quarta-feira, 30 de junho de 2010

PRESSEUROP - Portal Europeu de Informação


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O Presseurop, tendo como membros o Courrier International – França - Internazionale – Itália - Forum – Polónia – e Courrier internacional – Portugal, agrega, diariamente, uma selecção de artigos de imprensa dos 27 países da União Europeia.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Uma nova revolução: o livro!


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Ele é um marco da tecnologia: não tem circuitos eletrônicos, nem cabos e muito menos necessita de conexão ou bateria. Não trava e não precisa ser reiniciado nunca. Pode ser usado pelo tempo que for necessário e o produto é totalmente ecológico (já que é 100% reciclável). E não é só: vem junto um acessório extraordinário: um marca-página que permite ao usuário retornar, sempre que desejar, ao lugar exato onde parou. Vale a pena ver e rever o bem humorado vídeo [URL: http://www.youtube.com/watch?v=_an5z2lxXH4] sobre aquele que foi considerado a maior invenção do último milênio: sim, ele, o livro impresso em papel!

Os mortos na web


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Autor: Rafael Campos.
Fonte: Correio Braziliense.
Data: 26/06/2010.
As redes sociais não trouxeram apenas maior interatividade entre aqueles que não estão próximos fisicamente. Perfis no Orkut, Facebook, Twitter e afins estão tão íntimos do dia a dia que se tornaram refúgios para o luto trazido pela distância da morte. E, com eles, as formas de lidar com essa dor também se transformaram. Após a morte, os perfis dessas pessoas, bem como os blogs, fotologs e outros instrumentos da web que visam a interação, tornam-se espécies de mausoléus nos quais aqueles que continuam vivos podem externar a saudade e, em alguns casos, protestar contra as injustiças das quais os falecidos foram vítimas.
Não existe uma estimativa sobre quantos perfis de pessoas mortas permanecem na rede. Muitos estão reunidos em comunidades. Várias delas estão no Orkut, que é a rede social com o maior número de brasileiros (26 milhões, de acordo com dados recentes do Ibope). Nessas comunidades e nos perfis dos já que morreram, mensagens de apoio são postadas diariamente.
A Velórios Virtuais, por exemplo, surgiu a partir de um serviço que algumas empresas funerárias oferecem: a transmissão de velórios via webcam para os parentes (e curiosos, é verdade) que não podem comparecer. As cenas são transmitidas pelo site da empresa, mas no Orkut os participantes avisam quando há um velório ocorrendo e podem comentar sobre o momento fúnebre.
Outro exemplo é a Se eu morrer me enterre na PGM, numa referência a Profiles de Gente Morta (PMG), possivelmente a maior comunidade, com mais de 73 mil integrantes. O objetivo está estampado no nome: pesquisar perfis de usuários que já morreram.
Os chamados “rastros virtuais” deixados por esses perfis se tornam um banco de dados, pelo qual conhecidos e desconhecidos dos falecidos podem discutir sobre a morte dos que estão na comunidade e sobre as dificuldades de enfrentá-la.
Para quem acha que só a morbidez pura e simples justifica o ingresso dos participantes, é bom salientar que existe outro lado importante nessa história. “Minha filha foi morta pelo namorado em novembro de 2002, em Paraty (RJ). Seu corpo foi encontrado em abril de 2004 e ele sumiu no mundo. Depois de um tempo, uma pessoa da comunidade conseguiu encontrar o rapaz na Espanha, forneceu o endereço e o telefone. Eu passei para a polícia e ele foi preso lá”, exemplifica a artista plástica Maria José Coppola, 48 anos. Sua filha, Thays Coppola Rupp, sumiu na cidade fluminense e o principal suspeito, Visuambhara Dasa Gutierrez Vargas, foi encontrado por conta do esforço da mãe e com ajuda dos participantes de comunidades como a PGM.
Seja para fazer justiça, prestar homenagens ou satisfazer uma curiosidade mórbida, a rede estabeleceu uma conexão entre morte e vida que vai além da visita ao cemitério. “A internet constitui uma importante ferramenta de informação sobre o processo da morte e do morrer, desde que não desperte apenas a curiosidade existente em todos nós. Se por um lado a morte pode ser banalizada em alguns sites, por outro pode constituir uma via de expressão da dor da perda de alguém querido”, garante a psicóloga Célia Maria Ferreira da Silva Teixeira, que é doutora na área e coordenadora do Programa de Estudos e Prevenção ao Suicídio e Atendimento a Pacientes com Tentativa de Suicídio (PATS) da Universidade Federal de Goiás (UFGO).
Como deletar contas de falecidos
Não importa quem seja, todos aqueles que se aventuram pelo mundo virtual dependem das estruturas de segurança oferecidas pelos sites para manter sua privacidade. Apesar desse assunto estar sempre em pauta, especialmente pela falta de cuidado que muitos usuários tem dos seus dados, quando da morte de um deles há uma burocracia necessária para que a vida em rede também chegue ao fim.
De acordo com Félix Ximenes, diretor de comunicação e assuntos públicos do Google Brasil, não há dificuldade para as famílias conseguirem a eliminação dos dados, mas o processo que a empresa faz para comprovar a veracidade tem de existir sempre. “Não podemos revelar os critérios que são levados em conta para se confirmar e deletar os dados dos usuários falecidos. Pode parecer brincadeira, mas tem gente que denuncia abuso ou se faz passar por familiar de um usuário morto para tentar apagar perfis de desafetos e inimigos”, garante.
À família, fica a opção de apagar os dados somente. “Os perfis são pessoais e intransferíveis. Apenas as mensagens públicas que aparecem no perfil podem ser visualizadas.” Félix Ximenes explica que se ninguém tomar a iniciativa, o perfil e os dados continuarão acessíveis. “Mas, naturalmente, com a falta de atividade, esse perfil deixa de ser computado como ativo”, conclui. O Google não divulga a quantidade de perfis que são deletados por conta de falecimento, mas assegura que a prática não é frequente.
A Microsoft permite que parentes próximos possam ter acesso ao conteúdo da conta de email (em CD/disquete) do falecido, mediante comprovação de parentesco. Em nota, a empresa afirma que tem uma política focada na privacidade, mas honra os pedidos da família em luto. Caso haja a necessidade e interesse em realizar um pedido, basta enviar um fax para 650-693-7061. Serão requisitadas informações adicionais, que a família precisará fornecer. Confira o que deve ser feito:
* Orkut: o Google exige, para que o perfil seja apagado, o envio de um formulário on-line, disponível na página do Orkut, no qual conste o verdadeiro nome de quem faleceu, o link do perfil e o atestado de óbito digitalizado. Após três dias úteis, a empresa entra em contato para confirmar os dados.
* Facebook: diferentemente do Orkut, que mantém a página intacta, no Facebook é possível tornar o perfil um memorial. Assim, além de não ser mais sugerida como amigos, a pessoa não vai poder ser adicionada. Os amigos continuam livres para visitar o perfil e deixar mensagens. Essa opção é disponível após o preenchimento de um formulário on-line, que precisa do atestado de óbito ou da notícia da morte.
* Twitter: o microblog não permite que as contas sejam mantidas. Após seis meses sem efetuar login, elas são desativadas automaticamente.
* MySpace: também dá a opção de tornar o perfil um memorial. Para isso, a equipe solicita uma cópia do certificado de óbito, que deve ser enviada por e-mail. Não há permissão para editar nada do perfil depois disso.
Quem herdará suas senhas?
Os blogs e páginas das redes sociais que continuam ativos após a morte das pessoas levam a um questionamento: o que fazer com o espólio virtual de quem já morreu? É comum nos perfis de falecidos recados que externam a saudade separados por convites de festas, por exemplo. Como o controle daquele perfil não pode mais ser feito por seus donos, fica a dúvida de como proceder após a morte de parentes. Há sites especializados em testamentos digitais. Neles, entre diversos serviços, o usuário pode cadastrar seus logins e senhas e escolher pessoas da sua confiança que vão receber esses dados após a morte.
Serviços de testamentos digitais
• Slightly Morbid: esse é para quem deseja avisar aos conhecidos sobre o próprio falecimento. O usuário põe no site todos os e-mails de quem deve saber da morte. Alguém de confiança fica responsável pelo serviço, recebendo um certificado que permite o envio das mensagens. O preço varia de acordo com a quantidade de pessoas a serem notificadas, ficando entre US$ 9,95 e 49,95.
• * Legacy Locker: por uma taxa única de US$ 299,99 ou US$ 29,90 por ano, o usuário pode guardar todos os logins e senhas para serem enviados aos familiares após o falecimento. No Legacy Locker há ainda a possibilidade de determinar um beneficiário para cada login/senha. Para conseguir os dados, os beneficiários tem de notificar a empresa sobre o óbito e confirmar suas identidades.
• * YouDeparted ou AssetLock: nesse site, a ideia é tentar ajudar familiares e amigos daquele que faleceu. Com a conta feita, o usuário pode colocar fotos de documentos importantes, cartas de despedida, últimos desejos e todas as informações de onde encontrar esses documentos e também informações sobre senhas, contas e segredos de cofres. O serviço é encriptado, o que garante distância de hackers. Os valores ficam entre US$ 9,95 e 239,95.
• * MyWebWill: nesse serviço, além de repassar as senhas para quem você escolheu em vida, há o envio de mensagens de adeus aos amigos e o encerramento de contas em redes sociais através do site. Nele, não há necessidade de que alguém avise do falecimento: sueco, o MyWebWill cruza informações do registro de óbitos do país com sua base de dados.

Dependência digital começa a ter tratamento especializado


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Autor: André Borges.
Fonte: Valor Online.
Data: 28/06/2010.
Já existem locais especializados em cuidar do vício. O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC) criou há três anos e meio o seu Centro de Estudos de Dependência da Internet. De lá para cá, o serviço atendeu mais de 200 pessoas com sérios distúrbios comportamentais devido ao uso desregrado de equipamentos tecnológicos.
"O que tem nos surpreendido é que a maior parte dos pacientes tem mais de 18 anos", diz o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, responsável pelo centro. Entre os casos tratados no HC está o de uma paciente de 65 anos de idade que passava o dia inteiro de frente para o PC, enviando e recebendo e-mails. "Ela simplesmente não conseguia largar o micro e recebia cerca de 2 mil mensagens por dia", comenta Abreu. Outro paciente, um adolescente, chegou a ficar 45 horas ininterruptas de frente para o PC - sem dormir ou ir ao banheiro - simplesmente porque queria bater recordes de um jogo.
A dependência digital, diz Abreu, tinha de ser tratada como questão de saúde pública. A preocupação de quem estuda o tema é de que, em pouco tempo, o país tenha um exército de dependentes.
As estimativas indicam que cerca de 10% da população navegue na internet de modo exagerado no Brasil. Isso equivale a mais de 6,7 milhões de pessoas. O brasileiro, por perfil, já é um usuário de risco. Há muito tempo o Brasil detém o 1º lugar entre os países que permanecem mais tempo conectados na rede. Em maio, segundo o Ibope Nilsen Online, o tempo médio que o internauta brasileiro ficou conectado foi de 46 horas e 50 minutos. Nos Estados Unidos, essa média não chegou a 38 horas. No Japão, atingiu pouco mais de 31 horas. "Se você pensar na nova legião de usuários que o país terá, principalmente a partir dos celulares, esse cenário fica mais preocupante."
O vício na internet e em equipamentos tecnológicos ainda não é um tipo de transtorno com diagnóstico reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), diz Abreu, mas isso deverá mudar em breve. "Uma série de pesquisas e artigos sobre esse tema tem sido publicada. A dependência tecnológica deverá ser reconhecida pela OMS em 2011."
Iniciativas como o do HC em São Paulo começam a ser testadas em outras cidades, como Rio e Porto Alegre. Pela internet, o HC oferece uma série de informações sobre o tema, recebe inscrições de pacientes e oferece um teste detalhado para que a pessoa verifique como anda seu relacionamento com a tecnologia.
Abreu acaba de escrever um livro sobre o tema. Batizado de "Internet addiction" (Vício em internet, na tradução livre), o manual clínico tem a coautoria da americana Kimberly Young, médica especialista no assunto. Destinado a profissionais de saúde, o livro será publicado até o fim deste ano no Brasil e nos Estados Unidos. "Falta médico especializado nesse tipo de tratamento. O objetivo dessa publicação é dar um suporte científico ao assunto", diz Abreu.
Suporte científico, de fato, é o que está faltando. Recentemente, na China, onde o assunto é considerado "desordem psicológica" similar ao alcoolismo, o dono de um centro de reabilitação foi detido após a denúncia de maus tratos e tortura a pacientes. O local chega a usar eletrochoque para "tratar" seus internados.

Evento: Fórum Nacional de Museus


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Data: 12-17 de julho de 2010.
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, DF.
Promotor: Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
URL: www.4forumnacionaldemuseus.com.br/
Objetivos do evento: refletir, avaliar e delinear diretrizes para a Política Nacional de Museus e consolidar as bases do modelo de gestão integrada dos museus brasileiros, representado pelo Sistema Brasileiro de Museus.

Evento: II Encontro Nacional de Bibliotecários de Instituições de Ensino


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Data: 27 de agosto de 2010
Local: Hotel Sonesta – Avenida Ibirapuera, 2.534, São Paulo, SP
URL: www.humus.com.br
Participando deste evento o profissional:
a) Conhecerá o contexto da biblioteca atual;
b) Saberá quais são as habilidades e competências desejáveis aos profissionais de inteligência competitiva;
c) Conhecerá os novos desafios para o profissional da informação;
d) Absorverá experiências práticas trocadas entre os participantes e palestrantes presentes;
e) Mobilizará o conhecimento para gerar inovação na Biblioteca.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Filme sobre o Facebook já tem “teaser trailer”


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O filme "The Social Network", que conta a história de como o Facebook se tornou na rede social mais popular do mundo, já tem o seu primeiro trailer oficial. Realizado por David Fincher ("O Estranho Caso de Benjamin Button", "Clube de Combate", "Se7en"), conta com o actor Jesse Eisenberg no papel de Mark Zuckerberg e ainda com os desempenhos de Brenda Song e Justin Timberlake.

Aceda à notícia completa via Público.pt

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tecnologia ameaça livros


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Fonte: Reuters Brasil. Data: 23/06/2010.
Os livros correm o risco de serem "arrastados pela enxurrada" das novas tecnologias e do audiovisual e devem levar a pior na briga pela atenção das crianças, disse o dramaturgo britânico Tom Stoppard.

Stoppard, autor de peças como "Rosencrantz e Guildenstern Estão Mortos" e "The Real Thing", e que ao longo dos anos também já escreveu roteiros para televisão, cinema e rádio, alertou ainda para a priorização das ciências exatas, em detrimento do estudo das ciências humanas.

"Não há mais tanta demanda pela escrita como quando eu tinha idade para ser aluno, ou mesmo a idade de seus professores", disse Stoppard segundo jornais locais.

Para o autor, as crianças vivem em um mundo dominado pela tecnologia, onde a imagem em movimento é mais importante que o impresso.

"Acho que isso é em detrimento ... não quero que o impresso seja arrastado pela enxurrada desse jeito".

Durante evento de caridade do Príncipe de Gales, o dramaturgo discursou a um público de professores, buscando encorajá-los a pensar sobre o que e como devem ensinar.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Falecimento de José Saramago


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Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI4504165-EI13419,00-Morre+o+escritor+portugues+Jose+Saramago+aos+anos.html
Morreu nesta sexta-feira (18) o escritor português e prêmio Nobel de
literatura José Saramago, aos 87 anos, em sua casa, na cidade de Tías,
Lanzarote, Espanha.

José Saramago havia tido uma noite tranquila e a morte ocorreu por volta
das 8h desta sexta-feira, após tomar seu café da manhã ao lado da
mulher, a tradutora Pilar del Río. Eles estavam conversando quando o
escritor começou a sentir-se mal e logo depois faleceu.

José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga,
província de Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, embora no registro
oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e
Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte
de sua vida.

O escritor deveria ter sido registrado com o mesmo nome do pai, mas o
tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era
conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve
de alimento para os pobres em tempos difíceis.

Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas
não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira
experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura
desde jovem, visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal
Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com
dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um
livro.

Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista,
funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos,
foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de diretor
literário e de produção.

Publicou o seu primeiro romance, _Terra do Pecado_, em 1947. Em 1955,
começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire
para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, _Clarabóia_, foi
rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.

O escritor só publicaria um novo livro, _Os Poemas Possíveis_, (1966),
dezenove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista
político do _Diário de Lisboa_, coordenando durante alguns meses o
suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem
grande repercussão mais dois livros de poesia, _Provavelmente Alegria_
(1970) e _O Ano de 1993_ (1975).

O escritor fez parte da primeira diretoria da Associação Portuguesa de
Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do _Diário
de Notícias_, quando os militares portugueses, reagindo ao que
consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos
funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver
exclusivamente de seu trabalho literário.

No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou
mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária
cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande
guinada em sua produção literária, com a publicação de _Levantado do
Chão_.

Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o
consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam
mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os
diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios
parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em
seus livros.

Com a censura do governo português à apresentação do livro _O
Evangelho Segundo Jesus Cristo_ (1991) para o Prêmio Literário Europeu
sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se
para a ilha de Lanzarte, nas Canárias.

Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, _Cadernos de
Lanzarote_, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance _O
Ensaio Sobre a Cegueira_, que será transformado em filme em 2008, com
direção assinada por Fernando Meirelles.

No mesmo ano em que publicou _Ensaio Sobre a Cegueira_, recebeu o prêmio
Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o
primeiro dado a um escritor de língua portuguesa.

"Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que
tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores
de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na
direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor
muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha
gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia
que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a
sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era
uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o
prêmio.

Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua
portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico
norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus
livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e
húngaro.

Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas
causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos. Em
entrevista ao jornal _O Globo_, Saramago criticou a posição de Israel no
conflito contra os palestinos, afirmando que "os judeus não merecem a
simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto".

A Anti-Defamation League (ADL), um grupo judaico que defende direitos
civis, caracterizou estes comentários como sendo anti-semitas.

O ano de 2004 destaca-se pela publicação de _Ensaio Sobre a Lucidez_.
No ano seguinte, Saramago escreveu _As Intermitências da Morte_, em que
divaga sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da
nossa existência, fazendo uma crítica a socidedade moderna.

Em 2007, o Nobel de literatura anunciou que pretendia criar uma
fundação com o seu nome cujo objetivo é preservar e estudar sua obra
literária e espólio e ainda tomar partido em grandes e pequenas causas.

FAMíLIA
Saramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve
uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com
Ilda por 26 anos.

Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora
portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.

Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a
jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com
quem permaneceu até a sua morte.

OBRAS PUBLICADAS

POESIA
_Os Poemas Possíveis_, 1966
_Provavelmente Alegria_, 1970
_O Ano de 1993_, 1975

CRôNICA
_Deste Mundo e do Outro_, 1971
_A Bagagem do Viajante_, 1973
_As Opiniões que o DL Teve_, 1974
_Os Apontamentos_, 1976
_Viagens a Portugal_, 1981

DIáRIOS
_Cadernos de Lanzarote I_, 1994
_Cadernos de Lanzarote II_, 1995
_Cadernos de Lanzarote III_, 1996
_Cadernos de Lanzarote IV_
_Cadernos de Lanzarote V_

TEATRO
_A Noite_, 1979
_Que Farei Com Este Livro?_, 1980
_A Segunda Vida de Francisco de Assis_, 1987
_In Nomine Dei_, 1993
_Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido_, 2005

CONTO
_Objeto Quase_, 1978
_Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido_, 1979
_O Conto da Ilha Desconhecida_, 1997

ROMANCE
_Terra do Pecado_, 1947
_Manual de Pintura e Caligrafia_, 1977
_Levantado do Chão_, 1980
_Memorial do Convento_, 1982
_O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1984
_A Jangada de Pedra_, 1986
_História do Cerco de Lisboa_, 1989
_O Evangelho Segundo Jesus Cristo_, 1991
_Ensaio sobre a Cegueira_, 1995
_A Bagagem do Viajante_, 1996
_Todos os Nomes_, 1997
_A Caverna_, 2000
_O Homem Duplicado_, 2002
_Ensaio Sobre a Lucidez_, 2004
_As Intermitências da Morte_, 2005
_As Pequenas Memórias_, 2006
_A Viagem do Elefante_, 2008
_Caim_, 2009
PRêMIOS
PORTUGAL
Prêmio da Associação de Críticos Portugueses por _A Noite_, 1979
Prêmio Cidade de Lisboa por _Levantado do Chão_, 1980
Prêmio PEN Clube Português por _Memorial do Convento_, 1982 e _O Ano da
Morte de Ricardo Reis_, 1984
Prêmio Literário Município de Lisboa por _Memorial do Convento_, 1982
Prêmio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) por _O Ano da
Morte de Ricardo Reis_
Prêmio Dom Dinis por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1986
Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de
Escritores _O Evangelho Segundo Jesus Cristo_, 1992
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Camões, 1995

ITáLIA
Prêmio Grinzane-Cavour por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_, 1987
Prêmio Internacional Ennio Flaiano por _Levantado do Chão_, 1992

INGLATERRA
Prêmio do jornal The Independent por _O Ano da Morte de Ricardo Reis_,
1993

INTERNACIONAIS
Prêmio Internacional Literário Mondello (Palermo), pelo conjunto da
obra, 1992
Prêmio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), pelo conjunto da obra,
1992
Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE),
1993
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Nobel da Literatura, 1998

Livraria amplia catálogo de e-books em português


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 16/06/2010.
Autor: Fabio Victor.

Até o fim do mês, a Livraria Cultura terá à venda em sua página na internet cerca de cem novos títulos de livros eletrônicos em português de autores como Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Luis Fernando Verissimo, James Hunter e Javier Moro.

O acréscimo é resultado de um contrato assinado anteontem entre a livraria paulistana e sete editoras. Cinco delas integram a recém-criada DLD (Distribuidora de Livros Digitais): Record, Objetiva, Rocco, Sextante e Planeta. As outras são Moderna e Salamandra.

O catálogo de e-books da Cultura tem mais de 1.200 títulos estrangeiros, mas só 700 em português. É um reflexo do nascente mercado nacional, que tem na dificuldade de conversão de formato e na renegociação dos contratos de direitos autorais os seus principais entraves.

Os títulos custam cerca de 30% menos que os de papel.

Os editores admitem que há um longo caminho a percorrer -a própria plataforma de operações da DLD, que entre outras coisas controlará o número de e-books vendidos, só funcionará em dezembro. Até lá, a empresa usará tecnologia da Cultura.

"A sensação que tenho é que estamos fazendo como naquela história do [Assis] Chateaubriand: ele resolveu montar uma emissora de TV com os equipamentos mais modernos, mas, quando perguntaram onde aquelas imagens iriam passar, ele se deu conta de que não havia TVs no país e comprou três aparelhos", diz Marcos Pereira, da Sextante.

Evento: I Encontro Nacional de Usuários do SEER


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Local: Universidade Federal de Santa Catarina.
Data 14-16 de julho 14, 2010.
URL: http://euseer.ibict.br/index.php/euseer1/euseer1

OBJETIVO DO EVENTO:
Promover o intercâmbio de informações e experiências entre os usuários do programa SEER, de modo a conhecer e divulgar as atualizações do sistema, trocar experiências, verificar possibilidades de novos serviços oferecidos pelo sistema. Trata-se de um evento de capacitação profissional, com ênfase na troca de experiências e criação de relações interpessoais de trabalho. Com a realização do I EUSEER, o Ibict busca discutir a adequação do SEER às necessidades das revistas eletrônicas do Brasil, de modo a fortalecer a produção científica em todas as regiões do país, difundir o uso completo da tecnologia e promover o intercâmbio de experiências entre os participantes com vistas a aperfeiçoar o uso das ferramentas de editoração eletrônica.

PÚBLICO ALVO:
Usuários do SEER, ou seja, revisores, editores (pesquisadores, professores universitários, alunos de pós-graduação, profissionais de Ciência da Informação e áreas afins, bibliotecários e demais interessados em editoração científica). Trata-se de um evento de capacitação profissional com ênfase nos serviços oferecidos pelo sistema.

A Wikipédia não é mágica, é trabalho duro


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ENTREVISTA JIMMY WALES
Fonte: www1.folha.uol.com.br/fsp/tec/tc1606201035.htm
Um dos fundadores da enciclopédia colaborativa fala com a Folha sobre a comunidade que compartilha seu conhecimento, as falhas e a concorrência

Na calçada da fama dos ícones da tecnologia, Jimmy Wales tem seu lugar garantido ao lado de personalidades como Bill Gates. Ele ajudou a fundar a Wikipédia, a enciclopédia gratuita que se baseia na colaboração dos usuários, logo no início dos anos 2000. Tempos em que não existiam sites como o YouTube, o Facebook ou o Twitter. Wales fala amanhã no Info@Trends (info.abril.com. br/infotrends), evento em São Paulo, sobre o poder do conteúdo gerado e moderado pelo usuário.

À Folha, ele falou sobre a fundação da Wikipédia, as falhas e qualidades do site e a série de polêmicas que cerca a enciclopédia colaborativa -da pornografia às tentativas de uso político da ferramenta. Veja trechos da entrevista concedida por e-mail. (AMANDA DEMETRIO)

Folha - Como foi a criação da Wikipédia? Quais fatores do mercado mostraram que vocês estavam na direção certa?
Jimmy Wales - A Wikipédia foi o produto de um projeto anterior, chamado Nupedia, que foi um fracasso. A Nupedia era um projeto baseado em controle e comando, o que não era divertido para os voluntários. Quando eu instalei o software wiki e foi lançada a Wikipédia, nós tivemos mais trabalho feito em duas semanas do que havíamos tido em quase dois anos, no sistema antigo. Naquele momento, eu soube que estávamos lidando com algo grande.

O que mudou no perfil de quem colabora com o site desde a fundação?
Bem pouco! Os colaboradores da Wikipédia geralmente são bem inteligentes, pessoas do tipo geek, com uma paixão por compartilhar seu conhecimento com os outros.

Como você lida com os problemas de conteúdo de cunho sexual ou pornográfico na Wikipédia?
É um assunto bem complexo. De um lado, queremos fornecer informação séria e responsável sobre a sexualidade humana -isso é uma abordagem perfeitamente legítima e educacional. De outro, não queremos nos tornar um lugar no qual as pessoas postam pornografia casualmente. Essa é a parte fácil. A dificuldade está em encontrar um meio-termo, em trabalhar para termos o cunho educacional sem ser banal, especialmente quando nós estamos falando com pessoas de todo o mundo. Existem os lugares que são extremamente liberais sobre sexualidade, como os Estados Unidos e a Europa, e os que são bem conservadores, como a Índia e a China.

Qual sua posição sobre as tentativas de uso político do conteúdo publicado na Wikipédia? Acha certo intervir?
A Wikipédia se esforça para ser neutra. Nós temos uma cultura muito forte de só querer publicar o que é básico e largamente consensual sobre os fatos. E é certo nós intervirmos contra qualquer pessoa que esteja tentando usar a Wikipédia para outro propósito.
Qual é a principal falha da Wikipédia atualmente e como você pretende combatê-la?
Nesse momento, achamos que a usabilidade do software é a principal falha. Algumas vezes, editar a Wikipédia é mais difícil do que deveria ser, por razões técnicas. Queremos que isso se torne tão fácil quanto usar um programa que faz o processamento de palavras. Estamos investindo bastante em tecnologia para fazer isso acontecer.

Qual a principal qualidade da Wikipédia atualmente?
Para mim, a principal qualidade é a paixão da comunidade de querer tornar os fatos corretos. A Wikipédia não é mágica, é resultado de um trabalho duro. Trabalho duro feito por pessoas que realmente se importam em deixar as coisas certas. Sem isso, não há esperança.
A Wikipédia considera serviços como o Yahoo! Respostas concorrentes? Como vocês lidam com isso?
Não, nós nunca pensamos em termos de concorrência. Nós somos uma comunidade fazendo algo que amamos. Eu espero que as pessoas que estão respondendo às perguntas do Yahoo! Respostas estejam se divertindo. Acreditamos que estamos fazendo algo mais importante.

O que pode dizer sobre a nossa Wikipédia em língua portuguesa?
Eu estive várias vezes no Brasil e conheço pessoas da Wikipédia em português. O português sempre foi uma das nossas línguas mais fortes, com muita participação do Brasil. Eu acho que sempre houve uma competição saudável entre a Wikipédia em português e a Wikipédia em espanhol.

Você é uma personalidade do mundo da tecnologia e tem influência sobre as pessoas. Quem você enxerga como concorrente na condição de formador de opinião?
De novo, eu não penso em termos de competição. Não estou tentando acabar com ninguém. Estou apenas tentando fazer algo em que eu acredito e fazer isso bem.

Europeana.cultura.pt


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Dinheiro para bibliotecas públicas brasileiras


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Data: 16/06/2010.
Autora: Neila Baldi.
Fonte: Ministério da Cultura.

Inscrições para o edital foi prorrogado até o dia 15 de julho

O Ministério da Cultura publicou nesta quarta-feira, 16 de junho, no Diário Oficial da União, a prorrogação do Edital Mais Cultura de Apoio a Bibliotecas Públicas. O prazo final para as inscrições foi ampliado para 15 de julho de 2010. O edital vai beneficiar 300 bibliotecas públicas, com investimento de R$ 30,6 milhões para a modernização dos equipamentos, a instalação dos espaços em distritos, bairros periféricos ou zonas rurais e a adequação do local, acervo, programação e atendimento às pessoas portadoras de deficiências.

Cada prefeitura municipal poderá se candidatar a uma das três categorias do edital: I - Modernização de bibliotecas públicas municipais; II - Implantação de bibliotecas ramais (de bairro, distritais e/ou rurais); III - Apoio a bibliotecas acessíveis. Esta última está aberta também para governos estaduais. “A biblioteca pública é um espaço vital para garantir o acesso à informação e estimular a leitura”, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC, Fabiano dos Santos Piúba.

Na categoria I, de Modernização de bibliotecas públicas municipais, o MinC irá apoiar até 170 bibliotecas investindo, no máximo, R$ 115 mil em cada uma delas. Os recursos poderão ser usados para a aquisição de acervo; formação de mediadores e agentes de leitura; capacitação de gestores das bibliotecas; criação de programação sociocultural; compra de equipamentos, mobiliário e demais itens de ambiência, que melhorem as condições de funcionamento da biblioteca; e a ampliação ou reforma do espaço físico.

Na categoria II, de Implantação de bibliotecas ramais (de bairro, distritais e/ou rurais), o MinC irá apoiar a implantação de até cem bibliotecas, no valor de R$ 85 mil/cada. Os recursos poderão ser usados para a aquisição de acervo e de equipamentos, mobiliário e itens de ambiência, que melhorem as condições de funcionamento da biblioteca; a criação de programação sociocultural e a ampliação ou reforma física do espaço. “O objetivo desta ação é levar livros e promover a leitura em comunidades e regiões normalmente distantes dos centros urbanos”, destaca Silvana Meireles, secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora do Programa Mais Cultura.

Na categoria III, de Apoio a bibliotecas acessíveis, o MinC irá investir R$ 85 mil para cada projeto, totalizando 30. O valor poderá ser aplicado para a compra de acervo e de equipamentos e mobiliário destinados a portadores de deficiências; capacitação de funcionários voltados para aperfeiçoar a gestão e o atendimento e serviços oferecidos aos usuários com deficiência; ampliação ou reforma física do espaço, adequando-o aos portadores de necessidades especiais, e a criação de programação sociocultural.

Em todas as categorias, o governo proponente terá de dar, obrigatoriamente, contrapartida mínima, em recursos financeiros e/ou bens e serviços, de 20% do valor total do projeto, para fins do conveniamento.

Informações à imprensa: (61) 2024-2407, na Comunicação Social do MinC; (61) 2024-2628/2630, na DLLL da SAI/MinC; e 2024-2325, na Assessoria do Programa Mais Cultura.

Crianças precisam de proteção online


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Data: 16/06/2010.
Fonte: Jornal do Commércio (PE)

Diretor da e-netsecurity e perito forense de crimes digitais, Wanderson Castilho tem dedicado grande parte de seus esforços para assegurar que crianças e jovens corram menos riscos na internet. Nesta entrevista à repórter Manuella Antunes, ele fala sobre o trabalho e os novos softwares que criou: o Guarda-Costas Virtual e o sistema de monitoramento de celular.

JC – Quando começou a voltar sua atenção para a segurança dos jovens?

WANDERSON CASTILHO – Há oito anos, trabalho com cibercrimes contra menores, mas há três meses participei de um projeto do Fantástico (programa da Rede Globo) sobre pedofilia, em que nós entramos na rede, numa sala de bate-papo normal, com a ideia de descobrir quanto demora para uma criança ou adolescente começar a ser aliciado na internet. No começo, achávamos que isso levaria tempo, mas constatamos que em 30 segundos o assédio já começa. Isso porque nós deixamos bem evidente que a pessoa teria 13 anos de idade. A rapidez foi uma surpresa mesmo para mim. Em quatro minutos, os pedófilos já pediam liberação da webcam e mostravam suas partes íntimas. Foi assustador. Um pai pode achar que o filho está seguro no quarto, mas isso nem sempre é verdade.

JC – Como é o seu trabalho?

CASTILHO – Sou perito forense em casos de cibercrime. Quando sou contratado, trabalho, normalmente, em parceria com a polícia. Faço o rastreamento dos crimes. Identifico o autor, seja ele quem for, e a partir disso é que elaboro um laudo que pode ser usado em meios judiciais.

JC – Há um padrão na forma como os aliciadores agem?

CASTILHO – Eles conhecem tudo sobre o universo infantojuvenil. Quando você conversa com um deles, realmente acredita que se trata de um adolescente. Eles sabem sobre as músicas e marcas da moda, os personagens do momento, os filmes que estão sendo exibidos. Tudo. Em geral, todos aliciadores apresentam uma compreensão muito boa sobre os hábitos de suas vítimas.

JC – Você já conseguiu resolver algum caso contra menores?

CASTILHO – Sim. Alguns. No ano passado, por exemplo, uma menina de 11 anos abriu um perfil no Orkut e colocou lá informações sobre os livros favoritos dela. Tempos depois, o suposto autor de um dos livros apareceu e começou a conversar com ela. Eles desenvolveram um relacionamento e ficaram amigos. A partir daí, surgiram conversas de cunho sexual. Ela contou para a mãe, que desconfiou e falou para o pai da garota. Ele, por sua vez, contratou meus serviços, nós registramos um boletim de ocorrência e eu descobri que não era o autor, era mesmo um pedófilo. Hoje, o acusado responde a processo.

JC – Como a lei funciona para esses casos?

CASTILHO – O Estado não está preparado nem para identificar e nem para punir esses crimes. Só quem sabe o que se passa ao reportar um caso desses é quem já precisou fazer uma denúncia.

JC – E o Guarda-Costas, como pode ajudar a solucionar esse tipo de crime?

CASTILHO – Diante de todos os riscos da web, pensei: quanto custa para um pai, hoje, contratar um segurança para o seu filho? E ele vai ficar 24 horas ao lado da criança? Não dá. Para os que contrataram o serviço, a tecnologia ajuda a controlar a vida cibernética dos filhos, onde eles estão muito vulneráveis. Eles se cadastram para usar o software, respondem a um questionário, escolhem um e-mail para receber os relatórios e pagam R$ 650 por ano para monitorar todos os acessos de um determinado computador. Não precisa nem saber lidar tão bem com tecnologia. É só clicar no link, que o sistema fornece o histórico de navegação.

JC – Alguma outra ideia para o futuro?

CASTILHO – Sim. No mês que vem, planejamos lançar um sistema de monitoramento de celular. Pagando R$ 3.500 por mês, os pais podem ter acesso a todas as conversas e trocas de torpedo dos seus filhos. Além de poder saber a localização exata do indivíduo. Esse é um sistema que funciona também para o controle empresarial. Para isso, os aparelhos precisam apenas ter acesso garantido à internet 3G.

JC – Isso não gera problemas relacionados à invasão de privacidade?

CASTILHO – Os pais são responsáveis civilmente por seus filhos até os 18 anos. Então não há invasão de privacidade. É dever cível e de educador. Já em relação às empresas, isso tem que ser feito mediante assinatura de um contrato que especifique criteriosamente o uso do aplicativo. Obviamente que para outros fins, como os passionais, é, sim, ilegal.

terça-feira, 15 de junho de 2010

CDU em linha


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Uma versão em português da tabela da Classificação Decimal Universal (CDU) está disponível em linha [URL: www.udcc.org/udcsummary/php/index.php?lang=pt]. Ela corresponde à versão resumida, com cerca de 2000 entradas (das 68 mil da edição completa). Desde a cessação das atividades da antiga Federação Internacional de Documentação em 2002, a CDU tem sido editada pelo UDC Consortium. A versão ora divulgada utiliza o conceito da Creative Commons que permite o uso e a cópia dessa tabela.

sábado, 12 de junho de 2010

Internet nas bibliotecas públicas americanas


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Fonte: http://cis.washington.edu/usimpact/
Foi publicado recentemente amplo relatório sobre acesso público à internet em bibliotecas públicas americanas. O estudo reflete a importância da inclusão digital e impacto significativo dessa nova tecnologia de inclusão social.

Bibliotecas públicas do Brasil vão receber telecentros comunitários


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Autora: Renata Maia. Data: 9/06/2010.
Fonte: Ministério das Comunicações.
Está aberto, até o terça-feira, 15 de junho, prazo para todos os municípios brasileiros indicarem ao Ministério das Comunicações as bibliotecas públicas municipais - e não bibliotecas de escolas - que poderão ser contempladas com novos telecentros comunitários. A iniciativa faz parte do programa de Inclusão Digital do Governo Federal, que vem realizando um grande esforço para diminuir o número de brasileiros sem acesso à internet.
Até o momento, já foram entregues sete mil telecentros para 5.480 municípios, o que significa que 98,25% dos municípios do Brasil já conta com pelo menos um Telecentro Comunitário, cuja composição é de: 11 computadores – 10 terminais e um servidor – cada, além de impressora a laser, projetor data-show, um roteador para acesso à internet e o mobiliário, que inclui armários, cadeiras e mesas. A contrapartida municipal é a disponibilização do espaço físico para instalação dos equipamentos e de monitores para atendimento ao público.
A novidade, nesta fase do programa, é que os telecentros serão instalados exclusivamente em bibliotecas públicas. Segundo o Coordenador-Geral de Acompanhamento de Projetos Especiais da Secretaria Executiva do Ministério das Comunicações, Carlos Paiva, a intenção é incentivar a população a visitar a biblioteca, diversificar as fontes de consulta e oferecer, a toda a comunidade, acesso gratuito às novas tecnologias. “Nosso objetivo é garantir que a biblioteca pública continue sendo um local de democratização do acesso à informação e ao conhecimento”, afirma. Os novos telecentros deverão ser instalados até o final do ano.
Para maiores informações:
Ministério das Comunicações. Coordenação-Geral de Acompanhamento de Projetos Especiais. E-mail: cgpe@mc.gov.br

Carr versus Tapscott


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Google deixa pessoas mais inteligentes, diz Don Tapscott
Autor: Célio Yano
Fonte: Exame. Data: 9/06/2010.
O empresário canadense Don Tapscott, escritor e consultor especializado em estratégias de negócios, é otimista em relação ao impacto das novas tecnologias. Em palestra realizada hoje em São Paulo, ele definiu a chamada Geração Y (jovens nascidos a partir de 1980 e cresceram em meio a era digital) como a mais inteligente, mais capaz e responsável por uma revolução na economia e no comportamento global. E contestou a ideia defendida pelo americano Nicholas Carr, um dos pensadores mais influentes do mundo na área de negócios e tecnologia da informação, de que o Google estaria deixando as pessoas "mais burras".
Tapscott discursou nesta tarde na 20ª edição do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab), promovida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Carr também fará palestra no mesmo evento, só que nesta quinta-feira (10), de modo que os dois acabaram não se encontrando. "O que os jovens buscam no Google são fatos, datas, nomes. Mas a internet fez com que essa geração pense de forma diferente, em 'multitarefa'", defende Tapscott.
Muita coisa está mudando no mundo com a chegada da Geração Y - que o canadense prefere chamar de Geração Net - ao mercado de trabalho. "Pela primeira vez na história, crianças e adolescentes passaram a ser consideradas autoridade em algum assunto, a saber mais do que os professores, do que os pais", diz. Ele citou diversos exemplos de jovens que conheceu há alguns anos para ilustrar sua tese, como uma menina que não lê jornal porque "só é atualizado uma vez por dia", uma adolescente que considera o e-mail ultrapassado diante de mensageiros instantâneos e redes sociais, e um garoto que dá aulas sobre internet e computadores para seus professores. "Certa vez fui fazer uma palestra em uma reunião da Felaban [Federação Latino Americana de Bancos], em Bogotá, e apresentação deu problemas. Pedi para falar com o responsável pela tecnologia do local e, em meio a um monte de equipamentos de ponta, estava um menino de 13 anos", contou o palestrante para abrir sua sessão.
Tudo isso, segundo ele, indica uma mudança de paradigma que deve ser levada em consideração pelas empresas para se adaptar a um novo mercado consumidor e um novo perfil de trabalhador. "Quando eu era criança, a única opção que tinha ao chegar em casa era assistir tevê. As crianças da Geração Net lidam desde pequenas com o computador e a internet, meios que pressupõem colaboração e compartilhamento". Além dessas duas palavras-chave, Tapscott lista transparência, interdependência e integridade como os cinco princípios que devem reger a indústria. "A crise financeira mundial por que passamos em 2008 está diretamente ligada a isso. Faltou aos bancos norte-americanos integridade, transparência com os clientes", afirma.
Para ele, nos Estados Unidos, as empresas ainda não se adaptaram ao comportamento da nova geração por ter a população muito concentrada em faixas etárias mais elevadas, acima dos 30 anos. Ainda assim, ele credita aos jovens à eleição de Barack Obama ao cargo de presidente do país. "Isso mostra que a Geração Net não está alienada; ela tem inclusive um espírito cívico mais avançado", diz.
A vontade de participar de comunidades se reflete no crescimento de ferramentas colaborativas na internet, segundo o escritor. É o que justificaria o distanciamento cada vez maior do YouTube, em termos de audiência, em relação ao site da MTV dos Estados Unidos; do Facebook contra o Match.com; da Wikipédia diante da Encyclopedia Britannica, do Flickr em relação à Kodak Gallery; do Blogger contra a CNN; do Huffington Post diante do New York Times.
Assim, o marketing é afetado a medida que os consumidores querem participar mais ativamente das atividades das empresas, e os ingredientes para o sucesso de uma marca deixam de ser os 4 Ps [Product, Price, Promotion e Place]. "Ao invés de produto, o consumidor busca experiências; o lugar não é mais importante, a empresa precisa estar em todo lugar; o preço deve ser descoberto em uma interação com o cliente; a promoção deve ser substituída pelo engajamento; e surge ainda um quinto elemento, que é a marca", diz Tapscott. A marca, ele ressalta, não é apenas uma imagem, mas um conceito que representa a empresa e que deve estar baseada no princípio da integridade. "Não procure apenas reter clientes: é preciso engajá-los".
O guru defendeu ainda que, seguindo essa linha, em meio à interação social e a colaboração, a geração atual de jovens deixa de separar trabalho de lazer. "Para eles, trabalho é igual a colaboração, que é igual a aprendizado, que é igual a diversão. Tudo isso pode ser realizado ao mesmo tempo", afirma. Nesse sentido, Tapscott considera um erro empresas proibir seus funcionários de usar redes sociais. "Se você proíbe seus empregados de usarem o Facebook, elas irão para o MySpace", diz. Para os que associam internet e redes sociais a problemas como falta de produtividade e até aumento no número de estudantes que não concluem a faculdade, ele é categórico: "Há diversos outros fatores envolvidos. A culpa não é da tecnologia".
Tapscott é autor ou co-autor de 11 livros que tratam da influência das novas tecnologias na dinâmica dos negócios, entre eles o bestseller "Wikinomics: How Mass Collaboration Changes Everything", que sugestivamente tem o último capítulo aberto na internet para ser editado de forma colaborativa. Em setembro, ele deve lançar sua próxima obra "MacroWikinomics: Rebooting Business and the World".

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O que é a Ciência da Informação, por estudantes e profissionais de CI...


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Opiniões interessantes e muitas dúvidas...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Português cresce na Internet


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Uso do Inglês em queda desde 2000.
 
Entre 2000 e 2005, o Chinês e o Português são as duas línguas que mais cresceram entre os utilizadores da Internet. Se em 2000 o Português nem sequer aparecia entre as línguas mais usadas on-line, em 2005 aparece já com uma percentagem de três por cento. Os dados são da Global Reach e surgem no estudoEnglish Next, de David Graddol, sobre o futuro da língua inglesa (que, em 2005, tinha uma fatia de 32 por cento da utilização entre as línguas usadas na Internet, bastante menos do que os 51,3 que tinha em 2000). Graddol cita ainda uma análise do Byte Level Research (de Novembro de 2005), que conclui que "a próxima revolução na Internet não será em Inglês". Enquanto este está a perder terreno, outras línguas, como o Chinês, o Russo, o Espanhol e o Português "estão a tornar-se comparativamente mais importantes".

Estudos sobre o uso da Internet por utilizadores bilingues mostram que o uso de sites em Inglês por parte destes cai à medida que surgem alternativas na respectiva língua materna.

Fonte: Público

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Evento: 1ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Livre


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Local: Universidade do Minho, Braga.
Datas: 25 e 26 de Novembro de 2010.
Na sequência do Memorando de Entendimento assinado entre os Ministros da Ciência e Tecnologia de Portugal e do Brasil em Outubro de 2009, e dando continuidade às Conferências sobre o Acesso Livre ao Conhecimento, organizadas pela Universidade do Minho em 2005, 2006, 2008 e 2009 (as duas últimas integradas no projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal), vai realizar-se nos dias 25 e 26 de Novembro, na Universidade do Minho, em Braga, Portugal, a 1ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Livre.

A conferência pretende reunir as comunidades portuguesas e brasileiras que desenvolvem actividades, nomeadamente de investigação, de desenvolvimento, de gestão de serviços e de definição de políticas, relacionadas com o acesso livre ao conhecimento, através de repositórios e de revistas de acesso livre.

Os temas da conferência incluirão, entre outros que poderão ser propostos por participantes:

- Repositórios de publicações científicas;

- Revistas científicas de acesso livre;

- Repositórios de dados;

- Políticas e mandatos de acesso livre;

- Interoperabilidade entre os repositórios e outros sistemas de informação de apoio à actividade científica e académica;

- Impacto do acesso livre na actividade científica e nas comunidades científicas;

Convite à apresentação de propostas de comunicações e posters


Convidam-se todos os potenciais interessados (gestores de repositórios, editores de revistas científicas, investigadores, professores e estudantes) a submeterem propostas de comunicações e posters, para serem apresentados no decorrer da conferência.

Processo de submissão de propostas

Comunicações – Deverá ser submetido um resumo de 1 a 2 páginas (aproximadamente 500 a 1.000 palavras) de cada proposta. Os resumos das comunicações aceites, bem como as respectivas apresentações e outro material relacionado, serão disponibilizados no Website da conferência.

Posters – Deverá ser submetido um resumo de 1 página (até 500 palavras). Os posters aceites serão exibidos durante a conferência e estarão também disponíveis no Website.

Datas importantes:

16 de Julho – Submissão das propostas de comunicações e posters

30 de Julho – Comunicação da aceitação das propostas

As propostas deverão ser apresentadas através do sítio Web da Conferência, que estará disponível para o efeito, a partir de 15 de Junho, em http://confoa2010.acessolivre.pt/.


Contactos e Organização da Conferência:

Em caso de dúvidas ou necessidade de informação adicional, contacte:
e-mail: confoa2010@acessolivre.pt

Evento: Conferência Internacional sobre Direito Autoral


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3º Workshop CopySouth
Conferência Internacional sobre Direito Autoral
Local: Rio de Janeiro. Data: 28/06/2010.
URL: http://copysouth.org/portal/pt-br/rio
e-mail: copysouth.rio2010@gmail.com

O Grupo de Pesquisa CopySouth (GPCS) convida você a assistir e participar dos debates promovidos nos três dias de sua Conferência Internacional sobre Direito Autoral, a ser realizada no Rio de Janeiro, Brasil, no final de junho.

O momento é importante para discutir essas questões. Os pressupostos antiquados das leis e da ideologia do direito autoral estão novamente sendo questionados em todo o mundo e novos conflitos estão acontecendo. No Brasil, por exemplo, mais de 500 músicos, escritores, acadêmicos e outros profissionais assinaram uma carta aberta no final de maio, pedindo que o governo reforme as leis de direito autoral para que os usuários possam ter mais acesso à música e aos livros.
Ao mesmo tempo, a campanha bem-financiada contra a chamada “pirataria” se tornou ainda mais habitual e ameaça a todos, exceto as grandes corporações. Embora três dos países mais importantes do Hemisfério Sul – China, Índia e Brasil – nem sequer tenham sido convidados para as negociações, um novo tratado anti-pirataria chamado ACTA (Acordo Comercial Anti-Contrafação) está prestes a ser assinado pelos países ricos da América do Norte e da Europa, assim como pelo Japão e por alguns países menores.

Enquanto nos reunimos, uma lista de perguntas antigas e complexas exige novas respostas. Será que a maioria dos músicos se beneficia do sistema de direito autoral e do modo como a indústria da música está organizada atualmente?
Como podemos promover um acesso bem mais amplo do que existe hoje a materiais educacionais nos países da América do Sul, África e Ásia? E por falar em acesso e compartilhamento, por que tantas idéias e tantos produtos culturais fluem do Norte
para o Sul e tão poucos fluem na outra direção? Será que podemos justificar a atual lógica econômica do sistema global de direito autoral? E quais são as alternativas viáveis para o sistema atual?

Para abordar estas questões e muitas outras, o GPCS reuniu um grupo de importantes investigadores, músicos e ativistas de todo o mundo para vir ao Rio de Janeiro apresentar suas ideias em sete painéis. Os palestrantes são do Brasil (7), Chile (1), Bolívia (1), Cuba (2), Estados Unidos (3), África do Sul (2), Gana (1), Filipinas (2), Suíça (1) e Reino Unido (2).

Esperamos debates abertos, onde algumas opiniões fortes se façam ouvir. Assim, estendemos nosso convite a todas as pessoas interessadas nestas questões, como estudantes, bibliotecários, professores, pesquisadores, músicos e ativistas compareçam ao evento.

Haverá tradução simultânea entre inglês, espanhol e português.

Felicidade e a constituição


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Autor: Ives Gandra Martins Filho
Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Fonte: Correio Braziliense. Data: 8/06/2010.

Em 26 de maio passado, participei de audiência pública no Senado Federal, a convite do senador Cristovam Buarque e de meu tio, o maestro João Carlos Martins, para debater a proposta de emenda constitucional veiculada pelo Movimento + Feliz, capitaneado por Mauro Motoryn, que pretende a inclusão, em nossa Carta Magna, do reconhecimento do direito à felicidade. As reflexões que fiz, então, as explano neste artigo, em face da relevância do assunto.

Na teoria clássica, a finalidade do Estado é promover o bem comum da sociedade, considerado como o conjunto de condições que permite aos indivíduos atingirem o seu bem particular. Se o Estado propicia segurança, educação, saúde, trabalho, previdência, moradia e transporte, o indivíduo tem as condições mínimas para atingir a felicidade, a que todos os homens tendem.

No entanto, é preciso fazer a distinção entre fins e meios. O bem comum é a finalidade e os direitos sociais, os meios para promovê-lo. Nesse diapasão, não se pode colocar a felicidade como direito a ser garantido pelo Estado. O que é dever do Estado é assegurar os meios para que cada um possa chegar à felicidade.

Com efeito, ninguém pode dizer a outro "seja feliz", quando esse sentimento não brota de dentro. Pode-se ter tudo e não ser feliz, pois a felicidade é um sentimento de plenitude, que, como dizia Aristóteles, ao dedicar o Livro I de sua Ética a Nicômaco à questão da felicidade, apenas se alcança pela posse do bem adequado à natureza humana.

Georges Chevrot oferece-nos uma intuição que pode aclarar a questão: "Os prazeres são para os sentidos; as alegrias,para o coração; mas a felicidade é só para a consciência". Os bens materiais nos trazem prazeres; os imateriais, alegrias; mas apenas a consciência do dever cumprido, da missão realizada, do sentido da própria existência é capaz de proporcionar esse sentimento de plenitude.

A felicidade, na visão aristotélica, está, pois, ligada à excelência moral, à vivência das virtudes, especialmente a justiça. É feliz aquele que decide acertadamente em cada momento (pela prudência) qual o dever a cumprir, dando ao outro o seu direito (pela justiça), sem se deixar arrastar pelas tentações do medo (com a fortaleza) ou do desejo (com a temperança). Assim, a felicidade não é um conceito egoísta, mas altruísta.

Mais ainda. Em livro que publiquei recentemente (Ética e ficção: de Aristóteles a Tolkien, Ed. Elsevier), dedico um capítulo ao princípio da felicidade condicional, no qual procuro mostrar que o segredo da felicidade, como nos lembra Chesterton, não está em ter todas as condições ideais para se viver, mas em aceitar as limitações próprias e alheias. Toda a felicidade reside num "se". Ou seja, a absolutização da felicidade, como um direito a que todos se curvem, é justamente a sua morte e a inviabilidade do convívio social. Se, como propunha arrojadamente Aristóteles em sua Política, o objetivo do Estado é fazer dos cidadãos amigos, a felicidade não deve ser reivindicada como um direito, mas almejada como o coroamento do bom convívio entre os cidadãos.

Concretamente, a proposta apresentada na Comissão de Direitos Humanos do Senado é positiva, só pecando por falar, na ementa, em "direito à felicidade", quando, em seu texto, deixa claro que os direitos são os sociais elencados, cuja garantia terá como resultado propiciar a busca pessoal da felicidade: "Art. 6º. São direitos sociais, essenciais à busca da felicidade, a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".

Em suma, o que se pode falar, com propriedade, é no direito ao bem-estar social, como condição para a consecução da felicidade pessoal, já que a felicidade, a rigor, só é atingida indiretamente: somos felizes promovendo a felicidade dos outros, pela harmonia na família, no trabalho, nas relações sociais. Como bem lembrou o músico Tonho Matéria, em depoimento na comissão, "felicidade é respeitar a vida e o meio ambiente". Enfim, viver de bem com a vida, consigo mesmo, com Deus e com os demais. E tal ideal merece ser lembrado em nossa Constituição.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Rdio: nova ede social de música


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Fonte: IDG Now. Data: 4/06/2010.
Com o nome de Rdio [URL: http://www.rdio.com/#], sistema permite que usuários ouçam canções que ficam armazenadas na "nuvem".

Depois de criarem o site de compartilhamento de arquivos Kazaa e o programa de telefonia VoIP Skype, a dupla Niklas Zennström e Janus Friis agora vai investir no mundo das redes sociais. A nova empreitada leva o nome de Rdio e permitirá que seus usuários ouçam músicas que ficam armazenadas na "nuvem", ou cloud computing, para os que preferem um nome mais técnico.

A empresa ficará sediada em São Francisco e terá um acervo com cinco milhões de canções - aproximadamente a metade do que o iTunes oferece. Entre os diferenciais oferecidos pelo serviço, está o fato do usuário poder escutar as músicas de qualquer dispositivo, ao contrário do que acontece com seu rival da Apple, onde você só tem acesso aos arquivos em um número limitado de gadgets. Além disso, as faixas podem ser acessadas de um navegador na web.

O Rdio cobrará cinco dólares por mês, sendo que o usuário poderá ouvir todas as músicas do acervo, quantas vezes quiser. Há também um plano de dez dólares que permite que ele acesse as canções também do seu celular, incluindo aí iPhones, Blackberry e modelos que tenham o Android como sistema operacional. Para cada um destes, o serviço liberará um app específico.

O lado social do Rdio é que ele permite que você ouça também a música obtidas pelos seus amigos, além das que você adquiriu, o que ajuda na descoberta de novas faixas. Também será possível compartilhar as canções pelo Facebook, Twitter e e-mail. O serviço tem parcerias com gravadoras como a Sony Music, a EMI, Warner Music, Universal, além de agregadores de música digital.

O Rdio estava em fase de testes, permitindo que os usuários da versão beta convidassem outros amigos. Agora, ele está disponível em um preview pago, obtido por meio de convites.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A internet está destruindo nossa mente?


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Fonte: Reuters. Data: 7/06/2010.
Quando o autor Nicholas Carr iniciou as pesquisas para o livro que busca descobrir se a Internet está destruindo nossas mentes, ele restringiu seu acesso a emails e desativou suas contas no Twitter e no Facebook.

Seu novo livro "The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains" ("O que a internet está fazendo com nosso cérebro") argumenta que os últimos avanços da tecnologia nos tornou menos capazes de pensamento aprofundado. Carr se descobriu tão distraído que não podia trabalhar no livro enquanto estava conectado.

"Eu descobri que minha incapacidade de me concentrar é uma grande deficiência", disse Carr.
"Então, abandonei minhas contas no Facebook e no Twitter e reduzi o uso de email de modo que eu apenas checava algumas vezes por dia em vez de a cada 45 segundos. Descobri que esses tipos de coisas realmente fazem a diferença", afirmou ele.

Depois de inicialmente se sentir "perdido" por sua súbita falta de conexão online, Carr afirmou que após algumas semanas foi capaz de se concentrar em uma tarefa por um período sustentado e, felizmente, conseguiu terminar seu trabalho.

Carr escreveu um artigo para a revista Atlantic Magazine em 2008 em que trouxe a público a famosa dúvida "O Google está nos tornando estúpidos?" e resolveu estudar mais fundo como a internet altera nossa mente.

domingo, 6 de junho de 2010

5º Aniversário do blogue “A Informação”


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Hoje, 6 de Junho, comemoramos o 5º aniversário deste blogue! Apesar da era dos blogues se encontrar na sua curva descendente, muito sinceramente, nunca pensei que este fosse durar tanto, nem nunca pensei que iria aprender tanto com ele!

Através deste canal de comunicação tive a oportunidade de contactar mais de perto com vários profissionais da informação dedicados, que mediante a sua disponibilidade e área de actuação profissional, vão colaborando com este blogue, como sendo: André Ricardo Luz (Brasil), Eloy Rodrigues (Portugal), Nuno de Matos (Portugal), Michelângelo Viana (Brasil), Murilo Cunha (Brasil) e eu, Paulo Sousa (Portugal). Muito obrigado a todos!

Hoje, passado todo este tempo, e apesar de toda a efemeridade associada à tecnologia, espero que este projecto continue a ser um espaço multi-cultural, cheio de força e motivação na partilha de informação sobre o objecto de estudo da Ciência da Informação, que é a própria INFORMAÇÃO SOCIAL! 

Para a história deste pequeno espaço informacional, até esta data (06.06.2010), aqui ficam alguns números para a posteridade:
  • 202.462 visitas únicas;
  • 1682 notícias publicadas;
  • 205 seguidores do Blogue;
  • 281 fãs no Facebook;
  • 22 pessoas recebem as notícias do blogue via e-mail.
Esperamos que continuem a visitar, a colaborar e a comentar no blogue.

Um grande abraço a todos,
Paulo Sousa

    sábado, 5 de junho de 2010

    Novo número da Prisma.Com: Edição n.º 10 2010 (Especial Videojogos2009)‏


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    Já se encontra online o n.º 10 2010 (Especial Videojogos2009) da Revista de Ciência da Informação e da Comunicação do CETAC.Media - Prisma.Com.

    Poderá aceder à publicação através do URL: http://prisma.cetac.up.pt

    Entretanto, a chamada de trabalhos para o n.º 11 da revista Prisma.com foi prolongado até ao dia 16 de Junho de 2010. Os artigos devem respeitar as normas e estilos de redacção descritos na página da revista (http://prisma.cetac.up.pt/normas.html), e ser submetidos por via electrónica, para o endereço: prisma@cetac.up.pt.

    A partir de agora também é possível acompanhar a revista no Facebook, na respectiva página poderá aceder a todas as notícias, comentar e partilhá-las nos vossos perfis.

    sexta-feira, 4 de junho de 2010

    Monopólio do Google preocupa autoridades antitruste


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    Fonte: Consultor Jurídico. Data: 3/06/2010.
    Depois da Microsoft, chegou a vez do Google: o espetacular crescimento da mais poderosa ferramenta de buscas da internet já provoca calafrios nas autoridades antitruste dos Estados Unidos. Segundo reportagem do jornal New York Times, o governo americano está investigando se as aquisições da empresa pode vir a prejudicar a concorrência no campo das buscas na internet e da publicidade online.

    Uma das reclamações contra o gigante do mundo digital é o fato de o Google privilegiar sites que pagar para subirem nas listagens de busca. Segundo o advogado Gary Reback, um especialista em combater monopólios informáticos citado pelo Times, “o Google é o árbitro de cada coisa na web, e privilegias suas propriedades sobre todas as outras. Ele quer controlar o tráfego na Internet”.

    Segundo o jornal, o Google tem conseguido superar os controles antitrustes do governo. A Comissão Federal de Comércio aprovou, no final de maio, a aquisição pelo Google da Admob, uma empresa de publicidade para celulares. Os encarregados de regular a atividade se convenceram de que o equilíbrio estaria garantido com a entrada nessa área de outro gigante, a Apple.

    Nos próximos meses, segundo relata o jornal, o juiz federal Denny Chin deve decidir sobre a legalidade do acordo feito com autores e editores de livros para a inclusão de suas obras na biblioteca digitalizada do Google. O Departamento de Justiça já deu seu parecer contrário ao acordo.

    A Comissão Federal de Comércio e agências reguladoras da Europa também investigam se o Google foi além dos limites da privacidade das pessoas na captação de imagens para o Street View, uma ferramenta que capta e exibe cenas reais no Google Maps.

    Executivos do Google reconhecem que estão sob observação: “Estamos ficando maiores e temos provocado perturbações dentro de alguns setores”, admitiu ao Times Alan Davidson, diretor de políticas públicas da empresa nos Estados Unidos.

    Os diretores do Google dizem que sua participação no mercado publicitário geral, avaliado em US$ 800 bilhões por ano, ainda é pequena, embora ela esteja em franco crescimento. E dizem que oferecer uma ferramenta de busca tão eficiente aos usuários não pode ser visto como defeito.

    Os adversários porém, insistem em mostrar que cada vez mais este inegável benefício tem servido para privilegiar serviços do próprio Google como mapas, vídeos do Youtube e listagens patrocinadas de produtos e empresas.

    Minibiblioteca, na formação de trabalhadores de bibliotecas


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    Autora: Selma Lúcia Lira Beltrão.
    Fonte: Embrapa. Data: 1/06/2010.
    Preparar técnicos em biblioteconomia para atuar nas Bibliotecas Públicas dos mais de cinco mil municípios brasileiros, a serem instaladas com incentivos da Política Nacional do Livro e Leitura. Essa é a proposta do projeto de Formação e Qualificação de Responsáveis por Bibliotecas Públicas, que selecionou as Minibibliotecas da Embrapa para compor os vídeos que farão parte da capacitação desses profissionais.
    De acordo com a coordenadora do projeto, professora Walda de Andrade Antunes, a proposta é formar agentes com nível de auxiliar em Bibliotecas que possam organizar e dinamizar as ações das Bibliotecas Públicas “atuando como mediadores de leitura, estimulando a utilização do acervo e motivando a comunidade a desenvolver o hábito de ler”.
    O projeto Minibibliotecas foi selecionado como uma boa prática de disseminação da informação para compor os vídeos - que serão usados no processo de capacitação dos técnicos em biblioteconomia – porque “elas levam informações até onde essas precisam chegar, a exemplo dos jovens e agricultores das áreas rurais” ressalta Walda Antunes.
    Para mostrar os recursos de informação disponibilizados pelas Minibibliotecas e o processo de produção de seu acervo, a equipe do projeto entrevistou o gerente-geral, Fernando Amaral, e a gerente de produção, Mayara Carneiro, além de empregados da gráfica e do setor de editoração da Embrapa Informação Tecnológica, Unidade da Embrapa responsável pela coordenação das Minibibliotecas.
    Com o objetivo de apresentar no vídeo como o acervo das Minibibliotecas é utilizado por alunos e professores nas escolas das áreas rurais, a equipe do projeto visitou, no dia 27 de maio, a Escola Família Agrícola de Orizona (Efaori), do município de Orizona (GO). Durante a visita foram entrevistados professores e alunos dessa escola de ensino médio e técnico agropecuário, que recebeu uma Minibiblioteca em 2007, a partir da parceria da Embrapa Informação Tecnológica, com a Embrapa Arroz e feijão, de Santo Antônio de Goiás e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado de Goiás (Incra/GO).
    Ampliação do conhecimento técnico-científico
    A Minibiblioteca tem funcionado como complemento às aulas teóricas de zootecnia, agronomia e agroindústria ministradas na Efaori, “esse é o único material do qual dispomos para dar suporte a essas aulas”, explica o professor de agroindústria Carlos Eduardo Mesquita.
    O coordenador da área técnica da escola, professor César Augusto de Castro, destaca que os conteúdos do acervo das Minibibliotecas têm contribuído para ampliar os conhecimentos técnicos dos alunos e agricultores sobre ciência e tecnologia agropecuária, principalmente com relação ao aproveitamento das espécies nativas do cerrado, da importância de manter o cerrado em pé e da prática de uma agricultura sustentável. “Esse material tem apoiado os alunos e agricultores a desenvolverem experiências inovadoras em suas propriedades, fortalecendo as práticas agrícolas da nossa região”, destaca o coordenador da Efaori.
    Início das Minibibliotecas
    As Minibibliotecas foram criadas em 2003, por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e em apoio ao Fome Zero, com o objetivo de disseminar informações técnico-científicas e conhecimentos gerados pela Embrapa e parceiros para agricultores familiares, por meio de seus filhos em idade escolar, promovendo a prática da leitura e uso de tecnologias que contribuam para uma agricultura sustentável e a segurança alimentar. Inicialmente 250 municípios do semi-árido nordestino foram contemplados com o acervo e, a partir, de 2005, a iniciativa se expandiu para as outras regiões, mediante novas parcerias. Atualmente, são mais de 1.500 Minibibliotecas estão em funcionamento nas cinco regiões do país.
    Mais informações:
    Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF)
    Fone: (61) 3448 2493
    e-mail: selma@sct.embrapa.br

    Espanha: Twitter globaliza clubes de leitura


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    Autora: Carmen Mañana
    Fonte: El País. Data: 31/05/2010.
    URL: www.elpais.com/articulo/Tendencias/Quedamos/Twitter/leer/elpepitdc/20100531elpepitdc_1/TesPara muitos, os clubes de leitura são algo tão anacrônico e em via de extinção como as máquinas de escrever. Outros pensam - como sugere a série Os Simpsons - em um grupo de mulheres de Idade Média que tira proveito da reunião semanal para fazer qualquer coisa, menos comentar um livro. Ninguém imagina, porém, que 8.000 pessoas, de mais de trinta países, que discutem entre si um mesmo livro pela internet, como faz o projeto "Um livro, um Twitter", o clube de leitura criado por Jeff Howe, professor da Universidade de Harvard e editor da revista Wired.

    Professora transforma galinheiro em local de leitura


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    Fonte: A Tarde (BA). Data: 23/05/2010.
    Longe das salas de aula, mas sempre perto dos livros. A promessa feita pela professora aposentada Maria José Ferraz, 59 anos, ao deixar seus alunos, tem sido cumprida fielmente todos os dias. Para isso, teve que abrir mão do galinheiro, no sítio onde vive, na localidade de Lagoa das Flores, zona rural de Vitória da Conquista, para construir uma biblioteca comunitária.
    Depois de se desfazer de 100 galinhas, dona Zezé, como é conhecida pelos moradores, começou a montar seu sonho, ao fim de 25 anos lecionando e outros 15 percorrendo as prateleiras da biblioteca pública municipal.
    O primeiro lote foi de 40 livros, mas graças a doações o acervo hoje conta com quatro mil e a cada dia cresce mais.
    É tanto livro que boa parte do material ocupa um espaço no mesmo curral onde cavalos e bois recebem alimento e água. “Tem lugar pra todo mundo”, ri a ex-professora.
    “A gente recebe cerca de 20 visitas por semana, crianças e adultos. Podia ser mais, mas o computador afastou muita gente daqui”, lamenta. Assim que começou a funcionar a biblioteca comunitária recebia 100 visitas semanais.
    Coberto com lona amarela, só se sabe que ali naquele pequeno galpão funciona um espaço de leitura porque uma discreta placa informa. Qualquer pessoa pode ir ao local, percorrendo um corredor estreito e passando por um pomar.
    "A partir das 6 da manhã até a noite e domingos e feriados. Qualquer dia da semana eu estou aqui pra receber quem estiver interessado”, garante.

    Brasil precisará construir 25 bibliotecas por dia para cumprir nova lei


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    Autora: Amanda Cieglinski.
    Fonte: Agência Brasil. Data: 2/06/2010.
    Municípios e estados terão muito trabalho para cumprir a lei sancionada na semana passada que determina que toda escola deve ter uma biblioteca. O maior desafio está nos estabelecimentos do ensino fundamental: será necessário construir 25 bibliotecas por dia até 2020, prazo limite para adequação à medida.
    O diagnóstico é de um estudo realizado pelo movimento Todos pela Educação, com base em dados do Censo da Educação Básica de 2008. “Essa dificuldade é decorrente da falta de visão do Brasil sobre a importância da biblioteca. No mundo todo as bibliotecas são doadas por mantenedores que têm uma alegria imensa de poder doar um acervo”, compara Luis Norberto, do Comitê Gestor do Todos pela Educação.
    O déficit de bibliotecas no ensino fundamental é de 93 mil. Desse total, 89,7 mil são escolas públicas e 3,9 mil estabelecimentos privados de ensino. Na educação infantil, apenas 30% dos colégios têm acervo e será necessário criar 21 bibliotecas por dia para cumprir o que determina a nova lei. A melhor situação é a do ensino médio, etapa em que o número de escolas sem biblioteca é de 3.471.
    Norberto defende que, além da ação dos gestores, será necessário o envolvimento de toda a sociedade no desafio. “A lei é uma direção, mas ela não faz nada. Nós, sociedade, é que devemos fazê-la funcionar. A tarefa não é só dos gestores, imagine se cada empresário doasse um acervo para uma escola, em dois anos o problema estava resolvido”, diz.
    Na comparação entre as redes de ensino, a situação é pior nos colégios municipais, que contam com menos bibliotecas do que as escolas estaduais. O estudo do Todos pela Educação chama a atenção para outro fator que pode dificultar o cumprimento da lei: faltarão profissionais qualificados para trabalhar nesses espaços.
    A legislação estabelece que as bibliotecas devam ser administradas por especialistas da área – os bibliotecários. Mas, segundo levantamento da entidade, hoje há um total de 21,6 mil profissionais habilitados, enquanto o país conta com aproximadamente 200 mil escolas de educação básica.
    Para Norberto, com a entrada obrigatória das crianças na educação infantil aos 4 anos, estabelecida por lei no ano passado, e a implantação das bibliotecas, os alunos vão aprender a ler mais cedo. "É uma mudança radical e positiva. Daqui a dez anos, as crianças vão estar alfabetizadas aos 8 anos, é um futuro muito melhor", afirma.
    Comentário:
    Essa importante Lei irá dar bons frutos daqui a muitos anos; uma década é um prazo bastante longo. Só espero que os bibliotecários venham aceitar os pequenos salários oferecidos pelas prefeituras e tomem pra si o desafio e venham trabalhar nas bibliotecas escolares.
    As atuais bibliotecas escolares brasileiras, em sua maioria, só contam com professores "readaptados", que estão passando por algum problema de saúde ou que estão grávidas e que não podem enfrentar as agruras da sala de aula! Sabe o que isso significa? O nada de quase nada em matéria de organização, atualização, motivação no atendimento e engajamento da Biblioteca. Assim, os alunos não conseguem construir o hábito de ler e muito menos de frequentar sua Biblioteca. Portanto, para se chegar a uma biblioteca escolar de qualidade ainda existe um longo caminho a ser percorrido. Este talvez seja um dos grandes desafios da biblioteconomia brasileira para a próxima década.
    Murilo Cunha

    Livro eletrônico


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    Livro interativo limita capacidade de imaginação
    Autora: Marina Lang.
    Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 3/06/2010.

    Um livro que fala, canta, tem ilustrações animadas e tecnologia 3D. Há dez anos essas características seriam fantasia de filmes de ficção. Mas, daqui a outros dez, elas devem vigorar --e com a força total de um mercado em expansão. O livro digital multimídia --que compila outros atrativos além da leitura trivial, como dublagem e animações-- mal começou a ser desenvolvido na rota do mercado e, mesmo assim, já foi alvo de críticas pela possível subtração da capacidade imagética dos leitores. A opinião é compartilhada por Juergen Boos, diretor da Feira do Livro de Frankfurt, um dos maiores eventos mundiais voltados ao segmento, que ocorre anualmente na Alemanha. Em entrevista à Folha, Boos fala da limitação que o e-livro multimídia traz à imaginação do leitor. Mas acrescenta: "para livros profissionais ou de não-ficção, isso pode ser uma tremenda vantagem".

    FOLHA - Pesquisas recentes mostram que o leitor não quer pagar por conteúdo on-line, e que até deixaria de ler algumas publicações, caso elas optassem por esse caminho. O que o senhor pensa a respeito disso?

    JUERGEN BOOS - A cultura do gratuito que existe on-line se tornou um problema existencial para pessoas e instituições que vivem da produção e exploração da propriedade intelectual. Consideramos nossa responsabilidade transmitir o valor real da propriedade intelectual para os usuários, para que também haja uma disposição de pagar por conteúdo on-line em um futuro próximo. Em qualquer caso, é necessário chegar a uma solução o mais rápido possível, em que tanto provedores de conteúdo quanto usuários possam coexistir. Isto significa que editoras vão ter que experimentar mais e mais modelos com novo pagamento no futuro --por exemplo, pay-per-view, publicidade ou conteúdo exclusivo.

    FOLHA - Dentro dessa perspectiva, qual o futuro dos direitos autorais no mercado editorial?

    BOOS - Editoras do mundo todo estão perdendo bilhões de dólares em vendas devido à pirataria --e a maior prioridade é o controle deste problema, encontrando uma solução que seja adequada para editores e fornecedores de conteúdos. A proteção de conteúdo é sempre central, independentemente do meio ou a forma em que ele é transmitido.

    FOLHA - O senhor acha que o modelo Creative Commons oferece um tipo de vantagem financeira para a indústria editorial?

    BOOS - O Creative Commons é uma abordagem interessante, na minha opinião. No passado, autores concediam seus direitos à editora --e ela tentava explorar toda a gama de direitos. Hoje, o autor concede os direitos de edição da cópia de seu livro para a editora de livros tradicionais, os direitos de um audiobook a uma editora de audiolivros, os direitos de e-books para a Amazon ou outra plataforma. Em outras palavras, o negócio de direitos está se tornando cada vez mais fragmentado. Em geral, o negócio está produzindo mão-de-obra com mais intensidade, e as partes envolvidas devem conversar entre si com mais frequência. Não faz muito sentido a concessão de direitos de uso diferentes para diferentes conteúdos. Mas os editores, sem dúvida, vão colher menos benefícios financeiros a partir deste modelo; no lugar disso, os autores vão ganhar vantagem.

    FOLHA - O que o senhor pensa sobre o iPad? O que ele representa para o mercado editorial?

    BOOS - O iPad é um dispositivo fascinante. O que eu acho problemático, no entanto, é o fato de que se trata de um sistema fechado, que não permite a troca com outros sistemas. Assim, estou certo que muitos mais dispositivos aparecerão no mercado nos próximos meses, que serão comparáveis ao [sistema do] iPad em termos das suas funções de multimídia, e que vão criar concorrência. Em princípio, não existem limites para esse desenvolvimento, e estou realmente ansioso para ver quais os produtos que vão surgir nos próximos meses.

    FOLHA - O senhor acredita no conceito dos livros multimídia que incorporam animação, gráficos, narração e interatividade?

    BOOS - O e-book ainda está nas fases iniciais de desenvolvimento, e oferece inúmeras possibilidades. A integração de fotos, animações e outros elementos interativos será certamente um aspecto que fará com que esta mídia seja particularmente atrativa no futuro.

    FOLHA - Dentro desse conceito, o senhor crê que os leitores possam perder sua capacidade de criar suas próprias imagens e construção narrativa na leitura de livros multimídia?

    BOOS - Quando eu leio um romance, a minha imaginação embarca em uma jornada. Eu imagino como um personagem deve se parecer, a figura definida do personagem e que tipo de voz que ele ou ela possa ter. Eu fico total e completamente imerso na história. O e-book multimídia impõe limites para minha imaginação, desde o início, porque eu sou abastecido com imagens precisas. Por outro lado, para livros profissionais ou de não-ficção, isso pode ser uma tremenda vantagem. Mas espero sinceramente que a nossa capacidade de explorar o poder de nossa imaginação, como um resultado [da leitura], não se perca por completo.

    FOLHA - Com dispositivos digitais, o custo do livro reduz drasticamente. Sob esta ótica, qual a perspectiva para o mercado editorial?

    BOOS - Não ocorre, necessariamente, a situação de que a produção de um e-book é substancialmente mais barata do que um livro impresso. Sim, o processo de impressão não faz parte da equação, mas o processo de produção de um e-book é mais complexo, pois ele deve ser preparado de forma completamente diferente. Acima disso, na Alemanha existe o problema adicional do preço fixo do livro [a regulamentação alemã exige que todos os livros, digitais ou não, sejam vendidos sob mesmo preço; descontos são ilegais no país]. Exatamente como os preços dos e-books devem ser determinados já é objeto de intenso debate na indústria.

    FOLHA - Existe a possibilidade de ocorrer a supressão do livro impresso?

    BOOS - Quando o audiobook chegou no mercado, as pessoas também pensaram inicialmente que eles iriam substituir os produtos impressos --mas eles se revelaram complementares. Estou convencido de que o livro impresso não morrerá, mas que o livro eletrônico vai se tornar um componente adicional e substancial da nossa socialização por meios de comunicação --como foram antes o rádio, a TV e a internet.

    FOLHA - Qual o panorama atual das vendas de livros eletrônicos?

    BOOS - Um estudo recente sobre os e-readers prevê que haverá cerca de 50 modelos no mercado em 2010. Com base em estimativas conservadoras, o número de leitores eletrônicos vendidos na Alemanha, em meados de 2011, será em torno de 170 mil. E cerca de 65 mil livros eletrônicos foram vendidos nos primeiros seis meses de 2009 na Alemanha. Os números são simples. A partir deles, podemos deduzir que a demanda do cliente sobre a informação está aumentando, mas a vontade de comprar ainda é pequena. No entanto, tudo pode mudar em breve. Com relação ao Brasil, infelizmente, não há dados disponíveis no mercado. Será muito interessante observar o desenvolvimento desse mercado aí.

    FOLHA - O que o senhor pensa a respeito da criação de um formato padrão para arquivos de e-book?

    BOOS - Os usuários não querem sistemas fechados --caso eles tenham boas alternativas. Por isso acho que um formato padrão e-book será estabelecido a longo prazo --como foi o caso da indústria da música com o formato MP3, por exemplo. Qual será esse formato é algo que ainda está sendo visto.

    quarta-feira, 2 de junho de 2010

    E-book no Brasil


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    Fonte: Portal Imprensa. Data: 2/06/2010.
    As cinco maiores editoras de livros do Brasil criaram uma plataforma para distribuição de e-books (livros digitais). A Distribuidora de Livros Digitais (DLD) une a Editora Objetiva, o Grupo Editorial Record, a Editora Sextante, a Intrínseca e a Rocco, e começa a competir com outras empresas que oferecem vários títulos em forma digital, como a Amazon.com.

    Segundo o jornal O Globo, a integração da Objetiva e da Editora Record a DLD foi anunciada na última terça-feira (1º/ 6). O grupo pretende impedir a cópia ilegal de obras e fazer com que as editoras tenham acesso em tempo real a dados sobre faturamento, estatísticas comerciais e liquidação de direitos autorais.

    Com a chegada de aparelhos de leitura, como o Kindle e o iPad, o mercado editorial brasileiro está se transformando para ingressar no mundo digital. A DLD atuará, apenas, na distribuição de e-books para livrarias on-line e empresas de conteúdo digital. O grupo irá oferecer seus serviços a outras editoras interessadas no novo negócio.

    Explosão de dados


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    Fonte: http://readwriteweb.com.br/2010/06/01/a-iminente-explosao-de-dados/

    Um dos principais aspectos da Internet das Coisas – onde os objetos reais são conectados à Internet – é a enorme quantidade de novos dados na web que essa prática irá resultar. Quanto mais “coisas” estão sendo conectadas à Internet, mais dados são carregados e baixados na nuvem. E isto além da quantidade crescente de conteúdo gerado pelo usuário – que aumentou em 15 vezes nos últimos anos de acordo com uma apresentação feita pela VP da Google Marissa Mayer em Agosto do ano passado na Xerox PARC. Marissa disse na apresentação que esta explosão de dados “é maior do que a lei de Moore.”

    Durante uma visita de Richard MacManus a Hewlett Packard Labs ele teve uma conversa com o Parthasarathy Ranganathan, um tecnólogo da HP Labs, sobre este grande fluxo de dados para a web.

    Assim como a Marissa Mayer, o tecnólogo comparou a taxa de crescimento dos dados online com a Lei de Moore. Ele disse que realmente o fluxo está crescendo mais rápido que a Lei de Moore. O CEO da HP Mark Hurd falou em Junho de 2009 que “mais dados serão criados nos próximos quatro anos do que em toda a história do planeta.”

    281 Exabytes de Dados Online em 2009
    Em sua apresentação na PARC, curiosamente intitulada “A Física dos Dados,” Marissa Mayer observou que houve três grandes mudanças de dados na Internet nos últimos anos:

    Velocidade (dados em tempo-real);
    Escala (“poder de processamento sem precedentes”);
    Sensores (“novos tipos de dados”).
    Marissa Mayer chegou a dizer que havia cinco exabytes de dados online em 2002, sendo que em 2009 esse número foi para 281 exabytes. Essa é uma taxa de crescimento de 56 vezes em 7 anos. Parcialmente, segundo ela, esse foi o resultado do maior número de upload de dados das pessoas. Ela disse ainda que o usuário comum realizou 15 vezes mais uploads em 2009 do que três anos antes.

    Innovation at Google: the physics of data [PARC Forum]Popout
    A Revolução dos Sensores
    Marissa Mayer falou sobre “uma revolução dos sensores,” incluindo dados dos celulares. Ela observou que “os celulares de hoje são quase como as pessoas,” eles possuem sentidos como a visão (câmera), audição (microfones) e o tato (touch screen).

    Parthasarathy Ranganathan da HP usou o termo “nano sensores onipresentes,” ou seja, múltiplas dimensões por sensor, como:

    Vibração
    Tilt
    Rotação
    Navegação
    Som
    Fluxo do Ar
    Luz
    Temperatura
    Dados Biológicos
    Química
    Umidade
    Pressão
    Localização
    Parthasarathy ainda disse que em breve haverá milhões de sensores trabalhando em tempo-real com amostra de dados, a cada segundo. Ele ainda disse que haverá muitos aplicativos diferentes para estes dados; incluindo de varejo, de defesa, tráfego, sísmicos, petróleo, fauna e de modelagem climática.

    Uma Web Exascale
    A HP vê o seu papel de fornecer a plataforma de computação necessária para lidar com esse fluxo enorme de dados e com a complexidade de processamento em tempo-real. A Google claramente se vê como um prestador de serviços web exascale.

    Nós ainda não sabemos quais empresas de computação ou Internet serão bem sucedidas nos próximos 5 a 10 anos. Mas elas terão de saber como processar e dar sentido a enorme quantidade de dados da web, e fazer isso em tempo-real.

    Innovation at Google: the physics of data [PARC Forum]Popout

    A Revolução dos Sensores
    Marissa Mayer falou sobre “uma revolução dos sensores,” incluindo dados dos celulares. Ela observou que “os celulares de hoje são quase como as pessoas,” eles possuem sentidos como a visão (câmera), audição (microfones) e o tato (touch screen).

    Parthasarathy Ranganathan da HP usou o termo “nano sensores onipresentes,” ou seja, múltiplas dimensões por sensor, como:

    Vibração
    Tilt
    Rotação
    Navegação
    Som
    Fluxo do Ar
    Luz
    Temperatura
    Dados Biológicos
    Química
    Umidade
    Pressão
    Localização
    Parthasarathy ainda disse que em breve haverá milhões de sensores trabalhando em tempo-real com amostra de dados, a cada segundo. Ele ainda disse que haverá muitos aplicativos diferentes para estes dados; incluindo de varejo, de defesa, tráfego, sísmicos, petróleo, fauna e de modelagem climática.

    Uma Web Exascale
    A HP vê o seu papel de fornecer a plataforma de computação necessária para lidar com esse fluxo enorme de dados e com a complexidade de processamento em tempo-real. A Google claramente se vê como um prestador de serviços web exascale.

    Nós ainda não sabemos quais empresas de computação ou Internet serão bem sucedidas nos próximos 5 a 10 anos. Mas elas terão de saber como processar e dar sentido a enorme quantidade de dados da web, e fazer isso em tempo-real.

    terça-feira, 1 de junho de 2010

    Evento: Web 2.0


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    Workshop Andando nas Nuvens:Tecnologias web 2.0 aplicadas a Pesquisa, Educação e Saúde
    Local: Rio de Janeiro. Data: 10/05/2010.

    Um dos objetivos do Next é a divulgação e implantação das tecnologias Web 2.0 no Icict e na Fiocruz. Diversas iniciativas vem sendo desenvolvidas neste sentido e podemos dizer que contamos hoje com uma pré-disposição maior de muitos colegas para incorporá-las em nossa instituição. Agora, damos mais um passo neste sentido. Nossa idéia é criar um espaço para trocar de informações sobre as tecnologias que estão sendo criadas, seu uso e possibilidades, e organizar um apoio para sua incorporação.

    Com este objetivo, estamos encaminhando uma série de ações. Uma delas é a criação do curso "Andando nas Nuvens", que será organizado a partir do segundo semestre com o objetivo de apresentar as tecnologias com que podemos contar para apoiar nossas atividades de educação, pesquisa e gestão.

    Por outro lado, estamos preparando uma série de workshops mensais, abertos à participação dos interessados, onde serão apresentados, em cada um, uma destas tecnologias interativas, seu conceito, e discutidas as possibilidades de sua incorporação por parte dos interessados, com o apoio do Next.

    Estamos programando dois primeiros workshops, onde faremos uma experimentação destes eventos, de modo a criar um modelo para sua realização.

    O primeiro será no próximo dia 10 de junho, quinta-feira, às 14 horas, no auditório do Icict. A atividade constará da apresentação do projeto, uma rápida apresentação sobre a chamada "computação em nuvem", uma apresentação sobre as possibilidades de colaboração e de uso destas tecnologias, com uma apresentação particular do Google Wave, conforme havíamos prometido.

    O segundo workshop acontecerá no dia 8 de julho e tratará das redes sociais.

    Informações sobre o Evento:

    Data: 10 de junho de 2010, quinta-feira, às 14 horas;
    Local: Auditório do Icict - Biblioteca de Manguinhos - Campus da Fiocruz da Avenida Brasil;
    Público principal do Workshop são os interessados em usar as tecnologias web, os funcionários do Icict e da Fiocruz, e os aliados, amigos e colaboradores do Next.
    Objetivo é passar a uma nova fase do Next (de um núcleo de "agitadores" das tecnologias interativas) para implementadores e organizadores delas. Neste sentido, o que pretendemos é institucionalizar um canal, onde os que tenham interesse, possam se relacionar e manter contato com o Next, viabilizando outras iniciativas.
    Apresentação: Do projeto (atividade mensal sobre diferentes tecnologias e seu uso) (10 a 15 min); Do que são tecnologias de Nuvem (10 a 15 min); Do problema da colaboração e dos principais dispositivos e práticas criados pela web 2.0 (20 a 25 min); Do Googlewave, suas principais ferramentas e possibilidades; (20 a 25 min);
    Estrutura do evento: dois data shows (duas paredes), apresentações presenciais e por skype, televisionamento pela Internet através da TV Justin (- www.next.icict.fiocruz.br) e cobertura pelo Twiter.

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