sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


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Feliz Ano Novo


Os editores do blog “A Informaçao” enviam os votos de um ótimo Ano Novo para todos os nossos leitores. Que 2011 traga muitas notícias, documentos com bons conteúdos e que os nossos usuários continuem a acessar informações com qualidade!

Votos de um Bom Ano de 2011


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No decorrer do corrente ano, que termina hoje, tivemos 47.564 visitantes únicos (mais os que nos visitarem até às 24h) e publicamos 364 notícias! Este é um excelente n.º se tivermos em conta a visível retracção dos blogues enquanto ferramenta de publicação de informação.

Aproveito a oportunidade para desejar a todos os colaboradores e visitantes um excelente ano de 2011, repleto de saúde e concretizações.

Em 2011 vamos ter várias novidades e melhorias!

ESA divulga mapa-mundo mais detalhado


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Fonte: Ciencia Hoje (Portugal). Data: 30/12/2010.

URL: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46719&op=all

Um novo mapa da superfície terrestre, com a cartografia mais detalhada até agora, está à disposição do público e pode ser consultado gratuitamente através do portal do projecto GlobCover. Foi desenvolvido pela Agência Espacial Europeia em colaboração com a Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, e apresenta uma grande resolução, dez vezes superior à de outros.

Este mapa poderá ajudar os cientistas a estudar os efeitos das mudanças climáticas e será também uma ferramenta útil para estimar a perda de biodiversidade no planeta. Além disso, poderá aumentar a capacidade da comunidade internacional na resolução de catástrofes naturais ou crises humanitárias, disponibilizando informação que pode ajudar a prever situações de emergência.

A cartografia foi criada a partir de dados obtidos ao longo de 2009 pelo satélite Envisat, que foi lançado no espaço em 2002, através do instrumento MERIS - Medium Resolution Imaging Spectrometer.

As Nações Unidas participaram neste projecto através da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) e do Programa do Meio Ambiente.

Mensagem descodificada 147 anos depois


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Fonte: Ciência Hoje (Portugal). Data: 28/12/2010.

URL: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46679&op=all

Uma mensagem, em código, transmite ao general John Pemberton a informação de que não há reforços disponíveis para ajudá-lo a defender Vicksburg, no Estado do Mississippi. "Não espere ajuda (vinda) do outro lado do rio”, refere o bilhete, decifrado por um ex-agente da CIA (Agência de Inteligência Americana).

A garrafa foi entregue a um general secessionista durante a Guerra Civil americana e descodificada finalmente, 147 anos após ter sido escrita, segundo informou a BBC Brasil. O texto data de 4 de Julho de 1863, dia em que as forças unionistas venceram a batalha em Vicksburg.

Este pedaço de história foi doado por um ex-combatente ao Museu da Confederação de Richmond, no Estado de Virgínia, em 1896. Entretanto, Catherine Wright, directora do museu, decidiu investigar o que estava escrito, por “curiosidade” e quando descobriu que a mensagem estava cifrada, pediu ajuda a David Gaddy, um agente aposentado da CIA. O conteúdo foi finalmente descodificado e em seguida confirmado por um criptologista da Marinha americana.

A queda de Vicksburg foi uma importante vitória para as forças da União, que acabaram por derrotar os secessionistas na Guerra Civil (1861-1865).

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Livro azul da Ciência e Tecnologia no Brasil


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Fonte: Assessoria de Comunicação do MCT.

URL do documento (com 17,4 MB): http://www.cgee.org.br/comunicacao/exibir_destaque.php?chave=149

Documento com recomendações geradas pela 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) foi lançado na última quarta-feira, dia 22. Publicação começará a ser distribuída nesta segunda-feira (27/12)

Lançado oficialmente na semana passada, o "Livro Azul" começou a ser distribuído nesta segunda-feira, dia 27, durante a cerimônia de inauguração da sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT).



Uma versão eletrônica do "Livro Azul" pode ser baixada no site do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE): http://www.cgee.org.br/

Facebook como um jornal


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Querem ver as actualizações dos vossos amigos no Facebook como num jornal, então experimentem a web app PostPost


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Escolas têm mais internet que biblioteca


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 22/12/2010.

Autora: Lisandra Paraguassu.

Enquanto 95% dos alunos do ensino médio estudam em unidades com acesso à rede, 57% têm laboratório e 73% dispõem de espaço para leitura

Enquanto o investimento feito pelo governo federal em informática possibilita que quase 95% dos alunos de ensino médio já estejam em escolas com computadores com acesso à internet, a oferta de laboratórios de ciências e bibliotecas para esses mesmos estudantes é bem menor: 57% e 73,2%, respectivamente. Os dados constam do Censo Escolar 2010, divulgado anteontem pelo Ministério da Educação.

O sistema de internet nas escolas cresceu rapidamente por causa de uma obrigação contratual das operadoras de telefonia que, para renovar a concessão, tiveram de se comprometer a instalar a banda larga em todas as escolas do País. Segundo o ministério, no primeiro semestre de 2011 todas as 62 mil escolas públicas terão acesso à internet.

Entretanto, os laboratórios de ciências e as bibliotecas - que são bem mais simples e baratos, mas dependem exclusivamente de recursos do MEC - andam a passos bem mais lentos.

As escolas que atendem os anos iniciais do ensino fundamental, do 1.º ao 5.º ano, são as que apresentam mais problemas. Apenas 30,4% delas têm bibliotecas e 7,6%, laboratórios.

Como existem muitas escolas rurais pequenas, a situação é um pouco melhor quando se leva em conta o número de alunos atendidos. Ainda assim, apenas 50% das crianças que estão aprendendo a ler e a gostar de livros são atendidas com bibliotecas. E 13,4% têm acesso a um laboratório de ciências.

Nas séries subsequentes a situação melhora um pouco. Nos anos finais do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º ano), quase 60% das escolas têm bibliotecas e elas atendem cerca de 65% dos estudantes. No ensino médio, 73,2% dos estudantes têm bibliotecas nas suas escolas.

Os laboratórios de ciência são um problema mais sério. Mesmo no ensino médio, em que podem ser considerados essenciais, cerca de 57% dos alunos têm acesso a um laboratório. Nos anos finais do fundamental são apenas 32,6%.

As escolas brasileiras também têm dificuldades para oferecer instalações adequadas a crianças com deficiência. Apesar de o censo ter mostrado um crescimento nas matrículas em escolas regulares, chegando a 85% das crianças com deficiência, apenas 12,2 % delas, nos anos iniciais do ensino fundamental, têm instalações e vias adequadas para receber esses alunos. Nos anos finais e no ensino médio, a situação melhora um pouco. Mesmo assim, apenas 30% das escolas estão adaptadas.

Avançando para trás


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Fonte: O Globo. Data: 19/12/2010.

Roberto Feith*

Diretor da Objetiva escreve sobre o rumo que a nova lei de direitos autorais pode tomar

*Roberto Feith é jornalista e empresário do setor editorial

A proposta do Ministério da Cultura para uma nova Lei do Direito Autoral é uma tentativa de reformar o que não está quebrado. Ela é fruto de uma arrogância bem intencionada; os arquitetos da proposta são movidos por uma vontade genuína de melhorar o mundo e tomados pela convicção de que sabem, melhor do que ninguém, como fazer isto. Lembram os arquitetos da finada Lei da Informática; o contexto era diferente, mas os responsáveis pelos dois projetos têm em comum a convicção que sabem como corrigir os “erros” da sociedade. O resultado, num e outro caso, são projetos de lei confusos, autoritários e retrógrados.

O projeto do Minc é confuso porque trata de forma igual setores com dinâmicas distintas. Na vida real, complexa e multifacetada, o mundo da música é diferente do mundo do livro, que é diferente do mundo do cinema, que é diferente do mundo das artes plásticas. Os idealizadores do novo projeto de lei, no seu furor regulatório, atropelaram este fato singelo e indiscutível.

O projeto é autoritário porque cria a figura sem precedente da “licença não voluntária”. Esta terminologia opaca quer dizer que, quando entender que há motivo, o governo poderá declarar nulas as disposições do autor sobre sua obra. Mas quem determinaria quando “há motivos”? Não se preocupe, esta medida de última instância ficaria em mãos qualificadas: nada menos do que o presidente da República.

Este é um aspecto inusitado da proposta, pois nem o mais ingênuo dos mortais poderá pensar que o presidente vai tratar desta questão. Na verdade, se aprovada a proposta do Minc, o presidente delegará este poder ao órgão que geralmente trata do tema — o próprio Minc.

A tese de que esta intervenção radical seria justificada pelas restrições que alguns autores determinam “de forma não razoável” para o uso de suas obras, se encaixa no dito popular: pior a emenda do que o soneto. Quebra-se um princípio fundamental para o estímulo à produção intelectual, princípio que vem sendo reforçado em todo o mundo e integra a Constituição brasileira desde 1891, para tratar de um problema que se aplica, se tanto, a um punhado de casos.

A proposta do Minc é retrógrada porque, num mundo no qual a capacidade de pesquisa e inovação é determinante para o progresso das nações, o projeto legaliza a cópia não autorizada e não remunerada, contanto que “para fins educativos”. Sim, é isto mesmo, segundo o projeto, quando for para fins educativos, não vale o direito do autor.

São tantas as consequências nefastas desta proposta que é difícil enumerá-las. A mais grave é o desincentivo à produção intelectual brasileira. Ou será que os redatores do projeto acreditam que autores e pesquisadores vão dedicar anos de trabalho para escrever obras sem perspectiva de recompensa pelo seu labor? Se este dispositivo for implantado, a produção de obras educacionais cairá e escolas e universidades brasileiras terão que, cada vez mais, usar livros produzidos em outros países, nos quais a criação acadêmica, científica e intelectual é incentivada e protegida.

É difícil de acreditar que num país no qual o número de universitários dobrou na última década, mas, como consequência da reprografia ilegal, a publicação de obras técnicas e científicas caiu 40%, um projeto de lei do próprio governo agrave a situação de um setor estratégico que está sendo varrido do mapa pela violação sistemática do direito autoral.

É por isto que a Academia Brasileira de Letras, o Sindicato Nacional dos Editores de Livro e inúmeras outras entidades se posicionam firmemente contra este projeto de lei, descrito pelo Minc como modernizador e democrático, mas que é precisamente o contrário.

Ultimamente o Ministério da Cultura desenvolveu algumas iniciativas de qualidade, como uma política vigorosa na ampliação e capacitação de bibliotecas públicas. Mas a proposta de alteração da Lei do Direito Autoral é um grave equivoco. Esperamos que o novo ministro da Cultura abandone este projeto que levaria a um retrocesso sem precedentes para o país.

Digitalização reduz gastos do judiciário


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Fonte: Agência Brasil. Data: 17/12/2010.

Em 2010, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu-se em 38 sessões ordinárias e em 71 extraordinárias. Durante o ano, foram tomadas 10,7 mil decisões colegiadas e 98 mil monocráticas.

O balanço foi apresentado hoje (17) pelo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, na sessão de encerramento do ano do Judiciário.

Na opinião de Peluso, o instituto da repercussão geral foi um dos destaques do ano. Adotado pela Suprema Corte desde 2007, desde então, foram analisados 338 temas e julgados 76.

Peluso ressaltou também a digitalização de processos como uma das principais medidas do ano. Com isso, a economia de papel foi significativa. “Só no Supremo, em 2009, os agravos processados somaram 20 milhões de folhas de papel”, disse o ministro. Neste ano, o número foi menor.

A visualização de processos pela internet também contribuiu para reduzir a emissão de papeis no STF. “No Tribunal de Justiça do Rio, tribunal que começou com a prática, em três anos, a economia foi de R$ 7 milhões com a dispensa de papel para envio de mensagens e correspondências pelos Correios", afirmou.

Entre os julgamentos que marcaram o ano judiciário, Peluso apontou o que analisou a Lei da Ficha Limpa, o caso do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e a não obrigatoriedade da apresentação de documento oficial de identidade com foto no momento do voto.

“Caminhamos a passos largos, mas reconhecemos que há muito a fazer. E é preciso pensar em como fazer. O grande desafio é transformar os avanços em ganhos efetivos com o mínimo de despersonalização”, disse Peluso. “O cidadão que procura o Judiciário tem nome e sobrenome, e a demanda que busca na Corte afeta sua vida”, completou.

As atividades serão retomadas em fevereiro do ano que vem. Durante o recesso, Peluso e o vice-presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, se revezarão no plantão.

Porque Informação é poder...


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A pesar do esforço meritório de alguns municípios, não seria interessante algo semelhante em Portugal ou no Brasil?



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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Terminais de ônibus no Rio ganharão biblioteca gratuita


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Fonte: Diário do Comércio de Indústria DCI (São Paulo). Data: 19/12/2010.

URL: http://www.dci.com.br/

A experiência bem sucedida da biblioteca que há quatro anos empresta livros aos usuários do metrô do Rio de Janeiro deverá ser estendida em 2011 ao sistema de ônibus da cidade, responsável pela maior parte dos deslocamentos de passageiros na capital fluminense. A informação é do Instituto Brasil Leitor (IBL) [URL: http://brasilleitor.org.br/www/default.aspx], que comemora este mês o quarto aniversário da Biblioteca Livros & Trilhos, instalada na Estação Central do metrô carioca, com resultados expressivos: quase 8 mil sócios e quase 80 mil livros emprestados. “Nós temos no Rio de Janeiro um dos melhores índices de leitura por sócio, uma média de 1,5 livro por mês, ou seja, 14 a 15 livros por ano”, informou William Nacked, diretor-geral do IBL, organização responsável pela criação e gestão de bibliotecas em estações de metrô e de trem e terminais de ônibus em todo o país.

Deputado quer liberar cópia de livros para alunos


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Fonte: Agência Câmara. Data: 21/12/2010.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7458/10, do deputado Mendes Thame (PV-SP), que autoriza a reprodução de um exemplar de qualquer livro por alunos de mestrado e de doutorado. A proposta altera a Lei de Direitos Autorais (9.610/98) [ver texto completo no URL: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/295013.pdf]. Para ter o direito de fazer a cópia de forma legal, o estudante precisará de declaração do orientador, documentada pela instituição onde é feita a pesquisa. A legislação atual já permite a reprodução de pequenos trechos de obras, desde que para uso particular de quem fez a cópia. Mas a cópia integral só é permitida com prévia e expressa manifestação do autor.

Nota: o texto integral da lei atual dos direitos autorais pode ser visto no URL:
http://www.blogger.com/www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:federal:lei:1998-02-19;9610

2010 - o ano dos ebooks!


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A tecnologia está a revolucionar o comportamento informacional, desde os hábitos de leitura até à interacção multi-canal da informação, proporcionando uma reengenharia do comportamento info-comunicacional. Calma... pois ainda estamos no início! :-)


A jornalista Isabel Coutinho escolhe os melhores livros do ano. No papel ou no ebook.

Realização: Joana Bourgard

Família é fundamental na criação do hábito de ler


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Autora: Mariana Mandell.

Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 13/12/2010.

Educadores afirmam que o segredo para despertar o gosto pelos livros nas crianças e jovens está muito mais no comportamento dos pais que nas orientações da escola. “Os pais devem ler junto com os filhos, mantendo o canal de comunicação aberto, sem censurar o que as crianças querem ler”, aconselha José Manuel Moran, diretor de Educação a Distância da Anhanguera Educacional e professor aposentado da ECA-USP. “Ler mostrando o quanto isso pode ser gostoso deve ser encarado como uma tarefa pelos pais”, opina Teresa Ferreira, psicopedagoga da Unifesp. “É mais fácil despertar o gosto pela leitura no jovem dessa forma do que pela imposição que a escola e os vestibulares fazem.”

A importância de incentivarem a leitura formal em casa decorre principalmente do fato de que, hoje, desde muito cedo, as crianças já têm contato com o computador. “Atualmente, os brinquedos são quase todos eletrônicos. Poucos são pedagógicos”, aponta Sylvia van Enck, psicóloga do Programa de Dependência da Internet do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (AMITI) da USP.

Os livros sempre entraram na casa dos irmãos Dora e Paulo Galvão Amaral, de 14 e 11 anos, respectivamente. Dora passa cerca de três horas por dia na internet e gosta de ler, mas acaba tendo mais contato com as obras que a escola indica. “Se não for livro obrigatório, só vou até o fim se a história me cativar”, conta.

Paulo é um aficionado por letras. “Li duas coleções de livros neste ano e muitos gibis. Também gosto de ler jornal, principalmente quando meu pai me mostra alguma matéria legal de ciências”, conta. “Minha mãe sempre incentivou a gente a ler. É só eu comentar que quero tal livro que ela aparece com ele.”

Adaptações. O dilema entre barrar o uso das novas tecnologias – para evitar distrações – e usufruir das possibilidades digitais já assola o cotidiano das escolas. No Colégio Santo Américo, na zona sul paulista, a direção vai proibir o celular na sala de aula em 2011 – antes a orientação era de não usar. “Percebemos alguns abusos”, conta Cesar Pazinatto, coordenador do ensino fundamental II. “É complicado lidar com tudo isso, porque as novas tecnologias têm um potencial enorme para ser explorado em classe.”

Para o professor da área de educação e ciência da computação da Universidade de Stanford, Paulo Blikstein, o grande desafio da escola é a motivação. “É preciso direcionar o aprendizado para coisas interessantes. Aí entra o papel dos pais e professores: apontar obras e criar condições para que os alunos se interessem de forma genuína”, afirma. “Conversar com amigos pelo celular é ótimo, mas isso não vai necessariamente levar ninguém a ler Machado de Assis.”

Portugal: Um terço nunca lê por gosto


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Fonte: Diário de Notícias. Data: 13/12/2010.

Mais de um terço dos alunos portugueses que participaram no estudo da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que não lê por gosto. Aliás, 22% disseram que só mesmo por obrigação, uma percentagem 8% acima da média da OCDE. Outros 29% acham difícil chegar ao fim de um livro e quase um quinto acha que ler é uma perda de tempo. Este é um lado menos animador do estudo da OCDE, sobretudo quando comparado com a melhoria do desempenho dos alunos portugueses nos testes - foram mesmo os que mais progrediram na leitura, matemática e ciência. Por outro lado, 35% dizem que ler é um dos hobbies favoritos. E, em compensação, 43% lêem e-mails e conversam online várias vezes ao dia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Vai o Delicious acabar?


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As notícias do encerramento ou da venda começaram no final da passada semana e tomaram proporções tais que a Yahoo!, dona da Delicious, veio a público com a nota que a seguir publicamos. Como se costuma dizer "onde há fumo, há fogo" e os layoffs até já começaram...

What’s Next for Delicious?

Many of you have read the news stories about Delicious that began appearing yesterday. We’re genuinely sorry to have these stories appear with so little context for our loyal users. While we can’t answer each of your questions individually, we wanted to address what we can at this stage and we promise to keep you posted as future plans get finalized.

Is Delicious being shut down? And should I be worried about my data?

- No, we are not shutting down Delicious. While we have determined that there is not a strategic fit at Yahoo!, we believe there is a ideal home for Delicious outside of the company where it can be resourced to the level where it can be competitive.

What is Yahoo! going to do with Delicious?

- We’re actively thinking about the future of Delicious and we believe there is a home outside the company that would make more sense for the service and our users. We’re in the process of exploring a variety of options and talking to companies right now. And we’ll share our plans with you as soon as we can.

What if I want to get my bookmarks out of Delicious right away?

- As noted above, there’s no reason to panic. We are maintaining Delicious and encourage you to keep using it. That said, we have export options if you so choose. Additionally, many services provide the ability to import Delicious links and tags.

We can only imagine how upsetting the news coverage over the past 24 hours has been to many of you. Speaking for our team, we were very disappointed by the way that this appeared in the press. We’ll let you know more as things develop.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Aprovado o cargo de bibliotecário escolar em Santa Catarina


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URL: http://www.alesc.sc.gov.br/expediente/2010/PLC_0039_0_2010_Original.rtf

Fonte: Assessoria de Comunicação Deputado Estadual Pedro Uczai.

Data: 16/12/2010.

O plenário da Assembléia Legislativa aprovou, na tarde desta quarta-feira (8), um projeto de lei complementar (PLC 39/10) de autoria do deputado estadual Pedro Uczai que cria o cargo de bibliotecário escolar dentro do quadro de pessoal do magistério público estadual. Com isso, as escolas estaduais deverão contratar o profissional com formação específica para atuar na função. O projeto segue agora para a sanção do governador.

O projeto aprovado altera a lei complementar 1.139, de 28 de outubro de 1992, que não contempla a função de bibliotecário na carreira do magistério. Segundo o deputado Uczai, a ausência de bibliotecários com formação superior nas escolas do Estado tem causado problemas. Um deles é que os professores são desviados de sua função para suprir essa necessidade, prejudicando a carreira desses profissionais e também a qualidade da educação, além "fechar as portas" para os bibliotecários que poderiam fazer carreira no Estado.

Uczai destacou ainda que a criação do cargo de bibliotecário escolar é uma luta da comunidade escolar e das entidades representativas de classe, como o Conselho Regional de Biblioteconomia e a Associação Catarinense de Bibliotecários. Elas realizaram várias mobilizações nos anos de 2005 e 2006 e coletaram milhares de assinaturas em apoio a esta reivindicação, além de ocuparem a tribuna da Assembleia Legislativa por solicitação do então deputado Paulo Eccel.

"Essa é uma luta fundamental para avançarmos na qualidade da educação nas escolas da rede pública estadual, à medida que mantém o professor em sala de aula e coloca um profissional especificamente preparado para exercer a função de bibliotecário escolar", concluiu Uczai.

Peter Hunt: 'Um bom livro infantil é feito de respeito'


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Autora: Simone Intrator.

Fonte: O Globo. Data: 12/12/2010.

URL: > http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/10/21/peter-hunt-um-bom-livro-infantil-feito-de-respeito-334171.asp

Moral da história: livro para criança não tem que ter final feliz. > Precisa, sim, estar cheio de fantasia, ser inovador, diferente, > instigante, subversivo. Quem lista os segredos da boa narrativa é um dos maiores estudiosos mundiais da literatura infantil, o inglês Peter Hunt, fundador e professor da cadeira na Cardiff University, na Grã-Bretanha. Pai de quatro filhas, todas ótimas leitoras, Hunt diz que livro infantil não pode ser igual à comida fast-food, "que satisfaz de imediato mas está longe de ser a opção mais saudável".

No Brasil para fazer uma palestra no auditório American Express da PUC-Rio, durante o seminário Crítica, Teoria e Literatura Infantil no Brasil e no Mundo, em outubro, Hunt aproveitou para logo depois autografar "Crítica, teoria e literatura infantil" (Ed. Cosac Naify). O livro, lançado em 1991, "numa época em que se lutava arduamente para provar a importância de publicações para crianças", focava nesta primeira edição na academia. Agora, revisado, atualizado e ampliado, chega com o objetivo de atingir um público maior e bem mais eclético. Nesta versão há um novo capítulo - sobre livros para crianças e mídias sociais -, um apêndice - em que o autor refina a definição de literatura infantil a partir de opiniões suas que mudaram ao longo destes 20 anos - e várias atualizações, com exemplos mais universais, e não tão britânicos, dos livros citados. Nesta obra, Hunt, que respondeu às perguntas do GLOBO por e-mail antes de pegar o avião para cá, sai em defesa de um maior apuro e mais conhecimento sobre a teoria e a crítica de publicações para crianças. E dá um conselho a todos que querem formar bons leitores: "Um bom livro infantil é um livro que faz todos, adultos e crianças, pensarem. Mas o mais importante é que as crianças estejam sempre em contato com as obras. Quanto mais livros as crianças lerem, maior será a capacidade delas de escolha e de comparação".

O senhor acha que os livros infantis têm características muito peculiares que os distinguem de qualquer outro tipo de literatura que é feito? O que o senhor acha de moral da história, do politicamente correto, da mensagem que se tenta passar para a criança?

É perigoso generalizar sobre "livros para crianças" - provavelmente nunca generalizaríamos sobre (todos) os livros para adultos. Mas uma característica que todos os livros infantis compartilham é a ideia da "criança" ou da "infância". Essa pode ser a ideia do editor sobre o que é ser criança, da cultura de uma sociedade, ou a ideia do autor sobre uma criança real, talvez um ideal da infância, uma memória de criança ou uma memória de quando se foi criança (é bem complexo!). Seja lá o que for essa ideia, isso vai interferir em como será o livro. Alguns autores vão defender que crianças precisam de leveza, novidade e trabalhos experimentais; outros vão achar que crianças são 'simples' e então precisam de livros 'simples'; alguns autores acham que crianças precisam de desafios; há os que pensam que crianças vão precisar ter livros para se acostumarem a eles - para ser como qualquer outra pessoa. Sobre a "moral da história", é verdade: muitos livros infantis têm mesmo uma moral positiva ou um final feliz; e são politicamente corretos, porque seus autores sabem que estão (na maioria das vezes) escrevendo para um leitor menos experiente. Por isso acham que têm a responsabilidade de mostrar um bom comportamento ou uma mensagem boa. O problema que isso acarreta, claro, é que vai depender do que o autor vai acreditar como sendo politicamente correto.

Livros infantis precisam ser didáticos?

Porque há um desequilíbrio de poder nos livros infantis - em que o adulto autor está numa posição em que pode, efetivamente, influenciar o leitor -, é inevitável que autores adultos tentem expressar algum ponto de vista, queiram passar alguma mensagem. (TODOS os livros e TODOS os livros infantis têm alguma posição ideológica). No século passado, qualquer didatismo, ensinamento, posicionamento, tendia a ser disfarçado.

O que caracteriza um bom livro infantil?

Assim como qualquer outro livro, o que vai ser 'bom' vai depender do que você (ou sua cultura) define como 'bom'. Um bom livro, para mim, é desafiador, inovador, diferente (E isso é fácil quando o seu público não é tão experiente). Mas, independentemente de qualquer outra coisa (conteúdo, linguagem etc.), eu acho que um bom livro infantil é feito de respeito: há sempre um abismo entre a experiência do adulto autor e a do leitor criança. Então um bom livro infantil tem que negociar com esta lacuna, e isso só pode ser feito com o respeito, que vai partir do adulto. Um bom livro infantil é um livro que faz todos, adultos e crianças, pensarem. É claro que às vezes não é isso que você quer de um livro - um bom livro para ler no aeroporto ou tarde da noite pode ser apenas para distrair e não para fazer você pensar. E este é novamente o risco das generalizações.

Como o senhor escolhia os livros que suas filhas liam na infância?

Quando minhas filhas eram bem pequenas, os livros eram escolhidos de três maneiras. A primeira: eram livros que nós, como pais, amávamos e lembrávamos desde a nossa infância. A segunda: tentávamos acertar o livro de acordo com cada criança (que penso, e espero, conhecer), visando aos seus interesses e às suas características. Então costumávamos comprar livro que imaginávamos que elas iriam gostar ou livros que as ajudariam a entender o que precisam entender. Erramos muitas vezes - por isso tenho dúvidas de se é verdadeira a ideia de que se você gosta de um livro seus filhos necessariamente gostarão. A melhor lição é que as crianças só gostarão de alguma coisa se a elas for oferecida! E a terceira: deixávamos que elas escolhessem livros sozinhas. Uma vez ou outra, mas raramente, sugeríamos que um livro específico estava além da compreensão delas ou o conteúdo não as interessaria. Mas nunca - como muitas pessoas fazem - interrompemos a leitura das crianças porque não concordávamos com o ponto de vista expressado no livro (embora isso não seja realmente um problema até a adolescência) ou porque apresentava valores com os quais não compactuávamos. O resultado disso é que muitos dos livros preferidos de nossas filhas eram livros que nós achávamos triviais, ou que mostravam claramente que o autor não havia se empenhado bastante, ou que as ilustrações representavam o que achávamos que era o 'pior' de uma publicação comercial. Não acho que isso as tenha prejudicado - porque eram tantos e tantos livros. A mensagem aqui, eu acho, é que, se os pais compartilharem com os filhos seus valores culturais, a escolha dos livros infantis será autorregulada. E mais: quanto mais livros as crianças lerem, maior será a capacidade delas de escolha e de comparação. (Também não tínhamos em casa uma sala de televisão, o que aumentava o tempo dedicado à leitura).

Os livros que o senhor escolheu para sua primeira filha são diferentes dos livros que o senhor escolheu para sua quarta filha? Seu maior conhecimento sobre teoria da literatura infantil fez com que mudasse de opinião sobre os livros?

Não, não acho que houve uma diferença no tipo de livro. A maior diferença foi o número de livros: os livros que as minhas primeiras três filhas leram ainda pertenciam à nossa casa, e elas foram passando livros de uma para a outra. Então a quarta filha tinha uma quantidade muito maior (A caçula é sempre a mais esperta, porque as mais velhas cuidam de sua educação).

Que conselhos o senhor daria aos pais que querem acertar na escolha de livros para seus filhos? O que priorizar nesta seleção?

Este é um conselho fácil de dar e nem tão simples de ser seguido: PENSANDO!!!! Trate desta questão de escolher livros com seriedade. Se for seguir o conselho de outras pessoas (críticos, por exemplo), gaste um tempo avaliando se concorda ou não com a maneira como pensam. Esta não é uma ciência exata, e as pessoas muitas vezes se colocam como autoridades, quando todos, na verdade, têm suas próprias opiniões. Ainda assim, se tiverem experiência com crianças, as pessoas não serão todas as crianças, ou não será a sua criança. Acima de tudo, olhe com atenção, pense bastante e decida o que você quer para o seu filho.

As livrarias brasileiras estão abarrotadas de livros infantis. Este é um mercado rentável? O que move tantos e tantos lançamentos?

O mercado de livro infantil é um dos mais rentáveis, sim, na Europa e em todos os países de língua inglesa, apesar do fato de os romances para as crianças venderem menos exemplares do que os para adulto. Isso ocorre porque normalmente se paga menos a autores infantis, porque o foco de marketing no público infantil é mais disperso (procura-se vender para todas as crianças e para uma faixa etária específica) e porque há dois compradores de livros infantis, os adultos e as crianças. Há duas razões para esta imensa quantidade de lançamentos. A primeira é porque, no mercado editorial de língua inglesa, há cinco ou seis editoras dominantes que competem entre elas em todos os gêneros - e por isso todas as listas de lançamentos se parecem muito. A segunda é financeira: as editoras infantis não mantêm uma lista grande de livros já lançados no estoque. As vendas e o lucro são medidos ano a ano e é preciso ter sempre lançamentos, que vão gerar lucro imediato e depois serão preteridos pelos livros novos.

Ler devia ser proibido


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Nessa boa cruzada pela leitura, a gente vai encontrando batalhadores por todos os cantos. E com as mais variadas "armas". No Youtube, outra bela iniciativa é o vídeo "Ler Devia Ser Proibido", criado e produzido por Luciano Midlej, Filipe Bezerra e Marcos Diniz, baseado no texto da escritora mineira Guiomar de Grammont.

Veja detalhes no vídeo [URL: http://www.youtube.com/watch?v=57hum9zwjZc&feature=player_embedded] , afinal, ler pode tornar as pessoas "perigosamente humanas.

Nova abordagem da cultura?


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Pesquisa norte-americana quantifica a frequência de palavras na literatura para analisar tendências culturais ao longo da história. O experimento se baseou em 5,2 bilhões de livros escritos em língua inglesa entre 1800 e 2000

Há muito se questiona como os livros de uma sociedade refletem seus hábitos, comportamento, vocabulário e visões de mundo. Mas como acessar e conhecer a complexa variedade de dados que guarda a literatura? Pesquisadores norte-americanos acabam de encontrar um caminho.

A partir da digitalização de livros e com o auxílio de um sofisticado programa de busca, o grupo procura entender, por meio de uma análise linguística, como o mundo vem mudando ao longo dos anos.

Texto completo no URL: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/12/nova-abordagem-da-cultura

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Qualificação da Função Pública


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Uma determinada Câmara Municipal quer admitir para o seu quadro de pessoal um Técnico Superior caracterizando o posto da seguinte forma:
Planear a gestão e direcção técnica da biblioteca; executar todas as rotinas inerentes às operações de tratamento do fundo documental tais como: registo, catalogação, indexação e cotação; gestão de catálogos, mantendo-os actualizados; assegurar serviços de atendimento ao público, apoiando e orientando o utilizador de serviços; executar pesquisas bibliográficas e rotinas de empréstimo, reservas e devoluções; supervisionar a arrumação dos fundos documentais; fazer a gestão das devoluções difíceis. Preparar instrumentos de difusão, aplicando normas de funcionamento de bibliotecas e serviços de documentação, de acordo com métodos e procedimentos previamente estabelecidos; organizar e promover estatísticas de leitura, consultas e utilização de recursos. Propor a realização de actividades de promoção da leitura, acompanhando a sua realização, após decisão superior; realizar mostras bibliográficas e outras exposições.
 Pela caracterização é óbvia a intenção da contratação, a Câmara Municipal precisa de um Bibliotecário / Profissional da Informação. Hoje, com a solidificação da Ciência da Informação, a proliferação e o aprofundamento da formação na área tornou-se uma realidade. De cursos profissionais, Licenciaturas, Pós-graduações, passando pelos Mestrados e Doutoramentos a oferta é muita e estruturada. Ora a dita Câmara Municipal ao invés de apostar na qualidade dos serviços que presta aos seu cidadãos contratando um profissional qualificado, prefere exigir como nível habilitacional uma Licenciatura na área da Sociologia e Licenciatura na área Animação Educativa e Sociocultural que em nada têm que ver com as funções descritas anteriormente. São casos como este que demonstram o quanto se tornou necessário rever o Decreto-Lei n.º 121/2008, de 11 de Julho, que reestrutura as carreiras da Administração Pública.

É no mínimo incongruente Portugal andar, neste caso, a par com a vanguarda internacional no que concerne à formação e, ao mesmo tempo, posicionar-se na cauda internacional quando toca à aplicação ao mercado de trabalho, nomeadamente da Administração Publica, dessa qualificação.

O que está em causa não é uma questão de classe profissional, é, acima de tudo, uma questão de qualidade nos serviços prestados pelos organismos públicos e essa qualidade deveria iniciar-se com a qualificação dos recursos humanos da função pública.

Petição para a Obrigatoriedade de Requisitos de Formação para a Carreira de Biblioteca e Arquivo - http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=CI2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pesquisador diz ter encontrado Código da Vinci


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Autora: Paula Rothman.

Fonte: Info Online. Data: 14/12/2010.

Pesquisadores italianos afirmam ter encontrado um código na mais famosa pintura de Leonardo da Vinci.

Nos olhos da Monalisa, e em outras partes do quadro, estariam escondidas letras e números colocados pelo próprio pintor, que formariam um código ainda a ser desvendado.

A polêmica afirmação foi feita pelo presidente do Comitê Nacional Para Preservação da Herança Cultural da Itália, Silvano Vinceti. Ao aumentar imagens em alta resolução da famosa pintura, ele diz ter encontrado as letras e números.

Em entrevista à agência italiana de notícia ANSA, ele disse que, a olho nu, os símbolos são muito difíceis de distinguir. No entanto, com lentes de aumento é possível ver as letras "LV" atrás da pupila direita da Gioconda (a esquerda para quem olha o quadro de frente). As letras poderiam representar as inicias de Leonardo da Vinci.

Os símbolos da pupila esquerda, no entanto, seriam os mais misteriosos. De acordo com o pesquisador, eles parecem ser as letras CE ou, ainda, somente a letra B. Outros símbolos estariam escondidos na paisagem, mais precisamente no arco da ponte. Nele, parece estar pintado o número 72 - ou a letra L e um 2.

Apesar de ter ganho destaque na web, a notícia não agradou muito os estudiosos de da Vinci. O problema está na falta de suporte, de embasamento, da descoberta. O primeiro e maior problema seria justamente o fato da pesquisa ter sido feita com imagens em alta resolução, e não com o quadro em si. "Ao vivo", a Monalisa aumentada não revelaria nenhum número ou letra, sendo que os únicos desenhos visíveis seriam as ranhuras, o chamado "craquelê" do quadro.

O segundo problema seria o fato de que o quadro já desperta bastante curiosidade e levanta inúmeras especulações. São tantas teorias e suposições que se torna "fácil" enxergar praticamente qualquer coisa na obra.

Parece que, por enquanto, os olhos da Gioconda permanecem ainda uma especulação. Eles se juntam a seu enigmático sorriso e à sua ainda debatida verdadeira identidade para aumentar a lista de mistérios de da Vinci que, provavelmente, nunca terão uma solução.

Brasil conta com mais de três mil museus


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Fonte: Instituto Brasileiro de Museus. Data: 11/12/2010.

URL: http://www.ibram.gov.br/

Quatro anos de trabalho, mais de 30 profissionais envolvidos e um resultado inédito: pela primeira vez na história, o Brasil conta com um estudo aprofundado sobre a quantidade e qualidade de seus museus.

Editada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), a publicação Museus em Números é resultado da sistematização que o Cadastro Nacional de Museus tem feito de informações sobre museus em todo o território nacional desde 2006.

O resultado deste “censo museológico” revela que o Brasil, que iniciou o século XX com 12 museus, já conta com 3.025 instituições museais mapeadas. Dessas, 1.500 responderam à pesquisa.

Localização, acervo, caracterização física, acessibilidade, infraestrutura para o recebimento de turistas estrangeiros, funcionamento, segurança, atividades, serviços, recursos humanos e orçamento foram os aspectos investigados.

A edição traz dados estatísticos comentados sobre a realidade de cada Unidade da Federação no que se refere ao quantitativo e perfil de seus museus, além de situar a realidade brasileira no cenário museológico internacional.

• 21,1% dos municípios brasileiros possuem museus;

• número de museus já ultrapassa o de teatros e de salas de cinema no País;

• maior parte dos museus é pública e gratuita;

Nota: texto completo do levantamento no URL: http://www.museus.gov.br/IBRAM/doc/museus_numeros.pdf

Editoras procuram alternativas para o acesso livre


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Fonte: Publishing Perspectives. Data: 12/12/2010.

URL: http://publishingperspectives.com/2010/12/making-open-access-pay/

Siobhan O’Leary relata o debate na Alemanha sobre o acesso livre. A reunião do German Book Office Editor, que reuniu editores de universidades norte-americanas e acadêmicos alemães, além de editores de livros CTP da Alemanha, mais uma vez levantou a questão do acesso gratuito a publicações, especialmente de como editores podem ganhar dinheiro com isso num momento em que a pressão de bibliotecas, autores, acadêmicos e outros são cada vez maior para que o conteúdo seja aberto e acessível. As experiências que surgem na Alemanha são várias, mas fazem parte basicamente de modelos híbridos de impressão e livro digital: acesso livre quando o autor levanta fundos para a publicação; conteúdo livre por um período na web e depois passa a ser pago; institutos desenvolvendo os seus próprios produtos “open access” e outras opções.

Máquina que vende informação


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Um pouco de humor!


Será que no futuro existirá este tipo de máquina? Gostaria de receber os comentários dos leitores do nosso blog.
Murilo Cunha



Fonte: GoComics.
URL: http://imgsrv.gocomics.com/dim/?fh=28abd36f346573d692580b4196ec87ef&w=450.0

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A BAD junta-se à luta


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A BAD tornou público o seu apoio à petição para a Obrigatoriedade de requisitos de formação para a carreira de Biblioteca e Arquivo.

Independente do timing é de louvar este apoio da BAD bem como a capacidade de mobilização dos profissionais da informação.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Portugal: Acordo ortográfico será aplicado gradualmente até 2012


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Fonte: Portal Terra Educação. Data: 09/12/2010.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que unifica as diferenças do idioma entre as variantes europeia, brasileira e africana, será aplicada gradualmente até 2012 no sistema educacional e na Administração pública de Portugal, anunciou o governo de Lisboa nesta quinta-feira.
O Acordo entrará em vigor em 2011-2012 no ensino, mas a agência estatal de notícias Lusa, o jornal Correio da Manhã - o mais lido em Portugal -, o periódico esportivo Record e as revistas Expresso e Visão já começaram a usar as novas regras. A norma foi estabelecida inicialmente em 1990 pela Academia de Lisboa, pela Academia Brasileira de Letras e por delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. No Brasil, a norma entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2009 e foi ratificada em 2006 junto com Cabo Verde e São Tomé, enquanto Portugal, no meio de uma grande polêmica, aprovou o acordo somente no ano passado.

Bibliotecas recebem telecentros digitais


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Fonte: Ministério da Cultura. Data: 06/12/2010

Bibliotecas públicas municipais implantadas e modernizadas pelo Ministério da Cultura entre 2008 e 2009, através do Programa Mais Cultura, recebem, nos próximos 60 dias, Telecentros Comunitários do Ministério das Comunicações. Em um primeiro momento serão contempladas 486 bibliotecas. Em breve será divulgada nova lista de bibliotecas a serem contempladas.

Das 486 bibliotecas contempladas, 286 foram implantadas pelo Programa Mais Cultura entre 2008 e 2009. As outras 200 bibliotecas foram contempladas no Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais, destinado a municípios com 20 mil habitantes.

O Telecentro Comunitário é composto por 11 computadores conectados à internet banda larga. O envio dos telecentros digitais faz parte de uma parceria entre os ministérios da Cultura e das Comunicações que já apoiou outras 410 bibliotecas modernizadas pelo Programa Mais Cultura em 2009.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo MinC, revelou que apenas 45% dos estabelecimentos possuem computador com internet. E, do total, somente 29% oferecem o serviço ao usuário. "Para nós, do Ministério da Cultura, a biblioteca tem de ser um centro cultural dinâmico, espaço para todos os suportes de leitura", afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba.

A iniciativa faz parte do programa de Inclusão Digital do Governo Federal, que vem realizando um grande esforço para diminuir o número de brasileiros sem acesso à internet. Até o momento foram instalados mais de sete mil telecentros no país. Carlos Paiva, coordenador-geral de Acompanhamento de Projetos Especiais do Ministério das Comunicações, destaca a parceria dos dois ministérios como exemplo de "otimização das políticas públicas". Para ele, a instalação dos telecentros nas bibliotecas é "de uma importância sem precedentes, pois possibilita ao leitor geral e ao usuário do local a

introdução desta tecnologia". Paiva diz que a prioridade do Ministério das Comunicações é o atendimento às bibliotecas do Programa Mais Cultura. Mas, além destas, o ministério cadastrou, em junho, 1.250 bibliotecas, que também serão contempladas. Desde 2007, quando foi criado, o Programa Mais Cultura já implantou 1,2 mil bibliotecas e modernizou outras 1 mil.

Egito: Táxis oferecem biblioteca ambulante para incentivar leitura


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Fonte: EFE. Data: 6/12/2010.

A última proposta nas caóticas ruas do Cairo é "o táxi do conhecimento", que oferece literatura aos passageiros para ajudá-los a se distrair do barulho e dos engarrafamentos diários, ao mesmo tempo em que incentiva a leitura em um país com 17 milhões de analfabetos.

"Abrir uma livraria ajuda a divulgar a importância da leitura, mas sabemos que muitos egípcios não a visitarão porque para eles não é natural ler ou comprar livros", revelou à Agência Efe Ismail Elnagar, um dos responsáveis pela livraria que promoveu a iniciativa.

Segundo Elnagar, a principal razão que afasta os egípcios das páginas de um romance é a falta de tempo, "pois são muitos os que perdem até duas horas por dia dentro de um táxi para chegar ao trabalho".

Quando eles resolvem ler acabam optando pelo Alcorão, cuja leitura é bastante comum no metrô e até mesmo nos táxis.

"A única maneira de promover a leitura era fazer com que os livros ultrapassassem as prateleiras das livrarias", disse Elnagar, que afirma que foi a partir desse pensamento que surgiu "a ideia de colocar entre cinco e dez livros dentro de um táxi".

Por enquanto, 50 veículos da capital egípcia já contam com uma pequena biblioteca no banco de trás, mas os responsáveis pelo projeto acreditam que em 2011 será possível disponibilizar o serviço em 2 mil táxis, inclusive em carros de outras cidades do país.

"Os egípcios têm agora a possibilidade de ler em um ambiente agradável e climatizado para esquecer o barulho das ruas e se concentrar no livro até chegar a seu destino", acrescentou.

Um dos primeiros taxistas a adotar a iniciativa foi Abdel Ghany, de 58 anos, que admite ser um "amante e defensor da importância da leitura" e que fuma um charuto enquanto dirige pelas ruas dominadas pelo constante barulho das buzinas.

Em seu automóvel, os primeiros exemplares desta biblioteca ambulante são dois livros do jornalista egípcio Omar Taher, que recorre à sátira para denunciar a política nacional e retratar o desejo de liberdade da nova geração.

"A iniciativa agradou muito às pessoas mais cultas", destacou Ghany, enquanto mostrava com orgulho os livros, cujas capas já estão um pouco deterioradas após um mês à disposição dos passageiros.

Para o taxista, a iniciativa já é "um sucesso" que o levou a solicitar à livraria contos infantis para as famílias que entram em seu táxi, além de guias e mapas em inglês para os turistas.

No entanto, Elnagar admite que encontrar alguém como Abdel Ghany entre os mais de 50 mil táxis que percorrem diariamente o Cairo não foi fácil.

"O primeiro taxista para quem contamos sobre o projeto nos pediu para descer do carro", declarou Elnagar, que ressaltou, no entanto, que muitos motoristas têm nível superior e estão interessados em incentivar a leitura.

Segundo ele, o objetivo do projeto é ajudar a reduzir a taxa de analfabetismo no país, já que apenas 58% dos egípcios adultos sabe ler e escrever.

"Os resultados estão sendo incríveis. Os taxistas estão contentes e sentem que estão oferecendo um serviço muito útil à comunidade", revelou Elnagar. O livreiro afirma que não tem nenhum interesse em que os táxis se transformem em pontos de venda de livros porque "o objetivo não é financeiro".

Enquanto isso, o taxista Ghany está convencido de que proporcionar a leitura a seus passageiros é algo que tem futuro nas ruas da capital egípcia.

"As pessoas estão lendo. E isso é que buscávamos", destacou.

Twitter atrapalha a leitura noturna?


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Fonte: Portal G1. Data: 06/12/201.

Os britânicos estão substituindo a leitura de livros antes de dormir pelo acesso aos seus perfis em redes sociais. Segundo uma pesquisa encomendada pela empresa "Travelodge", 72% dos britânicos conferem as atualizações de seus amigos no Facebook antes de dormir.

O levantamento, que ouviu seis mil pessoas, também revelou que 18% desses usuários enviam, diariamente, um tuíte de "boa noite" para seus seguidores. O tempo médio gasto pelos britânicos nas redes sociais enquanto estão na cama é de 16 minutos.

Porém, a atividade pode afetar o sono dos internautas. Segundo o médico especialista Michael Hastings, a luz emitida pela tela do computador atrasa a disposição do corpo e do cérebro para dormir.

A pesquisa também descobriu que os britânicos fazem suas compras semanais pela internet enquanto estão na cama. Um em cada 10 adultos resolve alguma conta pendente e 35% acompanham as últimas fofocas de celebridades antes de dormir.

Ainda conforme o levantamento, 84% dos entrevistados agora usam seu aparelho celular como despertador.

Ibero-América quer fim do analfabetismo até 2015


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Fonte: France Presse. Data: 04/12/2010.

Os países da América Latina, junto com Espanha, Portugal e Andorra, comprometeram-se nesta sexta-feira a erradicar em cinco anos o analfabetismo no espaço ibero-americano, estabelecendo um plano educacional com investimento superior a 100 bilhões de dólares.

"Realizar a alfabetização plena em todos os países da região antes de 2015", destacou a declaração final da 20ª cúpula ibero-americana na cidade argentina de Mar del Plata, que debateu, entre outras questões, a "educação como instrumento de inclusão social".

Os 16 chefes de Estado e governo e os seis chefes de delegação ibero-americanos presentes em Mar del Plata comprometeram-se a "fortalecer programas existentes e os de emergência" para cumprir a meta de erradicar o analfabetismo até 2015.

A América Latina possui 39 milhões de analfabetos; 110 milhões de adolescentes da região não chegaram a concluir a escola primária, segundo a UNESCO, o organismo de educação e cultura da ONU.

O compromisso é investir 102.824 milhões de dólares nos próximos dez anos.

A cúpula ibero-americana propôs-se também a "incorporar nos sistemas educativos o princípio da inclusão de forma que nenhuma pessoa deixe de ter oferta pertinente e oportuna a suas necessidades pedagógicas", diz a declaração.

A iniciativa quer levar à prática programas de alfabetização que já demonstraram sucesso em outros países da região, garantindo também um proceso posterior voltado para a consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita de 4,5 milhões de pessoas na América Ibérica.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Facebook, YouTube e Portugal: eis os termos mais pesquisados em 2010


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O Google deu a conhecer hoje a lista de termos mais pesquisados pelos portugueses em 2010: Facebook, Youtube e Portugal ocuparam os três primeiros lugares.
Facebook, YouTube e Portugal: eis os termos mais pesquisados em 2010

Um comunicado da Google dá a conhecer ainda outras listas reveladoras das tendências de 2010. Entre os nomes de pessoas mais procurados pelos portugueses, Carlos Cruz liderou. 

Nos termos que registaram maior crescimento foi a Casa dos Segredos que se distinguiu. 

Em contrapartida, nos negócios a liderança foi atribuída à Via Verde.

Na secção de Beleza e Bem-estar o cabelo liderou no número de pesquisas. No desporto, o futebol confirmou a popularidade já conhecida e na sociedade, foi a escola que imperou sobre as pesquisas.

Nas notícias mais procuradas, é o termo Portugal que lidera.

Todos estes dados foram apresentados num índice criado pela Google que dá pelo nome de Zeitgeist.

Fonte: Exame Informática 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O livro mais caro do mundo foi posta a leilão em Londres


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.Fonte: BBC. Data: 7/12/2010.

URL: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/12/101207_livro_caro_pu.shtml

Aves da América, do ambientalista John James Audubon, é um dos principais livros de história natural do século 19. Apenas duzentos foram produzidos pelo autor. Dos que ainda existem só 11 estão nas mãos de particulares.

O exemplar que vai a leilão na Sotheby's, em Londres, está sendo avaliado entre quatro e seis milhões de libras esterlinas - entre R$ 11 milhões e R$ 16 milhões.

O diretor de livros e manuscritos da casa de leilões, David Goldthorpe, disse à BBC que a obra "combina raridade, beleza e importância científica".

Audubon fez questão de que os desenhos das aves fossem em tamanho real, ele afirmou.

Segundo Leslie Overstreet, curadora de livros raros de história natural do instituto Smithsonian, de Washington, a obra caiu no gosto popular assim que veio a público, mas foi duramente criticado pela comunidade científica da época.

É que muitas ilustrações foram feitas por artistas a partir de aves mortas, e nem sempre condizem com o tipo de movimento típico das aves, ela contou.

Uma das mais criticadas mostra uma serpente atacando, de forma dramática, um ninho de pássaros.

Para a curadora, o desenho é uma obra de arte no papel, mas vai contra "todas as regras" do ponto de vista científico.

Centro cultural mineiro em novo endereço


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URL: http://www.icam.org.br/

Data: 08/12/2010.
Fundado em 2001 e com o objetivo de estudar, preservar e divulgar a história e a cultura de Minas Gerais, o Instituto Cultural Amilcar Martins (ICAM) ganhou nova sede e passa agora a funcionar na Rua Ceará, 2037, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte. O novo espaço, com aproximadamente 500m2, tem uma biblioteca com capacidade para mais de 30 mil títulos – já são 10 mil sobre Minas, uma sala de obras raras e duas de consulta e um espaço para pesquisa com terminais de computadores conectados à internet. Conta ainda com uma oficina de restauro e encadernação de livros, sala de triagem de livros que passarão por processo de higienização e restauração e um auditório multimídia com capacidade para 40 pessoas.

Além da biblioteca com capacidade para 30 mil volumes, a nova sede do ICAM tem espaço para cursos e oficinas de restauro de livros.

Brasileiro lê melhor, mas segue defasado


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 08/12/2010.

Autores: Fábio Takahashi, Fabiana Rewald e Larrisa Guimarães.

Os estudantes brasileiros com 15 anos melhoraram em leitura, ciências e matemática nos últimos nove anos. Seguem, porém, entre os mais atrasados do mundo. A constatação é da avaliação internacional chamada Pisa, coordenada pela OCDE (organização de nações desenvolvidas), que analisou a educação em 65 países. O exame avalia as áreas a cada três anos. Nesta edição, a prioridade foi leitura, em que a média brasileira avançou 4%. Essa melhora significa que o aluno de hoje tem um conhecimento equivalente a seis meses de aula a mais do que os de 2000, conforme cálculo da Folha. Para o OCDE, o avanço foi "impressionante". Ainda assim, os brasileiros estão com mais de três anos de defasagem ante os chineses, os líderes da lista, que passaram Finlândia e Coreia. No ranking, o Brasil está na 53ª posição, com nota semelhante a Colômbia e Trinidad e Tobago.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Google Editions - digital book distribution channel


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"buy anywhere read anywhere" o Google Editions já está disponível nos EUA. Mais um passo para o cada vez mais real mercado dos livros digitais. Leiam Google's 'buy anywhere read anywhere' ebook store due in December

O direito autoral e o livro digital


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NOVAS CLÁUSULAS PARA O CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS/ DE EDIÇÃO PARA ABARCAR OS DIREITOS SOBRE O LIVRO DIGITAL


Autora: Joana Teixeira de Mello

Fonte: http://www.joanamello.com.br/artigos/index.php?id=6

Data: 2/12/2010.

O sistema jurídico brasileiro de proteção aos direitos autorais é regulado, atualmente, pela Lei 9.610 de 1998. Esta dispõe como princípios fundamentais, o princípio da interpretação restritiva e o princípio da divisibilidade.

O artigo 4º da referida Lei determina que os negócios jurídicos sobre os direitos autorais devem ser interpretados restritivamente. Isso significa que onde se lê cessão para comercialização de livro, não se lê livro em geral, não incluindo o livro digital. Portanto, no momento da elaboração de um contrato de cessão de direitos autorais ou de edição, em que se quer incluir a comercialização do livro digital, é importante prever expressamente que a cessão abarca esse novo formato, além do livro impresso.

A Lei também determina, em seu artigo 31, que as diversas modalidades de utilização de obras literárias são independentes entre si e a autorização concedida pelo autor não se estende às demais modalidades. Esse é o chamado Princípio da Divisibilidade do Direito Autoral, fundamentado, por sua vez, na finalidade do legislador de proteger o autor, assim, como o faz, o princípio da interpretação restritiva explanado acima. O foco é que o autor possua controle sobre sua criação e os frutos que essa render.

Ademais, o artigo 29, X da Lei 9.610/1998 prevê claramente que depende de autorização expressa do autor a utilização da obra por quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas. Dessa forma, concluímos que os novos contratos de cessão de direitos autorias e os de edição deverão ter como paradigma que a cessão para o formato de livro digital (ebooks) deverá ser expressa e, a partir, disso, estipularem novas cláusulas que diferenciaram o tratamento deste produto para o do livro impresso.

Assim, os novos contratos poderão prever a cessão de direitos autorais para ambos os formatos, ou até para outros ainda, como video-games e audiobooks. O importante é que o formato, ou modalidade de utilização como chama a Lei, esteja expresso, nada impedindo que o tratamento a cada formato seja diferenciado nas cláusulas contratuais. Quanto aos contratos já firmados, o uso de aditivos contratuais é uma maneira suficiente para suprir essa necessidade. Ressaltando a premência de aditar o contrato já existente, o artigo 49, V da Lei 9.610/1998 determina que a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data do contrato.

Uma determinação já existente para o livro impresso, mas que talvez seja essencial para o livro digital é a previsão de concordância do autor com a possibilidade de traduzir o texto. Como o mercado do livro digital não conhece fronteiras, pela facilidade de vendê-lo mundo afora, é interessante que a Editora preveja essa cláusula com fundamento no artigo 29, IV que determina a necessidade de autorização prévia e expressa do autor para tanto.

Entretanto, ressalta-se que para a comercialização em livrarias virtuais que não brasileiras, é necessário que o contrato preveja que sua validade abarca não só o mercado nacional, como, também, o internacional – exegese do artigo 49, IV da atual Lei de Direitos Autorais. Nesse ponto, consideramos que a Editora (ou o autor em relação a esta) pode não ter o interesse de possuir os direitos autorais de validade internacional sobre o livro impresso, mas, somente, que a validade internacional recaia sobre o livro digital, por questões de logística e limitação de empenho. Nada impede, diante do princípio da divisibilidade referido acima, que haja essa divisão: cessão com validade nacional para o livro impresso e com validade internacional para o livro digital, contanto, que tudo esteja previsto expressamente e de forma clara no contrato firmado com o autor.

Vale prever, ainda, no contrato, algumas precauções para a Editora diante da mudança rápida e constante do mercado de livros digitais por conta do avanço de sua tecnologia. É interessante uma previsão contratual no sentido de garantir a extensão da cessão aos livros digitais inertes e animados, bem como a adição de conteúdo ao texto ou à ilustração de seu criador. Pode ser interessante à Editora, por exemplo, adicionar links no ebook para sites parceiros que tratam do mesmo assunto, como um livro de receitas ter o link para o site do Programa de Culinária que aquele autor apresenta na TV, ou possuir vídeos em que o leitor assiste à receita sendo feita. No mesmo sentido, a previsão de autorização da cessão para mais de uma edição do livro digital. Como a tecnologia vem se superando constantemente, a qualidade do livro digital pode ganhar novas e novas edições ao longo dos anos. E a Lei 9.610/1998 exige essa previsão, sob pena de interpretar-se, no caso de omissão desta cláusula, que o autor cedeu os direitos autorais apenas para uma edição.

Para aqueles editores com medo da pirataria sobre o livro digital, pode ser interessante, prever uma cláusula sobre a proteção do arquivo. Dispondo ou sua não responsabilização pela cópia irregular do produto ou dispondo que se esforçará nesse sentido adotando determinadas medidas – como a inclusão de DRM no arquivo, que tem sido a maneira mais comum de lutar contra esse problema.

É interessante para o autor manter a estipulação de um prazo para que a Editora publique o livro digital, seja 12 ou 24 meses, como a Lei prevê para o livro impresso em seu artigo 62, parágrafo único.

Alguns entendidos do mercado editorial de livros digitais, como o americano Mike Shatzkin, sugerem que o contrato sobre os direitos autorais para o formato de livro digital possua uma duração mais curta do que os cinco anos geralmente praticados, justamente porque o mercado é ainda incipiente e muitas mudanças ainda acontecerão. O que hoje possa parecer interessante para uma das partes pode se mostrar, mais à frente, não ser tão bom assim. Dessa forma, um contrato com validade temporal mais curta poderá permitir a revisão de suas cláusulas caso haja o interesse de sua renovação. O americano sugere o prazo de dois anos para tanto.

Resta, finalmente, abordarmos a cláusula sobre o pagamento a título de direitos autorais cedidos. O royalty mais praticado nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países em que esse mercado já possui certa expressão é aquele fixado em 25%. Entretanto, esse valor vem sido amplamente combatido pelas associações de autores nesses países que argumentam ser muito baixo, principalmente, em face ao livro impresso que possui gastos, segundos essas associações, muito maiores do que os do livro digital. Cumpre ressaltar que a praxe parece estar se firmando em percentual sobre o valor líquido recebido pela Editora deduzido o desconto da livraria.

De qualquer forma, seja qual for o valor do royalty adotado pela Editora, é importante atentar que a previsão do pagamento deverá ser feita em atenção às disposições acertadas com as livrarias virtuais. Muitas destas só repassam os valores das vendas após atingir determinado valor – geralmente entre R$100,00 e R$200,00. Assim, a cláusula contratual deverá levar em consideração esse vínculo com as livrarias, dispondo o pagamento trimestral, ou semestral, por exemplo, desde que repassado o valor à Editora pelo distribuidor nos termos do contrato firmado entre estes.

Nova revista: Perspectivas em gestão & conhecimento


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PERSPECTIVAS EM GESTÃO & CONHECIMENTO está recebendo submissões para o

 lançamento do seu primeiro número em 2011.
Convidamos você a navegar pelo site da revista:

http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc
 Como o mais novo periódico editado pela Universidade Federal da Paraíba com a cooperação do Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica, Perspectivas em Gestão & Conhecimento tem por objetivo publicar trabalhos originais e inéditos relacionados com as temáticas Gestão e Conhecimento sob abordagens que priorizem diálogos inter/pluri/multi/transdisciplinares e representem contribuição para o desenvolvimento de novos conhecimentos e/ou para aplicação nos diversos setores e organizações da sociedade.
Aguardando sua contribuição na construção e diálogo de saberes em Gestão e Conhecimento, agradecemos pelo interesse no periódico.
Quaisquer informações, favor nos contactar pelo e-mail:
lucianna.costa@yahoo.com.br.
Saudações,
Os Editores
Jorge de Oliveira Gomes
Luciana Ferreira da Costa

Perspectivas em Gestão & Conhecimento
http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Sociedade da Informação em Portugal


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A UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento publicou, no seu website, o documento “A Sociedade da Informação em Portugal – Maio de 2010”, onde são sintetizados alguns dos principais vectores de desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal.

Com a publicação deste documento, a UMIC visa “ilustrar a variedade de áreas de intervenção das políticas públicas no desenvolvimento da Sociedade da Informação e procura reunir informação relativa aos diferentes sectores, sempre que possível numa perspectiva evolutiva”.

Para o efeito, o documento apresenta os principais indicadores internacionais em matéria de Sociedade da Informação e o contexto da definição das prioridades da agenda digital europeia, no quadro da estratégia europeia UE 2020 - Estratégia para um Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo.

Fonte: AMA

A Barsa ainda pulsa


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 04/12/2010.

Presente no imaginário de várias gerações da era pré-internet, a Enciclopédia Barsa Universal ainda resiste ao avanço da Wikipedia e afins, indica a coluna Painel das Letras. Com 55 mil exemplares vendidos até novembro passado, ela já supera em 3.000 as cifras do ano passado. A região Norte é a que mais puxa esse crescimento. A editora estima que ele se manterá em 2011 e deverá ser da ordem de 10%.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mapa das redes sociais


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Agência faz mapa das redes sociais
Por Vinicius Aguiari, de INFO Online
Quarta-feira, 11 de agosto de 2010 - 09h50


SÃO PAULO (Brasil) - A agência de marketing digital Flowtown apresentou uma mapa representativo das redes sociais. No mapa, cada site, como Facebook, Orkut, Twitter etc. é representado em tamanho proporcional ao seu número de usuários.

O mapa é dividido em “continentes” e ilhas, que representam os diferentes nichos do setor online.

O Google lidera em tamanho, com aproximadamente 1 bilhão de usuários.
Em seguida, vem o Facebook (*), com 500 milhões e o Habbo, com 178 milhões de usuários.
Destacam-se ainda o Twitter, YouTube e LinkedIn (networking profissional).
(*) Estreia hoje no Brasil o filme "A rede social" (The Social Network), baseado no Facebook.

O mapa também abusa da ironia ao nomear algumas regiões como "Antigo Reino do MySpace", “Geleiras Descongelantes da AOL e do Windows Live ", ou “Ilhas em Ascensão do Google Buzz”.

O mapa pode ser visto na íntegra neste link:
http://www.flowtown.com/blog/the-2010-social-networking-map?display=wide

Google vai lançar sua própria livraria virtual ainda este ano, diz Wall Street Journal


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O Globo
Publicada em 01/12/2010 às 16:57

RIO - A Google está prestes a lançar sua própria loja on-line de livros, a Google Editions, passo que pode transformar a forma como os livros são vendidos e, com certeza, preocupa rivais de peso como a Amazon, publicou nesta quarta-feira o "Wall Street Journal". A iniciativa estava atrasada - executivos pretendiam lançá-la em meados de 2010 - por dificuldades técnicas e legais, que teriam sido resolvidas apenas recentemente. A estreia deve ocorrer ainda este ano nos EUA e, no restante do mundo, no primeiro trimestre de 2011, segundo Scott Dougall, diretor de produto da Google.

A proposta da Google Editions será diferente em relação à da Amazon - que detém 65% do comércio mundial on-line de livros. Segundo o "Journal", os usuários do novo serviço poderão comprar produtos diretamente da Google ou de vários livrarias on-line e incluí-los em uma livraria virtual atrelada à sua conta Google. Assim, os consumidores poderão ler os livros em qualquer aparelhos: tanto em seus e-readers, quanto em smartphones ou PCs. Na Amazon, por exemplo, os livros só podem ser adquiridos via Amazon Store e lidos apenas em e-readers com software Kindle.

De acordo com a reportagem, o Google enfrentará duas dificuldades: o costume já arraigado dos muitos consumidores de e-books satisfeitos com o modelo atual e a resistência das grandes livrarias, que não veem vantagem em mudar seu modelo de vendas para se adequar à Google. As livrarias independentes, porém, veem na iniciativa uma chance de entrar no mercado.

A Google não revela detalhes do produto, nem qual será o percentual de lucro dividido com as livrarias externas. O volume de vendas de livros digitais deve triplicar este ano, atingindo US$ 966 milhões segundo o instituto Forrester.

Fonte:
http://extra.globo.com/ciencia/plantao/2010/12/01/google-vai-lancar-sua-propria-livraria-virtual-ainda-este-ano-diz-wsj-923159299.asp

Projeto Ler para Crer


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As bibliotecas públicas têm papel importante para fomentar as práticas da leitura começam a se organizar pelo País afora. No Ceará, elas estão debatendo as boas experiências de voluntários e instituições no sentido de ampliar o acesso e promover a leitura em locais onde, muitas vezes, o Estado não consegue chegar. A realização é do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará [URL: http://projetolerparacrer.blogspot.com/].

O vídeo sobre as atividades do Projeto pode ser visto no Youtube [URL: http://www.youtube.com/watch?v=pvcL6HHE-HI&feature=player_embedded].

MinC suspende repasse de recursos a municípios sem biblioteca


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Autora: Juliana Nepomuceno.

Fonte: Ministério da Cultura. Data: 2/12/2010.

O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou, na manhã desta quinta-feira (02), no auditório do Ministério da Cultura, uma portaria que suspende, a partir de hoje, o repasse de recursos do MinC para a prefeitura que não tiver pelo menos uma biblioteca pública municipal (BPM) em funcionamento. “Essa portaria estimula a relação de compromisso com municípios que precisarão manter suas bibliotecas abertas, para terem acesso aos recursos que repassamos”, afirmou Ferreira.

Para Fabiano dos Santos, Diretor de Livro, Leitura e Literatura (DLLL), diretoria vinculada ao MinC, um dos grandes desafios dessa portaria é de expandir “a política para ampliação e modernização das bibliotecas, seja relacionado à ampliação do acervo, programações culturais das bibliotecas ou qualificação dos gestores, para que elas se tornem centros culturais importantes para os municípios”, explicou Fabiano.

Desde abril, o MinC investiu R$ 21 milhões no envio de 2 mil livros, mobiliário, TV, DVD e computador para todas as 420 prefeituras que, segundo o Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, não possuíam biblioteca.

Dessas, 403 prefeituras já receberam o kit. Até o final deste ano, o ministério ainda enviará os equipamentos para os 17 municípios restantes. “Essa pesquisa também permitiu que o MinC pudesse ajustar e avançar cada vez mais em suas políticas de leitura. Nesses oito anos, tivemos um enorme crescimento que pode ser traduzido pela ampliação dos investimentos, que passaram de R$ 6 milhões para R$ 95 milhões anuais, sobretudo com o lançamento do programa Mais Cultura, em 2006”, explicou a secretária de Articulação Institucional do MinC, Silvana Meirelles.

O envio, pelo MinC, do material necessário para a implantação das BPMs tem como contrapartida do município a responsabilidade de manter o espaço físico adequado e garantir os recursos para o seu funcionamento. Entretanto, há casos de municípios que, mesmo tendo recebido todo o material para implantar a BPM, não cumprem as contrapartidas e sequer inauguram sua biblioteca. Em outros casos, a inauguração é realizada, mas a biblioteca é fechada ou extinta, tempos depois. De acordo com o Censo Nacional, dos 420 municípios sem biblioteca, apenas 11 nunca tiveram o equipamento. O restante fechou ou extinguiu a sua biblioteca. “A biblioteca é um equipamento essencial na história da cultura brasileira. No entanto, elas nunca foram tão valorizadas como deveriam ser. A portaria é indutiva e não punitiva”, enfatizou o ministro Juca Ferreira. “Se o prefeito achar que não precisa de recursos federais, ele pode manter os cidadãos do seu município alheios a essas possibilidades de informação. Mas defendemos que isso deve acabar”, explicou. Atualmente, existem 17 municípios que estão resistindo a manter suas bibliotecas abertas. “Resquícios do passado, e o Brasil do século XXI não pode conviver com esse tipo de mentalidade”, completou o ministro.

Conscientização

Por meio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), o MinC detectou que alguns dos equipamentos estaduais estão defasados, por isso a exigência também se estenderá aos 27 estados e Distrito Federal, para que mantenham as bibliotecas públicas estaduais abertas e em funcionamento. Em geral, essas bibliotecas são a referência e sede de todo o sistema estadual.

“O MinC dá o apoio para abrir e para equipar, mas é preciso ter a contrapartida. Estamos criando a consciência da importância de se ter uma biblioteca aberta nos estados e municípios”, explicou Ferreira, para quem é fundamental instituir uma política pública que garanta o acesso à cultura. “A biblioteca é um ambiente democrático para ampliar o acesso aos livros e formar novos leitores”, avaliou. O ministro acrescenta que ainda há outros dois ambientes de formação: a família e a escola.

A portaria que institui o funcionamento da biblioteca pública como pré-requisito para que a prefeitura ou estado receba recursos do Ministério da Cultura é o primeiro dispositivo desse tipo a ser aplicado a todos os requerentes.

Portal Leia Mais. Seja Mais

Ainda este ano o MinC também lançará o portal Leia Mais. Seja Mais, de incentivo à leitura. Trata-se de um espaço virtual para diversos públicos, inclusive para quem não tem o hábito de ler, onde haverá informações e depoimentos de autores brasileiros e obras, que vão desde a literatura contemporânea até os grandes clássicos, bem como dicas de projetos bem sucedidos de leitura. Boa parte do material estará disponível em versões multimídia.

O Portal será também um espaço para saber onde encontrar bibliotecas públicas e comunitárias, pontos de leitura e para o internauta comentar sobre a biblioteca da sua cidade.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E-gov brasileiro é pouco utilizado


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Autora: Monica Campi

Fonte: Info Online. Data: 1/12/2010.

Dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (URL: http://http://www.cgi.br/] afirmam que apenas 35% dos brasileiros utilizam os serviços do governo através da internet.

A pesquisa do CGI.br aponta que a baixa adesão dos usuários está na desconfiança dos brasileiros. Das pessoas consultadas, 48% afirmaram que preferem ser atendidos pessoalmente para tirar dúvidas.

Outro motivo seria o pouco conhecimento no manuseio do computador e suas funções, pois 48% dos entrevistados alegam que não sabem usá-lo muito bem. Além disso, 43% disseram que não possuem computador em casa, o que dificulta o acesso aos serviços.

E apesar de 35% declarar não ter acesso à internet em casa, os dados de acesso aos serviços do governo chegam a 79% quando constatado o acesso a partir de computadores corporativos.

E mesmo com a penetração do Governo nas redes sociais, 57% dos consultados disseram desconhecer a oferta de serviços governamentais na internet.

Mas existem muitos que utilizam os serviços conhecidos como “e-gov”. 39% disseram que utilizam para buscar informações, e 10% usam até para realizar transações. E 51% afirmaram que utilizam o serviço das duas formas.

Estante Virtual: 5 anos e um livro vendido por segundo


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Fonte: PublishNews. Data: 02/12/2010.

Com 7 milhões de livros disponíveis e uma média de 25 mil novos livros cadastrados por dia, a Estante Virtual faz 5 anos e segue firme na meta de ter o acervo de todos os sebos on-line do Brasil reunido em seu portal [URL: http://www.estantevirtual.com.br/]. Hoje, já existem 3 milhões de livros até R$12 e quase um milhão de leitores cadastrados. De acordo com a empresa, a cada 5 segundos um livro é vendido. Para comemorar o aniversário, melhorou o sistema de busca do site. Agora, é possível filtrar as buscas por faixas de preço, ano de edição, nome do vendedor e últimos livros cadastrados.

Quo vadis profissionais da Ciência da Informação?


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A discussão parece ter vindo para durar e ainda bem. O interessante é que esta partiu dos profissionais, daqueles que se preocupam com a sua formação, que frequentam os cursos profissionais, licenciaturas, mestrados e até doutoramentos na área da Ciência da Informação.

E onde está a Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas (BAD) no meio de tudo isto? Bem, a BAD aprovou uma moção na Assembleia Geral Extraordinária, realizada a 7 de Abril de 2010, em Guimarães, onde exige ao Governo e às entidades que tutelam serviços e programas de bibliotecas, arquivos e de informação que garantam a inclusão obrigatória da formação especializada nos requisitos dos concursos nestas áreas funcionais... O problema é que a BAD representa cada vez menos a "classe" e a sua expressão pública parece ter diminuído drasticamente.

Como tinha escrito anteriormente é dos profissionais que nasce esta iniciativa, mas seria ainda mais interessante se a ela se juntasse a BAD. É necessário desenvolver uma dinâmica de discussão de forma a trespassar os "muros" da dita "classe". É preciso sensibilizar as pessoas ,em geral, e os políticos, em particular. Afinal e como escreveu o colega António Regedor no bibvirtual...

Actualmente existem licenciados, pós-graduados e Mestres na área de Ciências da Informação e Documentação. E é no momento em que a formação aumentou, que o governo extinguiu as carreiras profissionais específicas. É o contra-senso, o desnorte, a ignorância governamental. Alguém anda a aconselhar mal os nossos governantes.

Qualquer pessoa de bom senso verifica a aberração que a actual lei significa inclusive para a qualidade e transparência dos serviços do Estado. Já agora, a petição está a decorrer aqui.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Audioteca no Rio precisa da ajuda de voluntários


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Fonte: Rede Globo, Programa RJTV. Data: 19/11/2010.

URL: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/11/audioteca-no-rio-precisa-da-ajuda-de-voluntarios.html

A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados do acervo.

Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.

De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.

“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.

O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil. Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.

Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.

A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.

“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.

Serviço:

Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar, no Centro. [Rio de Janeiro, RJ]

Brasil precisa concretizar planos culturais, diz perita da ONU


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Fonte: Agencia EFE. Data: 19/11/2010.

A Perita Independente em direitos culturais das Nações Unidas (ONU), Farida Shaheed, afirmou nesta sexta-feira que o Brasil precisa reforçar seus esforços para que as leis e os programas culturais se transformem em realidade.

Ao concluir a visita oficial de 10 dias ao Brasil, a perita paquistanesa avaliou o acesso dos brasileiros às manifestações culturais e indicou que, apesar da promoção de projetos, "muitos indivíduos e comunidades ainda não se sentem participantes ativos na vida nacional".

"Proteger os direitos à cultural num país do tamanho do Brasil não é uma tarefa fácil, pois cada estado e cada pequena cidade é um universo de diversidade", explicou Farida, que durante sua passagem pelo país se reuniu com funcionários, representantes de movimentos culturais e comunidades indígenas.

A perita da ONU avaliou positivamente o trabalho de "colaboração inovadora" do Governo brasileiro com os organismos das Nações Unidas, com as organizações da sociedade civil e com o setor privado.

Também sustentou que proteger os direitos culturais não é só documentar e promover as manifestações de expressão de cada indivíduo, mas também "ajudar às comunidades na construção de sua auto-estima, para que preservem os elementos de sua cultura".

Farida destacou que em sua viagem por Rio de Janeiro, São Paulo, Dourados-MS, Salvador e Brasília, teve a oportunidade de conhecer alguns projetos culturais brasileiros que podem servir como exemplo para outros países, entre eles programas nacionais dirigidos à construção e a adoção de bibliotecas públicas.

A leitura como ferramenta


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Autora: Caroline Lanhi.

Fonte: Gazeta de Cuiabá. Data: 29/11/2010

A cada 4 brasileiros, um não faz a menor ideia sobre o papel da leitura e apenas 3 acreditam que esse hábito tem um significado positivo, diz a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro. É para mudar essa realidade que um projeto desenvolvido há 2 anos por alunos de psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vem comprovando que leitura, desde os primeiros anos de vida, não apenas estimula o gosto pelo livro como ajuda os pequenos a interpretar a realidade, superar medos e criar sua identidade. O projeto "Rede de Apoio à Educação Infantil: interfaces com a psicologia, pedagogia e arquitetura" mostra que as crianças respondem muito bem quando colocadas em contato com a literatura, o que reforça os dados de falta incentivo à leitura no país, tanto por parte dos pais quanto dos Governos, pela carência de políticas públicas efetivas. O projeto é executado em 6 creches da Capital, sendo 5 municipais e 1 estadual. Nelas alunos de psicologia da UFMT escolhem uma obra literária que vai nortear os trabalhos da equipe durante um semestre. A obra geralmente tem alguma relação com o nome da instituição e o personagem principal da história se torna o mascote da creche, sobre o qual as crianças realizam diferentes atividades e recontam, elas mesmas, a história.

Exemplo disso é que foi realizado na creche Santa Clara. Lá o projeto se inspira na vida e obra de Maria Clara Machado (teatróloga conhecida por seus livros e peças de teatro infantil). A obra A Viagem de Clarinha foi encenada pelos acadêmicos e a partir dela criou-se a mascote Clarinha, uma boneca do tamanho das crianças, que passa de mão em mão e sobre a qual derivam outras histórias e inúmeras atividades. O público do projeto é formado por crianças com aproximadamente 2 anos que, por causa da curiosidade em conhecer a história, desenvolvem um poder de concentração muito grande. A partir da relação com os personagens da história, a educadora Daniela Barros da Silva Freire Andrade explica que as crianças criam significados, interpretam o que está ao redor delas, aprendem até mesmo a administrar conflitos como o medo do abandono, presente em grande parte delas. O objetivo principal do projeto é criar espaços de narrativa que estimulem os pequenos a criar a própria história com base na leitura.

"Viemos de uma cultura onde que a criança não fala, uma cultura onde não ouvirmos as crianças. Precisamos superar isso e ver que a criança também produz significados e isso se dá a partir da leitura ampliada". A intenção é implantar esse método em outras creches da Capital, mas o desafio ainda maior é fazer com que essa valorização da leitura não fique estagnada somente nas instituições de ensino infantil, mas seja absorvida de modo integral em toda a vida escolar. O que não pode é as escolas colocarem a leitura como obrigação do aluno - fato que infelizmente acontece na maior parte dos casos, lembra a educadora. O ideal é que o jovem continue associando a leitura à produção das suas próprias histórias ou a outros tipos de arte como o cinema, por exemplo, e assim desenvolva por completo o gosto pelos livros.

Inclusão leva as obras até os leitores carentes

Além da falta de incentivo, um dos motivos apontados pela educadora Daniela Freire para a baixa quantidade de leitores no Brasil é a condição socioeconômica. Muitos não compram livros porque simplesmente não possuem dinheiro para isso, pois as contas vêm em primeiro lugar. O produtor cultural Clóvis Resendes Matos percebeu isso há 5 anos, quando trabalhava em uma livraria de Cuiabá, e decidiu fazer diferente. Apostou todas as suas fichas no projeto Inclusão Literária, com o objetivo de levar a literatura a quem não tem condições de pagar. O resultado foi a criação de 3 bibliotecas em comunidades rurais e uma itinerante, esta última com duas utilidades: ponto de leitura e venda de livros usados a um preço acessível.

Desde então, Clóvis atua de modo independente na Capital. Até tentou angariar investimentos, mas não conseguiu o apoio de empresas que poderiam fomentar a ideia. Mesmo sem ajuda, o retorno foi imediato, tanto por parte de doadores de livros quanto daqueles que apreenderam a gostar de ler. O projeto atrai pessoas de todas as idades e mostra que o livro chama a atenção, só faltam oportunidades. Nos últimos meses, Matos também vem estudando uma maneira de estimular o hábito da leitura distribuindo livros nos pontos de ônibus. O projeto ainda está em fase de aperfeiçoamento. A biblioteca itinerante reúne livros que custam de R$ 5 a R$ 10. Ela vai interromper os trabalhos no final de novembro e durante dezembro, mas a partir de janeiro, voltará todos os domingos, ao campus da UFMT próximo ao zoológico.

No ano que vem, papel eletrônico vai ganhar cores


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Autor: Bruno Romani.

Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 01/12/2010.

A partir do ano que vem, os leitores de livros eletrônicos poderão ganhar cores. A empresa detentora da tecnologia de papel eletrônico, conhecido em inglês como "E Ink", anunciou que a sua nova geração de telas deixará de ser monocromática. As telas, famosas por não serem tão agressivas aos olhos como as de LCD e LED, vão ganhar 4.096 cores. A tecnologia, porém, continua a mesma: não há fonte de iluminação interna no aparelho e a luz ambiente refletida é que torna as imagens visíveis. O primeiro leitor com E Ink colorido será vendido na China, a partir de fevereiro do ano que vem. Segundo a Hanvon, fabricante do dispositivo, ele custará o equivalente a R$ 907.

Por que eu não acredito em Papai Noel, Saci Pererê e DRM


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Autor: Carlo Carrenho.

Fonte: http://www.tiposdigitais.com/2010/11/por-que-eu-n%C3%A3o-acredito-em-papai-noel-saci-perer%C3%AA-e-drm.html

A utilização ou não de DRM (Digital Rights Management) em e-books é uma questão bastante polêmica. A maior parte dos editores defende o uso da trava anti-cópia, receosos de que a pirataria tome conta. Outros defendem o consumidor honesto e acham que ele não deve ser penalizado para evitar a ação dos pilantras virtuais. Muitas vezes, a discussão ganha ares filosóficos, com referências a conteúdo livre, open platform e até um ranço socialista.

Olhando o lado do editor, ele se encontra diante de uma escolha de Sofia com três opções:

1. Utilizar DRM, ganhando certa proteção em relação à pirataria, mas prejudicando vendas ao oferecer um produto pouco amigável e flexível.

2. Publicar e-books sem nenhuma trava, agradando e facilitando a vida do público (que ainda é um pouco avesso ao conceito do livro digital), mas correndo o risco da pirataria.

3. Aceitar um modelo proprietário e restritivo, como o da Amazon, com um DRM discreto que não prejudica o consumidor, uma vez que não envolve a complexidade da utilização em vários devices diferentes.

Como se vê, trata-se de uma escolha cruel.

Minha abordagem à questão é bastante prática. Como não existe um DRM eficaz, acho que o mesmo não deve ser utilizado. Qualquer DRM é facilmente quebrado, seja por softwares profissionais seja por adolescentes com uma mínima intimidade com um computador. Sendo esta a realidade, para que punir o consumidor honesto? Na prática, hoje, o DRM serve apenas para irritar o cliente, pois o pirata vai copiar de qualquer jeito.

Eu, por exemplo, prefiro ler no Kindle, mas os livros digitais que adquiri nas e-bookstores da Saraiva, Cultura e Sony, que utilizam o DRM da Adobe Editions, não podem ser abertos no e-reader da Amazon por dois motivos. Primeiro, porque o Kindle não lê o formato ePub destas lojas. Segundo, porque os arquivos possuem DRM. Como eu queria ler meus livros no Kindle e também porque queria testar a segurança do DRM da Adobe, me propus o desafio de converter meus ePubs para o formato mobi da Amazon.

O primeiro desafio, converter de ePub para Mobi, era muito simples. Bastou eu usar o software Calibre, gratuito, que serve para criar e-books. O software até já transfere os e+books para dentro do Kindle sem necessidade de transferir arquivos manualmente. Mas e o DRM? Era preciso retirar a trava, uma vez que o Calibre não converte arquivos DRMizados.

Menos de meia hora no Google me revelaram duas soluções. A primeira é o software ePub DRM Removal, que custa US$ 29,90, e possui uma versão para testes gratuita. É fácil demais, o software funciona perfeitamente e não exige nenhum conhecimento técnico. A segunda opção, gratuita, é mais complexa e exige um pouco de conhecimento de informática. Trata-se de um software chamado Python. Para efetuar a desDRMização, é necessário instalar dois programas e copiar alguns arquivos da Internet, mas o link acima permite que todos os arquivo sejam baixados em um pacote com instruções.

Testei os dois processos e estou lendo meus livros perfeitamente no Kindle. Até assusta. Vale lembrar que não é crime nem contravenção destravar e-books. Crime é distribuí-los ou copiá-los.

Concluindo, o DRM não faz sentido. Seu custo é alto demais e sua eficiência não resiste à meia hora de Google de um dinossauro da informática de 38 anos como eu. O mercado editorial terá de achar soluções mais criativas para sobreviver e evitar a pirataria.

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