juventude mundial. A coisa fica ainda mais feia justamente nos países em desenvolvimento como o Brasil, onde a introdução maciça da tecnologia caminha junto e é facilitada pela população atrasada e carente de educação e valores.
Os jovens de hoje já não querem nem sabem mais esperar. São impacientes. Desejam tudo ao mesmo tempo. Emoções, festas, noitadas, drogas, relacionamentos, experiências, viagens, amigos virtuais ou não, por todos os continentes e a qualquer tempo, são os objetivos espasmódicos destas pessoas. Pais e mães que não conseguiram pegar esse "bonde" junto com seus filhos perderam o pouco controle que tinham sobre eles. Mesmo aqueles que conseguiram uma carona não têm pique pra acompanhá-los.
Os filhos pobres, vendo e vivenciando tudo, por força dos infindáveis instrumentos de comunicação, desejam possuir, ter, e fazer a mesmo que fazem os filhos dos ricos. Esses, por sua vez, desejam mais e mais, de forma quase que compulsiva, para satisfazer seus egos e ficar bem com suas "turmas". Desejam conquistar em pouco tempo a condição profissional e principalmente financeira que muitas das vezes seus pais levaram décadas para alcançar. Perderam a noção dos degraus que a vida sabiamente nos impõe, deixando de vivenciar etapas importantes e desconhecendo a satisfação e o prazer de atingir objetivos e valorizar as lutas e dificuldades de cada percurso. São jovens de objetivos descartáveis, vivendo meio que sem rumo, ao sabor das influências e novidades de cada momento. Caberá a quem "abrir os olhos" desses jovens?
Aqui no Brasil, muitos pais, coitados, nem se aperceberam ainda desta realidade. Desconhecem por completo os caminhos e descaminhos de seus filhos. Não sabem de nada ou fingem não saber, o que é ainda pior! Por outro lado, o Estado, completamente incompetente, que não tem a capacidade de planejar coisas muito mais simples, como Saúde e Educação para nossa gente, está longe de esclarecer e efetivamente ajudar essa juventude.
Infelizmente, enquanto não aparecer uma luz no final deste túnel, boa parte da geração de jovens que nasceram nas décadas de 80 e 90 está condenada a ser as cobaia desta virada tecnológica que tem na quantidade, diversidade e velocidade da informação os principais fatores que contribuem para a desenfreada busca da felicidade imediata. Quando a ficha cair, poderá ser tarde!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Livros


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Sem querer fazer qualquer tipo de publicidade à editora deixo a referência à Alfagrama Ediciones. Trabalhando na América Latina, está sediada na Argentina, tem publicado um vasto número de livros práticos nas áreas da bibliotecnomia e da arquivística.

TV digital pode permitir acesso a conteúdo da internet


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Fonte: O Globo online. Data: 20/12/2007
Autor: Kátia Thomas
Rio - Entre as possibilidades da TV digital, está a transmissão de conteúdo da internet pela televisão, o que, segundo analistas, deve se tornar realidade em um prazo de cinco anos. Com a chegada da TV digital ao Brasil , o sistema facilitará a interatividade e vai contribuir para a educação a distância, na opinião dos especialistas Alexandre Hashimoto, coordenador do curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas Rio Branco, e do professor João Antonio Zuffo, do Laboratório de Sistemas Integrados da USP.
Alguns exemplos de uso dessa tecnologia são o acesso ao e-mail na tela da televisão, a obtenção de dados da internet durante programas (por exemplo, para saber mais sobre novelas e esportes, as informações seriam acessadas na hora na tela), entre outras possibilidades.
- Com os aparelhos de televisão digital, poderemos um dia navegar pela TV com o uso do próprio controle remoto - comentou o especialista Alexandre Hashimoto.
No Brasil, comentou o professor João Antonio Zuffo, a novidade deve se tornar realidade em um prazo de cinco anos. Segundo ele, empresas de telefonia já fazem testes com a tecnologia em São Paulo, mas sem data de lançamento do serviço.
- Atualmente, em São Paulo, já estão cabeando bairros nobres para permitir a comunicação de rede via ultrabanda larga. Esse tipo de banda já existe nos Estados Unidos e na China. Outras tecnologias vão permitir velocidades maiores ainda para esse tipo de comunicação, que poderá ser feita também através das redes difusoras, no que diz respeito à interatividade. Tudo isso vai aproximar a TV do computador - esclareceu Zuffo.
O professor comentou ainda que a convergência digital está provocando uma briga muito cara pela liderança dos mercados, envolvendo emissoras de televisão, empresas de telefonia e fabricantes de computadores.
- Além de ter muito mais opções de programação, incluindo até canais de outros países, o telespectador também poderá baixar conteúdos da internet sem as limitações encontradas hoje - disse o professor Zuffo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Biblioteca Digital Europeia permitirá acesso a livros portugueses que não existem no país


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Em 2011 deverá ter seis milhões de livros

A Biblioteca Digital Europeia, que em 2011 deverá ter reunido seis milhões de livros, documentos e outros bens culturais de todos os países da União Europeia, poderá facilitar a consulta, em Portugal, de obras de autores portugueses que não existem no país, nem mesmo no depósito da Biblioteca Nacional.

Através do projecto de Biblioteca Digital Europeia, "visa-se o alargamento das colecções digitais disponíveis para consulta", assinalou Helena Patrício, responsável pela Biblioteca Nacional Digital (BND).

A BND é uma secção da Biblioteca Nacional que funciona desde 2002, disponibilizando actualmente mais de 9500 obras digitalizadas, incluindo livros na área da Arte, da História/Geografia, das Ciências Sociais, das Ciências Aplicadas e da Literatura/Linguística e onde se incluem títulos de Camilo Castelo Branco, António Feliciano de Castilho, Almeida Garrett, Alexandre Herculano ou Eça de Queirós.

Segundo Helena Patrício, a Biblioteca Nacional integra a rede temática da Biblioteca Digital Europeia, estando prevista, para o final de 2008, "a apresentação de um protótipo de portal para pesquisa e consulta de mais de dois milhões de objectos digitais provenientes de bibliotecas, arquivos, museus e arquivos audiovisuais".

A Biblioteca Nacional de Portugal participa igualmente no "The European Library" ("A Biblioteca Europeia"), um serviço a funcionar desde 2005 que propicia, actualmente, o acesso a recursos - bibliográficos ou digitais - de 47 bibliotecas nacionais de países europeus e que constitui um dos pilares da futura Biblioteca Digital Europeia.
[...]

Aceda ao texto integral do artigo em Público.pt

Websites interessantes relacionados com o tema:

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Novo número do Libri: International Journal of Libraries and Information Services


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O Libri - International Journal of Libraries and Information Services, acaba de divulgar o seu número de dezembro de 2007 [v. 57, n. 4, December 2007]. O conteúdo desse número pode ser visto abaixo ou via URL: http://www.librijournal.org/2007-4toc.html
Sumário:
JOY L. AUSTRIA. Developing Evaluation Criteria for Podcasts.
SIMON HAIKOLA and SARA JONSSON. State Surveillance on the Internet - The Swedish Debate and the Future Role of Libraries and LIS.
DAVID EDGAR JONES. The University and the Library Collection: Errors of Inclusion and Exclusion.
TI YU. Issues on Cataloguing Operations of Technological University and College Libraries in Taiwan.
OMWOYO BOSIRE ONYANCHA & DENNIS N. OCHOLLA. Country-wise Collaborations in HIV/AIDS Research in Kenya and South Africa, 1980-2005.WILLIAM DANSOH, CHRISTINE STILWELL, & ATHOL LEACH. "The Information Was Hard and Tough": Low-Cost Housing Information in Pietermaritzburg, South África

domingo, 16 de dezembro de 2007

Site com mais de 400 vídeo-aulas de treinamento Linux | BR-Linux.org


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Site com mais de 400 vídeo-aulas de treinamento Linux | BR-Linux.org

Superior Tribunal Federal (STF) aceita petições com certificação digital (Brasil)


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Info CORPORATE - Notícias - STF aceita petições com certificação digital

Biblioteca Nacional digitaliza jornais do século XIX


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Jornais do século XIX e enciclopédias e dicionários de XVI a XIX vão ser disponibilizados pela Biblioteca Nacional Digital em 2008. A Biblioteca Nacional Digital (BND) pretende disponibilizar ao grande público um acervo de obras desde o século XVI ao século XIX. Segundo Luísa Helena Patrício, directora dos serviços de informação da BND, vão ser digitalizadas «37 obras ou 33 mil páginas», uma vez que as publicações estão catalogadas página a página. A mesma responsável, lê-se no Público, adianta que vão ser disponibilizadas «300 mil páginas de jornais portugueses do século XIX». As obras digitalizadas pela BND, departamento da Biblioteca Nacional que já digitalizou 9563 obras desde 2002, pertencem ao fundo documental da Biblioteca Nacional, salvo casos pontuais.
Fonte: Exame Informática

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

DataGramaZero de dezembro de 2007


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A Internet de quinhentos milhões de computadores conectados e cerca de dez milhões de autores está livres dos editores e dos intermediários fatais. Isso traz para a informação uma recuperação de sua liberdade. Cada um, hoje, pode ser o seu próprio publicador e disponibilizar seus pensamento para julgamento de seus pares.
Há oito anos o DataGramaZero nasceu como fruto desta liberdade. Festejamos esta liberdade com nossa lista de cerca de 300 autores, das mais diferentes origens e tendências e procuramos semear esta intenção com responsabilidade."O trecho acima é uma parte do de Editorial do número de dezembro do DGZ.
O DataGramazero de dezembro traz os seguintes artigos:
1 - Fundamentos semânticos e pragmáticos da construção de instrumentos de representação de informaçãopor Nair Yumiko Kobashi Resumo: Discussão de aspectos semânticos e pragmáticos das linguagens de representação da informação. São analisadas as duas principais funcionalidades das referidas linguagens - representar o conhecimento inscrito e promover interação entre usuário e dispositivo - com base em teorias desenvolvidas na interrelação entre Ciências da linguagem e Organização do Conhecimento. Observa-se que as reflexões recentes sobre as linguagens documentárias incorporam aspectos políticos e éticos. Esses fatos podem ser sintomas de mudanças importantes nas reflexões sobre as linguagens de organização da informação, que acompanham a virada epistemológica que caracteriza os estudos contemporâneos da Organização do conhecimento e da informação.
2 - Los marcos legales de las bibliotecas nacionales: análisis comparativo aplicado a los Países Lusófonos por Fernanda Maria Melo Alves Resumo: El artículo discute la diversidad que caracteriza a la generalidad de las bibliotecas nacionales. Asimismo, se aborda la necesidad de legislar sobre las dichas instituciones. Y se estudia la propuesta de Lor al respecto de los parámetros considerados indispensables para la elaboración de sus marcos legales. A la luz de dicha propuesta, se establecen una serie de ítems que se aplican al análisis y comparación de los marcos legales de las Bibliotecas Nacionales de los Países Lusófonos.
3 - A ciência da informação na França e no Brasil por Viviane Couzinet e Edna Lúcia da Silva e Estera Muszkat Resumo: Análise do desenvolvimento da Ciência da Informação na França e no Brasil. Aborda as origens e as principais características da área nos dois países. Considera que, tanto na França como no Brasil, a área de Ciência da Informação apresenta dilemas e indefinições e busca um caminho para sua sustentação como campo teórico e cognitivo.
4 - Web semântica: uma investigação sob o olhar da Ciência da Informaçãopor Rogério Aparecido Sá Ramalho e Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti e Mariângela Spotti Lopes Fujita Resumo: No âmbito da gestão de recursos informacionais os modelos e métodos de organização e recuperação de informações sempre estiveram condicionados às tecnologias utilizadas.,Este artigo é uma discussão de literatura, de caráter interdisciplinar, com o objetivo de favorecer a “desmistificação” dos conceitos e tecnologias subjacentes ao projeto Web Semântica, avaliando em que medida a área de Ciência da Informação pode contribuir para sua concretização e ressaltando os reflexos das novas abordagens tecnológicas de representação e recuperação de recursos informacionais no corpus teórico da área de Ciência da Informação.
5 - As plataformas do conhecimento por Carlos NepomucenoResumo: O artigo pretende identificar e conceituar, através da história, as plataformas de conhecimento, sistemas hegemônicos, que têm como núcleo central tecnologias de informação e comunicação: a fala, a escrita, o livro impresso, o computador, a Internet e as atuais ferramentas colaborativas. Iremos detalhar as características, movimentos e entropias dessas plataformas e aplicar esse ferramental na passagem da plataforma do livro manuscrito ao impresso, como base para o estudo posterior da Internet.

Brazilian Journal of Information Science


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A Brazilian Journal of Information Science (BJIS) [ISSN 1981-1640] é uma revista bilíngüe, com periodicidade semestral, publicada pelo Departamento de Ciência da Informação UNESP/Marília e pelo seu Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação.
Ela publica apenas textos originais: artigos de pesquisa, artigos de revisão, comunicações, relatos de experiência e resenhas relativos à área de Ciência da Informação. Os textos submetidos para publicação devem ser escritos em inglês ou português. A revista possui uma política de avaliação, e cada texto será encaminhado para avaliação por pelo menos dois avaliadores. Conta com 20 pesquisadores brasileiros e estrangeiros que compõem o Comitê Científico
Todos os textos devem ser enviados por meio do Sistema Eletrônico de Editoração de Revista (SEER), endereço: http://www.bjis.unesp.br/pt/index.php
Abaixo consta o seu primeiro sumário, relativo ao v. 1, n.1 Jan-Junho 2007:
Artigos:
Mapa Do Conhecimento Da Ciência Da Informação: Implicações Para O Futuro Da Área. Chaim Zins, Anthony Debons, Clare Beghtol, Michael Buckland, Charles H. Davis, Gordana Dodig-Crnkovic, Nicolae Dragulanescu, Glynn Harmon, Donald H. Kraft, Roberto Poli e Richard P. Smiraglia

Ciência Da Informação: Pensamento Informacional E Integração Disciplinar. Maria de Fátima Gonçalves Moreira Tálamo e Johanna W. Smit.

Indicadores Científicos Na Literatura Em Bibliometria E Cientometria Através Das Redes Sociais. Adilson Luiz Pinto, Preiddy Efrain-García, Beatriz Ainhize Rodríguez Barquín e José Antonio Moreiro González.

Resenhas:
Indexação E Resumo De Documentos Digitais E Multimídia: Técnicas E Procedimentos. Giovana Deliberali Maimone e Naira Christofoletti Silveira.

Comentário:
Faço votos de que o novo periódico tenha sucesso e possa trazer sempre artigos de interesse para a ampla classe de profissionais da ciência da informação.
Murilo Cunha

A era da internet social


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Sérgio Teixeira Junior
Fonte: Exame. Data: 13 de dezembro de 2007 - 17h01
A vida de qualquer pessoa que usa a internet é marcada por momentos reveladores, daqueles que levam a pensar: "Como é que eu pude viver tanto tempo sem isso?" Entre eles certamente estão o primeiro e-mail recebido, a primeira pesquisa que trouxe resposta a alguma pergunta e o primeiro acesso por uma conexão sem fio. Prepare-se, então, para incluir mais um item na lista: a primeira espiada no Orkut. Quando os primeiros grandes sites de relacionamento começaram a ganhar destaque, três anos atrás, eram vistos como mera curiosidade, uma brincadeira de adolescentes com tempo de mais e preocupações de menos. Não mais. Hoje, redes sociais como Orkut, MySpace e Facebook são apontadas como as mais importantes novidades a surgir na rede desde as mágicas buscas do Google. O Facebook, lançado em 2004 num dormitório de Harvard por um jovem que mal havia completado 20 anos, conta com uns 55 milhões de usuários -- hoje. Amanhã (literalmente), outros 250 000 terão se cadastrado no site. Daqui a uma semana, mais de 1,5 milhão. O ritmo tem se mantido nesses níveis desde o início do ano, e não há sinais de que vá diminuir tão cedo. Por uma ínfima parte desse negócio, mais precisamente 1,6% das ações, a Microsoft pagou 240 milhões de dólares, o que levou o valor da empresa de Mark Zuckerberg a incríveis 15 bilhões de dólares. Pode ter sido um exagero, uma vez que as receitas do Facebook não devem passar de 100 milhões de dólares neste ano. Mas o prejuízo, se vier, certamente será pequeno diante do potencial transformador das redes sociais.
Para os mais velhos -- entre os quais muitos de nós --, entrar na web costuma ser uma atividade essencialmente individual, seja para consultar o e-mail, ler as últimas notícias, seja para fazer uma pesquisa relacionada ao trabalho. Para a nova geração, a web é tudo isso e muito mais. É onde a vida acontece. É nas redes sociais que os mais jovens -- mas não somente eles -- se mantêm em contato permanente. São pessoas reais, com nome, sobrenome e rosto conhecidos, e isso não significa somente um novo sentido para o termo privacidade. Na maioria das vezes, essas conexões existem entre pessoas que já se encontram regularmente no "mundo real". Para uma parcela cada vez maior dos mais de 1,2 bilhão de pessoas conectadas à internet, as redes sociais são um repositório fiel de suas memórias, seus desejos e suas afinidades. E, como está cada vez mais claro na cacofonia da internet, são essas relações sociais transportadas para a web que vão ser o principal filtro para a vida online.
"As redes serão cada vez mais a porta de entrada para a web", disse a EXAME Chris DeWolfe, criador do maior de todos os sites de relacionamento, o MySpace. Mas talvez seja mais que isso. Os americanos passam 12% do seu tempo online navegando pelas páginas do MySpace. Dentro do próprio site eles podem ouvir músicas, ler blogs, trocar mensagens, assistir a trailers de filmes e trechos de programas de TV, participar de debates com políticos e ler notícias. Muita gente achou loucura a News Corp., do magnata australiano Rupert Murdoch, pagar 580 milhões de dólares pela empresa. Hoje, ele é considerado um visionário. "Os hábitos dos telespectadores mudaram muito nos últimos anos, como você sabe. E os responsáveis são os consumidores", diz DeWolfe. "Eles querem ver filmes e ouvir música quando quiserem, na forma que quiserem, onde quiserem. As empresas de mídia não têm escolha: elas têm de atender às demandas dos consumidores."
E NÃO SÃO APENAS AS EMPRESAS de conteúdo que terão de se adaptar à revolução da internet social. O mundo da publicidade olha com atenção para mais uma ruptura. Além da fragmentação da audiência, agora as mensagens comerciais serão cada vez mais transmitidas pelos próprios consumidores para suas redes de amigos -- voluntariamente. Essa é a premissa de um novo sistema de publicidade dentro do Facebook, anunciado há um mês e todo ele baseado no poder do boca-a-boca que corre pelos sites de relacionamento. "Nos últimos 100 anos, a maneira de fazer publicidade era chegar às mídias de massa, empurrando seu conteúdo", disse o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, no lançamento de seu novo sistema de publicidade. "Mas esse foi o século passado. Nos próximos 100 anos, a informação vai ser compartilhada entre as milhões de conexões sociais das pessoas. Vocês (publicitários) precisarão fazer parte dessas conexões." Descontados os delírios de grandeza -- ou a falta de modéstia -- de Zuckerberg, as palavras foram ouvidas com atenção por anunciantes de todo o mundo.
Elas também ecoaram em Mountain View, a sede do Google, empresa que faturou 15 bilhões de dólares nos últimos 12 meses exclusivamente com a venda de pequenos anúncios atrelados às buscas dos internautas. Apesar da dominância absoluta no Brasil, o Orkut não tem expressividade nos maiores mercados do mundo e não rende um centavo sequer em receita para o Google, pelo menos por enquanto. Além do desafio de rentabilizar o negócio da rede social, há outra questão: qual é o risco de o Google não ter nas mãos as informações detalhadas sobre o perfil e os hábitos dos usuários de redes sociais? A empresa disse repetidas vezes que sua prioridade é melhorar a experiência do usuário no Orkut, e só depois rentabilizar o serviço. Mas há outro desafio: como as interações e as recomendações, que são o sangue das redes sociais, terão impacto no negócio principal da empresa, que é justamente fazer esse trabalho com máquinas? Até quando os algoritmos do Google serão mais eficientes do que um ser humano -- mais que isso, uma pessoa de confiança -- na hora de apontar as melhores respostas para uma pesquisa? Ainda é cedo para responder, mas tenha uma certeza: a revolução da internet social está apenas começando.

Novos robots conseguem trabalhar em equipa e partilhar informação


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Um café servido por uma Asimo da Honda

A nova versão dos robots Asimo, que a Honda apresentou hoje, tem um sistema de comunicação que lhes permite trabalhar em equipa, partilhando informações e coordenando tarefas.
Num futuro próximo, muitas das tarefas de rotina dos profissionais da informação poderão ser executadas por estes robots. Nomeadamente, certos serviços de atendimento ao público, o controlo e gestão de processos, tarefas da cadeia documental, etc. Ficamos aguardar... pois o tempo não pára!

Consulte a notícia completa no portal Ciência Hoje

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Byblos, a maior e mais moderna livraria portuguesa é hoje inaugurada em Lisboa


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Grande aposta em catálogo de 150 mil títulos

A inauguração da maior livraria portuguesa, a Byblos, um sonho antigo de Américo Areal, ex-dono das Edições Asa, está marcada para esta noite só para convidados. A livraria abre ao público amanhã, às 10h.

[...]

Os produtos à venda estão espalhados por prateleiras, mesas, vitrinas, gavetas como em qualquer livraria. O que é inovador na Byblos é o seu mobiliário integrar um software que ajuda na localização dos livros através de etiquetas RFID - Identificação por Radiofrequência. Cada livro terá uma etiqueta electrónica que está relacionada com outra que assinala determinado lugar na prateleira. Se o livro for colocado fora do seu sítio, o sistema central detecta o erro (as prateleiras têm antenas) e envia uma mensagem de e-mail para o computador do empregado responsável por essa área na livraria. Ele tem dez minutos para colocar o livro no lugar certo.

Por sua vez, os clientes podem fazer pesquisas nos 34 ecrãs tácteis espalhados pela livraria e ficar a saber a localização exacta dos produtos que procuram. Um papel com as referências da localização é impresso pela máquina. Informações com tops de vendas, promoções e agenda aparecem nos 54 ecrãs LCD da livraria. À saída, basta ao cliente pousar os livros na caixa de pagamento (numa pilha até 80 cm de altura) e o sistema lê o conjunto de compras (através da radiofrequência) sem ser necessário passar um a um.
[...]

Aceda ao website da Byblos

Fonte: Público.pt

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Quando o sol da cultura está baixo, até os mais ínfimos seres emitem luz


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Prezados,

segue abaixo redação cuja autoria não foi divulgada e que recebeu nota máxima no ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio (Brasil). Num país onde o índice de ignorantes (Latu Sensu) e anti-éticos (estes o grande câncer da sociedade...) é altíssimo, este texto prova que nem tudo está perdido...

Sds,

André Ricardo Luz
Linux user 369770
Editor da revista Arquivistica.net
http://www.arquivistica.net/
visite: http://a-informacao.blogspot.com/


Quando o sol da cultura está baixo, até os mais ínfimos seres emitem luz


Marcel Proust, grande escritor e exemplo máximo de uma vida dedicada unicamente à leitura e à literatura, disse em seus escritos “cada leitor, quando lê, é um leitor de si mesmo”. O que Proust evidencia nessa frase deixa em aberto uma série de interpretações que podem ser realizadas a partir do hábito entusiástico e não visto como uma obrigação, pela leitura.

Estar em contato com o universo das palavras e nele encontrar uma atividade prazerosa, ao mesmo tempo que nos leva a absorver todo o conhecimento exterior, também nos conduz a uma busca de tudo que representa algo de nós mesmos nesse conhecimento que chega até nós. Em cada nova leitura, ocorre algo semelhante a uma lapidação de nossos desejos e predileções.

Os livros constituem um tipo de transporte de conhecimento diferente da televisão por exemplo, onde as informações são transmitidas a todo o momento, e para tal, só precisa de nossa permissão para a passagem de suas imagens através de nosso córtex. O nível de saber que podemos extrair de um livro possui o mesmo limite de nossa vontade de fazê-lo. E, ao contrário das informações “prontas” da televisão, temos a total liberdade de interpretação, o que confere o aperfeiçoamento de nosso senso crítico e o melhoramento de como nos posicionamos diante do mundo.

O hábito da leitura não possui caráter elitista e nem está associado ao poder aquisitivo. Em qualquer cidade, por menor que seja, há uma biblioteca, basta que tenhamos interesse em desvendar todo o mistério contido nela. Ao ler, nos tornamos mais cultos, mais seguros de nossas convicções, nos expressamos e escrevemos melhor. Medidas públicas devem ser realizadas para garantir essa acessibilidade e assim, seus respectivos países possam brilhar, iluminados pelo sol da cultura.

Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=65&Itemid=100

Novo número da "Informação e Sociedade"


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Informação & Sociedade: Estudos acaba de publicar seu último número (v.17, n.3, 2007) [URL: http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/issue/view/88]
Sumário:
Editorial:
Mais do que prestação de contas... Metas realizadas! Alzira Karla Araújo da Silva

Artigos de Revisão:
MARC, MARCXML e FRBR: relações encontradas na literatura. Fernanda Passini Moreno, Marisa Brascher.
A força dos estereótipos na construção da imagem profissional dos bibliotecários. Maria Tereza Machado Teles Walter, Sofia Galvão Baptista.
O trabalho de informação na sociedade do aprendizado contínuo. Gustavo Henrique Araújo Freire.
O profissional da informação: rumos e desafios para uma sociedade inclusiva. Claudia Ribas, Paula Ziviani.
Uma revisão da classificação de comunidades virtuais proposta por henri e pudelko. Inácio Szabo, Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva.
Perspectivas dos serviços de referência digital. Murilo Bastos da Cunha, Patrícia Pessoa.
Pensando a sociedade da informação: reflexões sobre o controle e a ‘homologização’ no meio digital. Leonardo Pinto de Almeida.
Pontos de Vista/Notas/Comentários:
Ciência da informação: uma ciência para a informação científica e tecnológica? Fábio Mascarenhas Silva
Relatos de Pesquisa:
Os percursos da memória: a exposição virtual cartes postales du Québec d'antan como fonte de informação histórica. Lidia Eugenia Cavalcante.
Déficit informacional: obstáculos no uso de canais (in)formacionais por docentes do Programa de Pós-Graduação em Economia - PPGE/UFPB. Alan Cursino Pereira da Silva, Edivânio Duarte de Souza, Emy Porto Bezerra, Luciana Ferreira da Costa, Francisca Arruda Ramalho.
Perfil, expectativas e necessidades de informação de usuários de biblioteca governamental: o caso do Ministério da Saúde. Tatiara Paranhos Guimarães.
Comunicações de Trabalhos/Pesquisas em Andamento:
Monitoramento da informação na sociedade de risco: o caso da pandemia de gripe aviária. Michele Nacif Antunes, Maria Cristina Soares Guimarães, Cícera Henrique da Silva, Marcelo Henrique Rabaço.
Resenhas:
Organização da informação na web: das tags à web. Rodrigo de Sales.
Gestão de unidades de informação: teoria e prática. Gustavo Henrique de Araújo Freire.
Resumos de Dissertações:
Resumo de dissertações. Guilherme Ataíde Dias.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Arquivistica.net: Nova Edição Publicada


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Prezados,

O Vol. 3, N° 1 (2007) da Arquivistica.net foi publicada em http://www.arquivistica.net/ojs/viewissue.php?id=7

Editorial
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Editorial da 5ª edição
Andre Ricardo Luz, UFF/IBICT
Julio Cesar Cardoso, BNDES
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=136

Artigo
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A bibliografia arquivística no Brasil – Análise quantitativa e qualitativa
Alexandre de Souza Costa, UNIRIO
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=117


Governo Eletrônico no Brasil: o Portal Rede Governo
José Maria Jardim,
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=130


Automação de arquivos no Brasil: os discursos e seus momentos
Leandro R. Negreiros, Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Ciência da Informação
Eduardo W. Dias, Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Ciência da Informação
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=116


Uma abordagem sistêmica aplicada à Arquivística
Welder Antônio Silva, UFF/IBICT
Suzana Marinho,
Patrícia Kelly dos Santos,
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=127


Estudos sobre o sistema de arquivos da Universidade Estadual de Campinas
Fábio Rodrigo Pinheiro da Silva, UNICAMP - Arquivo Central do Sistema de Arquivos
Neire do Rossio Martins, UNICAMP - Arquivo Central do Sistema de Arquivos
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=100


Repositórios digitais confiáveis e certificação
Katia P. Thomaz, Tech-in Gestão, Projetos e Tecnologia Soc. Civil Ltda.
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=118


Relato de experiência
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A era digital nas instituições de guarda brasileiras – a experiência da Rede da Memória Virtual Brasileira
Paulo Miguel Fonseca, UERJ/FBN
Vinícius Pontes Martins, FBN
http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=114

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Arquivistica.net

Sds,
--
André Ricardo Luz
Linux user 369770
Editor da revista Arquivistica.net

Software Livre: soluções para várias áreas


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O uso de software livre vem crescendo a cada ano no país, não somente nas universidades ou empresas do governo, mas também nas empresas de vários portes e áreas. Um fator motivador é o fato de não se necessitar de quaisquer investimentos para se adquirir o software. Mas existem vários outros, tais como confiabilidade, robustez, desempenho e segurança.

O Linux é um dos mais conhecidos sistemas operacionais baseados em software livre. Apesar do nome único, existem vários “sabores” de Linux, que dependem das distribuições mantidas por comunidades de desenvolvedores ou por empresas de sistemas operacionais como a Mandriva ( www.mandriva.com ), Red Hat (www.redhat.com), Novell (www.novell.com), Debian (www.debian.org) e Ubuntu (www.ubuntu.com). Inclusive, alguns microcomputadores já vêm com Linux instalado ao serem adquiridos em lojas e fornecedores especializados.

Na área de redes de computadores, existem vários produtos que foram desenvolvidos em software livre. Para a segurança de servidores, temos o firewall iptables (http://www.iptables.org/), software para proxy como o squid (http://www.squid-cache.org/) e sistemas para IDS como Snort ( http://www.snort.org/ ). Para outros tipos de servidores temos o samba (www.samba.org) e o ldap (www.ldap.org). Para compartilhamento e autenticação de servidores Windows existe o apache ( www.apache.org ). Como provedor de páginas Web e servidores de e-mail háá o postfix (www.postfix.org).

Em banco de dados, os projetos em software livre são diversos e este é um dos grandes benefícios obtidos: a possibilidade de utilização de sistemas gerenciadores de banco de dados pelas empresas de menor porte. Podemos destacar dois produtos que são bastante difundidos: o mysql ( www.mysql.org ) e o postgresql (www.postgresql.org).

O OpenOffice é um projeto mundial open-source para a criação de uma suíte de escritório, contendo editor de textos, planilha eletrônica, etc. Uma variante deste projeto foi desenvolvida no Brasil, o BROFFICE (www.broffice.org.br).

No mercado de EAD (ensino a distância), existem alguns exemplos que se destacam por serem amplamente utilizados nas universidades e instituições de ensino, tais como o Moodle ( www.moodle.org ) e o Teleduc ( http://teleduc.nied.unicamp.br/pagina/ ) - ambiente de ensino a distancia desenvolvido pela UNICAMP.

Podemos destacar, também, algumas iniciativas que utilizam a filosofia de software livre na área da saúde, dentre elas o Debian-Med ( http://www.debian.org/devel/debian-med/ ), com mais de 15 mil pacotes de licenças GPL, e que tem como objetivo a integração de software de terceiros da área médica com a distribuição Debian.

Todos estes são exemplos de projetos em software livre que, de alguma forma, já têm a sua utilização garantida por diversas empresas e instituições. Mas existem muitos projetos que podem ser úteis nas mais variadas áreas.

Para encontrar um software livre que possa atender às suas necessidades, procure em dois repositórios de projetos de software livre: o sourceforge ( www.sourceforge.net ) e o projeto GNU ( http://www.gnu.org/ ).

Por Marcelo Tsuguio Okano , coordenador dos cursos de tecnologia de banco de dados e redes de computadores da Faculdade Módulo.

Fonte: Jornal do GED CENADEM - Brasil)

Prezados,

como ferramente de ECM - Enterprise Content Management, sugiro o uso do Knowledge Tree.

Sds,

André Ricardo Luz
Linux user 369770
Editor da revista Arquivistica.net





segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Disponibilização do Vol. 36, N° 1 (2007) da revista Ciência da Informação


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Foi publicado o vol. 36, N° 1 (2007) da revista Ciência da Informação.
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Aceda ao índice dos artigos em: Ciência da Informação

PDF agora é o padrão ISO 32000


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“Segundo o IDG Now, o formato Portable Document Format (PDF) 1.7, da Adobe, foi aprovado como padrão internacional pela Organização Internacional de Padrões (da sigla em inglês, ISO), de acordo com um executivo da empresa.
"A Adobe recebeu confirmação que a votação da aprovação do PDF 1.7 como padrão ISO 32000 ganhou por 13 votos contra 1", escreveu Jim King, cientista-sênior e arquiteto do PDF dentro da Adobe, em post no seu blog nesta terça-feira (04/12).
Após anunciar sua intenção de fazer o PDF um padrão em janeiro, a Adobe submeteu o formato ao Comitê Técnico da ISO em julho.


Anteriormente, trechos especializados do PDF, como PDF/Archive e PDF/Exchange, foram aprovados como padrões pela ISO. A aprovação do PDF 1.7 servirá como um "padrão guarda-chuva" que ajudará a unificar todas as funções certificadas anteriormente.
A ratificação do PDF como padrão ISO significa que a Adobe dá um pouco do seu controle sobre o desenvolvimento de versões futuras. Ao invés de definir o caminho futuro do PDF sozinha, a empresa será apenas mais uma das envolvidas nas decisões de como um padrão se desenvolve.”



Fonte: http://br-linux.org/linux/pdf-agora-e-o-padrao-iso-32000-por-13-votos-a-1

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Japonês e inglês são os idiomas da blogosfera


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Fonte: Info online. Data: 6/12/2007
SÃO PAULO – Apesar do maior número de blogs em inglês, o japoneses postam muito mais.
De acordo com estudo do Technorati, 37% do material publicado em diários virtuais está em japonês. A marca supera, por um ponto percentual, o total de posts em inglês.
A pesquisa mostrou que existem cinco vezes mais blogs em inglês do que em japonês, mas os nipônicos são muito mais ativos. Cerca de 40% dos blogueiros orientais usam telefones celulares para publicar seus textos.
Isso explica o maior volume de material publicado e também o tamanho reduzido dos textos, que tratam de temas triviais do dia-a-dia.
As estimativas é que 130 milhões de pessoas entendem japonês, enquanto mais de 1 bilhão sabe falar a língua de Shakespeare.
Os números do Technorati ainda mostraram que os blogs em chinês aparecem em terceiro colocados, com 8% do total publicado, e os sites pessoais escritos em espanhol são 3%. Os blogs em outras línguas, somam 21% do total.

Blogosfera muda opinião sobre marcas


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A melhor forma de se saber o que se diz sobre uma marca é perder alguns minutos a viajar pela Internet. Uma boa marca vale milhões, é reconhecida em qualquer lugar e por qualquer pessoa. Mas para se chegar ao topo é preciso saber o que os consumidores pensam, desejam e procuram.

Se os estudos de opinião ditavam as regras outrora, hoje existe um software de inteligência artificial que vai muito mais além. A blogosfera – termo que abrange os blogues, ‘chats’, fóruns ou rede sociais – é o mundo perfeito para se recolher todo o tipo de opiniões.


Talvez valha a pena pensar nisto...

Festa da poesia na Biblioteca de Matosinhos


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Festa da Poesia
dias 6, 7 e 8 de Dezembro de 2007
 
dia 6 (quinta-feira)

  • noite 21.30h - Concerto de Piano por Elsa Silva integrado na 3ª Temporada da Programação de Música Clássica de Matosinhos (Salão Nobre dos Paços doConcelho)

dia 7 (sexta-feira)

  • tarde 16.30h Conto com música: A Árvore, de Sophia de Mello Breyner Andresen (voz: Sílvia Correia; percussão: Pedro Oliveira; direcção artística: Jorge Carvalho) (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 17.00h Inauguração da exposição intitulada "Imagens que Contam Histórias" com Joana Alves e Maria Cerveira (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 17.15h "Às Escuras o Amor", pela Companhia de Teatro Andante (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 18.15h À Conversa com J. P. Simões (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 19.00h Inauguração da exposição de fotografia de Duarte Belo intitulada "Ruy Belo: Coisas de silêncio" (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • Noite 22.00h Concerto de Jorge Palma ­­(Salão Nobre dos Paços do Concelho)

dia 8 (Sábado)

  • manhã 11.00h - As Crianças Conversam com José Jorge Letria (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 12.00h Teatro para Crianças: "Contárvores" pelo Grupo Onomatopeia (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 12.00h "Teatro das Orelhas" por Renata Portas (Biblioteca Municipal FlorbelaEspanca) Tarde 15.00h Comemoração dos 20 anos dos Paços do Concelho (Câmara Municipal deMatosinhos)16.00h Oficina de artes para Crianças com Rosário Martins (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 16.00h À Conversa com Jovens Poetas: Filipa Leal, João Luís Barreto Guimarães e José Rui Teixeira, com a moderação de Marinela Freitas (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 17.00h "Fundação Júlio Pomar: Primeira Escolha" (Galeria Municipal)
  • 18.30h "Intimismos" - Rao Kyao (voz, flauta), Renato Júnior (teclado, acordeão) (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 19.00h Ruy de Carvalho e Leonor Seixas acompanhada pela pianista Carla Seixas dizem Poesia Portuguesa (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • Noite 21.30h Em Torno da Poesia: mesa redonda com Casimiro de Brito, Conceição Lima(S. Tomé e Príncipe), Luis Carlos Patraquim (Moçambique) e Maria do Rosário Pedreira (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
  • 23.00h "Afinal o que importa não é a literatura" de Mário Cesariny por Alberto Serra (Biblioteca Municipal Florbela Espanca)
Informação disponibilizada por Nuno Cabo

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A informação científica na era digital


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Foram apresentadas, no passado dia 23 de Novembro, as conclusões do Conselho da União Europeia relativamente à informação científica na era digital.

Aceda ao relatório "Council Conclusions on scientific information in the digital age: access, dissemination and preservation" (PDF | 164 kb)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

L'Enfer de la Bibliotèque. Eros au secret - A não perder para quem passar por Paris


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A Biblioteca Nacional de França tem exposto, desde ontem e até 2 de Março, o recheio do seu departamento mais sulfuroso. L'Enfer de la Bibliotèque. Eros au secret, tendo como comissários Marie-Françoise Quignard e Raymond-Josué Seckel, pode ser visto como um boudoir galante onde, ao abrigo de olhares inquisitorais, se foram conservando desde o séc. XIX o obsceno, o licencioso, o pornográfico ou ou erótico, ou como uma exposição de raridades, seja em livro, ilustração ou fotografia. (Ler artigo completo no DN)

A implantação da Nota Fiscal eletrônica (NF-e) no Brasil


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Prezados colegas,

as implicações técnicas (e teóricas) para a Arquivística quanto a alguns paradigmas da área são evidentes neste projeto, no que tange questões como acesso, custódia, validade jurídica, procedimentos e preservação . Cabem aos Arquivistas e outros profissionais da informação instaurarem e ampliarem o debate, de modo a não perdermos mais uma vez"o bonde da história"...

Estaríamos neste caso assistindo na prática ao que tem sido proposto por Armando Malheiro e outros autores desde o lançamento da publicação Arquivística – Teoria e Prática de uma Ciência da Informação. SILVA, A. MALHEIRO et al.v.1. Porto: Afrontamento, 1998? Vamos ao debate...

Vejam abaixo trecho extraído do Portal sobre o assunto.

O Projeto NF-e tem como objetivo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco.

Benefícios da Nota Fiscal Eletrônica

O Projeto NF-e instituirá mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais, trazendo grandes benefícios para os contribuintes e as administrações tributárias, conforme descrito a seguir:

Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e)

Redução de custos de impressão; Redução de custos de aquisição de papel; Redução de custos de envio do documento fiscal; Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais; Simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF; Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira; Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B);
Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e)

Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias; Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e; Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais; Incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B);

Benefícios para a Sociedade

Redução do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente; Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas; Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados à Nota Fiscal Eletrônica. Benefícios para as Administrações Tributárias
Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos; Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito; Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação; Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Público de Escrituração Digital – SPED).

Maiores informações no Portal Nacional da Nota Fiscal eletrônica.

Larry Lessig: How Creativity is being strangled by the law


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Apresento-vos um excelente vídeo que nos leva a reflectir sobre os direitos de produção e reprodução da informação.
Um apelo à criatividade informacional na web, sustentada na protecção legal, e com profundas repercussões no seu desenvolvimento a curto prazo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Em 2012, 25% do conteúdo da Internet será de usuários


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Fonte: Agência Lusa. Jornal da Mídia.
Data: 03/12/2007
Helsinque - Um estudo da Nokia divulgado nesta segunda-feira revela que em 2012, um quarto dos conteúdos de entretenimento difundidos na Internet vai ser criado e modificado por usuários amadores.
"A tendência que se verifica é que as pessoas não vão ter apenas o desejo de criar e de partilhar os seus próprios conteúdos, mas também de editar e de fazê-los circular no seio dos grupos de compartilhamento", explicou Mark Selby, responsável pela divisão multimídia finlandesa, em comunicado.
Para Mark Selby, "o divertimento circular passará para uma nova fase: alguém envia a um amigo um filme do seu portátil. Este amigo importa o arquivo para mp3 - a trilha sonora do filme por exemplo - e depois envia-o a um outro amigo. Por sua vez, este amigo edita o filme, acrescenta fotos e depois envia-o a um amigo, etc…"
Estas conclusões foram retiradas de um estudo realizado entre julho e setembro deste ano, em 17 países, com 9.000 pessoas com idades entre os 16 e 35 anos, especialistas e criadores de conteúdos profissionais.
Segundo a Nokia, os entrevistados são grandes consumidores de entretenimento móvel: 39% vêem televisão regularmente pela Internet, 23% a partir do telefone celular e 37% através do portátil.
Comentário:
Esse crescimento já é percebido, em menor escala, no presente momento. É claro que, como incremento astronômico dos blogs, das páginas pessoais, do uso das câmaras digitais, da música no formato MP3, das redes sociais, entre outros, fará com que o conteúdo informacional na internet tenha uma parcela crescente originada pelos usuários. É o domínio da rede pelos seus usuários!
Murilo Cunha

Mais de 7 em cada 10 empresas com dez e mais pessoas ao serviço acedem à internet através de banda larga


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Os resultados do Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas revelam que, em 2007, 95% das empresas com dez e mais pessoas ao serviço usam computador, 90% utilizam correio electrónico e dispõem de acesso à Internet. As ligações à Internet através de banda larga são uma realidade para 77% das empresas inquiridas.

Ver destaque do INE

Bibliotecas digitais crescem


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O projecto Million Book Project já excedeu todas as expectativas, tendo digitalizado 1,5 milhões de livros.

O objectivo do projecto da Universidade de Carnegie Mellon, E.U.A., é criar uma biblioteca universal. Até agora, já digitalizou 1,5 milhões de volumes, em 20 línguas diferentes, o que representa 1% de todos os livros do Mundo.

Raj Reddy, professor nesta Universidade, refere que «qualquer pessoa que se ligue à Internet pode aceder a uma colectânea de livros do tamanho de uma grande universidade (…) Este projecto aproxima-nos do ideal de uma “biblioteca universal” que disponibilize trabalhos publicados a qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer língua, acabando com as barreiras económicas à difusão do conhecimento».

O projecto começou com a colaboração de universidades da China, Índia e Egipto, que contribuíam com dinheiro e pessoal para trabalhar. Perto de sete mil livros são digitalizados diariamente, a maior parte na Índia e na China, noticia a vnunet.com. Mais de metade das obras estão livres de direitos de autor, podendo ser acedidas gratuitamente.

Fonte: Exame Informática

Apontadores:

Website interessante com indicadores sobre os países


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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística disponibiliza um website interessante que permite aceder a vários indicadores (população, economia, redes, meio ambiente, etc.). A interacção com o website é muito intuitiva, experimentem.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Resultados viciados em pesquisas na Internet


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A Sunbelt alertou que os resultados de pesquisas em motores de busca podem estar a ser viciados por hackers.

Os resultados apresentados pelo Google são o alvo primordial dos hackers. A empresa de segurança Sunbelt alertou que os utilizadores podem estar a ser mal direccionados pelos motores de busca.

Os links apresentados nas pesquisas estavam a redireccionar os utilizadores para páginas não seguras, onde podem ser alvo de código malicioso. Ao todo, a Sunbelt, citada pelo Computerworld, apontava para 40 mil páginas que podiam ter sido alteradas, em 27 domínios diferentes.

O método utilizado é criar uma página que consiga posições altas nos motores de busca, por forma a ser mais vista, logo atacando mais utilizadores.

A Google já fez saber que os resultados das suas pesquisas já foram corrigidos, não apresentando este perigo.

Fonte: Exame Informática

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A história da destruição dos livros


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Bárbara Dal Fabbro
Fonte: http://www.cotidiano.ufsc.br

Neste momento, enquanto você lê essas linhas, pelo menos, um livro está desaparecendo para sempre. A morte de uma obra literária é uma regressão, um retrocesso, já que com ela se vão ideais, pensamentos, sentimentos, conhecimento e até sonhos.
O que faz uma pessoa destruir um livro? Queimá-lo, rasgá-lo ou mesmo rasurar suas páginas? Essas perguntas, com certeza, permearam os pensamentos do escritor venezuelano Fernando Báez. O interesse pelos volumes destruídos ou perdidos remonta de sua infância, desde os cinco anos de idade os livros eram seus únicos amigos. Báez freqüentava a biblioteca pública de sua cidade, São Félix, que infelizmente foi destruída numa inundação do Rio Caroni. O garoto perdeu seu porto seguro, seus amigos.
Para escrever a História universal da destruição dos livros, o autor realizou uma extensa pesquisa bibliográfica. Foram doze anos estudando os casos mais célebres de destruição de bibliotecas por causas naturais ou humanas. Desde a maior biblioteca do mundo, a impressionante Alexandria, passando pela censura dos inquisidores católicos, para a grande queima de 1933, na Alemanha pelos nazistas, até a recente tragédia que atingiu o Iraque, o primeiro memoricídio do século XXI.
Baéz nos convida a viajar com ele através dos séculos e eras ao encontro das catástrofes naturais e humanas que dizimaram não só milhões de pessoas, mas também milhões ou, talvez, bilhões de livros. São mais de sete mil anos de histórias e números que assombram por sua magnitude e concretude.
A queima de exemplares é o modo mais comum da destruição de milhares de bibliotecas em todo o mundo ao longo dos tempos. Para os guerreiros antigos, queimar a biblioteca do inimigo era a consagração de sua vitória. Para as mitologias antigas, períodos de destruição e criação eram as únicas alternativas do universo: destruir o passado para assim renovar o presente. Parece que a antigüidade está mais presente hoje do que antes.
A destruição voluntária causou o desaparecimento de 60% dos volumes. Fora aqueles que foram destruídos por não serem publicados. O número de livros perdidos e destruídos é incalculável, já que existem registros apenas das grandes destruições relacionadas a bibliotecas que possuíam catálogo de tomos. Quanto à perda relacionada a coleções particulares ou que não possuíam catalogação não é possível mensurar, mas o número tende a ser desalentador.
A leitura, ou anagnoosis, era restrita aos sacerdotes e representantes de Deus. É apenas nas cidades gregas que ler e escrever passa a ser comum. O século V A.C. é um marco para a difusão do conhecimento, já que é através da Revolução Cultural que a escrita se impõe sobre a fala, sobre a informação pautada na oralidade.
A destruição começa na Suméria, onde os livros surgem há aproximadamente 5.300 anos. Não só as escritas evoluíram com os séculos, mas também os suportes em que os livros eram impressos. No começo, eram as tablitas de argila, depois os egípcios inventaram o papiro, em seguida, o pergaminho era o material mais utilizado e, finalmente, a invenção chinesa do papel, em que são impressos até hoje.
História Universas traz dados que nos fazem querer entender o porquê de os homens serem tão destrutivos e o quanto da cultura e conhecimento de todos os povos foi extinta para sempre. É aflitivo pensarmos que, apesar de todos os exemplares gregos a que temos acesso, 75% de toda a literatura, filosofia e ciência se perdeu.
O conhecimento sempre causou encantamento e temor nos homens, principalmente nos governantes. Foi nos livros, seu meio de difusão, que toda a admiração e ira foram concentrados, originando ações pró, como a bibliofilia de Aristóteles e dos bizantinos, e contra, na biblioclastia do imperador chinês Shi Huandi (O Destruidor) e do primeiro líder hebreu, Moisés.
O interesse em relatar essa relação dúbia que os homens possuem com os livros - tal como fizeram Richard de Bury e Terêncio Varrão - e o desejo de vingar a biblioteca de sua cidade natal fizeram com que Fernando Báez publicasse esse exemplar que foi traduzido para 12 idiomas e é hoje considerado uma referência no tema. Leitura obrigatória para os amantes de livros.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A era do tecnoestresse


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Fonte: Correio Braziliense, Brasília. Suplemento de Informática
Data: 27/11/2007

Ele vive cercado por uma parafernália eletrônica. Um computador para baixar desenhos japoneses e games, laptop para conversar com os amigos no MSN e bisbilhotar o Orkut, além de aparelho de som, televisão, guitarra elétrica, celular, iPod. Esses são os companheiros inseparáveis, mas também responsáveis por momentos de angústia do funcionário público Cássio Ferreira Magalhães, 28 anos.
Há algumas semanas, quando faltavam 5% para terminar o download de um programa, Cássio ficou desesperado com a possibilidade da conexão da internet cair e decidiu ficar acordado até o fim do processo. 'A ansiedade e o desespero me consomem diariamente. Vivo cansado e com dores de cabeça. Mas não tem jeito, não abro mão da tecnologia. Eu preciso estar atualizado', diz ele. 'Cheguei ao ponto de desligar o celular para ninguém me achar', revela a tática usada para afastar os amigos.
Ainda não é possível precisar ao certo quantos eles são, mas em uma sociedade onde a demanda por informação é crescente, o número de pessoas com estresse tecnológico, assim como Cássio, aumenta na mesma velocidade em que produtos tecnológicos são despejados no mercado. Um dos problemas identificados é a tendência dos aparelhos eletrônicos ficarem cada vez mais compactos e integrarem várias funções simultâneas: checar e-mail, acessar a web, telefonar. A exposição massiva e constante à informação em tempo real exige enorme disciplina por parte de quem os utiliza. Do contrário, as seqüelas podem ser graves.
'Com a internet, por exemplo, as pessoas não têm noção do total de informação disponível. Por isso, começam a usar os recursos tecnológicos sem ter um foco e têm dificuldade de limitar e controlar o uso da tecnologia. Algumas precisam tomar remédio controlado tamanha ansiedade', ressalta a professora e psicóloga do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB), Suely Sales Guimarães. Segundo uma pesquisa realizada pela Internacional Stress Management Association (Isma-BR), que ouviu 1,2 mil profissionais entre 25 e 55 anos, de Porto Alegre e São Paulo, 60% dos entrevistados apresentaram sintomas de um tecnoestressado.
Desconfortos como dor de cabeça, cansaço crônico, falta de apetite sexual, insônia e ansiedade estão entre as conseqüências apontadas no levantamento feito pela Isma. Dos entrevistados, 83% disseram sofrer de ansiedade, 63% reclamaram de cansaço crônico (constante), 22% indicaram falta de apetite sexual e somente 18% conseguiram reduzir o uso da tecnologia. 'Trata-se de um fenômeno mundial e bastante preocupante, já que a maioria das pessoas não consegue relacionar os sintomas ao uso da tecnologia por falta de conhecimento', alerta Ana Rossi.
O empresário Luis Benebez, 45 anos, só percebeu os malefícios causados pelo uso do celular e do notebook quando afetou o relacionamento com a família. 'Estava sempre cansado e nervoso, mas achava que era estresse do dia-a-dia. Depois do tratamento, descobri que a tecnologia criava uma ansiedade diária de informação e eu acabava brigando com a minha ex-mulher e meu filho', conta. Após um ano de tratamento com psicólogo, Luis agora desliga o celular antes de dormir e usa o notebook somente no horário de expediente. 'Consegui organizar meu tempo e, hoje, fico mais tempo com a família, faço esportes e aumentei minha produtividade no trabalho', diz.
Ao pensar que viver longe da tecnologia seria a única a forma de tratamento, o comerciante Carlos de Andrade*, 32 anos, relutava em procurar ajuda. 'Não podia ficar sem navegar um dia. Quando a internet caía, eu suava frio. Mas também não queria perder minha esposa', relembra. Prestes a pedir a separação, a esposa de Carlos, Joana de Andrade*, 30 anos, descobriu que, ironicamente, poderia usar o instrumento de vício do marido a seu favor e entrou em contato com a Clínica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Lá os viciados em internet podem ser tratados por e-mail, sem se identificar.
'O atendimento eletrônico não exclui o atendimento pessoal. A finalidade é sensibilizar e orientar o paciente a buscar uma psicoterapia', explica a coordenadora do projeto, Rosa Sarah. Os casos variam de acordo com a época, mas a maior parte tem relação com traições online, jogos digitais e, claro, o excesso de tempo que as pessoas passam na rede. 'Quando há preocupação com o tempo que alguém fica conectado, dificilmente é o próprio doente, mas alguém próximo que entra em contato conosco', conta Rosa. 'Não há um padrão de ajuda. Cada caso reportado é avaliado de forma individual, e recebe um tratamento diferenciado'.
O grupo trabalha com assuntos ligados à tecnologia desde 1995. Para Joana, o auxílio eletrônico foi fundamental para tratar o marido e salvar o casamento. 'Depois da orientação online, ele finalmente procurou um psiquiatra. Hoje, ele tem consciência de que não é preciso abandonar a tecnologia e, sim, aprender a conviver com ela', diz Joana.
*Nome fictício para preservar a identidade da fonte

O risco- internet: por que desconfiam tanto da Wikipédia?


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Autor: Carlos Castilhos
Fonte: Observatório da Imprensa, Rio de Janeiro. Data: 27/11/2007

E não é só a enciclopédia virtual que está na berlinda em matéria de credibilidade em produtos informativos na internet. Quase todos os projetos baseados na produção coletiva de informações também são questionados fortemente, alimentando uma polêmica que em alguns momentos chega a ser passional.
É que os novos sistemas digitais mexem com valores e com atitudes relacionadas à forma como as pessoas decidem no que vão acreditar. As pessoas sentem-se incomodadas na discussão sobre credibilidade da Wikipédia porque a veracidade, confiança e exatidão das informações publicadas pela enciclopédia virtual obedecem ao que os especialistas chamam de lógica probabilística, baseada em cálculos estatísticos.
Esta lógica não estabelece o que é certo ou errado, mas o que pode estar mais próximo ou mais longe da verdade, sem nunca chegar até ela. A probabilidade é apenas um cálculo que nos permite identificar possibilidades dentro da avalancha informativa gerada pela internet.
A massa de dados disponíveis hoje na Web ultrapassou em muito a capacidade processadora dos cérebros humanos. O progresso impôs o uso do cálculo eletrônico como única alternativa, provocando uma mudança radical de paradigmas.
Por gerações e gerações nossa sociedade foi educada para acreditar numa certificação de credibilidade conferida por pessoas de notório saber ou por instituições como a Igreja, as bibliotecas, osintelectuais e as universidades, tidas como guardiãs do conhecimento universal.
Esta mudança de modelo de certificação trouxe como conseqüência uma situação em que as leis da probabilidade sacrificam a exatidão em escala micro para otimizar os macro-resultados. Trocando em miúdos e pensando na Wikipédia, isto significa que hoje sabemos muito mais sobre muitas coisas, mas quando examinamos com lupa cada informação, é possível que muitas apresentem erros.
É o preço que pagamos para ter a nossa disposição quase 1 milhão de textos na Wikipédia enquanto a Enciclopédia Britânica mal chega aos 100 mil. O mesmo processo acontece nos weblogs. No seu conjunto eles publicam um volume de notícias e informações superior ao da imprensa convencional.
Vistos globalmente, eles apresentam um índice de exatidão, atualidade, diversidadee contextualização muito maior do que o dos jornais e a televisão, por exemplo. Mas se formos examinar individualmente os blogs, as frustrações e desilusões informativas podem ser grandes.
Até agora, a Britânica e as publicações acadêmicas eram a parada final na busca por informações confiáveis. Hoje, os hábitos informativos estão mudando rapidamente, pois tanto a Wikipédia e como os blogs são considerados apenas o primeiro passo. Cada vez mais se consolida a procura da diversificação de fontes como a melhor receita para evitar o erro.
Os sistemas baseados em probabilidade estatística não são novos. A economia capitalista os utiliza intensivamente, desde que Adam Smith escreveu sobre o comportamento dos mercados consumidores. Charles Darwin também usou a probabilidade para estudar a evolução das espécies.
As bolsas de valores e a indústria cinematográfica de Hollywood adotam a lógica probabilística dos chamados mercados de previsão para antecipar tendências. Todos os sistemas de loterias apóiam-se na estatística e os advogados usam a fórmula probabilística do Teorema de Condorcet para prever o comportamento dos membros do júri em tribunais.
A informação está entrando também na era da probabilidade.
Na verdade o que mais perturba as pessoas é o fato de que estamos saindo de uma era onde acreditávamos ter certezas absolutas para outra onde predominam as verdades relativas. Isto nos transmite uma sensação de insegurança, que é bastante incômoda e exige um esforço de adaptação. É desconfortável acostumar-se a saber que sempre existe margem para dúvida, até mesmo em questões físicas, como o ponto de ebulição da água. Quanto mais quando se trata de informação jornalística.
Comentário:
A wikipedia é inegavelmente uma fonte de informação com alto poder de penetração junto aos usuários da web. Ela, muita vezes, é questionada quanto à sua qualidade e acuidade das informações contidas em seus verbetes. Estudos comparativos recentes entre ela e a Enciclopédia Britannica mostram percentuais parecidos de erros ou omissões, caindo por terra a alegada falta de qualidade da Wikipedia. Esta, por sua vez possui uma qualidade ainda inexistente na Britannica: a possibilidade de atualização quase em tempo real.
Murilo Cunha

Internet é mais cara em países pobres que em ricos


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Fonte: Zero Hora, Porto Alegre.
Data: 28/11/2007
Especialista afirma que poder de negociação com EUA influi no valor

Um cidadão de Manaus paga cerca de 1.600% a mais pelo uso da internet do que um morador da Europa ou dos Estados Unidos. Tal distorção é causada, entre outros fatores, pela hegemonia dos americanos na administração dos domínios (propriedade dos endereços dos sites). Essa foi a conclusão desta terça-feira de painel da 6ª Oficina para a Inclusão Digital, que ocorre em Salvador até o próximo dia 29. Segundo Carlos Seabra, diretor de Tecnologia e Projetos do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos (Ipso), é necessário o engajamento da população para que o acesso à rede mundial seja democratizado.
— Quanto mais pobre o país, mais as pessoas pagam, e dentro do país também existem diferenças. A população que está sendo incluída digitalmente precisa entender o que se passa política e economicamente para termos uma cidadania participativa — afirmou.
Mediada por Seabra, a mesa contou com a presença de Carlos Afonso, representante da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet Brasil, e de José Alexandre Bicalho, representante da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A proposta foi fazer um balanço sobre os resultados do Fórum de Governança da Internet (IGF), que aconteceu em novembro, no Rio de Janeiro.
— As pessoas devem ter mais consciência do que está por trás da inclusão digital. Temos de entrar nas discussões de governança de forma pesada. Se um país como Ruanda quer se conectar à internet, tem que pagar um dinheirão, ao passo que a Austrália, quando vai se conectar, paga muito menos, porque eles têm um poder de negociação maior com os Estados Unidos — declarou Seabra.
No debate, também foram apresentados indicadores do uso da internet no Brasil. Para Seabra, a internet pelo celular pode se converter em uma maneira de ampliar o acesso à rede mundial de computadores. A neutralidade na transmissão de dados também foi foco das discussões. Seabra diz que há provedores de acesso, no Brasil, que reconhecem quando o usuário está no site do concorrente e, por isso, torna a conexão mais lenta para aquela página.
Comentário:
O alto custo do acesso à internet nos países pobre é um dos fatores que dificultam a ampliação do percentual de acesso por parte da população. Acrescenta-se também o fato de que os conteúdos informacionais nas línguas faladas nesses países também atingem percentuais minoritários. Essa situação precisa ser alterada no sentido de incrementar o nível de inclusão digital por parte dessas populações carentes.
Murilo Cunha

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Seminário "20 anos de leitores e bibliotecas"


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Dia 30 de Novembro, Sexta-feira.

O Seminário “20 anos de Leitores e Bibliotecas” que encerra o programa das comemorações dos quinze anos do edifício da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, dirige-se a bibliotecários e responsáveis de bibliotecas, e visa promover a reflexão e o debate sobre os desafios que enfrentam as bibliotecas integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), 20 anos após a sua criação.

Haverá dois painéis, dedicados respectivamente, à criação e ao desenvolvimento da RNBP, e aos desafios das bibliotecas e dos profissionais da informação.

Aceda ao programa e à ficha de inscrição

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