sábado, 29 de agosto de 2009

Banda larga no Brasil é lenta e cara


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Fonte: Tele Sintese. Data: 27/08/2009.
Autora: Miriam Aquino.
O coordenador do programa de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, conclamou as empresas de telecomunicações a se engajarem no Projeto Nacional de Banda Larga, que deverá estar definido pelo governo em 30 dias, conforme determinou ontem o presidente Lula. Segundo ele, o governo está disposto a discutir todas as questões que possam ajudar a criação de uma política nacional de banda larga, desde que as empresas também saibam que precisam fazer a sua parte. "A banda larga no Brasil é pouca, concentrada, lenta e cara", disparou ele.
Em um duro recado paras as empresas, ele assinalou que a banda larga é uma ferramenta para efetivar os direitos de cidadania, mas ela não estaria cumprindo este papel. Assinalou que dos 24% dos domicílios brasileiros que têm computador, apenas 17% têm acesso à internet, dos quais 30% com velocidades de até 256 Kbps. "Além disso, 40% da banda larga do país está concentrada no estado de São Paulo e 80% nas regiões Sul e Sudeste". Para demonstrar que o serviço também é muito caro, ele lembrou que, na cidade de Manaus se oferece 200 Kbps por R$ 119,00. Outro exemplo para respaldar as críticas do governo: 78% das empresas brasileiras têm banda larga abaixo de 2 Mbps. "Com a política, o governo quer não apenas estimular a oferta, mas também apoiar a demanda", concluiu.

Comissária de mídia da UE apoia Google em disputa sobre livros


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Fonte: Reuters Brasil. Data: 27/08/2009.
Autor: John O'Donnell.
BRUXELAS (Reuters) - A comissária de mídia da União Europeia, Viviane Reding, decidiu apoiar o Google na polêmica sobre permitir ou não que ele venda versões eletrônicas de livros digitalizados pela empresa.
No começo do ano, o Google fechou um acordo com organizações que representam editoras e escritores dos Estados Unidos, permitindo que a empresa copie livros para distribuição via Internet.
Mas o controvertido acordo foi criticado e terminou submetido à revisão do Departamento da Justiça, já que não trata sobre os preços que o Google poderia cobrar de bibliotecas, as quais temem que o serviço venha a se tornar tanto obrigatório quanto caro para elas.
Na quinta-feira, a comissária da Sociedade da Informação e Mídia da União Europeia entrou no debate, recebendo de forma positiva "iniciativas do setor privado", como a do Google.
"O Google Books é um projeto comercial desenvolvido por uma importante empresa", afirmou Reding em comunicado. "É bom ver que novos modelos de negócios estão evoluindo e podem propiciar mais conteúdo a um número crescente de consumidores."
A opinião de Reding é significativa já que a antiga jornalista tem confiança em manter seu posto como comissária de mídia e telecomunicações quando a Comissão Europeia for renovada, este ano.
Ela é conhecida por ter introduzido regras que forçam as operadoras de telefonia móvel a reduzir os custos de ligações feitas de fora de seus países. Também teve papel fundamental no lançamento do Europeana, um site que inclui livros e imagens que variam de Shakespeare a fotos da atriz francesa Brigitte Bardot.
Mas Reding diz que a maioria dos países europeus está demorando a digitalizar e publicar obras locais de literatura no Europeana. Ela espera que empresas como o Google sejam capazes de reduzir essa demora.
No começo do ano, a União Europeia anunciou que avaliaria o acordo do Google, depois que a Alemanha reclamou que a empresa havia digitalizado livros de bibliotecas norte-americanas para criar um banco de dados sem pedir autorização dos detentores de direitos autorais.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Novo imposto sobre livros


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Governo estuda novo imposto sobre livros
Fonte: O Estado do de S. Paulo. Data: 22/08/2009.
BRASÍLIA - O Ministério da Fazenda discute internamente a possibilidade de criar um novo tributo a ser cobrado das editoras de livros para viabilizar a implementação do Fundo Pró-Leitura, instrumento para incentivar a leitura no País. A proposta, que tem origem no Ministério da Cultura, conta com o apoio de integrantes do gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas não tem a simpatia da área técnica, principalmente Receita Federal e Secretaria de Política Econômica.
Os técnicos contrários à tributação avaliam que o momento de crise econômica não é propício para aumentar a carga tributária, ainda que de um setor específico. Além disso, um novo tributo tornaria ainda mais complexo o já complicado sistema tributário brasileiro. A avaliação desses técnicos é que, se não houver alternativa e for definida a tributação, o melhor seria elevar PIS/Cofins do setor.
Os defensores dentro do governo da nova tributação argumentam que esse foi um compromisso assumido pelos livreiros em 2004, quando, no Plano Nacional do Livro e Leitura, houve a desoneração de PIS/Cofins das editoras. A contrapartida assumida à época pelos editores foi a de as empresas contribuírem com 1% do faturamento anual para o Fundo Pró-Leitura, que financiaria atividades como montagem de bibliotecas e formação de professores e bibliotecários. Pelos cálculos preliminares do Ministério da Fazenda, a contribuição para o fundo representaria um custo de R$ 60 milhões por ano ao setor.
A eliminação do PIS/Cofins representou uma renúncia fiscal da ordem de R$ 300 milhões. O governo esperava que a desoneração resultasse na redução dos preços dos livros, o que, segundo uma fonte, não ocorreu. ?As empresas usaram a desoneração e não contribuíram para o fundo?, afirmou. ?Os preços de livros só caíram recentemente por causa da crise.?
O diretor de livro, leitura e literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba, defendeu a contribuição do setor para o fundo, destacando que representaria ?um compromisso social do setor para a constituição de um país leitor?. Piúba ressaltou que o fundo vai fomentar a criação e modernização de bibliotecas, bem como a ampliação de seus acervos, formação de professores, bibliotecários, contadores de histórias e campanhas de leitura.

Yahoo, Microsoft e Amazon se unem contra biblioteca virtual do Google


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Fonte: BBC Brasil. Data 24/8/2009.
Amazon, Microsoft e Yahoo estariam prestes a unir forças para se opor a um acordo que pode transformar o Google na principal fonte online para muitos trabalhos literários, criando a maior biblioteca virtual do mundo.
As três gigantes do setor de tecnologia devem se unir à coalizão Open Book Alliance, liderada pela organização sem fins lucrativos Internet Archive.
A Internet Archive tem se oposto publicamente ao acordo firmado em 2008 entre o Google e editoras e autores e já digitalizou mais de 1,5 milhão de livros, tornando todos disponíveis de graça.
"O Google está tentando monopolizar o sistema de bibliotecas. Se o acordo for fechado, eles realmente serão 'a' biblioteca e a única biblioteca", afirmou Brewster Kahle, fundador da Internet Archive.
Microsoft e Yahoo já confirmaram a participação na Open Book Alliance. A Amazon até o momento não fez comentários, pois a aliança ainda não foi formalmente lançada.
Acordo
O acordo assinado no ano passado foi para encerrar dois processos contra o Google por desrespeito aos direitos autorais, abertos após a empresa ter escaneado livros sem autorização.
O Google concordou em pagar US$ 125 milhões (cerca de R$ 230 milhões) para a criação do Registro de Direitos de Livros, no qual autores e editores poderiam registrar trabalhos online e receber remuneração. Autores e editores receberiam 70% da venda destes livros e o Google ficaria com os 30% restantes.
O Google também ganharia o direito de digitalizar trabalhos cujos donos dos direitos autorais são desconhecidos. Acredita-se que estes trabalhos compreendam até 70% dos livros publicados depois de 1923.
Os comentários a respeito deste acordo deverão ser registrados na Justiça americana até o dia 4 de setembro. No começo de outubro, um juiz de Nova York vai analisar se aprova a abertura de uma ação coletiva contra o acordo.
Paralelamente, o governo americano está investigando o impacto do acordo no mercado.
Enquanto o prazo de 4 de setembro se aproxima, o número de grupos e organizações que são contra o acordo aumenta. Mas, com os três gigantes do setor de tecnologia se juntando ao grupo, a Open Book Alliance poderá ganhar destaque mundial.
Os que criticam o acordo do Google afirmam que ele irá transformar o futuro da indústria de livros e o acesso público ao patrimônio cultural da humanidade que está concentrado em livros.
"Acreditamos que, se (o acordo) for aprovado, o Google conseguirá um monopólio sancionado pela Justiça e a exploração de uma coleção ampla de livros do século 20", afirmou Peter Brantley, diretor de acesso da Internet Archive.
Privacidade
Além do temor de monopólio, o acordo do Google também levanta a questão da privacidade.
A Fundação Electronic Frontier e a organização americana de defesa dos direitos do consumidor Consumer Watchdog, entre outros, enviaram uma carta ao Google para pedir que a companhia garanta aos americanos que “vai manter a segurança e liberdade que frequentadores de biblioteca tem há tempos: para ler e aprender sobre qualquer coisa (...) sem se preocupar se há alguém observando ou se seus passos poderão ser seguidos".
O Google se defende e afirma que o acordo traz muitos benefícios aos autores e vai disponibilizar milhões de livros não impressos na internet e em bibliotecas.
"O acordo do Google Books está injetando mais competição no espaço dos livros digitais, então é compreensível que nossos competidores lutem para evitar mais competição", afirmou a companhia em uma declaração.

Cidades do interior têm internet gratuita


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 26/08/2009.
Autor: Felipe Bachtold.
Mesmo com carência de infraestrutura básica, como água encanada, municípios investem na tecnologia. Em Mâncio Lima, cidade do Acre, na fronteira com o Peru, apenas 5% dos habitantes recebem água encanada em casa. Mas o morador que tiver um computador pode acessar a internet de graça pelo sistema sem fio instalado pela prefeitura no mês de maio.
Assim como o município de 13 mil habitantes do Acre, prefeituras de todo o país, especialmente de pequenas cidades, vêm se mobilizando para instalar sistemas gratuitos de internet para a população.
A implantação do sistema já havia causado polêmica em grandes cidades na campanha eleitoral do ano passado, quando candidatos como Marta Suplicy (PT), em São Paulo, chegaram a prometer o acesso universal e gratuito à internet.
Em três cidades, os prefeitos aproveitaram as festas de aniversário do município para lançar os sistemas. Em Jaboticabal (SP), a prefeitura diz já ter investido R$ 1 milhão no sistema nos últimos quatro anos. Poços de Caldas (MG) gastou R$ 315 mil com o projeto.
Em Parintins (AM), de 102 mil habitantes e famosa por seu festival folclórico, a prefeitura instalou antenas em praças que permitem o acesso.
Segundo a administração municipal, a novidade atrai usuários com notebooks ao local. "Diariamente, umas 50 pessoas sentam na praça, levam suas cadeiras. Tem gente que começa a acessar às 7h da noite e sai às 3h da manhã", diz Francisco Neto, coordenador do projeto. O mesmo ocorre em Manacapuru, também no Amazonas.
A prefeitura de Parintins gastou R$ 7.000 na importação de cada antena que possibilita o acesso. A mesma quantia foi paga em Mâncio Lima. Segundo a chefe de gabinete, Maria Ivete Pinheiro, havia muita demanda por internet na cidade.
Em parte das cidades, há restrições para conteúdos considerados inadequados, como sites eróticos. Rio Verde (GO), que iniciou o serviço no início do mês, veta o download ilegal de músicas e filmes.
Para o sociólogo Sérgio Amadeu, que é doutor pela USP e pesquisa inclusão digital, o modelo adotado pelas prefeituras no Brasil é adequado para pequenas cidades. Ele afirma que, em levantamento com municípios que adotaram o sistema, mais moradores acabaram comprando computadores.
Diz ainda que, em cidades carentes, a implantação da internet gratuita "é uma forma de romper a reprodução da miséria" e pode gerar empregos.
Nos EUA
Cercada de polêmica, a implantação de sistemas de acesso gratuito de internet nos Estados Unidos não foi bem-sucedida em algumas cidades.
Em San Francisco, Chicago e na Filadélfia, problemas nas parcerias privadas que sustentavam os projetos nos últimos anos acabaram provocando o fim da experiência.
O modelo é criticado por representar uma ação estatal em uma área tradicionalmente regida pela iniciativa privada. Os defensores da política dizem que ela beneficia localidades que não seriam atendidas pelo sistema convencional.

Banda larga via rede elétrica


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Aneel aprova acesso à internet por meio da rede elétrica
Fonte: Agência Brasil. Autora: Sabrina Craide
Data: 25/08/2009.
Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (25) o regulamento que permite a utilização da rede de energia elétrica para a transmissão de internet banda larga. Com o sistema, conhecido como PLC (do inglês, Power Line Communications), as tomadas residenciais passam a ser pontos de rede, quando conectadas a um modem.
A Aneel estabeleceu que o uso dessa tecnologia não poderá comprometer a qualidade do fornecimento de energia elétrica para os consumidores e, se houver necessidade de investimento na rede, o custo será de responsabilidade da empresa de telecomunicações. As redes também poderão ser utilizadas para levar televisão por assinatura aos consumidores.
Segundo o regulamento aprovado hoje, as concessionárias de energia deverão criar uma empresa subsidiária para ofertar o serviço. A agência também prevê que as receitas obtidas pelas concessionárias de energia com o aluguel dos fios para as empresas de internet serão revertidas para a redução de tarifas de eletricidade.
A Aneel garante que o emprego da tecnologia vai permitir novos usos para as redes de distribuição de energia elétrica, sem que haja necessidade de expansão ou adequação da infra-estrutura já existente. Segundo a agência, a economia deve representar uma redução de custos para os consumidores.
O acesso à internet banda larga por meio da rede elétrica já tinha sido aprovado pelo conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e foi submetido à consulta pública pela Aneel por 90 dias.

Wikipedia tenta evitar mentira sobre pessoas


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Fonte: Associated Press . Data: 25/8/2009.
URL: http://info.abril.com.br/noticias/internet/wikipedia-impedira-publicacao-de-mentiras-25082009-36.shl
NOVA YORK - A Wikipedia está testando um novo método para impedir a publicação de informações falsas nas páginas dedicadas a pessoas.
A enciclopédia online, com a qual qualquer internauta pode contrbuir, disponibilizou perfis de teste que exigem a aprovação de um experiente editor da Wikipedia.
Se os usuários do site aceitarem bem a novidade, as restrições começarão a valer para todas as pessoas vivas citadas na enciclopédia, de acordo com o porta-voz da Wikimedia Foundation, Jay Walsh.
Entretanto, a Wikipedia não quer desencorajar publicações legítimas. O critério para escolher editores experientes é simples: usuários registrados há apenas alguns dias já poderão fazer alterações desse tipo.

Documento muda data de adesão do Pará à independência


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Fonte: http://www.arquivista.net/2009/08/20/documento-muda-data-de-adesao-do-para-a-independencia/
Cláudio Darwich. Editor Diário Online.
Data: 20/8/2009.
A data da Adesão do Pará à Independência do Brasil é 15 de agosto. Certo? Errado. Esta data, agora, também é história. A data correta é 16 de agosto.
Um importante documento, desaparecido há décadas, foi encontrado nesta segunda-feira por uma equipe de trabalho do Arquivo Público do Pará. “O documento encontrado é a ata da Adesão do Pará à Independência do Brasil, assinado em 16 de Agosto de 1823”, declara o pesquisador e historiador, especialista em Museologia, João Lúcio Mazzini, técnico em assuntos educacionais do Arquivo Público.
A reportagem do DIÁRIO conseguiu ter acesso e fotografar o documento. Nele está escrito: “Amno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e vinte e três amnos, aos dezesseis dias do mez d’Agosto do dito amno, n’esta cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará (…)”.
Documento muda data de adesão do Pará à independência
A data da Adesão do Pará à Independência do Brasil é 15 de agosto. Certo? Errado. Esta data, agora, também é história. A data correta é 16 de agosto.
Um importante documento, desaparecido há décadas, foi encontrado nesta segunda-feira por uma equipe de trabalho do Arquivo Público do Pará. “O documento encontrado é a ata da Adesão do Pará à Independência do Brasil, assinado em 16 de Agosto de 1823”, declara o pesquisador e historiador, especialista em Museologia, João Lúcio Mazzini, técnico em assuntos educacionais do Arquivo Público.
A reportagem do DIÁRIO conseguiu ter acesso e fotografar o documento. Nele está escrito: “Amno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e vinte e três amnos, aos dezesseis dias do mez d’Agosto do dito amno, n’esta cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará (…)”.
Diante do incontestável, só resta agora corrigir os livros. “Isto muda o que já se escreveu sobre a data da Adesão”, diz João Lúcio Mazzini. “Os livros didáticos terão que ser atualizados, bem como a lei de Zeno Veloso, aprovada pela Assembleia Legislativa, que serve de base para as comemorações oficiais”, diz o historiador.
Desaparecimento
Na verdade, ninguém sabe há quanto tempo o documento estava desaparecido. “Provavelmente, a última pessoa a ver a ata foi o engenheiro Paiva Muniz, que escreveu a obra ‘Adesão do Pará e Outros Documentos’, nos anos 50”, informa João Lúcio. A obra foi reeditada nos anos 70 pelo Conselho Estadual de Cultura.
O documento estava perdido entre os “Códices”, que são documentos históricos avulsos encadernados pelo Arquivo Público. “Esta ata estava dentro de um códice, encadernado à mão, durante a gestão de Arthur Vianna como diretor do Arquivo Público, em 1902, ou seja, há 107 anos”, diz o historiador.
O documento foi encontrado quando a equipe do Arquivo fazia o levantamento da documentação referente à tomada e governo de Cayenna pelas tropas paraenses, de 1809 a 1817. O estado de conservação é bom, mas a ata terá seu manuseio restrito e será reproduzida para deixar à disposição para consultas.
Segundo o historiador, “os que lutaram pela adesão, não foram aquinhoados no novo governo surgido no dia 16 de agosto. O resultado foi que os paraenses fizeram um levante no dia 15 e 16 de outubro de 1823, para expulsar os portugueses. Os negros, índios e brancos pobres proclamaram o reinado de Congo em Belém. Posteriormente, tropas internacionais aprisionaram os revolucionários, que foram trucidados no assassinato do Brigue Palhaço”. Mas isso já é outra história.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lisboa e Porto no Street View da Google


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A Google antecipou a chegada do Street View às cidades de Lisboa e Porto. Desde a meia-noite e meia de hoje, já é possível uma visita virtual, cheia de detalhes, a estas cidades.

A Street View está integrada nos Google Maps, permitindo navegar como se estivéssemos nas ruas das cidades e ver imagens com 360 graus. A Google associou-se à Mais Turismo para oferecer conteúdo mais rico através deste serviço e já anunciou que está disposta a integrar mais parceiros.

Notícia completa: Exame Informática

sábado, 22 de agosto de 2009

Revista Museologia e Patrimônio


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O Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (UNIRIO/MAST) tem a satisfação de informar que o novo número da revista Museologia e Patrimônio já está no ar com chamada para novos trabalhos!
Vejam o v. 2, n. 1, 2009 em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/issue/current
Sumário:
Artigos
Da manchete à notinha de canto: os furtos do patrimônio público, a privatização dos acervos do cidadão. Beatriz Kushnir, 9-21
Patrimônio industrial: lugares de trabalho, lugares de memória . Maria Leticia Mazzucchi Ferreira, 22-35.
Para uma pedagogia do museu: algumas reflexões. Maria Amelia de Souza Reis, Maria do Rosário Pinheiro, 36-46.
O patrimônio da ciência: importância para a pesquisa. Marta C. Lourenço
47-53.
Políticas públicas, políticas culturais e museu no Brasil, Nilson Alves de Moraes, 54-69.
Ecomuseums in Italy. Concepts and practices, Maurizio Maggi, 70-78.
Revisitando
A pesquisa no museu e sobre o museu, Vinos Sofka, 79-84.
Conferências
Things + Ideas + Musealization = Heritage: A Museological Approach, Martin R. Schärer, 85-89.
Resenha
Museus como espaços de produção científica e educação do olhar, Alex Varela, 90-92.
Resumos/Abstracts
Museus de Ciências e Tecnologia no Brasil: uma história da museologia entre as décadas de 1950-1970, Maria Esther Alvarez Valente, 93-94.
Do Monumento ao Fragmento: o jardim de passados do Museu Casa de Rui Barbosa, Ana Cristina de Oliveira Sampaio, 95-96.
Espaço Construído: o Museu e suas exposições, Elisa Guimarães Ennes, 97.
Sala do Artista Popular: Tradição, Identidade e Mercado, Luiz César dos Santos Baía, 98-99.
O Museu como Vereda Fértil: a Museologia no Museu de Arte Contemporânea, Tatiana Gonçalves Martins, 98.

Website diz quais os livros que você deve ler


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Com base na informação do título/autor do último livro que gostou de ler, o website The Book Seer recomenda-lhe um conjunto de livros dentro da mesma temática. O website (ainda em versão beta) é uma criação do Apt Labs e tem uma versão para aparelhos móveis (http://bookseer.com/m), excepto para iPhones. Pode acompanhar as novidades através do Twitter.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ser e estar livreiro em tempos modernos


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Autor: Vitor Tavares. Data: 19/8/2009.
Fonte: Brasil que Lê - Agência de Notícias.
Em tempos antigos, nas mais diversas civilizações, a leitura e o saber formavam um misto de paixão e poder a que apenas os mais privilegiados tinham acesso. Nos tempos modernos, essa paixão ainda persiste - para muitos, com o mesmo entusiasmo -, mas o acesso tornou-se bem mais democrático. Ferramentas de comunicação, em suas mais modernas formas tecnológicas, e o livro, um dos principais vetores do saber, convivem democraticamente disseminando o conhecimento.Mesmo assim, para os pessimistas, o livro e o exercício da atividade do livreiro estariam com os dias contados, quase uma visão apocalíptica do fim dos tempos. Os mais nostálgicos se lembram das lojas de discos, superespecializadas e cobiçadas, que desapareceram no tempo. Cabe a nós, livreiros, então, a sobrevivência desse segmento.
Entretanto, não nos podemos iludir. Vivemos hoje na era do conhecimento e da informação: o que é novidade num curto espaço de tempo se torna ultrapassado. Opções eletrônicas para a leitura, como o E-Book, o Kindle, o Reader e outras tecnologias, brevemente baterão à nossa porta e os novos leitores, que cresceram convivendo com os smart fones, acesso à banda larga e computadores de última geração, não terão dificuldades com o novo. Portanto, as livrarias, as editoras e distribuidoras devem preparar-se para o hoje. O hoje já é o futuro, não haverá outro caminho senão a atualização, a informação e o conhecimento.
A inovação e a criatividade do livreiro serão as principais ferramentas para enfrentar os novos tempos. Já vislumbro os leitores "baixando" legalmente o conteúdo digital em seus E-Books, diretamente nos caixas das livrarias, como ocorre atualmente com os celulares pré-pagos nos caixas dos supermercados. Acompanhar e adotar as novas tecnologias é o caminho.
O livro físico não desaparecerá das prateleiras das livrarias, mas o eletrônico, rapidamente, estará presente em nossa vida e caminhará paralelamente ao livro físico, sem sombra de dúvida. Precisamos, sim, incentivar cada vez mais as pequenas e médias livrarias a privilegiarem o livro como o seu principal produto de venda.
O sucesso de uma livraria, na minha opinião, está calcado em quatro vertentes: bom atendimento, prestação de serviço, bom sistema de informação (automação comercial) e acervo rico e atualizado.
Quando falo de acervo rico e atualizado, reconheço que não é fácil mantê-lo com capital próprio, e, aí, sim, a aquisição de livros via sistema de consignação ajuda. Porém me preocupo muito quando vejo que algumas livrarias trabalham com quase 100% de seu estoque consignado. Penso que um bom livreiro, para atingir o sucesso financeiro no médio prazo, precisa, na medida do possível, capitalizar a sua livraria - um bom acervo é a verdadeira "poupança" do livreiro. Livrarias que dispõem de bons livros em seus estoques em momento de aperto financeiro, como o atual, poderão diminuir suas compras e só adquirir as novidades, os best sellers, e trabalhar sob encomendas; com o acervo próprio (poupança) terão gorduras para queimar e se capitalizar novamente. O ideal é trabalhar de forma híbrida: parte adquirida, parte consignada.Outro problema das consignações é o controle - se ele for falho, poderá prejudicar não só o livreiro, como também o distribuidor e o editor. A consignação é sempre uma boa estratégia de negociação, especialmente em eventos, lançamentos e por um período predeterminado. Se permanente, deve ser muito bem estudada e planejada pelas partes envolvidas - livreiro, distribuidor e editor. Sem falar que hoje, conforme regulamentação da Receita Federal, todas as consignações devem ter um período determinado. É trabalhoso e, sem um controle adequado e um bom sistema de informática, quase impossível de controlar.
Mesmo com todas essas dificuldades que estamos atravessando, esperamos um crescimento entre 3% e 5%, o que, para este ano, podemos considerar bom - acima desse porcentual, somente as livrarias que estavam capitalizadas, que mantiveram seus investimentos e abriram novas lojas e/ou ampliaram as já existentes. É óbvio que as redes que abrirem novas livrarias passarão a vender mais, porém não sei se com a mesma rentabilidade. As médias e independentes terão de usar muita criatividade e recorrer a parcerias para manterem, pelo menos, o faturamento do ano anterior.
Sem dúvida, ainda corremos o risco de fechamento de livrarias de pequeno e médio porte, provocando uma concentração ainda maior do setor. Temos consciência de que a sobrevivência delas, que hoje representam 65% desse mercado, ainda é muito temerosa. Consequência, em primeiro lugar, de práticas comerciais predatórias, em especial de alguns sites que também comercializam livros e de alguns varejistas do setor; segundo, em razão dos custos elevados para manter uma livraria aberta; terceiro, carência do hábito de leitura da população em geral; quarto, há também, em alguns casos, o problema de gestão administrativa e de carência de profissionais capacitados para o varejo livreiro; e, por último, a falta de ações governamentais específicas em defesa das livrarias - que tenham como foco a sobrevivência delas -, como o incentivo à abertura de novas livrarias fora dos grandes centros.
Hoje, cerca de 1.600 municípios, em todo o Brasil, não têm sequer uma livraria. O que vemos, então, é que não serão os livros eletrônicos e as novas tecnologias de comunicação os nossos principais predadores.

Vitor Tavares, executivo na área de livrarias há 20 anos, é presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e diretor das Livrarias Loyola.
(Reprodução autorizada mediante citação da 'Brasil que Lê - Agência de Notícias')
Contato: agencia@brasilquele.com.br

O impacto do SCIELO


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Fonte: Pesquisa FAPESP.
Data: 20/8/2009. Fonte: edição 162
Editorial da revista Science aponta a biblioteca eletrônica online como exemplo de difusão da produção científica de países em desenvolvimento
Em editorial intitulado "Globalizando a Publicação da Ciência", a edição da revista científica norte-americana Science que circula com a data de amanhã (21/08) elogia a atuação da biblioteca eletrônica SciELO (Scientific Electronic Library Online), criada no Brasil em 1998 pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), e a aponta como um modelo de difusão da produção científica feita em países em desenvolvimento.
De acordo com o texto, assinado por Wieland Gever, professor emérito de bioquímica médica da Universidade do Cabo, na África do Sul e ex-presidente da Academia de Ciências da África do Sul, "esse sistema (SciELO) já revelou a existência de revistas e artigos científicos produzidos localmente que são altamente citados em revistas indexadas pela base de dados ISI (Institute for Scientific Information)", além de terem igualmente um grande impacto dentro da própria base de revistas do SciELO.
O artigo na Science defende a ideia de que mais países não desenvolvidos, sobretudo os da África, deveriam optar por publicar suas revistas científicas no SciELO ou num sistema semelhante, escolha que provavelmente aumentaria a penetração mundial de seus periódicos científicos. "O editorial é um marco, um reconhecimento ao bom trabalho do SciELO", diz Abel Packer, coordenador operacional da biblioteca eletrônica.
Historicamente, a FAPESP tem contribuído, há mais de uma década, com cerca de 75% do investimento dedicado ao programa SciELO Brasil. Em 2009, a Fundação entrará com R$ 3,3 milhões dos R$ 4 milhões que serão gastos na iniciativa. A Bireme arcará com R$ 450 mil e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com R$ 250 mil. "O SciELO nasceu dentro da FAPESP, com apoio entusiasmado da direção", afirma Rogério Meneghini, coordenador científico da biblioteca eletrônica no Brasil. "Ele foi uma das primeiras iniciativas a implantar o modelo de acesso aberto a artigos científicos."
Para o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, os resultados do SciELO "têm sido exemplares e reconhecidos por observadores independentes de várias entidades estrangeiras". Brito Cruz afirma também que "as revistas que fazem parte do SciELO tiveram seus artigos mais citados internacionalmente, gerando com isso benefícios para o desenvolvimento científico em São Paulo e no Brasil".
Há 11 anos, quando entrou no ar, o SciELO iniciou sua história com 10 revistas científicas, todas brasileiras. Atualmente o sistema conta com 637 periódicos, em sua maioria ibero-americanos e dos quais 197 são do Brasil. O segundo país com mais títulos é o Chile (81 revistas) e o terceiro, a Argentina (54). Revistas de outras partes do mundo, como da Jamaica e da África, começam a entrar no sistema. "Hoje há 5 periódicos da África do Sul no SciELO, mas devemos ter 100 revistas deles nos próximos trés anos e também teremos um periódico da Itália em breve e outro do Oriente Médio na coleção temática de saúde pública" diz Packer. Essa estratégia de expansão geográfica dos títulos da biblioteca eletrônica "aumentou ainda mais o valor de toda a coleção, beneficiando todas as publicações envolvidas", comenta Brito.
O SciELO só indexa e publica revistas científicas que tenham periodicidade regular, trabalhem com o modelo de peer review (para serem aceitos, os artigos são submetidos ao processo de revisão por pares) e concordem em manter seu conteúdo totalmente aberto e de acesso gratuito. A coleção cobre revistas de todas as áreas científicas, embora algumas coleções nacionais, como a de Cuba e a da Espanha, tenham começado sua participação na projeto com títulos das ciências da saúde. Ainda hoje boa parte das revistas do sistema é da área médica, mas há publicações também das humanas e exatas.
Segundo Packer, a penetração global das revistas científicas brasileiras que entraram no SciELO é evidente. Em 2009, a média mensal de downloads de artigos da biblioteca eletrônica está em 9 milhões, com 100 países tendo apresentado mais de 2.500 acessos. "O fator de impacto das revistas brasileiras que estão indexadas na base de dados Web of Science (da empresa Thomson Reuters) e no SciELO desde o início teve aumento médio de mais 200% no período 1997-2008", afirma o coordenador operacional da biblioteca eletrônica.

Educação online é melhor do que aprender nas salas de aula


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Um estudo encomendado pelo Departamento de Educação dos EUA conclui que os alunos que aprendam pela Net têm um desempenho melhor do que os que não saem das salas de aula.

O estudo teve em conta aulas em diversos cenários, desde a medicina a treinos militares, ocorridos entre 1996 e 2008, noticia o The New York Times.

O desempenho dos alunos que tenham tido algumas ou todas as aulas pela Internet é melhor do que o dos que não saem das salas de aula (59% contra 50% no teste de desempenho).

Alguns dos responsáveis pelos maiores centros de aprendizagem com recurso à Internet estimam que possa haver um aumento no número de alunos e que o próprio modelo de ensino se altere. Se, há uns anos, ter aulas pela Internet era basicamente um curso por correspondência, agora há tutoriais em vídeo, utilização de redes sociais ou mesmo a aplicação dos ensinamentos em problemas reais.

Fonte: Exame Informática

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Jovens acham Twitter inútil


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A conclusão é de um estagiário de Verão da consultora Morgan Stanley, que tem apenas 15 anos. O relatório já é citado no Financial Times e mereceu vários comentários.

O documento de Mathew Robson, de 15 anos, diz que os jovens usam o Facebook para interagir com os amigos e não percebem a utilidade do Twitter, pois apercebem-se de que ninguém os lê ou segue.

Robson sintetiza algumas ideias sobre as preferências dos jovens. Esta faixa etária consome mais meios de comunicação social online e não está pronta para pagar pelos conteúdos. Poucos jovens lêem jornais em papel, preferindo ler notícias online e gratuitas.

Em relação às rádios passa-se o mesmo: a preferência cai sobre as rádios online.

Telemóveis com grande capacidade musical, ecrãs tácteis e dispositivos móveis que ligam à net são as preferências dos jovens.

Fonte: Exame Informática

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leitores 2.0


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Cientistas: leitores 2.0 Técnicas de busca e indexação da informação permitem a leitura de mais artigos em menos tempo
Autores: Sofia Moutinho & Bernardo Esteves .
Fonte: Ciência Hoje On-line. Data: 13/08/2009.
URL: http://cienciahoje.uol.com.br/151119
Na era da web 2.0, os cientistas estão lendo mais artigos científicos, sem precisar gastar mais tempo com essa tarefa. As responsáveis por isso são as novas técnicas de busca, indexação e recuperação de informação das publicações digitais. O diagnóstico é de dois cientistas da informação da Universidade de Illinois (EUA), que apostam que essa tendência vai se acentuar ainda mais nos próximos anos.
A internet tornou a leitura de artigos científicos mais seletiva e eficiente
As novas ferramentas de publicação científica permitem que os cientistas sejam mais seletivos, filtrem melhor as informações relevantes e desenvolvam estratégias mais eficientes de leitura. A conclusão é de Allen Renear e Carole Palmer, que discutem essa tendência em artigo da Science desta semana. Ler vários artigos simultaneamente e lançar mão de outros recursos para maximizar a leitura já eram um hábito na rotina dos cientistas. A diferença, apontam os autores, é o uso em ampla escala de ferramentas próprias do ambiente digital, aliada à tendência das publicações científicas de construir redes hipertextuais de artigos. O impacto disso sobre o cotidiano dos pesquisadores é palpável.
De acordo com dados citados pelos autores, o número de artigos lidos por cientista em 2005 era cerca de 50% maior do que no início dos anos 1990, sem que o tempo de leitura tenha aumentado. Na verdade, o tempo gasto para ler cada artigo diminuiu drasticamente: entre o final dos anos 1970 e meados dos anos 1990, a média era de quase 50 minutos; desde então, ela é de pouco menos de meia hora. A seletividade é uma das características essenciais da nova leitura on-line. Para os pesquisadores 2.0, ler é também editar.
“No meio digital, os cientistas podem identificar os segmentos de texto mais relevantes para eles de forma mais eficiente”, explica Carole Palmer à CH On-line. “Hoje eles usam seu tempo na leitura desses segmentos e não no texto como um todo.” Revolução Os autores situam no fim dos anos 1990 o que eles não hesitam em qualificar como revolução na forma de ler e publicar artigos científicos.
Entre os responsáveis por isso está a linguagem XML (sigla em inglês para “linguagem de marcação extensível”, em tradução livre), que permite a criação de documentos com uma organização hierárquica dos dados e tornou possível a criação de bancos de dados científicos interligados na internet. Desde então, o uso de ferramentas de busca especializadas, bancos de dados e repositórios de artigos científicos virou rotina na vida dos cientistas.
Bancos de artigos como o MedLine ou PubMed permitem encontrar artigos específicos com grande agilidade e têm ferramentas que possibilitam, com poucos cliques, checar as referências bibliográficas ou ler artigos similares com as mesmas palavras-chave, autores ou instituições. Renear e Palmer acreditam que, na próxima década, os cientistas mudarão a narrativa de seus artigos em função dos recursos da internet e que as suas estratégias de leitura serão ainda mais desenvolvidas. Os textos da rede, apostam eles, tendem a ser cada vez mais repletos de links gerados automaticamente ou pelos próprios usuários.
“Já há muitas narrativas diferentes em blogs, por exemplo, e creio que virão outras mudanças moldadas pelas tecnologias de leitura”, prevê Palmer. “É o momento certo para que autores e editores inovem.”
Novos hábitos de leitura no Brasil Para entender como os cientistas brasileiros estão vivenciando essa mudança nos hábitos de leitura e publicação de artigos, a CH On-Line ouviu alguns de seus colunistas e ex-colunistas, pesquisadores de diferentes áreas e gerações. Eles reconhecem que estão lendo cada vez mais artigos.
“Leio um número maior de artigos do que há 10 anos, ainda que o número de horas disponíveis para isso naturalmente não possa crescer no mesmo ritmo da acessibilidade”, atesta a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, de 36 anos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Gosto muito da disponibilidade instantânea de artigos novos, mas aprecio enormemente a rapidez de acesso também a publicações mais antigas, que consulto muito on-line.”
Os pesquisadores que ouvimos confirmam também uma maior seletividade ao lidar com um volume maior de informação. “Leio muito mais, mas de maneira mais diagonal”, conta o físico Adilson de Oliveira, 42 anos, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). “Com a internet, recebo a lista de artigos publicados nas principais revistas do meu interesse e, em função do título, leio o artigo inteiro.” Mas nem todos os pesquisadores ouvidos apontaram mudanças na forma como leem os artigos. “A internet afetou a quantidade de artigos de que tomo conhecimento, mas não a forma como os leio”, pondera o físico Carlos Alberto dos Santos, 62 anos, professor aposentado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Continuo lendo apenas os artigos que atendem às minhas necessidades bibliográficas, que imprimo e leio no papel.” Já o geneticista Sergio Danilo Pena, 61 anos, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, aponta a agilidade como principal diferencial da digitalização dos periódicos. “Com a internet tenho acesso às publicações com muito maior rapidez. Antes, eu pedia separatas dos artigos, que demoravam meses para chegar. Hoje o acesso é instantâneo, leio os artigos assim que são publicados.”

sábado, 15 de agosto de 2009

Acervo da biblioteca britânica está disponível na internet


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Fonte: Portal G1. Data: 14/8/2009.
URL:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MRP1228262-5604,00.html
A Biblioteca Britânica disponibilizou na internet (www.bl.uk/) um acervo gigante de livros, jornais, artigos. Não é à toa que o prédio, no centro de Londres, ficou conhecido como ''a catedral do conhecimento''.
A Biblioteca Britânica é a segunda maior do planeta e só perde para a biblioteca do Congresso americano. São nove andares num edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo. No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió.
Livros, mapas e jornais estão todos catalogados e organizados de uma maneira fácil de serem encontrados pelos bibliotecários que trabalham no acervo. Os leitores escolhem os livros num menu no computador. Os bibliotecários recebem o pedido na hora e enviam os livros para o andar de cima, por meio de um sistema mecânico.
Com a disponibilização pela internet, qualquer pessoa pode ler, pesquisar, aprender com esse gigantesco acervo -são aproximadamente 150 milhões de fontes de informação- de casa, do escritório, de qualquer canto do planeta.
Novidade é poder acessar agora também as 750 milhões de páginas dos 49 principais jornais britânicos publicados desde janeiro de 1800. Matérias, artigos, tudo o que a imprensa britânica contou nesses últimos dois séculos estão à disposição na tela do computador.
Para pesquisas que dependem de download, ou seja, quando o leitor tem que baixar um arquivo ou mesmo imprimir algum documento, há um custo equivalente a R$ 25 e o acesso vale por 24 horas.
O responsável pela publicação na internet, Ed King, conta que todos os documentos foram microfilmados, assim podem ser acessados em segundos, como artigos publicados pela imprensa britânica sobre a independência do Brasil, em 1822, ou a abolição da escravatura, em 1888. São apenas exemplos, diz o organizador do acervo digital. O conhecimento não tem limites e graças à internet, o acesso a esse tesouro cultural também se tornou ilimitado.

Gripe fecha biblioteca pública


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Fonte: Portal G1. Data: 5/8/2009.
URL: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MRP1255652-16726,00.html
A prefeitura de Duque de Caxias anunciou que vai cancelar os eventos realizados na cidade por causa da nova gripe. A medida inclui os 42 espetáculos programados para este mês no Teatro Raul Cortez, no Centro da cidade.
A partir da próxima sexta, será suspenso também o atendimento na Biblioteca Pública Leonel de Moura Brizola, na Praça do Pacificador e o curso de artes cênicas do Teatro Municipal Armando Mello. Foram cancelados ainda o evento “Governo nos Bairros", quer seria dia 8 no Jardim Primavera, e o desfile cívico em homenagem ao patrono da cidade. Nos eventos pagos, o dinheiro dos ingressos já comprado será devolvido na bilheteria. “Nesse momento, não é conveniente promover eventos com grande concentração de pessoas. Por esse motivo, resolvemos suspendê-los como medida preventiva”, disse o prefeito Zito.

Biblioteca Vaticana reabrirá dentro de um ano


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Fonte: Zenit.org. Data: 14/8/2009.
URL: http://zenit.org/article-22372?l=portuguese
A Biblioteca Apostólica Vaticana reabrirá ao público dentro de pouco mais de um ano, quando encerrarem as reformas, informa Rádio Vaticano.
A Biblioteca foi fechada em 14 de julho de 2007 para realizar adequações no prédio que acolhe um extraordinário patrimônio: 1 milhão e 600 mil textos impressos, 75 mil manuscritos, 8 mil e 300 incunábulos, 100 mil incisões e 300 mil moedas e medalhas.
Na reabertura –anunciou o prefeito da instituição, mons. Cesare Pasini – será publicada uma obra com a história da biblioteca, fundada em 1475. Serão sete volumes, ornados com fotografias, lançados um por vez.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Google testa novo motor de busca


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A empresa de pesquisa na Internet revelou um projecto mantido em segredo nos últimos meses, o Caffeine, que representa a próxima geração de motores de busca da Google.

A informação foi disponibilizada no Google Webmaster Central Blog, onde é revelado que a Google tem estado a trabalhar arduamente num novo motor de pesquisa, que pretende aumentar a relevância, a velocidade e a eficiência de indexação das pesquisas feitas no Google.

Já é possível aceder a uma versão experimental do novo motor de busca em www2.sandbox.google.com, onde os utilizadores são convidados a ajudar no desenvolvimento do produto através de feedbacks.

Fonte: Exame Informática

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ladrão de mapas raros planeou golpe em Portugal


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Autor: Antonio Soares.
Fonte: Jornal de Noticias. Data: 13/08/2009.
URL: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1333331Patrocínio
Um cidadão húngaro preparava-se para furtar mapas e outros documentos valiosos de bibliotecas portuguesas. Os planos estavam numa agenda apreendida aquando da sua detenção, anteontem, terça-feira, pela Polícia espanhola.
A Guardia Civil não revelou quais as instituições que o ladrão, de 47 anos e identificado com as iniciais Z.V., planeava atacar no nosso país, referindo apenas, em comunicado, que a sua detenção "frustrou os planos de futuros furtos que pretendia executar em 28 províncias espanholas e em Lisboa, Coimbra e Porto, assim como outras bibliotecas de França e Itália". Antes disso, tinha intenção de furtar outros documentos em mais de 30 cidades espanholas.
Nas buscas que se seguiram à detenção do suspeito, a Guardia Civil conseguiu recuperar "67 mapas e tratados de geografia dos séculos XVI e XVIII" de grande valor histórico, furtados de seis bibliotecas espanholas.
As investigações tiveram início em Março de 2008, depois de ter sido furtado da "Real Biblioteca del Monasterio de San Lorenzo de El Escorial", em Madrid, um mapa que fazia parte de um tratado de cosmografia e expedições geográficas do século XVI.
Actualmente a residir na República Dominicana, o suspeito escolhia os documentos de maior valor através de consultas na Internet. Quando chegava às bibliotecas, intitulava-se investigador, apresentando documentação falsa.
Z.V. usava pequenos objectos cortantes que ele próprio confeccionava - em metal ou em plástico, consoante o tipo de dispositivos de segurança da biblioteca - para cortar as folhas que lhe interessavam. Depois, escondia-as em fundos duplos de pastas e desaparecia.
José Cortês, subdirector da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, disse, ao JN, que, até ao momento, não existiu qualquer contacto de autoridades espanholas ou portuguesas sobre este assunto. "Nunca, até agora, ouvimos das bibliotecas qualquer queixa de furto", diz, ainda, explicando que a quase totalidade das bibliotecas públicas portuguesas "não são de livro antigo, mas do chamado 'livro novo'", menos valorizado.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A leitura dos brasileiros


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Fonte: Correio do Povo (Porto Alegre, RS). Data: 12/08/2009.
Editorial
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) está anunciando que os livros tiveram redução de preços e aumento no número de leitores no país, o que se pode dizer que é uma notícia bastante promissora. A pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe) de 2004 a 2008.
A diminuição do valor das obras pôde ser constatada tanto em termos reais, descontando-se a inflação, quanto nominais. A aquisição de livros didáticos pelo governo federal movimentou o mercado e, se comparados os anos de 2008 e 2007, houve até um pequeno incremento de valor unitário, por conta das compras para os livros a serem usados no ensino médio. Aliás, diga-se que essa foi uma saudável inovação, pois os alunos desse ciclo passaram a contar com material didático para ser usado em sala de aula, com reaproveitamento no ano seguinte.
O aumento na aquisição de livros por parte da população resultou em tiragens maiores, com a consequente diminuição do preço de capa. A venda total passou dos 2 bilhões de reais, com comercialização de mais de 200 milhões de exemplares. Houve um aumento em torno de 6% na receita das editoras.
Um outro dado significativo é que houve um aumento na média de livro lido por habitante. Em 2001, computava-se 1,8 livro por brasileiro. O levantamento agora indicou 3,7 obras per capita. Mais de 90 milhões de brasileiros afirmaram ter lido um livro no último trimestre. Tudo indica que há uma tendência de melhoria no processo de formação de novos leitores.
Muitos prognosticaram o fim do livro diante de novas mídias, principalmente em função da Internet. Os dados do estudo reafirmam a vitalidade desse instrumento do saber. Também é importante ressaltar que, hoje em dia, é comum encontrar os clássicos brasileiros a preços reduzidos, custando em torno de um dólar, em lojas do varejo. Isso aproxima o leitor do livro e desmitifica essa relação, removendo a ideia de objeto pouco acessível.
Um outro ponto que também deverá manter o mercado editorial em alta é a Reforma Ortográfica. Gramáticas, dicionários, vocabulários ortográficos e obras literárias serão editados na esteira de um maior interesse dos brasileiros pela leitura, melhorando sua formação cultural.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Administração Pública electrónica


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Interessante apresentação sobre o caminho para a Administração Pública electrónica (caso de Espanha)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O que dá alma ao ser humano


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Autora: Maria Ignez Barbosa.
URL: www.mariaignezbarbosa.com
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 26/7/2009.
Receita para a alma. Esta é a frase que se lê na inscrição que bravamente resiste ao tempo, na entrada da biblioteca do Templo de Trajano, em Roma. Não seria portanto sem sentido dizer que uma casa sem livros é uma casa sem alma. E, mais do que qualquer outro ambiente na casa, será a biblioteca - ou o lugar escolhido para os livros - o que melhor vai expressar a personalidade de seus ocupantes. Estarão ali revelados seus gostos, interesses, preferências, hábitos e paixões. Não importa que estejamos na era digital, que hoje o livro possa ser escutado e que a informação nos chegue pela internet. O fato é que o livro, ou o chamado codex (era assim que se dizia no mundo antigo), que nasceu há 2 mil anos, ou mesmo antes de Cristo, sob a forma de folhas de pergaminho recortadas, escritas por um escriba e costuradas a mão, e que, em 1450, na Alemanha, quando Gutenberg inventou a impressora, passou a ser produzido de forma menos artesanal, não vai sair tão cedo de nossas casas e muito menos de nossas vidas.
E como declarou a escritora Frances FitzGerald, "o livro a gente leva para a cama, mas o CD não".O hábito da leitura silenciosa teria se popularizado no tempo dos romanos. E, de coisa elitista no século 18 - nenhum gentleman que se prezasse dispensava uma biblioteca em casa com livros belamente encadernados - a artefato cultural com variados significados democratizado no século 19 e beneficiado pelos avanços tecnológicos nos 100 anos seguintes, o livro continua entre nós, presente como nunca, sendo editado aos borbotões, acessível como jamais foi e seduzindo cada vez mais gente.
É sem dúvida um dos mais fiéis companheiros do homem. Quantos de nós não o temos como aliado em noites de insônia, em longas viagens de avião, na simples solidão? Mais do que ler e aprender, ele pode nos ligar com o passado, nos fazer viajar por outros mundos, escapar para novos universos, acender luzes internas. Um bom livro pode nos seguir pela casa, até a cozinha, no banheiro, à mesa de jantar.
Há quem diga que os livros nos escolhem. Nicolas Barker, filho de um professor universitário na Inglaterra e que em pequeno gostava de brincar na Cambridge University Press, conta que, sempre que lhe perguntam se coleciona livros, responde: "Não, os livros é que me colecionam". E mesmo que possa não ser a forma mais agradável de leitura, quem não vai adorar ser dono de uma primeira edição de um livro famoso ou predileto?
A paixão pelo livro tem história. Churchill, quando não tinha tempo para ler, se consolava passando neles a mão, sentindo-os na pele. O escritor A.L. Rowe dizia que a biblioteca de Churchill era "eloquente do homem", seu retrato perfeito, e que é possível "lermos" as pessoas através dos livros que elas leem. Para muita gente, apenas o fato de possuir livros pode transcender o prazer de lê-los. Cheirá-los pode emocionar. E a arte de certas lombadas e encadernações pode encantar o olhar e o ego de seu dono. O filósofo Walter Benjamin acreditava que os livros têm um sentido simbólico que não depende necessariamente de sua utilidade, apesar de que sua utilidade é o que os torna realmente especiais. Num momento de mudança para uma nova casa, quando desembalava a biblioteca, teria comentado: "Há uma tensão dialética entre a ordem e a desordem".
LIVROS BRANCOS
Arrumar os livros numa estante pode ser de fato um drama na vida dos bibliófilos. Se por assunto, se por ordem alfabética, tamanho, cor, encadernação. É tarefa interessante e delicada para muito decorador. David Hicks dizia gostar de projetos que nunca terminam e que uma biblioteca é justamente isso. Está sempre em mutação.
Nos anos 30, a decoradora americana Frances Elkins, para um look de efeito, gostava de encher as bibliotecas com livros brancos. Encapava os volumes de seus clientes com pergaminho, mas deixando, obviamente, uma abertura para os títulos. Descubro que Keith Richards, dos Rolling Stones, é um apaixonado por leitura: "Depois de uma vida com o pé na estrada, a leitura hoje é o que me ancora".
Há também quem declare, como o financista americano Victor Niederhoffer, que seria capaz de passar a vida inteira sem se chatear dentro da biblioteca da própria casa. E é conhecida a história do casal Clinton, que, quando foi morar na Casa Branca, logo notou que havia ali poucas estantes e comentou que, se o problema não fosse remediado, jamais se sentiria em casa na nova morada.
Segundo os aficionados, um dos prazeres do colecionador é encontrar um determinado livro na estante de um sebo ou livraria e "libertá-lo" para uma nova vida e utilidade - ou seja trazê-lo para a sua própria estante. Viver para e entre livros pode ser um prazer. Em Washington, lembro de um enorme galpão dedicado aos bibliófilos, onde era possível encontrar desde capas para proteção da dust jacket em todos os tamanhos possíveis, o sabão correto para a limpeza, esparadrapos especiais, removedores de manchas, antissépticos, cordas, folhas, material para encadernação e o que se puder sonhar para melhor preservar nossos livros. Talvez pouca gente saiba que o fato de muitas editoras francesas, como a Gallimard, por exemplo, ainda publicarem seus livros com o velho modelo de capa branca, onde apenas o título varia, é porque não abandonaram a tradição de tê-las simples, uma vez que antigamente a maioria dos livros com capa mole seria depois encadernada por quem quisesse preservá-los.
A forma como é tratado, disposto ou manuseado, daria ao livro qualidade humana. Ao acumulá-los, o colecionador compulsivo ou leitor apaixonado acabará, mesmo que sem querer, criando com eles bookscapes, ou seja, pequenas ou grandes paisagens em qualquer canto da casa. Poderão surgir empilhados sobre cadeiras ou bancos, em mesinhas perto da poltrona de leitura, ou da cama, aguardando a vez de serem lidos; no interior de lareiras ou sobre suas bancadas, subindo os degraus das escadas junto à parede, em estantes dividindo ambientes, dentro de cestos, no lavabo e na cozinha. Mesmo que bagunçados ou empoeirados, mal não há de nos causar à vista. Serão sempre uma edificante e prazerosa companhia.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Portugueses são dos que menos usam a Net


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Os portugueses estão entre os europeus que menos utilizam a Internet apesar de o país estar bem coberto e oferecer possibilidades de ligação acima da média europeia, revela um estudo da Comissão Europeia divulgado hoje, terça-feira, em Bruxelas.

O relatório de 2009 da Comissão Europeia sobre a competitividade digital mostra que o sector digital europeu fez "fortes progressos" desde 2005, com 56 por cento dos europeus a utilizarem regularmente a Internet em 2008.

Em Portugal, apenas 38 por cento utilizam a Internet regularmente (pelo menos uma vez por semana), o que coloca o país em vigésimo segundo lugar entre os 27 Estados-membros.

Simultaneamente, apenas 29 por cento dos portugueses usam a Internet todos os dias, para uma média europeia de 43 por cento.

O relatório mostra que "Portugal é um dos países com a taxa mais baixa de utilizadores regulares e frequentes, e tem uma quota elevada de população que nunca utilizou a Internet" (54 por cento).

Segundo o estudo, 95 por cento da população portuguesa tem a possibilidade de utilizar uma ligação DSL (alta velocidade), um valor acima da média europeia (92,7), o que coloca o país na décima segunda posição entre os 27.

A Comissão Europeia também conclui que Portugal tem uma "posição relativamente forte" na sociedade da informação em termos de aplicações comerciais (e-business e e-commerce) e é um dos países que lidera em termos das possibilidades oferecidas à população para dialogar com a administração pública (e-government).

Entre as diversas faixas etárias, os jovens europeus entre os 16 e os 24 anos são os internautas mais activos: 73 por cento utilizam regularmente serviços para criarem e partilharem conteúdos em linha, o que representa o dobro da média (35 por cento).

O relatório mostra que aqueles jovens estão "relutantes em pagar pelo descarregamento ou pela consulta em linha de conteúdos como vídeos ou música" (33 por cento dizem que não estão dispostos a pagar seja o que for, o que representa o dobro da média).

Mas, na realidade, o número de jovens desta geração que já pagaram por este tipo de serviços é duas vezes superior ao da restante população (dez por cento de jovens utilizadores contra uma média de cinco por cento).

"A economia digital europeia dispõe de um formidável potencial para gerar receitas avultadas em todos os sectores, mas, para converter esta vantagem em crescimento sustentável e em novos empregos, os governos devem mostrar capacidade de liderança, adoptando políticas coordenadas que eliminem os obstáculos aos novos serviços", declarou Viviane Reding, comissária europeia responsável pela sociedade da informação.

Fonte: JN

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Igreja católica diz que internet desumaniza


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Fonte: Reuters . Data: 2/08/2009.
URL: http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/igreja-catolica-diz-que-internet-desumaniza-02082009-1.shl
LONDRES - A igreja católica da Inglaterra está preocupada que o uso excessivo de emails e mensagens de texto por celulares esteja criando laços superficiais e minando a vida em comunidade.
Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, afirmou em uma entrevista ao Sunday Telegraph que os sites populares de relacionamento levaram os jovens a "relações transitórias", que os colocam em risco de cometer suicídio quando terminam.
"A amizade não é uma commodity, a amizade é algo que dura quando é verdadeira e implica trabalho duro", acrescentou.
"Acho que há uma preocupação de que o uso excessivo, ou quase exclusivo, de textos e emails signifique que nós, como sociedade, estamos perdendo parte da habilidade de construir a comunicação interpessoal que é necessária para vivermos juntos e construirmos uma comunidade."
O arcebispo, de 63 anos, afirmou que o uso excessivo de informação eletrônica está "desumanizando".

Você consome cultura?


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Você consome cultura? Gasto com produtos culturais em regiões metropolitanas do Brasil é baixo, avalia estudo
Autora: Barbara Marcolini.
Fonte: Ciência Hoje On-line. Data: 28/07/2009..
URL: http://cienciahoje.uol.com.br/149934
Apenas 40% dos moradores de regiões metropolitanas brasileiras gastam dinheiro com cultura. Foi o que constatou um estudo que levou em conta as despesas da população com diversas atividades culturais, da compra de CDs a ingressos de peças de teatro. Além do baixo consumo, a pesquisa também confirmou a tendência elitista desses produtos, que são pouco adquiridos pela parcela da população com menor renda e escolaridade.
O estudo baseou-se nos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, realizada entre 2002 e 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A economista Sibelle Diniz, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou e comparou os gastos com produtos e atividades culturais dos lares de nove regiões metropolitanas – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém – e do Distrito Federal. Características como idade, escolaridade e renda dos indivíduos também foram relacionadas aos seus hábitos de consumo.
Menos da metade dos moradores de grandes cidades brasileiras destina alguma parte de sua renda ao consumo de produtos culturais, como livros, CDs e ingressos para teatro ou cinema. Entre os produtos culturais considerados no trabalho estão artigos de áudio, vídeo, leitura e arte, além de ingressos de teatro, shows, cinema, museus e estádios. Instrumentos musicais, aparelhos de televisão, máquinas fotográficas e gastos com internet e TV por assinatura também foram incluídos.
A avaliação, realizada durante o mestrado de Diniz na UFMG, mostra que quem tem maior renda e escolaridade consome mais produtos culturais. Mas alguns dados surpreenderam a pesquisadora. Por exemplo: Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de apresentarem as maiores ofertas de infra-estrutura cultural (casas de shows, teatros, museus e centros culturais) não lideram a lista de gastos, encabeçada pelas regiões metropolitanas de Salvador e Recife.
“Uma hipótese para esse cenário no Sudeste seria a maior oferta de eventos gratuitos”, sugere Diniz. “Mas alguns problemas relacionados à urbanização dessas áreas também podem estar afastando o público, como o custo do transporte e a criminalidade.” A análise também aponta particularidades do consumo de cada região. No Norte e Nordeste do país prevalecem gastos com CDs e apresentações musicais. Já no Sul e Sudeste, embora o consumo de CDs esteja no topo da lista, há um gasto acima da média com cinema e teatro. “A oferta em cada região expressa o envolvimento de sua população com a arte”, avalia a economista. “No Nordeste, por exemplo, a música popular é muito forte na composição da identidade cultural.”
Ausência de hábitos culturais
Quanto aos 60% da população que não reservam qualquer fração da sua renda a produtos culturais, a economista não tem dúvidas: mais do que o custo, é a falta de hábito que os afasta da cultura. “A pessoa consome aquilo a que está exposta; ela não tem interesse por algo que não conhece”, justifica. Para a pesquisadora, é preocupante o fato de mais da metade da população ter acesso somente aos produtos culturais divulgados pela grande mídia, como o rádio e a televisão. Mas a culpa não é somente do consumidor: Diniz acusa as próprias entidades culturais de serem excludentes. “As atividades culturais oferecidas muitas vezes são voltadas às classes mais abastadas. Logo, as pessoas de baixa renda não se sentem parte desse universo.” A solução apontada pela economista para aumentar o consumo cultural dessa parcela da população inclui os produtores de cultura. “É preciso aproximar demanda e oferta, com uma política voltada para o consumidor”, sugere. Por outro lado, também seria necessário que os consumidores ampliassem os seus interesses. “Nesse aspecto, a educação faz toda a diferença”, destaca Diniz. “Se essa população recebesse uma educação artística de qualidade, talvez valorizasse um pouco mais a cultura.”

sábado, 1 de agosto de 2009

Biblioteca na parada de ônibus


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Conheça quem viaja pelas bibliotecas das paradas de ônibus da Asa Norte
Autora: Nahima Maciel . Data: 21/06/2009.
Fonte: Correio Braziliense (Brasília, DF).
Para Paulo Ricardo Chaves, biblioteca é uma estante de ferro cheia de livros usados que vai do teto ao chão na parada de ônibus da 710 Norte. Nela tem Rapunzel, um rio cearense cujo nome não lembra, matemática adiantada destinada aos "meninos espertos" e historinhas para contar ao irmão de quatro anos. Cada livro vem marcado com o carimbo Açougue Cultural T-Bone e Paulo Ricardo nem liga para o fato de pertencerem a um açougue. Todas as manhãs, enquanto a mãe atende os clientes no quiosque de lanches ao lado da parada, o menino cuida de uma banquinha de bijuterias baratas. Gosta tanto de vender seus produtos quanto de investir o tempo de folga nos livros da Parada Cultural.
Paulo Ricardo tem apenas 9 anos e uma desenvoltura que deixaria Luiz Amorim, criador do projeto que levou seis mil livros às 35 paradas da W3 Norte, espantado. O menino ainda não cita Platão e Rousseau, como Amorim aprendeu nos tempos de dificuldades no pequeno açougue da 312 Norte. Não sabe que alguém formulou um dia que o homem nasce bom. Talvez nem venha a saber, mas já pratica muito do que pregaram os filósofos adorados pelo açougueiro e inspiradores do projeto.

"Eles disseram que podia pegar, levar para casa e devolver", diz o estudante Paulo Ricardo, de 9 anos
A cidadania de Paulo Ricardo - que faz questão de devolver os livros e ajudar a mãe a ensinar o público o método de empréstimo da biblioteca popular - é de dar lição. "Quando eles vieram instalar as estantes eu logo perguntei como é que era. Eles disseram que podia pegar, levar para casa e devolver depois. Gosto de ler história e contos de fadas. Já achei aqui até a Rapunzel!", conta o menino, que mora em Santa Maria e estuda na Asa Norte.
O leitor das bibliotecas populares é heterogêneo. "Noventa por cento dos usuários são pessoas que moram em outras cidades do DF e com interesses muito diversificados", explica Amorim. Um giro pelas 35 paradas demonstra que há predomínio de livros técnicos, revistas e publicações didáticas. Literatura fica em quarto lugar, mas isso não incomoda o açougueiro filósofo, que sabe das dificuldades da literatura em Brasília. Mas se anima: "Quando colocamos os livros todo mundo dizia que as pessoas iriam roubar, tocar fogo. Ninguém fez isso. O projeto mexe com um nível de consciência do cidadão."
A professora aposentada Erly Lobo, 68 anos, faz parte de um time de anônimos que confirma a afirmação de Amorim. Moradora da 312 Norte e leitora assídua da parada da quadra, ela fica nervosa quando avista a estante bagunçada. Enquanto espera o ônibus, arruma os livros. O que mais a perturba é quando alguém deixa um volume em cima do banco empoeirado ou senta em cima. "Sou muito chata com a arrumação na minha casa e ali também, quero tudo arrumado", brinca, ao encarar a pequena biblioteca como um extensão da própria casa. Erly também é doadora incondicional. Foi nas estantes da 712 que deixou, por exemplo, dois exemplares do livro de poemas da sobrinha Larissa Malty.
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Na parada da 715 Norte, a estudante Morgga de Azevedo, 19, mata o tempo de espera do ônibus para o Cruzeiro folheando revistas. Nada a ver com o curso técnico de radiologia da moça, mas serve para distrair. Morgga faz isso todo dia. E sempre devolve o livro ou a revista quando o ônibus chega. Até a semana passada não sabia que podia carregar os livros para casa, apesar das etiquetas coladas por Amorim em todos os cantos da estante. "Sempre puxo um livro, gosto muito de literatura, de contos. Só que é difícil achar um", lamenta.
Na 708/709, Rogério Santana, 33, nem percebeu a estante. As prateleiras vazias não ajudaram muito. Quando questionado pela reportagem, decidiu alcançar uma entre a meia dúzia de revistas espalhadas pelas prateleiras. "Geofísica? Complicado de ler em uma parada de ônibus, não?"
Para evitar o vazio, Amorim costuma repor as bibliotecas às terças e quinta-feiras com as 1.000 doações recebidas a cada semana. A preocupação maior não é doutrinar uma pessoa para a literatura, mas democratizar a leitura e permitir o contato com o livro a quem nunca esteve em uma biblioteca pública. O maior problema do projeto hoje não é o conteúdo dos livros, mas a manutenção das paradas, que estão velhas, sujas e mal iluminadas. "Nós fizemos a nossa parte. Agora bem que o GDF podia abraçar o projeto e melhorar as paradas", convoca o açougueiro.
* 2 anos de projeto
* 3 mil livros por dia são emprestados. Doações: T-Bone, 312 Norte
* 35 paradas de ônibus da Asa Norte possuem uma estante
* 500 livros em média, por parada
* 3 funcionários cuidam do acervo
* R$ 25 mil é o valor anual do patrocínio da Petrobras para o projeto
Comentário:
Este é um projeto inovador, Enquanto espera o transporte coletivo o cidadão pode ler e/ou levar emprestado um livro sem nenhuma burocracia ou registro formal. É uma ação coordenada por um açougueiro de Brasília que está tentando amenizar a falta de bibliotecas públicas nos diversos bairros da capital brasileira. É claro que essa atividade não resolve o problema de acesso à informação por parte do morador de Brasília. Mas, ela é positiva e deve ser divulgada. O Estado não pode ficar ausente na promoção da leitura e da informação aos seus cidadãos -- pagantes de altos impostos. Será que a omissão do Estado fará com que o padeiro ou o farmacêutico também disponibilizem bibliotecas públicas no Brasil?
Murilo Cunha

Estudo OberCom: A Sociedade em Rede em Portugal 2008 | Apropriações do Telemóvel na Sociedade em Rede


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Os telemóveis tornaram-se parte integrante do nosso quotidiano e, hoje em dia, é difícil concebermos o mundo sem eles.

Se um indivíduo se perde, telefona a pedir indicações do caminho, em vez de perguntar a alguém na rua.

Manifestações são convocadas através de SMS

O telemóvel é também agenda, lista de contactos, arquivo de ficheiros, walkman, rádio, despertador, consola de jogos, calculadora e relógio.

Em consequência, conceitos tais como “Sociedade das Comunicações Móveis” (Castells, 2004), “Cultura do Telemóvel” (Goggin, 2006), ou “Thumb Culture” (Glotz, 2005, referindo-se ao uso do polegar para comandar o telemóvel) foram desenvolvidos, pretendendo dar conta de um novo paradigma social que a mobilidade, em geral, e os telemóveis, em particular, impuseram ao nosso quotidiano.

Como é que o facto de podermos estar acessíveis a qualquer hora e lugar (e, simultaneamente, termos permanentemente a oportunidade de contactar outros) alterou a nossa sociedade e a configuração das nossas relações sociais?

Quais as dimensões e a extensão desta transformação?

A presente análise tenta fornecer pistas de resposta a tais interrogações, e integra-se no âmbito do projecto A Sociedade em Rede em Portugal 2008 desenvolvido pelo OberCom.

Os dados apresentados resultam da aplicação de um Inquérito por questionário a uma amostra representativa da sociedade portuguesa (ver ficha metodológica).

Numa primeira fase analisaremos a posse deste tipo de equipamentos em Portugal, seguindo-se a análise da frequência e intensidade de utilização dos telemóveis.

Num terceiro momento serão abordadas as várias apropriações que podem ser feitas deste dispositivo, destacando-se por fim o papel dos telemóveis enquanto mediadores das relações sociais.

Aceda ao relatório (PDF) disponível no website da OberCom

Bibliotecas presidenciais no Brasil


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Bibliotecas Presidenciais
Fonte: Blog do Noblat. Data: 31/07/2009.
URL: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/07/12/bibliotecas-presidenciais-204279.asp
A cópia da carta escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e enviada pelo Senador Sarney aos seus colegas de Senado, e que li ontem aqui, é um monumento às várias gradações de um atributo que se torna, a cada dia que passa, um dos traços mais característicos do político brasileiro: a esperteza.
Quero ressaltar que me refiro, neste caso, à esperteza de ambos. Um estava querendo um bem tombado, que pertencia ao Estado do Maranhão, para instalar sua Fundação, onde guardaria, ou deveria guardar, material que preserva a memória de seu governo. O outro estava querendo demonstrar que uma Biblioteca Presidencial é importantíssima e que o Estado deve sim colaborar porque, desculpe, Presidente FHC, a rudeza de meu pensamento, porque lhe interessava que na sua vez o Estado colaborasse.
Não vejo outro motivo para que o Presidente Fernando Henrique Cardoso assinasse tal carta a não ser esse. Também é bom lembrar que a carta foi escrita há quatro anos, o que nos leva à terceira traulitada da esperteza nacional: a tentativa de fazer crer que a carta é de anteontem...
Mas vamos ao que mais interessa: não há a menor dúvida que uma Biblioteca Presidencial é instituição importante para a memória do país. Sendo um organismo caro para ser montado, mantido e alimentado, já se calcula que não há de ser o ex-presidente a arcar com as despesas monumentais. É de todo imprescindível que receba subvenção governamental. Mas há que ter uma contrapartida...
Os EUA são o país onde se deve ir buscar como fazer para o bom funcionamento desse tipo de biblioteca. Foi o que fui fazer.
A inveja começa no site onde se pode pesquisar sobre o assunto: www.archives.gov/presidential-libraries/
Mal entramos e podemos perceber os séculos que nos separam... Começa por uma informação importantíssima: “as Bibliotecas Presidenciais americanas são supervisionadas pelo Arquivo Nacional (The National Archives). Formam um corpo de onze Bibliotecas Presidenciais, mais o Arquivo Presidencial do Governo Nixon.
As Bibliotecas Presidenciais não são bibliotecas no sentido comum da palavra. São arquivos e museus que reúnem, em um mesmo local, documentos e objetos de um Presidente e seu governo, apresentados ao público para estudo e discussão independente de considerações ou filiações políticas e/ou partidárias. As Bibliotecas Presidenciais e os Museus, assim como seu acervo, pertencem ao povo americano”.
Aí é que está o segredo do sucesso: as Bibliotecas Presidenciais americanas pertencem ao povo americano. Do momento em que passam a ser organizadas e supervisionadas pelo Arquivo Nacional, não é o “seu’ fulano que nomeia o “seu” sicrano, nem é ele que vai pedir doações e resolver onde vai empregar o dinheiro. O Estado, ou seja, a instituição encarregada de manter a memória nacional é que vai cuidar de tudo.
O ex-presidente e titular da biblioteca, se estiver vivo, e se quiser, não perde o contacto com sua biblioteca. Em primeiro lugar, elas são erguidas em seu estado, de acordo com ele, e são independentes uma da outra. Em segundo lugar, há um Conselho Consultivo formado por 12 membros, cada um representando uma das instituições. O Conselho se reúne duas vezes por ano e faz recomendações ao Arquivo Nacional para analisar e aprimorar os serviços prestados ao público pelas bibliotecas. O site é imenso, são muitos os detalhes. Grande e rico em informações, traz os endereços físicos e os endereços on line das Bibliotecas.
Depois de ler tudo isso, fui aos dois sites, do iFHC (http://www.ifhc.org.br/) e da Fundação José Sarney (www.fundacaojs.org.br/). Se eu pudesse recomendar alguma coisa a alguém, recomendaria que lessem com cuidado os dois sites.
Mas sonhar ainda é possível. Sonho com o dia em que o iFHC seja o embrião de todas as Bibliotecas Presidenciais brasileiras e que todas venham a fazer parte de um Arquivo Nacional digno desse nome.

A primeira biblioteca viva do Brasil


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PUC-Rio procura voluntários para a primeira Biblioteca Viva do Brasil
Fonte: O Globo (Rio de Janeiro). Data: 23/07/2009.
A PUC-Rio convida voluntários que queiram se tornar livros vivos para participarem da I Biblioteca Viva do Brasil, que será realizada durante a Mostra PUC, de 25 a 28 de agosto de 2009, no Campus Gávea. A Biblioteca Viva foi criada na Dinamarca pela ONG Stop the Violence e parte de uma ideia simples: pessoas que sofrem algum tipo de discriminação e preconceito viram livros vivos e contam suas histórias aos leitores durante os trinta minutos de "empréstimo".
O objetivo é incentivar o respeito pelas diferenças e promover os direitos humanos, através da troca de experiências entre o livro vivo e o leitor, que encara os próprios preconceitos. Quem já participou de uma biblioteca viva garante que esta é uma experiência surpreendente. Os interessados em contar suas histórias como livros vivos devem procurar a organizadora da Biblioteca Camila Welikson, pelo telefone 3527-1824 ou através do e-mail camila@puc-rio.br. Os voluntários precisarão preencher uma ficha de inscrição e passarão por uma entrevista.

A nova biblioteca de Sever do Vouga


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Biblioteca Municipal tem novo edifício
Fonte: Jornal de Notícias. Data: 26/07/2009.
URL: Para mais detalhes consulte:http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever do Vouga&Option=Interior&content_id=1317457

Sever do Vouga viveu ontem, sábado, um dia de festa. Foi inaugurada a nova Biblioteca Municipal, o Arquivo Municipal onde funcionará a Universidade Sénior e abriu ao público a 19ª edição da Ficavouga.
O governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão inaugurou ontem ao fim da manhã a Biblioteca Municipal de Sever do Vouga, um investimento de 1,3 milhões de euros que põe termo "à velhinha Biblioteca Calouste Gulbenkian, um espaço já incapaz de dar resposta ás suas necessidades", segundo o presidente da Câmara severense, Manuel Soares.
"Não posso deixar de reconhecer que é uma das mais importantes realizações municipais, que vem responder aos anseios e solicitações das escolas primárias e jardins de infância, da EB 2.3 e da Secundária e das colectividades concelhias", disse o autarca Manuel Soares, na cerimónia de inauguração.
O autarca elogiou o esforço "notável de décadas" da Fundação Calouste Gulbenkian na promoção da leitura e literatura no município e agradeceu a oferta de todo o espólio da antiga Biblioteca, que funcionou no segundo piso do antigo quartel da GNR, para o novo espaço.
O investimento de 1,3 milhões de euros é comparticipado em 50 por cento pelo Ministério da Cultura, através da Direcção-Geral do Livro e Bibliotecas.
Junto ao edifício da autarquia foram ainda inaugurados os Gabinetes Técnicos e o Arquivo Municipal onde funcionária também, em parceria com o Rotary Clube de Sever do Vouga a Universidade Sénior, investimento de 500 mil euros.
A meio da manhã foi inaugurada a 19.ª edição da Ficavouga, feira da indústria, comércio, agricultura, artesanato e gastronomia que decorre até ao próximo dia 2.
A cerimónia juntou também os presidente da Região de Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, e o presidente da Associação Empresarial Sema, José Valente, para além de outras entidades.
O presidente da Câmara, Manuel Soares, lamentou que, devido à crise, houvesse a participação de menos expositores na Ficavouga do que no ano passado e lembrou o êxito recente da Feira do Mirtilo, chamando a atenção para a necessidade uma parceria com o Turismo Centro de Portugal na divulgação do certame.

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