domingo, 26 de fevereiro de 2006

Guimarães disponibiliza acervo na Internet


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A Secção de Etnografia do Museu da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, disponibilizou recentemente o inventário on-line do seu acervo histórico. Esta colecção distribui-se por onze núcleos distintos: fundo vimaranense, cultura popular, trabalho do linho, fundo religioso, fundo ultramarino, armas, cerâmica, fotografia, zoologia, mineralogia e diversos. O inventário está disponível no Espaço Internet da Casa de Sarmento – Centro de Estudos do Património.

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Consulte: Espaço Internet da Casa de Sarmento

Atendimento on-line no município de Óbidos


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Já foi inaugurado o Balcão Virtual do município de Óbidos. Segundo os seus responsáveis, o objectivo é “fornecer mais um canal de comunicação entre os cidadãos e os serviços internos da autarquia”. A nova funcionalidade abrange vários serviços que vão desde a biblioteca municipal, gabinetes da educação e da juventude, obras e loteamentos, até serviços de saúde, gabinete de apoio à família, turismo, águas e saneamento. A modalidade adoptada permite o envio de mensagens (nome, telefone, email, assunto, mensagem) via Web, para, posteriormente, a mesma ser encaminhada automaticamente para os departamentos/pessoas responsáveis dos respectivos balcões. Destaque-se, ainda, o projecto “Univa On-line” do mesmo município. Trata-se de um balcão que disponibiliza um conjunto de formulários para Oferta de Emprego, Procura de Emprego e Formação Profissional. Entretanto, a Câmara Municipal de Óbidos, anunciou que o Espaço Internet do Concelho de Óbidos vai desenvolver, durante o ano de 2006, várias acções técnicas, em parceria com empresas/instituições das diversas áreas do conhecimento. A medida surge no âmbito das comemorações do Dia Municipal da Internet, comemorado a 25 de Outubro de 2005.
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Bibliotecária brasileira no programa IFLA/OCLC Early Career


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Janete Estevão relata como se deu a sua inscrição no programa e apresenta mais detalhes sobre mesmo:


O programa que vou participar é denominado "IFLA/OCLC Early Career Development Fellowship". É um programa patrocinado pela IFLA - International Federation of Library Associations and Institutions, OCLC - Online Computer Library Center e ATLA - American Theological Library Association, três grandes instituições internacionais nas áreas de Biblioteconomia, Ciência da Informação e Tecnologia da Informação.




A minha inscrição neste Programa de Desenvolvimento de Carreira se deu de uma forma inesperada. Ao fazer uma pesquisa no site da IFLA, encontrei a informação sobre o treinamento, e no site da OCLC estavam todos os requisitos e critérios de elegibilidade.

Após uma longa pesquisa sobre a realidade da biblioteconomia no Brasil, desde a formação acadêmica até os serviços oferecidos nas bibliotecas, percebi que uma das grandes necessidades seria o aprimoramento no que diz respeito à implantação e gerenciamento de conteúdo digital, e o bibliotecário como agente fundamental no processo de criação desses acervos. Então minha carta baseou-se nessa perspectiva.


Este programa visa um desenvolvimento de carreira e educação continuada para profissionais de bibliotecas em países em desenvolvimento.


Cinco pessoas de todas as inscritas do mundo são selecionadas para ir à Dublin, no Estado de Ohio, para um treinamento intensivo de 4 semanas, com programas de workshops, seminários e visitas, com todas as despesas pagas.

Os assuntos abordados incluem tecnologia da informação (TI) e seus impactos nas bibliotecas, gerenciamento de conteúdo digital, operação e gerenciamento de unidades de informação e cooperação global. Durante o treinamento aos Estados Unidos, os participantes visitarão Bibliotecas mais renomadas e centros culturais de instituições importantíssimas em vários estados americanos, como a Biblioteca do Congresso Americano, A Biblioteca Central de Columbus, A Biblioteca Pública de Chicago, A Biblioteca da Universidade do Estado de Ohio, A Biblioteca da Universidade de Illinois, a Biblioteca Universitária de Columbus e muitas outras. Os participantes irão transferir esse aprendizado e experiência para o seu contínuo crescimento profissional, além de contribuir com as suas Instituições em que trabalham e com o seu país.


O treinamento será realizado no mês de Maio de 2006. Tive a felicidade de, em cinco anos de existência do programa, ser a primeira Brasileira e a segunda Latino-Americana a participar. Os outros quatro participantes da turma de 2006 são dos seguintes países: Trinidad & Tobago, Moldova, Quênia e Indonésia.


Obrigada por essa oportunidade de divulgar uma grande conquista, que outros profissionais possam também investir nos seus sonhos, pois eles podem se tornar realidade.

Mais informações sobre o programa podem ser obtidas no site da OCLC:
http://www.oclc.org/education/earlycareer/


Um forte abraço,

Janete Estevão

São José dos Pinhais - Paraná

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Caeiro digitalizado


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O espólio de documentos e manuscritos de Fernando Pessoa está a ser digitalizado com o objectivo de ser difundido para todo o Mundo através do site da Biblioteca Nacional Digital.
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Ontem, ao início da tarde, a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, compareceu na Biblioteca Nacional, em Lisboa, para a apresentação das primeiras digitalizações de conteúdos de Alberto Caeiro. [...]
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"Por outro lado", continuou a ministra, "é também um passo muito importante na internacionalização da Cultura portuguesa e na promoção da língua portuguesa", disse, enaltecendo o facto de esta ideia vir "enriquecer os conteúdos em Português na web". [...]
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Numa área do site da Biblioteca Nacional Digital (http//purl.pt/1000/1/) estão a ser colocadas digitalizações em alta resolução de manuscritos de Pessoa. Cada imagem, aparentemente pequena, poderá ser vista numa versão muito maior e mais nítida, com um simples click. [...]
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Num futuro próximo, serão digitalizados o espólio de outros heterónimos de Pessoa bem como de Almeida Garret.
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Notícia completa: Jornal de Notícias

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Câmaras do Vale do Sousa lançam plataforma digital


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Os 330 mil habitantes do Vale do Sousa vão ter acesso na Internet a toda a informação relevante para a vida dos seus municípios, através do projecto Vale do Sousa Digital (VSD).
Este projecto, que é apresentado terça-feira na Casa de Juste, em Torno, Lousada, envolve um investimento de 6,8 milhões de euros, a efectuar pelas autarquias de Felgueiras, Lousada, Castelo de Paiva, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.


Novo portal de ofertas de emprego da Comissão Europeia


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A Comissão Europeia lançou um novo portal com cerca de um milhão de ofertas de emprego distribuídas pelos 25 Estados-membros. A informação está traduzida em todas as línguas comunitárias.

Novo número da revista Informação & Sociedade


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Já está disponível o novo número da revista Informação & Sociedade: Estudos (v.15, n.2, 2005).
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Sobre a revista:


"Periódico criado desde 1991, tem publicação semestral (jan./jun. e jul./dez.) e abrange as áreas de Ciência da Informação, Biblioteconomia e afins. Está disponível no Portal da CAPES, INFOBILA, LISA, CLASE e LATINDEX. As secções que relaciona são: artigos de revisão, comunicação de trabalhos/pesquisas em andamento, memórias científicas originais, pontos de vista/notas/comentários, relatos de experiência, relatos de pesquisa, resenhas e resumos de dissertações (restringem-se aos resumos das dissertações defendidas tão-somente no âmbito do Curso de Mestrado em Ciência da Informação/UFPB."

Alguns dos documentos disponibilizados:

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GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO PARTE DO PROCESSO DE INTELIGÊNCIA COMPETITIVA ORGANIZACIONAL


Marta Lígia Pomim Valentim, João Vitor Vieira Gelinski
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ASPECTOS EVOLUTIVOS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS EM AMBIENTE DIGITAL NA PERSPECTIVA DA REDE DE BIBLIOTECAS DA UNESP


Mariângela S. L. Fujita
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IDENTIDADE CULTURAL DE HELIÓPOLIS: BIBLIOTECA COMUNITÁRIA


Elisa Campos Machado
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Aceda ao índice em: Informação & Sociedade: Estudos
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Fonte: Portal de Referência da Universidade Federal Fluminense, Brasil

Humor...


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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Seminário: Informação e Comunicação...


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20 de Fevereiro de 2006
14h30
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Informação e Comunicação:
deambulações étimo-epistemológicas com impacto directo no perfil das Ciências da Comunicação
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por
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Armando Malheiro da Silva (FLUP/CETAC)
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Instalações do CETAC.COM

(Antiga Fac. Engenharia - Parque auto)

Praça Coronel Pacheco, nº8

4050 - 453 PORTO

TEL. 22 339 36 67

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Seminários CETAC.COM


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O Centro de Estudos das Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação (CETAC.COM), iniciou as suas actividades em Maio de 2001. É uma unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, que tem por objectivo fundacional acolher e alargar a experiência de interligação entre as Faculdades de Letras, Engenharia, Belas-Artes e Economia, em curso na Licenciatura em Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, visando articular uma formação em Ciências Sociais e Ciências da Comunicação com uma formação tecnológica e artística. Esta linha de estudo e investigação inter e multidisciplinar, integra também a área da Ciência da Informação, cujas valências têm afinidades óbvias com os objectivos desta unidade de I&D.
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A estrutura organizativa do CETAC.Com foi, assim, concebida no sentido de juntar pessoas oriundas das mais variadas disciplinas e formações, e de lhes oferecer um ambiente onde possam trabalhar livremente no desenvolvimento de trabalhos inter e trans-disciplinares para explorarem novas fronteiras da relação tecnologia-informação-comunicação-sociedade, nos pontos em que habitualmente disciplinas e interesses se cruzam.
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De acordo com esse espírito de abrangência e de diálogo inter, trans e multi-disciplinar surgiu recentemente o nº 1 da PRISMA.COM, revista electrónica, com a qual se assume o propósito não só de preservação da memória, mas também da inovação, para o questionamento sistemático e para a crítica em ciências da Informação e da Comunicação, com utilização de metodologias rigorosas e com o escrutínio dos pares.
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No mesmo sentido vão os SEMINÁRIOS CETAC.COM, pensados com uma periodicidade mensal, com o objectivo crucial de promover um debate construtivo e sedimentador da identidade científica do Centro, bem como um forum aberto e estimulante para os questionamentos e os desenvolvimentos teóricos e epistemológicos levados a cabo por membros, colaboradores e especialistas convidados.
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Ao longo de 2006 o programa elaborado reúne um conjunto de palestras que se inserem no tema Ciência da Informação: facetas e aberturas, sendo claro o intuito de versar aspectos relacionados com a natureza, práticas, conexões e contribuições da Ciência da Informação no campo amplo das Ciências Sociais e no quadro actual da Sociedade em Rede ou da Informação.
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Visite: CETAC
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Informação disponibilizada pelo Dr. Armando Malheiro

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Acesso e uso pelas crianças dos recursos digitais


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O "Library Trends", v. 54, n. 2, 2005, lançou um número especial sobre o tema "Acesso e uso pelas crianças dos recursos digitais", com os seguintes artigos:

Children's access and use of digital resources - Introduction / Allison Druin.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 173-177.

The information-seeking behavior of youth in the digital environment / Eliza T. Dresang.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 178-196.

Children's information seeking and the design of digital interfaces in the affective paradigm / Dania Bilal.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 197-208.

Teens are from Neptune, librarians are from Pluto: An analysis of online reference transactions / Virginia A. Walter, Cindy Mediavilla.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 209-227.

Just curious: Children's use of digital reference for unimposed queries and its importance in informal education / Joanne Silverstein.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 228-244.

Initial findings from a three-year international case study exploring children's responses to literature in a digital library / Sheri Massey, Ann Carlson Weeks, Allison Druin.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 245-265.

Educational inquiry and creativity: Developing digital resources in Ireland's information age town / Claire R. McInerney.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 266-285.

Developmentally appropriate digital environments for young children / Linda Z. Cooper.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 286-302.

Creating metadata for children's resources: Issues, research, and current developments / June Abbas.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 303-317.

Interface design, web portals, and children / Andrew Large, Jamshid Beheshti.//In: Library Trends. - ISSN 0024-2594. - 54(2005)2; p. 318-342.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Ciência em periódicos do século XIX


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Science in the 19th Century Periodical
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"Ciência em periódicos do século XIX" é um índice eletrônico que oferece acesso ao conteúdo científico de periódicos gerais publicados no século XIX. Actualmente o SciPer Index contém entradas para cerca de 7.500 artigos e referências a mais de 5 mil e quinhentos indivíduos e 2 mil publicações. O principal objectivo do SciPer Index é prover um índice de assunto às referências científicas, médicas e técnicas que existem dentro dos artigos desses periódicos.
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Informação disponibilizada por Alex Lennine, coordenador da ExtraLibris.
A ExtraLibris é uma associação que converge iniciativas com foco na divulgação e produção de conhecimento em Biblioteconomia e áreas afins, determinada a estimular os estudos, a pesquisa, o debate e o desenvolvimento crítico dos leitores.

Relatório IGAC 2005 – Combate à Pirataria


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Foi apresentado dia 13 de Fevereiro, pela Inspecção Geral das Actividades Culturais o Relatório de 2005 na área da Inspecção de Espectáculos e do Direito de Autor-Combate à Pirataria.
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A sessão, presidida pela Ministra da Cultura, Profª Isabel Pires de Lima, contou com a presença de numerosas individualidades, nomeadamente de representantes da PSP, GNR, AFP, FEVIP, ASSOFT e APEL.
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Este Relatório foca as acções levadas a cabo durante o ano de 2005 pela IGAC, com a colaboração da PSP, GNR e Polícias Municipais.
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Para mais informações, poderá consultar o site: www.igac.pt
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Fonte: APEL

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

SOS Biblioteca Municipal de São Paulo


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SOS BIBLIOTECA
Fonte: Editorial da Folha de S. Paulo.
Data: 16/02/2006.
Num de seus livros de memórias, o escritor Pedro Nava (1903-1984) imagina, na porta das bibliotecas brasileiras, alto-falantes a anunciar: "Entrem para ler". Caricatura da falta de estímulo à leitura no Brasil, o raciocínio de Nava remete à situação da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
Entre livros, jornais, postais, revistas e moedas, a instituição detém um acervo de mais de 3 milhões de itens -o segundo maior do país, atrás apenas da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Mas seu estado de conservação requer cuidado urgente.
Como mostrou reportagem publicada anteontem nesta Folha, na biblioteca, que tem servido de abrigo a sem-teto do centro da cidade, apenas 20% do acervo se encontra catalogado eletronicamente -o restante consta ainda de fichas escritas à mão. E o corpo de bibliotecários, que em 1992 era de 66 profissionais, foi reduzido para 25.
No segundo semestre, o prédio da biblioteca deve passar por uma reforma. Cerca de R$ 12 milhões serão investidos no conserto de infiltrações, na derrubada das grades em torno da edificação, na reorganização espacial dos livros e periódicos. Continua sem previsão, contudo, a modernização do acervo e das condições para consulta e empréstimo de livros. É urgente que o poder público e setores da iniciativa privada canalizem investimentos nesse setor, sob pena de condenar ao sucateamento uma das principais referências em pesquisa na cidade.
Uma idéia interessante seria determinar que todos os livros editados em São Paulo tivessem ao menos um exemplar depositado na biblioteca. Outro, mais básico, seria a criação de um setor de doações que pudesse receber e selecionar obras de acervos particulares. Isso sem mencionar a catalogação eletrônica dos livros e a ampliação do corpo técnico.
São medidas pouco dispendiosas, que dependem mais de iniciativa e de uma política cultural focada que de investimentos de vulto.

Projeto de lei sobre bibliotecas em escolas


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Comissão aprova biblioteca obrigatória nas escolas
Fonte: Agência Câmara dos Deputados (Brasil).
Autor: Antonio Barros. Data: 14 fevereiro de 2006.
A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados (Brasil) aprovou o Projeto de Lei 1831/03, do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), que obriga todas as instituições de ensino, públicas e privadas, a terem bibliotecas. O objetivo é universalizar as bibliotecas escolares e facilitar o acesso dos alunos a livros e demais fontes de pesquisa, além de melhorar os indicadores de acesso ao livro no Brasil.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

IATUL 2006 - Embedding Libraries in Learning and Research


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2006 IATUL CONFERENCE
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The 27th Annual Conference - Embedding Libraries in Learning and Research, will be held from 22 May - 25 May at the Faculdade de Engenharia Universidade do Porto, Portugal.
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Home page: IATUL 2006

Herança cultural europeia na Era digital


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Biblioteca Digital Europeia já está finalizada e vai expandir-se em 2006, disponibilizando acesso on-line a um milhão de items digitalizados e milhões de referências catalogadas. Mas existem ainda barreiras tecnológicas que a investigação tenta ultrapassar.
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Já em funcionamento, a Biblioteca Europeia conta com cerca de um milhão de items digitalizados e milhões de referências catalogadas recolhidas junto de 25 mil utilizadores, no entanto, os especialistas têm ainda muita herança cultural para disponibilizar ao grande público. O ano de 2006 vai ser essencial para o sucesso da Biblioteca Europeia e os investigadores garantem que este é o ano da expansão, sendo que mais 9 bibliotecas se juntarão à rede da Biblioteca Europeia.

«A ideia chave por detrás da Biblioteca Europeia é tornar mais fácil às bibliotecas participarem. A tecnologia é muito eficiente – utiliza aquilo que uma biblioteca já detém, isso significa que existem poucas barreiras à entrada», explica Jill Cousins, responsável pelo Departamento das Bibliotecas da Europa.

Actualmente, a Biblioteca Europeia tem acesso a 80% do material digitalizado, no entanto, os investigadores referem que existe ainda muita informação por ‘trabalhar’ para poder vir a ser partilhada através da Internet. Para além do desenvolvimento de tecnologia para disponibilizar a informação em vários formatos (áudio, vídeo, texto e imagem) uma das principais áreas de investigação deste grande projecto é a preservação dos acervos europeus.

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Fonte:
TV Ciência On-line

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Biblioteca do Instituto Camões até final ano no portal Sapo


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Os cerca de 300 livros e artigos da biblioteca digital do Instituto Camões (IC) vão estar disponíveis até ao final do ano no Portal Sapo, no âmbito de um acordo assinado hoje com a PT.COM. (ler tudo)

sábado, 11 de fevereiro de 2006

A Biblioteca da Universidade de Harvard anuncia o lançamento do Projeto GDFR - Registro Global do Formato Digital


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The Harvard University Library (HUL) is pleased to announce that it has received a grant of $600,000 from the Andrew W. Mellon Foundation for the development of a registry of authoritative information about digital formats. Detailed information about the format of digital resources is fundamental to their preservation.The two-year project will result in a new Global Digital Format Registry (GDFR), which will become a key international infrastructure component for the digital preservation programs of libraries, archives and other institutions with the responsibility for keeping digital resources viable over time.Development of the Registry will be informed by the considerable expertise in digital preservation the Harvard libraries have acquired through Harvard's Library Digital Initiative (LDI).
An earlier Harvard contribution to the international digital preservation community is JHOVE <http://hul.harvard.edu/jhove/>, a tool developed in cooperation with JSTOR that is widely used to analyze and validate the format of digital objects.The wide diversity and rapid pace of adoption and abandonment of digital formats present an ongoing problem for long-term preservation efforts. As noted in the October 2002 planning report of the Library of Congress ("Preserving Our Digital Heritage: Plan for the National Digital Information Infrastructure Preservation Program"), "Longevity of digital data and the ability to read those data in the future depend upon standards for encoding and describing, but standards change over time."According to Dale Flecker, associate director of the Harvard University Library, "All digital preservation programs must document the format of the objects they are preserving. Without precise knowledge of format, a digital object is merely a collection of undifferentiated bits.
Each node will have a full copy of all the format-typing data in the GDFR. Carefully vetted information and updates will be distributed among the nodes following appropriate technical review. GDFR will also provide a separate track for distributing non-vetted information, so that problems and issues identified in the course of daily work can be quickly shared by participants."Major American research libraries are supporting Harvard's efforts to develop the GDFR. MacKenzie Smith, associate director of technology for the MIT Libraries, stated, "The establishment of a digital format registry will be a major contribution to our ability to keep digital content viable in Creating a shared registry of such documentation will save an enormous amount of duplicative effort in acquiring and recording such documentation. It also allows the community to share expertise in formats, so that each institution does not require deep local expertise in every format of data it is preserving."GDFR will be established as a distributed service in which participating research libraries, archives, and other organizations with preservation responsibilities can contribute, as well as use, format-typing information. According to Stephen Abrams, digital library program manager in HUL's Office for Information Systems, "GDFR will be a sustainable service available to any preservation institution that chooses to participate. From the outset, we've envisioned the registry as a distributed network of individual nodes.
Each node will have a full copy of all the format-typing data in the GDFR. Carefully vetted information and updates will be distributed among the nodes following appropriate technical review. GDFR will also provide a separate track for distributing non-vetted information, so that problems and issues identified in the course of daily work can be quickly shared by participants."Major American research libraries are supporting Harvard's efforts to develop the GDFR. MacKenzie Smith, associate director of technology for the MIT Libraries, stated, "The establishment of a digital format registry will be a major contribution to our ability to keep digital content viable into the future, and I am grateful that Harvard is willing to take the initiative to build it and coordinate our efforts to use it."In the words of John Ockerbloom, digital library planner and architect for the University of Pennsylvania Library, "Such a system will aid in digital development and preservation not only at my library, but also at many other institutions worldwide. Having open, globally recognized naming, definitions, and documentation of data formats will greatly improve the abilities of libraries and content-management software to use, adapt and share a wide variety of digital content."
"For current information and updates on GDFR, including information about job opportunities, visit the project web site at <http://hul.harvard.edu/gdfr/>.
---Stephen L. AbramsDigital Library Program ManagerHarvard University Library, Office for Information Systems1280 Massachusetts Avenue, Suite 404Cambridge, MA 02138T +1 (617) 495-3724F +1 (617) 495-0491
Informação Postada pelo colaborador André Ricardo Luz

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Programa Estágios Profissionais: lista de candidatos admitidos e excluídos


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Programa Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAP)
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O Programa Estágios Profissionais na administração Pública Central visa contribuir para a inserção dos jovens na vida activa, complementando uma qualificação preexistente através de uma formação prática a decorrer no âmbito dos serviços públicos. A 1ª Edição do Programa Estágios Profissionais na Administração Pública Central consignou ao IAN/TT um total de 30 vagas, a serem distribuídos pelos Serviços Centrais de Lisboa e Arquivos Distritais dependentes. Os estágios profissionais, com duração de 12 meses, destinam-se a jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, possuidores de licenciatura ou bacharelato (níveis de qualificação V e IV) ou habilitados com curso de qualificação profissional (nível III), que se encontrem nas seguintes condições: - Recém-saídos do sistema de educação e formação à procura do 1º emprego; - Desempregados à procura de novo emprego.
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Consultar notícia completa em: IANTT

13 mil Livros Apreendidos


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A Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), apreendeu no passado dia 27 de Janeiro, em Loures e Vila do Conde 13.100 cópias ilegais de livros infantis.Uma fonte da IGAC explicou que os livros apreendidos se destinavam a "estabelecimentos comerciais de preços reduzidos. Na prática, copiavam na íntegra as obras infantis de três editoras, excluindo-lhes o timbre, funcionando como uma marca branca, o que não seria estranho para o tipo de público consumidor daqueles estabelecimentos".

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Fonte: APEL

Googleituras


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Googleituras

Fonte: O Globo (Rio de Janeiro) Data: 10 fev. 2006

Uma queixa que não vai embora: nossos filhos e netos estão lendo cada vez menos. Já escrevi sobre isso, mas, abastecido por novos palpites, gostaria de revisitar o assunto.
A queda no índice de leitura de livros, antes atribuída exclusivamente ao fascínio pela televisão, parece ter hoje mais dois responsáveis de peso: o iPod (forma de ouvir música pelo menos bem educada: o som vai exclusivamente para os ouvidos do paciente) e o computador.
É preciso registrar que a garotada lê e escreve sem parar nos computadores. Eles tanto praticam jogos eletrônicos como conversam entre si (talvez um pouco mais as meninas do que os meninos, mas não tenho certeza) o tempo todo. Mas o idioma não é o português que conhecemos: usam (aqui e em outros países) uma linguagem altamente sincopada, inundada de expressões em inglês básico. Fazem-no, garantiram minhas fontes, em nomeada pressa — e, se dá para entender, que mal que tem? A pergunta é retórica e estamos dispensados de responder.
Ainda bem que estão escrevendo para se comunicar — mas é pena que isso não seja um caminho na direção de algum apreço pela língua pátria e pela literatura como fábrica de prazer pessoal. (A propósito, lamente-se que um dos canais de TV por assinatura da NET tenha aderido à heresia, legendando alguns filmes no idioma cifrado da garotada).
Deixando os meninos em paz, passemos, em corajosa demonstração de imparcialidade, a uma pergunta aos adultos que se dizem viciados na chamada cultura livresca: quantas vezes ultimamente vocês têm sido levados a ler um livro novo ou reler um capítulo de outro, em busca de informação e atualização sobre questões a que são chegados? Andam metendo o nariz nos volumes com a intensidade de antigamente, ou pescam quase tudo que querem no Google?
Honestamente, todos nós que trabalhamos com as letrinhas amamos o Google pela rapidez com que nos fornece informações específicas sobre quase tudo — freqüentemente permitindo que aparentemos uma sapiência inexistente.
Trata-se, claro, de eficiente fornecedor de dados — mas é preciso não esquecer que ele está longe de ser o instrumento cultural que só o livro pode ser. Nem tem qualquer pretensão nesse sentido. Não sei se a imagem é adequada, mas diria que o Google é onde pescamos, não onde nadamos nem mergulhamos. E onde encontramos o que sabíamos que precisávamos — não o que nos fazia falta, mas disso não sabíamos.
Meu conselho (que até pretendo seguir, a partir de segunda-feira sem falta) é só recorrer à mina de ouro dos rapazes quando absolutamente necessário e urgente. E,sempre que possível, refrescar a memória freqüentando velhas e boas estantes. Livros não oferecem apenas a informação que buscamos: também nos dão aquelas que sequer sabíamos existir.
Além disso, nenhuma estante esconde o seu recheio — enquanto o Google fez um papelão e abriu perigoso precedente ao aceitar a censura oficial na China.
Episódio sobre o qual o site produziu versão cuidadosamente pasteurizada. Podem conferir: está no Google.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

História das bibliotecas ambulantes


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História das bibliotecas ambulantes
URL: http://www.ifla.org/VII/s38/news/mobpos.htm

A IFLA acaba de divulgar um documento contendo a história do desenvolvimento das bibliotecas ambulantes, onde foram incluídas, entre outras, fotos de carroças puxadas por cavalos nos anos 1905, biblioteca ambulante transportada em jumento, biblioteca em trens e bibliotecas militares em jeeps. É uma obra que resgata os esforços feitos em prol da divulgação da leitura em comunidades bem distintas.

Publicação de livros para cegos no Brasil


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Publicação de livros para cegos no Brasil
Data: 08/02/2006. Autoria: Irene Lôbo. Fonte: Agência Brasil.

Os quase três milhões de brasileiros deficientes visuais graves não têm acesso à grande maioria dos livros publicados. Por isso, hoje (8) a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, promove uma reunião para debater a regulamentação do chamado 'livro acessível'. A reunião, chamada de 'Estratégias para Regulamentação do Livro Acessível no Brasil', reúne especialistas das federações de pessoas com deficiência visual (baixa visão e cegueira) e empresários ligados à cadeia de produção do livro. O objetivo é discutir que estratégias devem ser tomadas para regulamentar o acesso aos livros para deficientes visuais, como as editoras podem participar e como o governo vai assumir o compromisso de produzir livros em braile. 'Somos quase três milhões de pessoas deficientes visuais graves, que precisam de atendimento especializado. Então esse oferecimento de livros acessíveis obviamente vai facilitar muito o ingresso na escola', afirma o presidente do Conselho nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE), Adilson Ventura. O problema já foi alvo de uma ação civil pública contra a União promovida pelo Ministério Público Federal de São Paulo. A ação exigia a regulamentação de uma lei de 1962, sobre a implementação do braile. Em resposta, o Governo Federal propôs a regulamentação da Lei n.º 10.753/2003, que trata da Política Nacional do Livro. Atualmente existem diversos formatos de livros que podem ser acessíveis a pessoas cegas, entre eles o livro em braile, áudio livro e livro com caracteres ampliados. Os vários formatos de livro acessível estão garantidos na lei e sua implementação será abordada num futuro decreto que está sob a responsabilidade do Ministério da Cultura. Para Ventura, a adaptação dos livros para o braile 'vai melhorar a formação das pessoas cegas, vamos poder nos preparar melhor para todas as atividades profissionais'. Os resultados da reunião serão reunidos num documento que será apresentado pela CORDE em uma audiência agendada para o dia 13 de fevereiro, no Ministério Público de São Paulo. As conclusões do encontro também serão apresentadas no seminário que a União Brasileira de Cegos e a Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais vão realizar em São Paulo nos dias 9-11 de março, e na I Conferência Nacional das Pessoas com Deficiência, que será realizada no mês de maio.

Livro emprestado por mais de 61 anos


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Livro emprestado por mais de 61 anos
Fonte: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/02/07/AR2006020702165.html

Saiu no jornal Washington Post uma nota sobre um livro que estava emprestado desde 1945 e cuja multa por atraso alcançou US$ 6.114.00. A obra, do acervo da Rotorua Public Library, retirada 61 anos atrás, foi recentemente encontrada no sótão de uma casa na cidade de North Island. A obra foi devolvida à biblioteca e a multa foi cancelada!

Prefeito obriga funcionários a ler


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Os cerca de 140 funcionários municipais que têm cargos em comissão em Cachoeira do Sul, cidade de 90 mil habitantes a 200 quilómetros de Porto Alegre, estão obrigados a ler pelo menos um livro por mês. A exigência é feita desde Julho do ano passado pelo prefeito Marlon Santos (PFL).
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Ele explica que, como cidadão, anda cansado de pagar salário para ter em cargos políticos "gente sem competência e que nunca leu sequer um gibi". E adverte que seu acto não tem nada de folclórico. "Não é lulesco e nem severiniano", alfineta.
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Nas entrevistas de admissão, Santos já pergunta se o candidato ao cargo está disposto a incorporar o hábito de ler. "Esse é um dos critérios para a admissão e também para a demissão", avisa o prefeito, vangloriando-se de ter mandado para a rua uma pessoa que debochou da iniciativa.
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Os espertalhões também têm pouca chance. Cada ficha de leitura deve ser entregue à Secretaria de Administração, onde será analisada por um funcionário encarregado de verificar se não houve cola de colegas ou da Internet.
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Seis meses depois do início da experiência, Santos afirma que sua percepção de que a leitura amplia a capacidade dos funcionários está se comprovando. "A comparação das primeiras fichas com as actuais demonstra crescimento", comenta. "Além disso, as pessoas se tornaram mais amáveis e demonstram maior capacidade de reflexão e poder de decisão."
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Os funcionários admitem que, no início, estranharam a exigência, mas confirmam que evoluíram desde que se adaptaram à regra. A assessora do gabinete, Renata Lima Tollens, ensino médio completo, não se limita mais a conferir as colunas sociais e já gosta de ler os jornais inteiros.
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Patrícia vai começar a ler O Código Da Vinci, de Dan Brown. "Vamos montar um central de empréstimos para ampliar o acesso aos livros", promete.
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A auxiliar administrativa Karina Fraga Savegnago, formanda em Biologia, passou dos livros relativos a sua área para os de auto-ajuda, como Pílulas Para Viver Melhor, do cardiologista Fernando Luchese. "São boas dicas para a convivência e para aumentar a auto-estima", afirma.
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Aos 30 anos, o prefeito diz que costuma ler de 20 a 30 livros ao mesmo tempo. O hábito começou na infância, primeiro com revistas em quadrinhos, e depois evoluiu para obras como a autobiografia de Benjamim Franklin e A Ética, de Espinosa, livros que recomenda a todas as pessoas.
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Ao exigir leitura dos funcionários, ele espera evolução semelhante. "Eles começam com romances simples e depois partem para obras mais complexas".
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Fonte: O Estado de São Paulo in CBL
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Não é uma ideia interessante?...
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Informação disponibilizada pelo colaborador

Dr. Murilo Bastos da Cunha

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Petição on-line à assinatura da revista Páginas a&b


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O blog “A informação” está a levar a cabo uma petição on-line à assinatura da revista Páginas a&b, que está, presentemente, com sérias dificuldades financeiras que põem em risco a sua continuidade.
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A revista "Páginas a&b" é o único periódico independente, da área da Ciência da Informação, que se publica em Portugal, razão por que achamos que não deve morrer.

A revista publica-se há oito anos, ininterruptamente, porque tem podido contar com o apoio financeiro do Instituto do Livro e das Bibliotecas, com a receita das assinaturas e, por vezes, com a de alguma publicidade. Os conteúdos, de qualidade não despicienda, não têm faltado e esse facto tem animado a Direcção do Gabinete de Estudos a&b e a Direcção das "Páginas" a continuar.

Mas, se os leitores não se converterem em assinantes, de forma a garantir uma base financeira mínima que dê estabilidade à revista, não é possível fazer milagres.

Actualmente, a revista "Páginas a&b" tem menos de uma centena de assinantes, no entanto, para garantir alguma segurança do ponto de vista financeiro, necessita de ter o dobro do número de assinantes.

AJUDE A MANTER AS PÁGINAS A&B.

Para além de leitor, TORNE-SE ASSINANTE.

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Aceda à petição no URL: http://paginas-aeb.pt.vu/
Colabore!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Digitalização


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Pacheco Pereira, no Abrupto, chama a atenção para novos problemas descritos num artigo da BBC News;

Libraries have warned that the rise of digital publishing may make it harder or even impossible to access items in their collections in the future.

Ler artigo aqui

A Gestão de Arquivo e as Novas Tecnologias de Informação


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Seminário prático, destinado a directores administrativos, arquivistas, responsáveis de arquivo, secretárias e pessoal administrativo, com o objectivo de dar a conhecer as formas de conceber um método de organização e gestão documental face aos mais recentes avanços tecnológicos na área do arquivo digital, as vantagens da digitalização na gestão de arquivos, a reduzir custos através da Implementação de um sistema de arquivo digital e a organizar a informação utilizando os diferentes suportes documentais.
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21 de Fevereiro de 2006
Hotel Madeira Palácio - Funchal
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Mais informação em: A gestão de Arquivo

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Fonte: NESI

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Ontoweb, a nova era das ferramentas de busca


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Internet e motores de busca são quase sinônimos. Segundo os especialistas, as ferramentas das próximas gerações serão capazes de "raciocinar" e "entender" aquilo que está sendo buscado, oferecendo respostas contextualizadas e com maior precisão e qualidade. Pois bem, acaba de surgir no Brasil uma nova tecnologia, que promete antecipar a chegada do futuro.




Trata-se do Ontoweb.
As ferramentas de busca nasceram praticamente junto com a interface www da internet. Na primeira geração, tivemos os diretórios (Yahoo! e similares). Logo em seguida, vieram os robôs (spiders) e as tecnologias automatizadas (Altavista). A terceira geração veio com os metabuscadores (Miner's). Logo em seguida, veio mais refinamento na organização dos resultados (All The Web). O Google, reunindo sofisticação e muita abrangência, trouxe o Page Rank para a web, e marca a quinta geração. Juntar vários tipos de arquivos diferentes em uma mesma busca (textos e imagens, por exemplo) é o foco da sexta geração (A9), que está se desenvolvendo.



A sétima geração é marcada pela qualidade na seleção das informações, por meio das análises inteligentes de conteúdo, e ela já está na internet com o Ontoweb, um incrível e inteligente motor de busca, baseado em ontologias e técnicas de inteligência artificial, que é capaz de "pensar" durante a seleção das informações. O Ontoweb é o primeiro buscador do mundo a trabalhar com engenharia de ontologias, e é fruto de um projeto de desenvolvimento científico, utilizando semânticas e estruturas valorativas para contextualizar as buscas e refinar os resultados.



O uso das ontologias é um dos principais segredos da nova ferramenta (daí o nome Ontoweb), e é também um dos principais fatores responsáveis pela alta qualidade dos seus resultados.



Junto com as ontologias, ele utiliza tecnologias inteligentes como PCE — Pesquisa Contextual Estruturada, RC2D — Representação do Conhecimento Contextualizado Dinamicamente, Mineração de Textos e Raciocínio Baseado em Casos. O novo motor de busca também faz hierarquização de conteúdos com base em métricas de similaridade e engenharia do conhecimento, e permite a visualização gráfica de séries históricas de informações. Experimente, por exemplo, realizar buscas com as expressões "lavagem de dinheiro", "governo eletrônico" ou "drogas", para ver como funcionam as buscas por aproximação conceitual. Além disso, ele também é a primeira ferramenta de busca do mundo especialmente focada em governo eletrônico, pois tem como fontes de informação órgãos governamentais de mídia eletrônica, somados a fontes digitais comunitárias e livres, gerando alta capilaridade no contato informacional direto entre governo e cidadão. O modelo inovador de desenvolvimento tecnológico do Ontoweb também permite que sejam feitas comparações entre textos.



Experimente utilizar uma notícia inteira como texto de busca. A versão atual comporta entradas com até 7.000 caracteres, sendo que já foram realizados testes positivos com mais de 30 mil palavras (praticamente um capítulo de um livro). Vale lembrar que o Google, líder mundial do mercado, aceita somente 256 caracteres em sua versão padrão.

Essa inovação tecnológica projeta a tendência de, no futuro, o Ontoweb atuar com um buscador para todos os tipos de assunto. Essa maneabilidade é possível graças à forte qualificação cientifica da equipe que desenvolve o projeto, com um histórico de mais de 10 anos de pesquisas de ponta nas áreas de Gestão do Conhecimento, Inteligência Artificial, Governo Eletrônico e Sociedade da Informação, os quais geraram mais de 200 trabalhos publicados em países como França, Estados Unidos, China, Índia, Escócia, Espanha, Itália, Alemanha, Noruega, México, Chile, Inglaterra, Argentina, Portugal e Grécia, entre outros, além de 17 produtos tecnológicos já patenteados.




No último Congresso Mundial de Computação, por exemplo, realizado em Toulouse, na França, o grupo de pesquisadores que desenvolve o Ontoweb superou instituições como a Nasa, a IBM e a Siemens em volume de trabalhos selecionados para publicação. E em pelo menos outras três ocasiões o mesmo grupo de cientistas ficou em primeiro lugar mundial em renomados fóruns científicos internacionais, em Edimburgo (2003), Madri (2004) e Lisboa (2005), superando as universidades e centros de pesquisas mais desenvolvidos do planeta. Além de ser desenvolvido e hospedado no Brasil, o Ontoweb é livre e gratuito, não apresenta banners e não requer cadastro para sua utilização. Como ele não adota a prática de comercializar o ranking dos resultados, as buscas são mais fieis aos conceitos procurados, ou seja, o único fator que influencia na seleção dos documentos é o mapa conceitual da pesquisa solicitada. Será o fim do império do Google? Ainda não se sabe, mas, com certeza, é o início de uma nova era na gestão do conhecimento.



Fonte: http://conjur.estadao.com.br/static/text/41493,1
Revista Consultor Jurídico, 1 de fevereiro de 2006
por Hugo Cesar Hoeschl

Calendário internacional de conferências em Ciência da Informação + Blog


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Boa tarde,
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Hoje vou apresentar duas contribuições muito interessantes para o blog.
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A primeira foi enviada pelo Dr. Michel J. Menou, (Consultant in ICT policies and Knowledge & Information Management Adviser of Somos@Telecentros board http://www.tele-centros.org), consistindo esta, na referência ao Calendário internacional de conferências em Ciência da Informação: http://icisc.neasist.org. Visitem, pois o sistema está muito bem concebido!
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A segunda contribuição foi-nos enviada por uma profissional da informação, a Sara Tavares, que terminou recentemente de se licenciar em Ciência da Informação, na Universidade do Porto. Esta colega enviou-nos o endereço de um blog interessante sobre as novas tecnologias de informação, o qual, pode ser acedido em: http://nextcom2.blogspot.com.
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Desde já agradeço aos dois profissionais da informação pela sua colaboração.
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Com os melhores cumprimentos,
Paulo Sousa

Variações sobre o livro e a internet, artigo de Miguel Reale


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Por mais que o computador enriqueça a Internet, o livro continuará sendo um ente essencial e necessário, exatamente por sua unidade sistemática, que é um valor autônomo.
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Miguel Reale (reale@miguelreale.com.br, http://www.miguelreale.com.br), jurista, filósofo, membro da Academia Brasileira de Letras, ex-reitor da USP.
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Artigo publicado em “O Estado de SP”: Ouço, freqüentemente, que o futuro do livro está marcado pela sua próxima ou recente substituição pelo site da internet. Penso, ao contrário, que, por mais que se desenvolva esta, com o seu oceano de perguntas e de respostas, o livro continuará a existir na sua missão perene. Quando falo em livro, quero me referir a um conjunto unitário e sistemático de trabalhos, quer seja de ensaios de filosofia ou de direito, de tratados de ciências, de um romance ou de uma reunião de poesias ou de crônicas. A sua essência somente reside na unidade sistemática. É claro que a internet, com os milagres do computador, registrará os livros por inteiro, mas os substituirá por inteiro, não os anulando. Nada há de mais profundo e de criador do que uma nova idéia a gotejar na ponta de uma caneta.
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Por mais que o computador enriqueça a Internet, o livro continuará sendo um ente essencial e necessário, exatamente por sua unidade sistemática, que é um valor autônomo. Quem está lendo um livro está em uma situação singular, podendo anotá-lo, repetir uma frase ou um período no contexto de um todo inteiro. A Internet será sempre um oceano de perguntas e respostas, por mais que seja divisível em partes, cada uma delas com o conteúdo de um livro. Dir-se-á que o livro representa um trabalho que teve êxito, realizando um fim próprio somente seu, e não como um átomo inserido numa molécula, que lhe dá substância.
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Pense-se na crítica de um livro, e imediatamente se compreenderá que não se trata de uma parcela do informado na internet, mas de algo que foi pensado de per si. O que distingue o livro é, repito, sua unidade sistemática, perdendo sentido sem essa qualidade essencial.
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É claro que, se o meu propósito se resume em pensar num trecho de um livro, bastará o site da internet, mas deixará esta de nos dar a idéia de um todo que, antes de mais nada, vale por si só.
Nada mais substituirá a internet na sua façanha de responder a todas as perguntas, no infinito do conhecimento humano, como se a humanidade fosse uma só! A meu ver, a deficiência da internet é ser uma infinidade de respostas, que pressupõe que alguém tenha tido uma idéia. Ela por si só não seleciona as perguntas dadas. Se quisermos uma resposta, ainda não objeto de pesquisa, esta será previamente exigida, dependendo de um trabalho antes pensado, incluso no contexto de um livro.
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O mal da Internet está, insisto, na falta de seleção do que informa, de maneira que o livro existe sempre como algo que foi trabalhado e armazenado. Sob esse ângulo, dir-se-ia que é através do livro que a internet consegue selecionar, não podendo, pois, desprezá-lo. Ou, por outras palavras, a mesma presteza informativa a Internet precisa ter com os livros que ela registra. A diferença entre a Internet e o livro, assim, consiste em que naquela não há seleção na resposta, ao passo que o outro é de per si uma seleção, com perguntas pressupostas. Donde se conclui que, quanto mais a Internet registrar, mais se terá necessidade de manter o livro como ente autônomo.
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Em outros termos, pode-se concluir que os verdadeiros livros consubstanciam blocos racionais que garantem o mínimo de unidade sistemática reclamada pela significação global da Internet. Ainda não temos plena consciência do quanto representa a Internet com sua "infinidade de informações", mas é uma infinidade de acesso fácil, ficando preservada a autonomia do livro. Entre Internet e livro não há uma dialética de duração do livro, à medida que seja este registrado. Ao contrário, para que o conteúdo infinito da Internet seja selecionável, sendo essencial a todas as esferas do conhecimento, é indispensável que lhe sejam submetidos os livros como entes a se. Restam muitos problemas a resolver a propósito do tema "Internet/livro", bastando dizer que, com isso, se assegure o direito de autor, que corre o risco de desaparecer com a infinita projeção da Internet.
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É inadmissível que o direito de autor não contenha o justo preço de uma idéia criadora, seja existente no plano das ciências ou das letras. Há quem sustente que com a Internet deixa de haver direito de autor, o que me parece absurdo. Devemos estudar essa questão do direito de autor, prevendo a necessidade de prévia autorização para inserção de um trabalho na Internet, muito embora isto crie natural embaraço, dada a universalidade que lhe é própria. Por outro lado, deve-se reconhecer que dificuldade haverá para estabelecer limites a uma criação técnica que parece destinada a abrir novos horizontes para a civilização.
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Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 de janeiro de 2006.
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Informação disponibilizada pelo colaborador

Dr. Murilo Bastos da Cunha

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Conclusões de uma análise ao DiTeD – Depósito Digital de Teses e Dissertações da BN


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Os trabalhos científicos, nomeadamente as teses e dissertações levadas a cabo nas universidades portuguesas, são hoje, um produto informacional de grande valor, tanto para estudantes, professores, investigadores ou, simplesmente, para o utilizador comum. No entanto, estes documentos ao serem depositadas nas bibliotecas das universidades e na Biblioteca Nacional, na sua versão em papel, acabam por ser pouco consultadas, tendo pouca visibilidade para o exterior, caindo muitas vezes no anonimato. Com a evolução das novas tecnologias da informação, as bibliotecas universitárias também começaram a exigir a entrega dos documentos, tanto em versão impressa como em digital. Dentro deste contexto, a criação de uma biblioteca digital de teses e dissertações surge assim como uma oportunidade para disponibilizar em linha e à escala mundial, todos estes trabalhos de investigação que vão sendo realizadas em Portugal.
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É dentro deste cenário que surge o projecto DiTeD - Dissertações e Teses Digitais, desenvolvido pela BN. O DiTeD parte de uma tentativa de criação de uma plataforma de cooperação com as "bibliotecas universitárias para a criação de uma rede nacional de depósito de teses e dissertações digitais. O objectivo é garantir o depósito dessas obras localmente nas bibliotecas ou universidades, com uma cópia na BN. Para o efeito a BN desenvolveu uma solução informática adequada para a gestão de um repositório local, disponível em código aberto para quem a pretender utilizar como sistema de gestão local".[1] O depósito das Dissertações e Teses Digitais em formato digital é efectuada de uma forma voluntária na BN - Biblioteca Nacional. Esta responsabiliza-se pelo registo, pela preservação a longo prazo, divulgação, e ainda, o acesso nas condições que forem determinadas entre o autor e a BN.


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Conclusões da análise ao DiTeD
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O DiTeD tem alguns pontos que podem ser melhorados, e outros que podem ser implementados, no sentido de tornar este sistema de informação digital, numa plataforma de referência nacional e internacional.
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De forma a valorizar o sistema DiTeD, a BN devia criar uma plataforma de cooperação entre o MCES (Ministério da Ciência e Ensino Superior), as universidades portuguesas e a própria B-ON, de forma a criar mecanismos de interacção e marketing entre as diversas entidades. Se não houver uma valorização do projecto, as alunos/investigadores não se sentem tentadas a depositar. As próprias Universidades, mesmo possuindo sistemas de preservação e difusão das teses e dissertações digitais, devem cooperar no sentido de depositar os metadados no DiTeD.
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A BN devia fazer pressão junto das autoridades competentes no sentido de fazer vincar a importância da disponibilização em linha das Teses e Dissertações em formato digital, no sentido de se promulgar uma nova lei que salvaguarde os interesses nacionais e as novas directivas europeias neste domínio.
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A BN também deve ter especial atenção à próxima comunicação da comunidade europeia, inserida no projecto i2010: Biblioteca Digitais, dado que, durante o presente ano de 2006 vai sair uma "comunicação sobre a acessibilidade da informação científica, incidindo especialmente na questão da informação originalmente digital[2]".
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O site do DiTeD também deve ser alvo de uma análise em termos de linguagem, pois foram detectadas algumas gralhas e falta de pontuação. O sistema também devia disponibilizar uma secção de notícias, na qual, sejam relatadas todas as actividades associadas ao projecto; investigação relacionada, protocolos de cooperação, etc.
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Outro ponto que deve ser tratado, prende-se com o mecanismo de recuperação de informação, pois ao proceder-se a uma interrogação à base de dados, se introduzimos um termo com pontuação na expressão de pesquisa, esta não nos devolve nenhum documento na resposta. O problema poderá dever-se ao facto da codificação da linguagem estar em “UTF-8”. A título de exemplo, pode-se aferir que ao proceder-se a uma pesquisa por: “Informação” não se obtêm nenhum registo quando a pesquisa ocorre em "sobre todos os campos". No entanto, ao proceder-se à mesma pesquisa na “procura avançada” e efectuamos a pesquisa pelo mesmo termo, seleccionando o campo “Título Original” e “Assunto”, obtemos como resposta 12 registos. Desta forma, esta falha no sistema de pesquisa pode ser considerada uma entropia do sistema, na medida em que pode limitar o acesso à informação pelos utilizadores.
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O DiTeD também devia de possibilitar a curto prazo, e em formato digital, o acesso a todas as Teses e Dissertações depositadas na BN em formato impresso, de forma a aumentar o número de documentos disponíveis, aumentando o impacto do sistema, até mesmo, como forma de cativar e incentivar potenciais depositantes.
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Estes, são alguns dos pontos que convém analisar no sentido tornar o DiTeD um sistema mais eficiente, sustentado e com mais ensejo de atingir os objectivos para o qual foi concebido.
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[1] BORBINHA, José - Depósito e Preservação na Biblioteca Nacional Digital - [em linha]. Lisboa: [s.n.], 2004. http://sapp.telepac.pt/apbad/congresso8/comm8.pdf [consulta: 30 de Janeiro de 2006].
[2] Comissão das Comunidades Europeias – i2010: Bibliotecas Digitais: Comunicação da comissão ao parlamento europeu... - [em linha]. Bruxelas, [C.M.], 2005. http://europa.eu.int/information_society/activities/digital_ libraries/doc/pt_comm_digital_libraries.pdf [consulta: 21 de Outubro de 2005].
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Paulo Jorge Sousa

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