segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Terremoto atinge biblioteca


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Fonte: Auckland New Zealand Herald, Feb. 22, 2011.

O terremoto que atingiu a cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, em 21 de fevereiro, causou enormes estragos na biblioteca publica. Outras bibliotecas da cidade também foram atingidas, a saber: a Biblioteca Nacional, a biblioteca de Direito e a da Universidade de Canterbury. Essas bibliotecas permanecem fechadas desde o cataclismo geológico.

V Encontro de CTDI - “Informação, Economia e Poder”


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No próximo dia 14 de Abril, quinta-feira, no Auditório da ESEIG, em Vila do Conde, o curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI), da ESEIG, vai organizar o V Encontro de CTDI intitulado “Informação, Economia e Poder”. Consulte o programa do encontro.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

“Dado, Informação e Conhecimento”…


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Leandro Libério, em 16 de Fevereiro, fez a seguinte postagem:
Tenho outra dúvida: pelo que percebi pelo teu livro "A Informação", por exemplo, o número 49 (num texto isolado) é uma informação.
Para os informáticos é um dado.


Porém Wilson num de seus textos sobre "Information Behavior".... deu um exemplo q fiquei na dúvida.

se no texto tiver assim: "%5d&89" (ou seja... um "dedilhar" qq) ainda continua a ser informação (signo registado num suporte)?

O foco está posto numa questão axial sobre a natureza do objecto de estudo da Ciência da Informação.Para enfrentar estas e outras questões torna-se necessário adoptar uma definição operatória de informação, embora nos debates, que há muito se fazem no campo da CI, nunca faltou quem considere inútil cometer tal empresa. Observando a multiplicidade de sentidos que o termo foi adquirindo, desde, pelo menos, o séc. XIX, e as apropriações sócio-profissionais, filosóficas e científicas efectuadas, compreende-se que não é pela via definitória que se consegue um consenso universal em torno desta palavra e do respectivo conceito. Mas, o equívoco maior talvez esteja em ter-se, algum dia ou alguma vez, aceitável formular tal desiderato… Definir informação não deve visar um consenso total e absoluto, mas uma clarificação conceptual de onde se parte para os debates e as pesquisas ininterruptas e abertas.

Sem outro propósito que este último, adopto e trabalho com a definição, segundo a qual informação é “um conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas (signos, símbolos…) e modeladas com/pela interacção social, passíveis de serem registadas num qualquer suporte material (papel, filme, banda magnética, disco compacto, etc.) e, portanto, comunicadas de forma assíncrona e multi-direccionada. Definindo-se o que a informação é, define-se, em simultâneo, o que ela não é, ou dito de outro modo, excluem-se sentidos e perspectivas tidas por muitos especialistas e cidadãos anónimos como aceitáveis. A informação não é uma afirmação nova e estruturada que propicia ou deriva da produção de conhecimento, porquanto admitir isto colide com a possibilidade, expressa na definição evocada, de que um conjunto codificado (vertido num código, ou seja, numa língua, por exemplo) de representações, sejam novas ou conhecidíssimas, é informação. E informação não é uma “coisa” resultante de um processo de materialização, porquanto, sendo representações mentais e emocionais codificadas, ela nasce e pode manter-se no cérebro humano sem que sejam externalizadas através da escrita, ou seja, da gravação ou inscrição num suporte  existente fora da pessoa “que informa”. A “coisa” ou artefacto, que passa a ter existência física própria e independente do seu criador, corresponde à designação de documento e que é, claramente, um medium de comunicação. Importa, por isso, não confundir, como muitos fazem, informação com documento.

Urdaneta (1992), citado por Marisa Brascher, distinguiu quatro classes diferentes de informação: dados, informação, conhecimento e inteligência. Dados são sinais que não foram processados, correlacionados, integrados, avaliados ou interpretados de qualquer forma, ou seja, é a matéria-prima a ser utilizada na produção da informação. A informação consiste dos dados processados, para serem exibidos em uma forma inteligível às pessoas que vão utilizá-los. O conhecimento é definido como informações que foram analisadas e avaliadas sobre a sua confiabilidade, sua relevância e sua importância, o conhecimento não é estático, modificando-se mediante interacção com o ambiente.

Entende-se por inteligência o conhecimento contextualmente relevante que permite atuar com vantagem no ambiente considerado. Inteligência pode ser vista também como o conhecimento que foi sintetizado e aplicado a uma determinada situação, para ganhar maior profundidade de consciência da mesma. Perante este entendimento, muito reproduzido nas áreas de Gestão e Informática para a Gestão, pergunto quais os seus fundamentos neurocientíficos? Em que se baseou Urdaneta para estabelecer esta subtil e sofisticada distinção? 

É óbvio que a sua definição de informação diverge profundamente da minha e esta impossibilita essa distinção em quatro classes, uma vez que, tanto dado, informação e conhecimento, definidos por Urdaneta e citados por Marisa Brascher, cabem dentro do “conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas etc.”. 


Vejamos por exemplos:

1957 é um dado para Urdaneta/Marisa Brascher - algo não processado, não correlacionado, não integrado, não avaliado nem interpretado de qualquer forma. No entanto, pergunto se será possível negar que, se eu escrever numa folha branca ou numa página word na tela do meu computador 1957 (ano do meu nascimento), este dado não é uma representação mental e, sobretudo, emocional que me diz algo ou que tem sentido, pelo menos, para mim e para os meus familiares? E se um dado é informação, fica impossível ou redundante distinguir esta daquele. E se o conhecimento consiste em informações analisadas e avaliadas sobre a sua confiabilidade não custa admitir que conhecimento é, também, um conjunto de representações mentais e emocionais codificadas, ou seja, sinónimo de informação.

Confuso?

Vejamos:

  1. Dado: concordo que este termo sirva para conceituar “matéria-prima” a ser usada na produção de informação. Dado é um sinal sem sentido, ou seja, um impulso sísmico que é capturado por um sismógrafo e convertido num grafismo, que é lido facilmente por um sismólogo, que o interpreta e explica o que se passa com informação, esse impulso é um dado bruto produzido pela Natureza e não pela mente humana. Se, distraidamente, ou porque adormeço em cima do teclado do meu computador e, como refere Leandro, "%5d&89" (ou seja... um "dedilhar" qualquer) ainda continua a ser informação (signo registado num suporte)?” – neste caso, “%5d&89” é um dado bruto sem sentido. Mas, se “%5d&89” corresponder a uma cifra secreta, já é informação, porque é uma representação mental e emocional codificada. 
  2. Informação: existe no cérebro onde é produzida e porque é constituída obrigatoriamente por um elemento social, aprendido e oriundo do ambiente ou da sociedade - a língua, a aritmética, a geometria, a cor, a notação musical, etc. – corresponde ao que o professor japonês Ikujiro Nonaka designou por conhecimento explícito e definiu “o que já foi ou pode ser articulado, codificado ou armazenado de alguma forma em alguma mídia. Ele pode ser prontamente transmitido”. O conhecimento explícito só pode ser facilmente transmitido se for uma representação mental e emocional codificada e produzida e/ou retida no cérebro humano, embora possa ser externalizado graças à plasticidade do código (alfabético, numérico, geométrico, cromático, musical, gestual, etc.) e por conta destas propriedades (a reprodutividade e a transmissibilidade) a informação/conhecimento explícito converte-se em documento. Mais um exemplo: eu “conheço” várias anedotas que me foram contadas e que assimilei e memorizei no meu cérebro, tal e qual as ouvi (é possível, embora nem sempre fácil, “pois quem ouve um conto, acrescenta um ponto”…), não precisando de as registar em papel ou numa fita magnética; essas anedotas são conhecimento explícito ou informação, porque podem ser contadas a qualquer momento e gravadas. 
  3. Conhecimento, inteligência, cognição: ainda Nonaka, inspirado em Michael Polanyi, consagrou a expressão conhecimento tácito, como sendo aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida e que está na cabeça das pessoas. Geralmente é difícil de ser formalizado, ou explicado a outra pessoa, pois é subjetivo e inerente às "habilidades de uma pessoa”. Comparando esta definição com a de conhecimento explícito, há uma diferença subtil importante: dir-se-ia que o conhecimento tácito não está codificado, vertido num código. Não é a anedota ou a notícia que li num jornal e retive na minha cabeça. É então o quê?  Peguemos no Dictionnaire des sciences cognitives sob a direcção de Guy Tiberghien (Armand Colin, 2002, pp. 70-71) e abramo-lo no verbete cognição: “a função da cognição é material, determinada fisiologicamente pelas estruturas  e os modos de funcionamento dos cérebros, e resultante da evolução (…) e uma segunda categoria de realidades constitutivas da cognição, é a das “representações”, que podem ser mentais, conscientes ou não, linguísticas, formais, informáticas”. Através do conceito de representação, fica vinculado o conceito de informação à função cognição, e esta ligação é orgânica e natural. Por outro lado, a materialidade bio-química da cognição absorve bem essa subjectividade, referida por Nonaka, esse acúmulo de vivências positivas ou traumáticas, que são retidas pelas estruturas e modos de funcionamento do cérebro de cada um.
Terminando: já propus em 2002, num texto publicado no Brasil e que constitui o capítulo 3 do meu livro A Informação (Edições Afrontamento, 2006), uma tríade diferente da que usei para título deste comentário ou postagem – dado, informação/conhecimento e cognição. Em que dado é um sinal bruto sem sentido e não humano, informação sinónimo de conhecimento e cognição a função onde se dilui o conhecimento tácito.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Google alterou algoritmo de pesquisa para valorizar sites de qualidade


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A Google anunciou ontem que alterou o seu algoritmo de pesquisa do motor de busca da Internet para dar prioridade aos sites de maior qualidade colocando mais para baixo as páginas de fraca qualidade. Esta alteração, segundo a empresa, vai fazer-se notar em 11,8 por cento das pesquisas, ou seja em cerca de um em cada oito visitas.

Quando se procura alguma palavra, expressão ou conceito na Internet, o motor de busca acciona uma pesquisa à procura de sites que respondam à pesquisa. Essa busca depende de um algoritmo, uma espécie de fórmula complexa que tem instruções na forma como faz a pesquisa. São essas instruções que podem ser aperfeiçoadas, para dar mais importância a certos aspectos, do que outros. Foi isso que a empresa fez.

No blogue da Google, a empresa explica que está constantemente a actualizar o algoritmo de pesquisa do seu motor, mas que na maior parte das vezes são poucas as pessoas que notam diferenças efectivas quando fazem pesquisa. Desta vez é diferente.

No último dia lançámos uma grande melhoria no algoritmo e queremos que as pessoas saibam o que se passa”, explica um texto do blogue oficial da empresa. “Esta actualização foi desenhada para produzir rankings de páginas de baixa qualidade – sites que dão pouco valor acrescentado aos utilizadores, copiam informação de outros sites ou não são muito úteis.”

Segundo a empresa, estas alterações fazem sobressair as páginas de maior qualidade, que aparecem mais em cima na lista de pesquisa do motor de busca. A mudança vai acontecer já nos Estados Unidos, e só depois é que se vai sentir no resto do mundo.

A Google depende do conteúdo de alta qualidade criado por óptimos sites em todo o mundo, e temos a responsabilidade de encorajar um ecossistema saudável na Web”, explica o comunicado.

Fonte: Público

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Folha de S. Paulo agora está digital.


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O jornal Folha de S. Paulo acaba de disponibilizar sistema de busca digital de todo o acervo desde 1921, inclusive com busca de texto.

Basta acessar http://acervo.folha.com.br/ (enquanto estiver disponível gratuitamente...). É possível imprimir e salvar cada página como imagem.
Seria importante que outros jornais brasileiros pudessem oferecer o mesmo tipo de acesso.
Murilo Cunha

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Machado na web


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Autores: Mànya Millen e Miguel Conde.

Fonte: O Globo. Data: 19/02/2011.

“Memorial de Aires” é o 9º romance de Machado de Assis a ganhar uma edição online com links e notas explicativas no site, informa a coluna No Prelo. A página, mantida por um grupo da Casa de Rui Barbosa coordenado por Marta de Senna, abriga ainda um banco de dados de citações e alusões feitas nos textos de Machado, além de ensaios sobre sua obra.

Comentário:

O texto completo do romance pode ser acessado no URL: http://www.machadodeassis.net/. Este é um projeto interessante pois “a edição, preparada com o cuidado necessário para torná-la fidedigna, o leitor poderá não apenas desfrutar o romance em si, mas também achar, nas notas em forma de links, explicações sobre todas as citações e alusões do texto: tanto as de natureza simbólica (autores, obras de arte, personagens, fatos históricos referidos por Machado de Assis), como as menções a lugares e instituições não-ficcionais (bairros e ruas da cidade do Rio de Janeiro, lojas, teatros, cafés que as personagens machadianas frequentam)” (sítio do projeto).

Murilo Cunha

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O problema do empréstimo do digital


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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Maceió: sede do próximo congresso brasileiro de biblioteconomia


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Fonte: http://febab.org.br/congressos/index.php/cbbd/xxiv

O XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação será realizado em Maceió (Alagoas), no período 7 a 10 de agosto de 2011.

O evento “pretende revelar o estado da arte das pesquisas, das práticas, e do desenvolvimento de produtos e serviços relacionados às bibliotecas, sistemas de informação, documentação e redes de bibliotecas no Brasil e do exterior, no contexto da sociedade da informação e do conhecimento”.

Detalhes sobre submissão de trabalhos podem ser conseguidos no URL:

http://febab.org.br/congressos/index.php/cbbd/xxiv/schedConf/cfp

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Programa de distribuição de bibliotecas não avança


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Autor: Por Marcelo Bortoloti.

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 08/02/2011.

A falta de adesão dos municípios frustrou a meta do governo Lula (2003-2010) de garantir pelo menos uma biblioteca pública para cada cidade brasileira até o final do seu mandato. Embora o governo federal tenha comprado kits com livros e estantes, e distribuído para centenas de prefeituras pelo país, muitas não inauguraram sua biblioteca, seja por falta de interesse ou de espaço para abrigá-la. Entre 2008 e 2010, foram distribuídos kits para 1.126 municípios brasileiros. Desses, apenas 215 enviaram documentação comprovando a abertura da biblioteca. O município que recebe o kit deve como contrapartida, providenciar uma sala e um funcionário.

Comentário:

Já vimos este filme! A distribuição de livros sem uma contrapartida da prefeitura municipal pode levar a perda inexplicável de recursos públicos. Até os anos 1980, quando ainda existia o antigo Instituto Nacional do Livro, o município para receber as doações de livros precisava aprovar uma lei municipal de criação da biblioteca pública, comprovar a existência de área apropriada e o mínimo de recursos humanos. Sem essas três coisas é quase impossível que “apareça” uma biblioteca pública.

Esperamos agora que haja uma auditoria por parte dos órgãos federais para investigar onde foram parar esses livros e estantes bem como identificar os possíveis responsáveis por esses desvios. É o mínimo que cidadão quer de um governo sério.

Murilo Cunha

Guerra de tablets


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O mercado dos tablets continua a dar que falar. A Motorola inspirada num anuncio dos anos 80 da Apple, por sua vez inspirado no livro de Orwell, Big brother, aproveitando também um intervalo da americana Super Bowl, apresentou assim o seu novo tablet...



Agora veja o antigo da Apple...



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Editores estudam mercados de Angola e Moçambique


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 05/02/2011.

Autora: Raquel Cozer.

Mercados ainda pouco conhecidos dos editores brasileiros, Angola e Moçambique serão este ano objeto de missões comerciais empreendidas pelo Brazilian Publishers, que busca ampliar a venda de livros nacionais no exterior, informa a coluna Babel. O projeto programou viagem para Angola de 25 a 29/4 e para Moçambique de 19 a 23/9, com presença de editores associados. Embora não estejam entre os oito territórios prioritários para ações do projeto, os dois países foram detectados como mercados para prospecção em ranqueamento realizado em 2009.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bibliotecas são cada vez mais procuradas pelos jovens


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As bibliotecas municipais e escolares em Portugal estão a ganhar importância como espaços privilegiados para utilização da Internet, revela um estudo europeu sobre crianças e riscos online hoje apresentado na Universidade Nova de Lisboa.

Este foi um dos dados que surpreendeu a coordenadora nacional do estudo, Cristina Ponte, que reforça o potencial das bibliotecas como espaço a apostar para ensinar os alunos a fazer uma boa utilização da Internet.

Os investigadores presentes hoje no debate sobre os resultados do estudo foram unânimes em considerar que com a rede de bibliotecas escolares e com a presença - obrigatória há dois anos - de professores bibliotecários está aberto caminho para uma intervenção mais activa junto dos alunos.

Esta intervenção passa por dar apoio, controlar e ensinar a fazer um bom uso da Internet, nomeadamente junto dos jovens oriundos de estratos socioeconómicos mais baixos, que são, simultaneamente, quem tem menos apoio deste género em casa e quem mais usa as bibliotecas, por ter acesso à Internet grátis.

Segundo o estudo, a procura de bibliotecas por jovens portugueses para aceder à Internet é em Portugal o dobro da europeia.

As crianças procuram-nas como um espaço onde se sentem bem, tal como em casa, refere Cristina Ponte, acrescentando que há crianças com Internet em casa que ainda assim vão para as bibliotecas, muitas vezes com o seu portátil, para conviver.

«Este dado vem reforçar o potencial das bibliotecas, que deve ser pensado. As bibliotecas são locais de socialização e um potencial para intervenção activa em matéria de segurança», afirmou a investigadora.

Fonte: SOL

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um dia para salvar as bibliotecas britânicas


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 Fonte: Voice For the Library.

URL: http://www.voicesforthelibrary.org.uk/

Existe o perigo de fechamento de 400 bibliotecas públicas no Reino Unido. Para evitar esse desastre cultural será realizado neste sábado, cinco de fevereiro, o Dia do Salvem nossas bibliotecas [Save Our Libraries Day].

Este Dia será um protesto contra essa iminente ameaça; a populaçao está sendo convidada a participar das demonstrações.

A lista das bibliotecas que participam do movimento e os horários dos eventos podem ser encontrados no ULR: http://www.voicesforthelibrary.org.uk/wordpress/?p=987

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Guia francês destaca livros infanto-juvenis brasileiros e portugueses


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Fonte: Bibliothèque Nationale de France (BNF).
URL: http://lajoieparleslivres.bnf.fr/masc/integration/JOIE/statique/pages/06_revues_en_ligne/063_autres_publications/lire_en_vo.htm

“Lire en version originale” é o mais importante guia de literatura infanto-juvenil em língua estrangeira da França. Publicado pela Biblioteca Nacional, já contemplou obras em alemão, inglês, espanhol, árabe e italiano e indica agora os melhores livros infanto-juvenis escritos em língua portuguesa, mais especificamente os publicados no Brasil e em Portugal. O guia é destinado a professores, bibliotecários e pais, e pode ser comprado por 10 euros.

Nota do blog:

Referencia bibliográfica:
Lire en V.O. Livres pour la jeunesse en portugais. Coordination Anne-Laure Cognet. BnF-CNLJ La Joie par les livres. Ibby France, Novembre 2010. ISBN : 978-2-35494-030-0 - 10 €

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Açores: Corvo tem Internet sem fios grátis para todos


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Fonte: Ciência Hoje. Data: 31/1/2011.

URL: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47171&op=all

A única povoação existente na ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores, está praticamente toda coberta desde 2006 por uma rede sem fios (wireless) que permite a qualquer pessoa aceder gratuitamente à Internet.

A criação, que resultou de um investimento partilhado pela Câmara do Corvo e pelo Governo Regional, estimulou de tal forma a aquisição de computadores na pequena ilha, onde vivem menos de 500 pessoas, que actualmente são raras as casas que não possuem um destes equipamentos.

“Só alguns dos residentes no Corvo de idade superior a 60 anos é que não têm computador”, afirmou o presidente da câmara, Manuel Rita, frisando que, em muitas casas, há mais do que um. O autarca assegurou que o serviço gratuito fornecido pelo projecto 'Corvo Digital' tem funcionado com qualidade, sendo reparadas com relativa rapidez as avarias que pontualmente ocorrem.

Ao longo dos quatro anos de funcionamento, a Internet sem fios contribuiu para “abrir novos horizontes” aos corvinos, que gradualmente "substituíram as leituras pela navegação na rede”, salientou Manuel Rita.

No quadro do acordo estabelecido entre o governo regional e o município, o executivo financiou a compra de equipamentos e assegura a sua manutenção, cabendo à autarquia os encargos com a exploração da linha ADSL utilizada pela rede, que cobre um espaço com um raio de acção de 320 metros.

Entrega de portáteis

O projecto 'Corvo Digital' incluiu também a iniciativa, na altura pioneira, de entrega de 50 computadores portáteis à Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, o único estabelecimento escolar da ilha.

Segundo Manuel Rita, além de contribuir para uma “melhor integração” da população e combater o isolamento, a rede sem fios é um importante meio de comunicação com as famílias de trabalhadores, nomeadamente estrangeiros, que estão deslocados na ilha.

“Especialmente ao fim de semana, é frequente ver no café imigrantes ucranianos a conversar com familiares através da Internet”, salientou o presidente da autarquia, recordando a sua condição de ex-emigrante nos EUA para afirmar a sua “satisfação” com esta funcionalidade da rede.

Comentário:
Este tipo de notícia é muito importante pois mostra o crescimento do acesso à informação. Por outro lado, ela também nos mostra a necessidade de ampliarmos o percentual de conteúdos informacionais da língua portuguêsa – ainda muito pequeno no ciberespaço.
Murilo Cunha

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