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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Lupa eletrônica ajuda deficiente a ler


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Fonte: Agência FAPESP.

Data: 26/09/2010.

O Brasil tem cerca de 4 milhões de deficientes visuais, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Estima-se que três em cada quatro apresentem visão subnormal – acuidade visual corrigida entre 0,05 e 0,3 no melhor olho, ou seja, enxergam em um campo de visão entre 5% e 30% do normal.

Pessoas com baixa visão ou visão subnormal apresentam sérias dificuldades para os afazeres habituais, mesmo após tratamento ou correção dos erros refrativos comuns com uso de óculos, lentes de contato ou implante de lentes intraoculares.

Pesquisadores da Bonavision Auxílios Ópticos, empresa instalada no Centro de Inovação, Empreededorismo e Tecnologia (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), acabam de lançar uma lupa eletrônica para leitura destinada a pessoas com deficiências visuais graves, com acuidade inferior a 5%.

O produto é o terceiro lançado pela empresa. O primeiro, em 2008, foi uma lupa especial para leitura, que amplia textos em cinco vezes e diminui as distorções, permitindo a visualização das palavras. Em 2009, os pesquisadores lançaram uma prancha de leitura acoplada à lupa. Os dois são vendidos pela empresa.

“A partir da prancha, incorporamos uma nova tecnologia, que foi a câmera de vídeo, colocada no local em que estava uma lente óptica. Conectada a uma televisão de 20 polegadas, a câmara possibilita um aumento da imagem de seis vezes (com a lente) para 40 vezes”, disse José Américo Bonatti, pesquisador da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos diretores da Bonavision, à Agência FAPESP .

O projeto anterior (“Prancha de leitura acoplada à lupa”) contou com apoio da FAPESP por meio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). O pedido de patente nacional e internacional tem auxílio do Programa de Apoio à Propriedade Intelectual (PAPI).

Além de permitir a leitura da palavra inteira na linha, uma das vantagens da Lupa Eletrônica é o conforto. “É o dispositivo disponível no mercado que permite ao usuário ler sentado no sofá ou na cama, sem adaptações, não precisando de cadeira e mesa”, explicou Bonatti.

“A luz ambiente necessária é mínima. A câmara é de alta sensibilidade e tem controle automático de iluminação, mantendo a imagem na tela da TV uniforme e confortável”, disse sobre outras vantagens do produto.

Outro aspecto de destaque é a portabilidade. “Por não ter tela própria, o usuário pode levar para qualquer lugar onde seja possível acoplar o equipamento a uma televisão”, disse.

A câmara desliza em um trilho de uma prancha de leitura. Para mudar de linha, é só movimentar o trilho para baixo ou para cima. “Por isso, a lupa pode ser manipulada também por pessoas com problemas motores, portadores de doenças como Parkinson, uma vez que os tremores não afetam a movimentação da câmara no trilho metálico”, afirmou.

Existem atualmente no mercado, segundo o pesquisador, dois tipos de lupas eletrônicas: as do tipo “câmara-mouse” e “bandeja móvel”, que apresentam algumas limitações.

“A câmara-mouse, que pode ter tela própria portátil ou não, apresenta estabilidade dificultada, caso o usuário tenha problemas motores. Já a bandeja-móvel, que também pode ter tela própria ou não, exige grande treinamento e coordenação motora, pois a bandeja se move facilmente ao menor movimento das mãos”, disse.

Segundo Bonatti, a Lupa Eletrônica se diferencia dos equipamentos do mercado porque pode ser utilizado com um treinamento mínimo, além de trazer mais conforto e ergonomia. “O preço desse novo produto é de R$ 1,8 mil, ao passo que um modelo importado está na faixa de R$ 5 mil”, disse.

Além do uso para deficiente visual, o novo produto já está sendo testado para outras aplicações, tanto técnica quanto didática. “A Lupa Eletrônica pode ser utilizada para ver detalhes de um lote de produção em circuito eletrônico e também na área de geologia, por exemplo”, disse.

O produto poderia também ser utilizado no ensino, indica Bonatti. “Com a ajuda de uma tela grande, muitos detalhes captados poderiam ser vistos em sala de aula. Caso não haja laboratórios na escola, a Lupa Eletrônica pode ser um recurso pedagógico importante”, disse.

domingo, 4 de outubro de 2009

Substituição do Braille


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Possibilidade de substituição do braille nas escolas
Autor: Marcos Chagas.
Fonte: Agência Brasil. Data: 25/9/2009.
A possibilidade de o Ministério da Educação (MEC) substituir, nas instituições de ensino, o sistema braille de leitura para cegos e portadores de forte deficiência visual por computadores com programas específicos mobiliza entidades representativas dessa parcela da população. Esse será um dos pontos principais do documento final do Seminário Brasileiro em Comemoração ao Bicentenário de Nascimento de Louis Braille, criador do alfabeto para cegos.
O documento vai ser encaminhado a autoridades do Legislativo e do Executivo.A proposta seria uma alternativa apresentada pelo MEC para regularizar a distribuição de livros didáticos em braille a cerca de 10 mil crianças cegas de escolas públicas. O primeiro-vice-presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), Moisés Bauer Luiz, ressaltou que a substituição do braille por outro sistema é completamente inviável.
O encontro, promovido pela organização, reúne 300 pessoas e 70 instituições na Câmara dos Deputados e será encerrado após dois dias de debates. Entidades internacionais também participam do seminário, uma recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar os 200 anos da criação desse sistema de leitura pelo francês Louis Braille, cego desde os 8 anos de idade.
Sobre a iniciativa do MEC, Moisés Bauer afirmou que a organização defende um sistema misto no qual se preserve o método tradicional para alfabetizar as crianças deficientes, aliando a incorporação de novos sistemas como os programas de informática próprios para cegos.“O sistema braille é fundamental para a formação educacional do cego, principalmente da 1ª à 4ª séries”, destacou o vice-presidente da ONCB. Quanto ao atraso na distribuição dos livros didáticos, a instituição questiona a iniciativa do MEC de cancelar a parceria com a Fundação Dorina Nowill, responsável pela confecção e distribuição dos livros didáticos juntamente com o Instituto Benjamin Constant.
Segundo ele, a alternativa apresentada pelo ministério de reestruturar o sistema, com a capacitação dos estados para confeccionar e distribuir o material didático, levará pelo menos dois anos até ser implementada. “Até a semana passada não tinha saído sequer o edital de licitação para a compra de 554 impressoras que serão distribuídas [aos estados e escolas capacitadas ao trabalho]”, afirmou.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Programa que transforma textos em livros digitais falados


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MEC lança programa que transforma textos em livros digitais falados
Fonte: IDG Now. Data:24/06/2009.
Brasília - Software de código aberto permite transformar textos em livros digitais para deficientes auditivos e também imprime em braille.
O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta quarta-feira (24/6), o software Mecdaisy, que permite a produção de livros digitais falados, voltados a deficientes visuais.
O Mecdaisy foi criado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e usa o padrão Digital Accessible Information System (DAISY), do consórcio homônimo, que transforma o texto escrito em áudio.
O software oferece também a opção de impressão do material em braille. O programa possui recursos de navegabilidade que permitem anotações e marcações de texto a partir de teclas de atalhos ou do mouse.
O investimento no programa foi de 680 mil reais, e ainda serão destinados 180 mil reais a cada um dos 55 centros de produção do Mecdaisy espalhados pelo Brasil.
A ideia é distribuir os livros didáticos às escolas. O material também vai integrar o Acervo Digital Acessível, espaço virtual criado pela Universidade de Brasília (UnB) para deficientes visuais.
Em 2008, a Microsoft lançou um plug-in para o editor de textos Word que auxilia na criação de audiobooks. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) está desenvolvendo um console para que os deficientes visuais possam ler páginas da internet em braille

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Padrão para acessibilidade


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W3C anuncia novo padrão para facilitar navegação de usuários deficientes
Fonte: IDG Now. Data: 15/12/2008

Content Accessibility Guidelines 2.0 sugere diretrizes para que web designers adaptem sites para usuários com dificuldades de acesso.
O World Wide Web Consortium (W3C) anunciou nesta quinta-feira (11/12) um novo padrão de acessibilidade que ajuda a navegação de usuários velhos ou com deficiências.
O Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 2.0 tenta resolver problemas de acessibilidade oferecendo diretrizes para que web designers adaptem seus sites para tais usuários.
O texto do padrão adverte, por exemplo, web designers a providenciarem legendas para vídeos, alternativas em texto para imagens, funções para contraste de cores ou opções para outros gadgets de entrada de dados, além de teclados.

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