sábado, 27 de setembro de 2008

Arquivos de Spielberg entregues ao Museu do Holocausto


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Mais de 200.000 horas de vídeo

Yad Vashem. o Museu do Holocausto em Jerusalém
O Museu do Holocausto de Jerusalém incorporará na sua colecção mais de 200.000 horas de vídeo - na sua maior parte testemunhos de sobreviventes -, do Instituto do Holocausto, criado pelo realizador de cinema Steven Spielberg.

As gravações, que serão acessíveis ao público nos próximos dias, incluem mais de 52.000 entrevistas com vítimas dos campos de concentração e guetos na Europa nazi, informou o diário "Ha''aretz".

Estes testemunhos juntam-se à colecção de cerca de 10.000 entrevistas em vídeo e 5.000 filmes sobre o Holocausto no Yad Vashem (Museu do Holocausto).

Até agora, o acesso ao material do instituto criado por Spielberg, que pertence à Universidade da Califórnia do Sul, só era possível através da internet e limitado a alguns.

No entanto, o Yad Vashem promete o maior acesso possível a estas informações através da rede, começando por disponibilizar parte dos vídeos no YouTube.

Fonte: Público.PT

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O futuro do software ISIS


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Declaración de Río de Janeiro sobre el futuro del Software ISIS
La tercera edición del Congreso Mundial de ISIS tuvo lugar en Río de Janeiro del 14 al 16 de septiembre de 2008, organizado por BIREME/OPS/OMS1, con más de 150 participantes de 31 países y 4 continentes, representando decenas de miles de usuarios de ISIS a nivel mundial, reunidos bajo un programa que presentó el estado actual del arte de la Familia de Software ISIS así como nuevos e importantes desarrollos dirigidos a la actualización de la plataforma ISIS.
Los participantes de la tercera edición del Congreso Mundial de ISIS, que se reunieron del 14 al 16 de septiembre de 2008 en Río de Janeiro, por invitación de BIREME/OPS/OMS:
Considerando que:
La Familia de Software ISIS tiene un concepto tecnológico y una misión singular de desarrollo para atender los Sistemas de Almacenamiento y Recuperación de Información (Information Storage and Retrieval Systems - ISRS), particularmente para los países en desarrollo donde la tecnología es ampliamente conocida y usada.
Los nuevos desarrollos liderados por UNESCO2 (especialmente el proyecto J-ISIS mostrando un renovado compromiso) y BIREME (especialmente la Network Based Platform y el software integrado de administración de biblioteca – ABCD) representan avances importantes hacia la actualización de la plataforma ISIS de acuerdo al estado del arte en desarrollo de software como se aplica a los sistemas de almacenamiento y recuperación de información.
La Familia de Software ISIS se ha incorporado ahora al enfoque de Free and Open Source Software (FOSS), y el soporte de estructuras UNICODE para ser totalmente abierto y multilingüe, lo que se adapta mejor para su mandato especial de promover la sustentabilidad y la creación de conocimiento compartido con los bibliotecarios y trabajadores de la información.
El enorme mérito y compromiso de UNESCO y BIREME en desarrollar y apoyar ISIS, lo que ha contribuido en forma extraordinaria en la automatización de bases de datos bibliográficas, sistemas de información y bibliotecas, principalmente en países en desarrollo, y ha creado, fortalecido y desarrollado capacidades en ISRS, y por eso incrementado la organización y visibilidad de la información científica, técnica y cultural del mundo en desarrollo;
Afirmando el valor permanente de las facilidades ofrecidas por la Familia de Software ISIS;
Hemos decidido:
1. Establecer un comité internacional de seguimiento (consistiendo en forma provisoria por el Comité Científico de Organización del ISIS3) y acreditado por UNESCO, para asistir y colaborar con UNESCO, BIREME, y la Comunidad de desarrolladores de la Familia de Software ISIS en la obtención de fondos, control de calidad y promoción;
2. Apoyar y contribuir en el desarrollo del ISIS NBP coordinado por BIREME bajo una perspectiva FOSS y con vistas a su amplia adopción y diseminación para actualizar las
1 BIREME/OPS/OMS – Biblioteca Regional de Medicina – xxx , Organización Panamericana de la Salud; Organización Mundial de la Salud.
2 UNESCO – United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
aplicaciones ISIS; para este fin deberá ser preparado un programa de generación de capacidades en el nuevo software;
3. Dirigirse a las Comisiones Nacionales de UNESCO con el propósito de informarles sobre el impacto de la Familia de Software ISIS de modo que soliciten a UNESCO a continuar su compromiso y apoyo;
4. Redefinir el estatus de los distribuidores nacionales de ISIS de modo que asuman un nuevo rol en actividades de apoyo, entrenamiento en sus ambientes locales;
Recomendamos:
1. Que UNESCO y BIREME continúen en su compromiso de liderar el mantenimiento, soporte y actualización de la Familia de Software ISIS;
2. La preparación de un Memorándum de Entendimiento entre UNESCO y BIREME para asegurar la sustentabilidad, especialmente para:
La preservación de la identidad tecnológica y la misión específica de desarrollo del ISIS;
La facilitación del uso de las tecnologías ISIS de BIREME en todos los estados miembros de UNESCO.
Fonte: http://portal.unesco.org/ci/en/files/27529/122235153911rio_declaration_es.pdf/rio_declaration_es.pdf

KEEP SOLUTIONS vence concurso para implementação nacional de software de gestão integrada em arquivos históricos


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A empresa KEEP SOLUTIONS, spin-off da Universidade do Minho, venceu o concurso nacional promovido pela Direcção-Geral de Arquivos (ex Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo) para a implementação de software de gestão integrada na totalidade dos seus arquivos históricos dependentes, bem como na própria Direcção-Geral. O software seleccionado tem vindo a ser desenvolvido desde 2003 por investigadores da Universidade do Minho, com a coordenação técnica do Arquivo Distrital do Porto.

A solução apresentada a concurso, designada DIGITARQ, permitirá automatizar todas as vertentes do ciclo produtivo de um arquivo histórico, encarregando-se da gestão de processos operacionais, gestão de topo e relação com o utente. O software incorpora módulos para descrição arquivística, gestão de projectos de digitalização, publicação electrónica, pesquisa de catálogo, gestão de produtividade e balcão electrónico. A proposta vendedora apresentada pela KEEP SOLUTIONS inclui ainda a migração de 1.6 milhões de registos para a nova plataforma.

A implementação nacional desta plataforma irá abrir portas para o desenvolvimento de um Portal Nacional de Arquivos, um ponto único de acesso a toda a informação arquivística nacional e documentos digitalizados, tornando os arquivos nacionais líderes a nível europeu no que toca à disponibilização em linha de conteúdos arquivísticos.

Aceda à brochura digital (PDF | 1,88 mb)

Informação disponibilizada pelo Dr. Miguel Ferreira, investigador da Universidade do Minho.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Android - A Google no mercado dos telemóveis


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Bem sei que constantemente referenciamos neste blogue vários artigos sobre o Google. Penso que no mundo de hoje, no mundo da informação digital, as ferramentas Google são quase omnipresentes e incontornáveis. A razão de ser desta situação parece-me ser a simplicidade que está sempre presente nos serviços Google.

Depois desta "introdução" passo a partilhar convosco um artigo da Economist onde se dá conta da estratégia da Google em relação ao mercado dos telemóveis.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Livro mais caro do mundo esgotado


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'Michelangelo: La Dotta Mano’ (Fonte: New York Times)
A primeira edição do livro contemporâneo mais caro do mundo, "Michelangelo - La Dotta Mano" ("Miguel Ângelo - A Mão Sábia", em tradução literal), esgotou-se cerca de um mês após o lançamento, segundo a BBC.

Os 33 exemplares do livro, que custa 100 mil euros, foram vendidos a coleccionadores particulares europeus e americanos. Outros 33 livros da edição - que será limitada a 99 exemplares - estão já a ser produzidos.

Cada unidade leva entre três a seis meses a concluir, devido ao processo artesanal que recupera as técnicas utilizadas na época do Renascimento italiano. Publicado pela editora italiana FMR, por ocasião dos 500 anos do início do trabalho de Miguel Ângelo na Capela Sistina, no Vaticano, o livro sobre a vida e obra do artista pesa 24 kg.
Artesão prepara a placa de mármore esculpido da capa do livro. (Fonte: RFI)
A capa contém uma réplica em mármore da escultura Madonna della Scala, uma das primeiras obras de Miguel Ângelo, realizada ainda na sua adolescência.

Fonte e notícia completa em:
Jornal de Notícias

IV Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação


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ARQUIVOS ONLINE
25 e 26 de Setembro de 2008
Centro de Estudos Superiores de Alcobaça


Os Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação resultam do Protocolo assinado em Alcobaça, a 12 de Abril 2003, entre a Fundação Mário Soares e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, a que se associou a Câmara Municipal de Alcobaça.

Os I Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação, dedicados aos "Arquivos Políticos", tiveram lugar no Centro de Estudos Superiores de Alcobaça da Universidade de Coimbra, de 16 a 20 de Setembro de 2003.

Os II Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação tiveram lugar de 20 a 22 de Setembro de 2006, abordando a temática dos Testemunhos Orais e a preservação da Memória Digital.

Os III Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação, sobre o tema da Gestão de Arquivos - da Custódia à Comunicação, realizaram-se a 29 de Setembro de 2007.

Os IV Encontros de Alcobaça/Sociedade da Informação, que se realizarão no Centro de Estudos Superiores de Alcobaça da Universidade de Coimbra, nos dias 25 e 26 de Setembro de 2008, pretendem abordar a História e Arquivos online, suscitando um conjunto de questões e experiências relevantes para o aprofundamento do tema.

Inscrição: 40,00 €
Organização: CEIS20 / Universidade de Coimbra | Fundação Mário Soares

Apoio: Câmara Municipal de Alcobaça

Coordenação:
Alfredo Caldeira (FMS) e Armando Malheiro da Silva (CEIS20)
Secretariado: Dr.ª Margarida Anastácio
Tel.: 262 580 870 | Fax: 262 580 871 | Email: mmca@ci.uc.pt

Contactos e informações: Tel.: 239 708 870 | Fax : 239 708 871
Email: inscricoes.ceis20@gmail.com

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Google já faz buscas por áudio


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A Google estreou um novo recurso de busca, em beta, que analisa o áudio de vídeos colocados no YouTube.

Apelidado de Gaudi, o Google Audio Indexing usa uma tecnologia que analisa as palavras ditas ao longo de um vídeo e regista-as numa base de dados. Assim, quando faz uma busca por um termo ou uma expressão, pode encontrar os vídeos em que estes termos são ditos e em que momento da gravação são proferidos. Se deseja encontrar, por exemplo, uma declaração mais forte ao longo de um vídeo de muitos minutos, pode encontrar exactamente o momento em que tal declaração é dita, fazendo uma busca por essa expressão.

Fonte: Exame Informática

domingo, 21 de setembro de 2008

Mapa da web


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Interessante mapa com a representação gráfica do tráfego da World Wide Web (web) acaba de ser divulgado. Nesse mapa, com dados relativos a 2007, cada país é substituído por um sítio web guardando a proporção do seu tamanho. Assim, por exemplo, os Estados Unidos é representado pela Time Warner, a Antártida pelo Wikipédia, o Google é a Rússia, Linkedin é Portugal e o Brasil é o ebay.
Para maiores detalhes consultar o URL: http://farm4.static.flickr.com/3192/2826923527_5777b4396b_o.jpg

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Biblioteca de Michigan imprime livros em minutos


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A Shapiro Library da University of Michigan (Ann Arbor) foi a primeira biblioteca universitária a instalar a impressora de livros, denominada The Espresso Book Machine, que imprime sob demanda, livros de alta qualidade e com encadernação reforçada. Esses livros são títulos de domínio público que fazem parte de uma coleção com mais de dois milhões de livros digitalizados.
Cada cópia, que levará uma média de cinco minutos para ser elaborada e custará dez dólares. O serviço estará disponível a partir de primeiro de outubro para professores, pesquisadores e alunos da universidade.
Com esse novo serviço a biblioteca ultrapassará os limites do seu espaço físico, provendo acesso a obras raras e/ou esgotadas, facilitando, assim, o acesso à informação.

Murilo Cunha
Referência bibliográfica:
URL: www.ns.umich.edu/htdocs/releases/story.php?id=6735 Acesso em: 19/9/2008.

Internet ruim e cara


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 18/9/2008
O uso da internet no Brasil se expande com grande rapidez. Em julho, o número de pessoas que utilizam a conexão residencial chegou a 23,7 milhões e o tempo médio de navegação doméstica por mês foi de 24 horas e 54 minutos. No primeiro semestre, o Brasil registrou 10,04 milhões de usuários conectados à rede de alta velocidade, a banda larga, com aumento de 48% em um ano. Esse número, de acordo com projeções das empresas do setor, só seria alcançado em 2010. Agora, elas prevêem que, em dois anos, a banda larga terá 15 milhões de usuários.
No entanto, essa notável expansão vem impondo ônus ao usuário brasileiro. Baixa qualidade e tarifa exagerada são duas das conseqüências mais notórias do rápido aumento do número de internautas que utilizam a banda larga e da falta de concorrência.
Estudo feito por duas universidades européias sobre a qualidade da internet de alta velocidade mostra o Brasil à frente apenas de outros quatro países, numa lista de 42 pesquisados. "O Brasil está pior do que a gente gostaria", disse ao Estado o presidente no País da Cisco (empresa de equipamentos de rede de comunicações que patrocinou o estudo), Pedro Ripper.
O estudo tomou como base um índice de qualidade da banda larga que leva em conta as velocidades de recebimento e de envio de dados e do percurso de um conjunto de dados de sua fonte até o destino. Não foram considerados o custo da banda larga nem a disseminação de seu uso.
Numa classificação de 0 a 100, o Brasil ganhou a nota 13, que lhe deu a 38ª classificação. Ficou à frente apenas de Chipre, México, China e Índia (entre os países que formam o Bric, o Brasil só ficou atrás da Rússia, que obteve a 17ª posição). Os cinco países que oferecem a melhor internet de banda larga são Japão, Suécia, Holanda, Letônia e Coréia do Sul.
A presença da Letônia entre os cinco melhores países quanto à internet rápida não é a única surpresa do estudo. Outros países do Leste Europeu também aparecem em boa classificação (Lituânia, em 7º e Eslovênia, em 10º). Os EUA aparecem apenas na 16ª posição. Países industrializados, como Espanha, Itália e Reino Unido, tiveram nota abaixo da necessária para assegurar o uso adequado dos serviços disponíveis na internet, como vídeos, bate-papo com vídeo e troca de arquivos, que é de 35 pontos. Para novos aplicativos, como vídeo de alta definição, a nota exigida é de 75 pontos, que só o Japão alcançou.
As transmissões de vídeo vêm ganhando popularidade entre os usuários da internet e é isso que tem impulsionado o crescimento do número de assinantes da banda larga no Brasil e nos outros países. Apesar do aumento expressivo desses assinantes no Brasil, de 2007 para cá, outros países latino-americanos utilizam proporcionalmente mais o sistema. No Chile, por exemplo, a banda larga é utilizada por 8,8% da população e na Argentina, por 6,6%. No Brasil, o índice é de 4,4%.
A entrada das operadoras de telefonia celular na internet foi um dos principais fatores da expansão da banda larga. Até meados de 2007, o número de conexões móveis em banda larga não chegava a 250 mil; no primeiro semestre de 2008, chegou a 1,3 milhão.
Quanto mais empresas oferecerem o serviço mais barato ele tende a ficar. Ocorre, porém, que a concorrência inexiste nos serviços de banda larga por rede de fios, de telefonia ou de televisão a cabo. As empresas que instalaram essa rede são, em geral, suas usuárias exclusivas. Ou seja, não há competição. Tornar mais competitivo esse mercado exige mudança das regras para permitir o uso de uma mesma rede por mais de um prestador de serviço. Além de oferecer seus próprios serviços por meio da rede na qual investiu, a empresa responsável pela instalação dessa rede poderia auferir uma renda adicional pela permissão de seu uso por empresas concorrentes.
Enquanto não se alteram as regras do sistema de telecomunicações, para assegurar mais competição na banda larga, o usuário brasileiro paga por ela um preço que chega a ser centenas de vezes maior do que o pago pelos usuários europeus ou japoneses - e por um serviço que deixa a desejar.
Comentário:
Esse último levantamento estatístico sobre os usuários da internet no Brasil mostra que continua havendo crescimento no número de usuários. Entretanto, ao se comparar esse crescimento com os de outros países latino-americanos nota-se que o Brasil não está bem. Uma das causas do baixo crescimento é o alto custo da assinatura de acesso.
Ainda temos um longo caminho a percorrer em busca da democratização do acesso digital.
Murilo Cunha

Internet chega a 20,2% dos lares brasileiros


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Fonte: O Globo. Data: 18/9/2008
RIO - O avanço dos computadores nos domicílios brasileiros foi significativo em relação a 2001, segundo os números do Pnad 2007, com a internet chegando a 20,2% dos lares. O problema, no entanto, é a concentração de máquinas nas regiões Sul e Sudeste, com o Norte e Nordeste ainda muito atrasados em termos de informática.
As estatísticas indicam que os microcomputadores chegam a 15 milhões das casas (26,6%), sendo que 11,4 milhões deles estão conectados à internet (20,2%). Em 2001, eram 6 milhões de domicílios com computadores (12,6%), com 4 milhões ligados à web (8,6%).
Mais da metade dos domicílios com computador (8,8 milhões) estão no Sudeste, onde 6,896 milhões têm acesso a internet. O Sudeste possui 27,4% de suas casas conectadas; a região Sul, 24%; o Centro-Oeste, 18,4%; o Nordeste, 8,8%; e o Norte, apenas 8,2%.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com mais computadores (48,8%). No Maranhão, pior estado neste quesito, o índice é de 8%. Os dados separados por estado não indicam qual a porcentagem destes computadores que estão ligados à rede.
O grande crescimento de aparelhos celulares no país levou também a um aumento da presença de telefones nos domicílios. Eles estão presente em 77% das casas brasileiras. Desde 2002, o número de domicílios com telefone móvel celular vem crescendo mais de 15% ao ano.
De 2006 para 2007, mais 2,7 milhões de domicílios passaram a ter algum tipo de telefone e, entre os que possuíam somente telefone móvel celular, o aumento foi de 2,680 milhões, chegando a um total de 17,814 milhões (ou 31,6%). As regiões Norte e Nordeste apresentaram os maiores aumentos relativos nos percentuais de domicílios com telefone.

BiblioFilmes Festival – Baseado em Livros!


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Já foram divulgados os 2 vencedores da edição 2008 do concurso de vídeos no YouTube “BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!” para a comunidade da Língua Portuguesa.

Votação Júri
Vídeo 1. Onde me levam as palavras, da equipa SurrealHumanity, Externato de Nossa Senhora dos Remédios, Tortosendo, Portugal.



Votação Popular
Vídeo 6. Aprendendo com a leitura, alunos do Instituto Santa Teresinha, SP, Brasil



Aqui fica o registo de mais uma bela iniciativa na promoção literacia digital. Os meus parabéns aos promotores do projecto.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

China inaugura biblioteca monumental


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Uma longo retângulo suspenso de 120 metros de comprimento em aço escovado e vidro é a marca do novo prédio da Biblioteca Nacional da China. Inaugurado nesta semana, o anexo que custou o equivalente a R$ 350 milhões demonstra que obras de impacto continuam a mudar a paisagem mesmo após a Olimpíada.
A Biblioteca virou a terceira maior do mundo com a nova construção. O antigo prédio, que não pode sofrer reformas por ser patrimônio nacional, guarda os tesouros da instituição e só pode receber visitas de acadêmicos e pesquisadores.O anexo é para o público geral --e feito para impressionar. Com 80 mil metros quadrados, tem 2.900 assentos, 460 computadores e oferece acesso à internet sem fio (wi-fi).
Os usuários podem usar leitores de livros digitais em palmtops para acessar os mais de 200 mil gigabytes de arquivo digital da instituição.O teto do retângulo que abriga a Biblioteca Digital é de vidro, o que permite o uso de luz natural na maior parte do tempo. A base do prédio é em pedra -mas o revestimento interno da principal sala de leitura, de três andares, é de madeira, como nas antigas bibliotecas.
O escritório de arquitetura alemão Engel e Zimmermann, que desenhou a obra após vencer um concurso internacional, projetou um prédio para 12 milhões de livros, ainda que a biblioteca tenha sido aberta com 600 mil. "A obra tem a capacidade para o crescimento da biblioteca nas próximas três décadas", diz o bibliotecário-chefe, Zhan Furui.Literatura controlada.
No último andar, que possui centenas de jornais e revistas para consulta, não há uma única publicação estrangeira. Também não há nenhum livro em inglês na nova biblioteca."Os livros em inglês ficam no velho prédio, onde o acesso é restrito. Aqui, só em chinês", diz o bibliotecário Li Bin. Apesar da modernidade, a nova biblioteca mantém a política de controle de informação cara ao Partido Comunista. São raros os locais de Pequim onde se encontram revistas estrangeiras. Quando há alguma reportagem crítica à China, os exemplares são recolhidos. Encomendas feitas à Amazon podem levar meses. Os pacotes são abertos pelo correio, que apreende livros sensíveis. A censura proíbe livros que falem sobre a repressão na Praça da Paz Celestial ou no Tibete, sobre a seita Falun Gong ou sobre direitos humanos.
Livros que tratem de sexo e erotismo são proibidos e chamados de "poluição espiritual". São os casos de obras que narram as aventuras sexuais de jovens chinesas, como "Shanghai Baby", "Beijing Doll" ou "Candy", e que viraram best-sellers no exterior.
No ano passado, a autora Zhang Yihe liderou uma campanha pela internet, sem sucesso, pelo fim à censura. Seus três livros, que contam o drama dos chineses durante a Revolução Cultural, são proibidos no país.O Escritório Geral de Imprensa e Publicações é responsável pela censura. A saída é a produção e distribuição clandestina de livros --estima-se que 60% dos livros que circulam na China sejam piratas. Calcula-se que haja cerca de 4.000 editoras clandestinas.
Fonte: Folha de S. Paulo
URL: www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u444941.shtml
Veja a foto: http://diversao.uol.com.br/album/ap_apm_20080913_album.jhtm

Vídeo sobre a Biblioteca Digital Europeia


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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Analistas apontam que vida do Blu-ray será curta


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Diretor da Samsung britânica aposta em cinco anos - e depois o formato digital vai se impor
05/09/2008

Quase ninguém comprou ainda, mas já tem executivos e analistas apontando que a vida do Blu-ray será curtíssima.
Andy Griffiths, diretor de eletrônicos da Samsung britânica, acredita que a nova tecnologia de alta definição de imagem e som só vai durar cinco anos, ao contrário dos mais otimistas da indústria que apostam em uma década.
Com a Internet cada vez mais rápida e sites de vendas online de filmes ficando melhores, mais fáceis e acessíveis, parece mesmo que a mídia física esteja com seus dias contados. De qualquer maneira, isso não significa que a tecnologia será um fracasso. Integrado ao Playstation 3 - considerado por especialistas o melhor player do formato existente -, o Blu-ray, de acordo com Griffiths, ainda vai fazer muito dinheiro até que os formatos digitais extinguam de vez o plástico, como já fizeram com os CDs.

Fonte: http://www.omelete.com.br/dvd/100014937.aspx

Gestão da Informação na era da inclusão Social: instrumento de mudança nas Bibliotecas Públicas


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Começo talvez, por uma nostalgia do presente, referindo-me ao passado. Assim volto a 1945, na época do final da segunda guerra e ao enorme volume de informação restrita por segredo de guerra e que se tornou pública passando a integrar o fluxo formal de informação disponível ao público.

Assim, dentro de uma determinada contemporaneidade de domínio da tecnologia dos sistemas de recuperação da informação, havia um problema bem determinado e uma solução simplista. O problema consistia em como controlar e gerenciar o volume da informação, em um mundo de muitos documentos. A solução técnica operacional trouxe, porém uma "economia de informação" baseada em uma exclusão documental, simbólica e de pessoas, estas por desletramento operacional para lidar com a solução técnica.

O sistema de recuperação da informação obedecia, então, um rígido formalismo técnico que foi necessário aos propósitos do gerenciamento e controle da informação naquela situação. Só a partir dos anos 80 e com novos modelos tecnológicos aconteceu uma modificação no posicionamento dos agentes que operavam a exclusão da informação em função da melhor produtividade do sistema. Isso aconteceu, principalmente, devido a uma nova compreensão do conceito de que a informação se relaciona com o conhecimento e com o desenvolvimento humano e, assim, qualquer solução correta deveria colocar o homem como prioridade da gestão.

A Internet trouxe a liberdade das vozes, da troca dos enunciados em documentos abertos e colaborativos e da disponibilidade do documento digital para leitura. Acessos e arquivos foram abertos e enormes acervos foram e estão sendo digitalizados e colocados disponíveis e sem custo na web. Mas junto trouxe um novo e maior problema de gestão,As bibliotecas nacionais e públicas têm com esmerado esforço seguido o rastro das tecnologias intensas e mutantes para diminuir a inclusão digital e por este caminho chegar, talvez, à inclusão social.

Mas grandes barreiras persistem. A primeira barreira é poder comprar o computador, a segunda é poder pagar o acesso a web. A terceira é a proficiência digital do receptor.O letramento digital emperra o a inclusão digital. Ser digitalmente fluente envolve saber como usar as ferramentas da tecnologia. Mas é preciso, também, saber como construir para si mesmo coisas significativas, com estas ferramentas. Seguir as pegadas do conhecimento em um entrosamento de documentos digitais é como percorrer um labirinto de opções, onde o trajeto para o saber é permitido a cada passo do andar. O caminhante só faz o caminho que é consentido por suas competências em abarcar o conhecer.

Um estudo com excluídos digitais, moradores de rua, na Escócia * analisa o poder que as tecnologias de informação têm em realizar mudanças no bem estar social. Verifica, então, que o estilo de vida daqueles desprivilegiados é nômade e temporário. É construído por uma permanência transeunte que é mediada pela satisfação imediata de suas necessidades básicas. Quando em um ambiente social e econômico estável existe o desejo e a motivação para a mudança, e tudo se comporta adequadamente e de outra forma. Mas estes grupos de excluidos formam uma sub-cultura, de moradores de rua, descrita no estudo como caótica, usando o termo para indicar uma vida sem organização e de eventos errantes e imprevisíveis. A rota da inclusão social é uma realidade muito complexa e requer muitos mais fatores do que só o acesso e o uso da potencialidade da tecnologia digital.

Foi aberto a estes excluídos socialmente o acesso, através das bibliotecas públicas, de um instrumental de condições de acesso digital, como a doação de um celular aberto, uma conta de email aberta, acesso ilimitado a web e aos computadores das bibliotecas públicas que permeassem sua passagem. Após algum tempo se reexaminou o grupo estudado e foi verificado que a inclusão digital em nada contribuiu ou ocasionou qualquer inclusão social ou sequer uma modificação qualitativa na vida das pessoas daquele grupo.

Assim, devemos olhar além da visão determinista de que a tecnologia trará sempre e somente benefícios positivos pela sua implantação e trajeto. As novas tecnologias digitais, somente, não resolvem o processo de ajudar indivíduos socialmente empobrecidos a mudar suas vidas para o melhor. A inclusão digital não gera, necessariamente, inclusão social.

Democratizar a informação em sentido da inclusão social não pode envolver somente programas para facilitar e aumentar o acesso a este tipo de informação. É necessário que o indivíduo que a receba tenha condições (até de uma vida organizada) para elaborar este insumo recebido, transformando-o em conhecimento esclarecedor e libertador, em benefício próprio e da sociedade onde vive. A grande força da inclusão social pela informação é a educação, em todos os seus sentidos.*

Fonte: Aldo Barreto
Digital Inclusion without Social Inclusion: The Consumption of Information and Communication Technologies (ICTs) in Homeless Subculture in Central Scotland. Artigo de Claire E. Buré, Universidade de Edimburgo para o The Journal of Community Informatics , Vol. 2, No. 2 http://ci-journal.net/index.php/ciej/article/view/251/212

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A Sociedade da Informação em Portugal 2007


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Apresentam-se dados estatísticos actualizados sobre a Sociedade da Informação em Portugal 2007.

Esta compilação, preparada sob coordenação da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP e em colaboração com o INE – Instituto Nacional de Estatística, no âmbito do Conselho Superior de Estatística, apresenta as principais estatísticas na área da Sociedade da Informação produzidas pelas seguintes entidades:
UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, INE – Instituto Nacional de Estatística, ICP-ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) do Ministério da Educação, Direcção de Serviços de Informação Estatística em Ensino Superior (DSIEES) do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.


Tabelas de dados estatísticos:

  • Comunicações Electrónicas (Xls) PT;EN
  • A População e as TIC (Xls) PT;EN
  • Governo Electrónico (Xls) PT;EN
  • Educação e Formação em TIC (Xls) PT;EN
  • As TIC nos Hospitais (Xls) PT;EN
  • Economia Digital (Xls) PT;EN

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Publicação eletrónica e a pobreza intelectual


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A internet facilitou demais o processo de pesquisa.

Artigo publicado no “O Estado de SP”, por Fernando Reinach (fernando@reinach.com), é biólogo.

“Fernando, me arranja um link legal sobre Amazônia? Luciene.” Recebo toda semana e-mails como esse. São estudantes tentando escrever um trabalho escolar. Enviar e-mail é mais fácil do que pesquisar no Google e, com sorte, basta copiar o conteúdo do “link legal” e entregar ao professor.

Até 1980 isso era impossível. Um estudante ou um cientista em busca de informação tinham de fuçar nas bibliotecas. Os catálogos, em papel, eram incompletos e mal-organizados. Logo, as mesas se entulhavam de volumes a serem vasculhados manualmente. Era necessário ler muito para localizar a informação desejada. Hoje os mecanismos de busca nos levam diretamente para a informação. Livros e revistas acadêmicas estão digitalizados e disponíveis na internet.

Não há dúvida de que a publicação eletrônica facilita a localização de dados, mas muitos afirmam que isso provoca certa pobreza intelectual. Para esses críticos, a obrigatoriedade de lidar com informações mal-organizadas forçava cientistas e estudantes a ler grande diversidade de conteúdos antes de encontrar o que buscavam.
Aceda ao texto completo no Jornal da Ciência. Notícia acedida via ExtraLibris

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

The Children's Interactive Library


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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Estará o Google a tornar-nos estúpidos?


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Esta é a pergunta que Nicholas Carr tenta responder na revista The Atlantic de Julho/Agosto.

Numa altura em que a Google lança um novo serviço (ver aqui) este é certamente um artigo a não perder.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Novo browser: Google Chrome


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O Google acaba de anunciar a divulgação do seu novo produto, o browser Google Chrome. Este vai concorrer directamente com o IE e com o Firefox. A versão beta do browser foi lançada hoje em mais de 100 países. Numa primeira fase é disponibilizada a versão para Windows, no entanto, em breve também estará disponível para Mac e Linux.

Algumas das características apresentadas:
  1. Como aconteceu noutros projectos, no Google Talk Labs Edition por exemplo, o Google Chrome irá utilizar o Webkit, motor do Safari;
  2. Uma equipa dinamarquesa especializada construiu Virtual Machine de JavaScript mais rápida à face da terra, capaz de correr aplicações Web que não seriam possíveis nos browsers actuais;
  3. Além da disposição original dos separadores, no Google Chrome cada separador trabalha de forma independente, de modo a evitar que os problemas ocorridos nunca afectem toda a aplicação;
  4. A função nasceu no Opera e não podia faltar no Google Chrome: Speed Dial!;
  5. Tal como o Internet Explorer 8 inclui o modo InPrivate, o Google Chrome também vem equipado com o conhecido modo porn, que não deixará qualquer rasto no seu computador;
  6. Actualizações automáticas contra novas ameaças de malware e phishing.
Fonte: Peopleware
Para a apresentação deste produto, a pedido da Google, Scott McCloud desenhou um pequeno livro em banda desenhada, com vários tipos de features ilustradas e descritas, inclusive de usabilidade.

Não perca tempo, comece já a testar:

Prolongamento da duração da protecção dos direitos de autor para os músicos


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Nova proposta da Comissão procura garantir que os intérpretes continuem a beneficiar das suas primeiras gravações, muito depois de terem sido lançadas no mercado.

Alguns dos cantores mais populares da Europa entretêm‑nos há várias décadas. Cliff Richard, Charles Aznavour, Nana Mouskouri e Julio Iglesias, por exemplo, têm uma carreira que dura há perto de meio século. Porém, a legislação actual em matéria de direitos de autor só assegura a remuneração dos artistas durante 50 anos, de modo que um cantor deixa de receber direitos de utilização (royalties) pelas suas mais antigas gravações precisamente numa altura em que poderia necessitar mais desta fonte de rendimento.

A nova proposta da Comissão asseguraria aos artistas um rendimento suplementar que oscilaria entre 150 e 2000 euros por ano. É certo que são montantes pouco importantes para artistas já consagrados como os atrás referidos, mas farão uma enorme diferença para os músicos que trabalham à tarefa, nomeadamente aqueles que vivem de encomendas e remunerações pontuais.

Segundo a proposta da Comissão, a duração da protecção das gravações e dos seus suportes deveria passar de 50 para 95 anos. Além dos intérpretes, também as editoras beneficiariam da nova legislação. Ambos teriam direito a uma remuneração cada vez que uma gravação fosse transmitida na rádio ou em lugares públicos, como bares ou centros comerciais.

Uma duração de protecção de 95 anos resolveria os problemas financeiros de alguns artistas mais idosos e harmonizaria os direitos de autor dos músicos e dos escritores. Uma maior segurança financeira incentivaria os músicos a ficar na Europa, em vez de se mudarem para países onde existe uma legislação mais estrita em matéria de direitos de autor.

Seriam também protegidas por um período mais longo as composições de vários autores, ou seja, a prática mais corrente no domínio da música. Neste caso, os direitos de autor só expirariam 70 anos após o falecimento do último autor sobrevivo.

A proposta é acompanhada por uma consulta sobre os direitos de autor na economia do conhecimento , que tem por fim encontrar a melhor forma de assegurar a difusão dos conhecimentos em benefício da economia, num mundo cada vez mais digitalizado. Trata‑se de saber se a actual legislação sobre os direitos de autor protege suficientemente os “produtos do conhecimento”, como por exemplo os resultados da investigação científica, e se os autores e as editoras são incentivados a partilhar este conhecimento.

Fonte: UE

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