Comité lança Consulta Sobre Digitalização do Património Cultural Online
Data: 25-08-2010
Um "Comité dos Sábios" criado pela Comissão Europeia (CE) sobre a digitalização lançou uma consulta sobre a melhor forma de promover a presença em linha do património cultural.
De acordo com o comunicado da CE, foi solicitado ao Grupo de Reflexão para procurar a melhor forma de acelerar a digitalização, acessibilidade em linha e preservação de obras culturais em toda a Europa. A CE acredita que as “soluções inovadoras são necessárias para acompanhar os avanços tecnológicos e colher seus benefícios.
As recomendações que o Grupo fará antes do final do ano terão em conta as contribuições recolhidas pela consulta pública, que estará aberta até 30 de Setembro. Podem participar na consulta todas as partes interessadas - cidadãos, instituições culturais, autoridades públicas, empresas privadas, ONGs, instituições académicas - para dar as suas opiniões sobre as principais questões da digitalização, nomeadamente sobre potenciais fontes de financiamento para a digitalização e para o desenvolvimento da Europeana, a biblioteca digital da Europa.
O Grupo de Reflexão deverá analisar as respostas a esta consulta, e as opiniões levantadas em outros fóruns. No final de 2010, o Grupo vai avançar com um conjunto de recomendações para a digitalização, acessibilidade em linha e preservação do património cultural da Europa na era digital.
O Grupo é composto por Maurice Lévy (CEO da Publicis), Elisabeth Niggemann (Director-Geral da Biblioteca Nacional da Alemanha) e Jacques De Decker (escritor) e reporta ao vice-presidente da Comissão para a Agenda Digital, Neelie Kroes, e ao Comissário para a Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude, Androulla Vassiliou.
Fonte: Portais do Cidadão e da Empresa com CE
URL: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/noticias/08_2010/NEWS_comite+lanca+consulta+sobre+digitalizacao+do+patrimonio+cultural+online.htm
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Digitalização do patrimônio cultural
0 Comentários segunda-feira, agosto 30, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Digitalização, património
sábado, 28 de agosto de 2010
Justiça discute a natureza jurídica da internet
0 Comentários sábado, agosto 28, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Direito Eleitoral, Internet
Autor: Rodrigo Haidar. Data: 24/08/2010.
Fonte: www.conjur.com.br/2010-ago-24/justica-eleitoral-discute-natureza-juridica-internet
Um dos terrenos mais pantanosos para políticos e suas campanhas eleitorais atualmente é a internet. A falta de balizas claras sobre o que é permitido e proibido fazer na rede mundial de computadores para divulgar candidaturas ou emitir opiniões sobre candidatos provoca uma enxurrada de recursos na Justiça Eleitoral.
O trabalho de ministros e juízes, contudo, poderá render bons resultados. As discussões travadas nos julgamentos em que se discutem os limites eleitorais na internet poderão, em última análise, ajudar a definir a natureza jurídica de provedores, portais, sites, blogs, sites de relacionamento, entre outras ferramentas da internet.
Recentes sessões do Tribunal Superior Eleitoral revelam isso. Nas últimas semanas, o tribunal dedicou parte de seu tempo ao julgamento de recursos contra propaganda eleitoral antecipada ou irregular na internet.
Apesar de divergências pontuais, o que se destaca nas discussões e nos placares de votação é uma tendência da Justiça Eleitoral de tentar não tutelar a expressão de vontade do eleitor pela internet. Até porque isso seria impossível.
“Tentar trazer as relações da internet para o controle jurisdicional eleitoral seria decretar a falência da Justiça Eleitoral. É impossível”, disse à revista Consultor Jurídico o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal e substituto do TSE. Para ele, a internet não pode receber o mesmo tratamento dos demais veículos de comunicação. Não deve ser igualada à TVs e rádios porque não se trata de concessão pública. Mas também é diferente de jornais e revistas.
“Primeiro é necessário consolidar a natureza jurídica dos sítios da internet. Depois, vamos analisar o que é um provedor, um blog, e assim por diante”, afirma o ministro. O tema será tratado nas reuniões da comissão de juristas do Senado que estuda a reforma da Lei Eleitoral, presidida por Toffoli. O próximo encontro está marcado para esta quarta-feira (25/8).
Eleições digitais
O ministro Dias Toffoli ressalta que a justificativa para tutelar os meios de comunicação nas eleições é a hipótese de que eles podem interferir no pleito. O controle é justificado com o argumento de que não se pode permitir que os veículos que prestam o serviço público de informar sirvam para a defesa de interesses privados. Mas, para o ministro, essa lógica não pode ser aplicada à internet.
“A internet é altamente democrática. Ela não é controlada pela família A, B ou C. O que controla a internet é a credibilidade. Se determinado jornalista tem um blog mais acessado do que outro é porque tem mais credibilidade. Há blogs, por exemplo, que mostram o número de acessos diários. Se um blog que foi acessado duas vezes em um dia estiver pedindo voto pra alguém, isso caracterizará propaganda?”, questiona o ministro.
Dois recentes julgamentos no TSE mostram que a Justiça começa a entender as características da rede. Em um dos casos, o Ministério Público Eleitoral pedia que fosse aplicada multa por propaganda antecipada ao atual candidato ao Senado Roberto Requião (PMDB-PR) e ao diretório municipal do PMDB de Curitiba. Motivo: em fevereiro passado o site do diretório divulgou campanha pela candidatura própria do PMDB à presidência da República, contra a aliança nacional com o PT. E apontou Requião como possível candidato do partido.
O recurso foi rejeitado por cinco votos a dois. Em seu voto, o ministro Toffoli ressaltou que a sociedade exigiu durante anos o debate político e, agora que é possível fazê-lo, não é legítimo cercear esse debate. O ministro considerou que a campanha no site do PMDB de Curitiba fortalece a democracia, sem qualquer característica de propaganda antecipada. “Temos participação na escolha dos candidatos que os partidos escolhem”?, questionou Toffoli, para justificar os motivos pelos quais considerou legítima a iniciativa do diretório municipal do partido.
“Quanto mais amplo e público for o debate dos partidos políticos sobre seus pré-candidatos, entendo que mais oportunidade terá a sociedade de ter participação, inclusive, na escolha dos partidos políticos. O que vai evitar que aqueles candidatos lançados às eleições tenham sido escolhidos por uma pessoa ou por um grupo — como certa vez disse Carlos Heitor Cony — nas mesas do Piantella ou nas mesas do Massimo, em São Paulo”, frisou o ministro em seu voto.
Acesso voluntário
No segundo caso discutido pelo TSE, o Ministério Público contestou a divulgação de notícias jornalísticas em um blog intitulado “Os Amigos do Presidente Lula”. De novo, a ação do MP foi rejeitada, desta vez por seis votos a um. Os ministros entenderam que as manifestações em blogs são protegidas pelo princípio da livre manifestação do pensamento. Assim, não há como caracterizar propaganda eleitoral nestes casos.
O ministro Dias Toffoli, que também participou do julgamento, disse que sente dificuldades de enquadrar as manifestações de qualquer blog como propaganda eleitoral. “Muito embora a Lei 12.034/09 tenha disposto que é permitida a propaganda eleitoral em blogs, entendo que o blog é como a casa da pessoa, é o endereço dela no mundo virtual.” Desta forma, o usuário da internet não recebe as mensagens, mas vai buscá-las, o que descaracterizaria propaganda de qualquer espécie.
“É necessário que a pessoa digite o endereço. Faço analogia com a casa física de alguém, com a sede de um diretório político, com um escritório. Se alguém quer ir até lá, é necessário pegar um carro, um ônibus, ir a pé, ir andando até aquele endereço, entrar no local e ver o que está dentro dos cômodos daquele local”, afirmou o ministro.
Da mesma forma, para ter acesso ao que está publicado em um site ou blog na internet, é necessário que a pessoa ligue o computador, acesse a rede mundial e digite o endereço do site ou do blog. “O blog é a casa, o escritório de alguém. No mundo virtual, as pessoas se endereçam até lá por livre e espontânea vontade. Por isso, é incompatível com a ideia de propaganda”, anotou Toffoli.
O ministro ressalta que crimes ou direitos de resposta por calúnia ou difamação não se encaixam nesse conceito. “O Estado tipifica aquilo que é crime. Por exemplo, a pedofilia pela internet. Nestes casos, se investiga, identifica e processa as pessoas acusadas. Mas as demais relações na internet têm de ser regidas por outra lógica”, opina.
Dias Toffoli deu o exemplo de redes de relacionamento como o Twitter ou o Facebook: “Só se cadastra como seguidor da pessoa quem quer. Por exemplo, só acessa a ConJur, o site do Claudio Humberto, o blog do Noblat ou do Josias de Souza quem quer. Quem não quer, não vai até lá. Assim, os blogs não levam propaganda até as pessoas. Se um dos blogs pedir voto para alguém, está fazendo propaganda? Não! Ele está expressando uma opinião”.
Para a advogada eleitoral Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, o raciocínio do ministro está correto. “É necessário diferenciar o acesso voluntário do acesso involuntário”, afirma. Ela dá um exemplo: “Eu sou obrigada a entrar no site de provedores para acessar meus e-mails. Neste caso, meu acesso pode ser involuntário e a limitação de propaganda é correta. Mas essa regra não vale para os demais sites ou blogs, porque eu tenho de ir até eles para receber a informação. Acesso voluntariamente aqueles endereços”.
O advogado Péricles d’Avila, do escritório Pinheiro Neto, que atua nos tribunais superiores, concorda. “É a teoria da busca. É preciso distinguir propaganda de busca da informação. A comparação da internet com qualquer outro veículo é infeliz porque a busca e a difusão da informação da rede têm características muito próprias”, diz d’Avila.
O ministro Dias Toffoli é taxativo. “Não sendo atividade tipificada como crime, a internet tem de ser considerada como território livre. Essa é uma das coisas que nós vamos discutir na comissão de reforma eleitoral.”
Controle impossível
Há dois anos, o TSE tentou discutir a regulamentação do uso da internet em sessão plenária, mas diante dos fatos, os ministros reconheceram ser inviável estabelecer regras gerais para a propaganda na web. Por quatro votos a dois, na ocasião, decidiu-se não conhecer da Consulta do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG) sobre propaganda por e-mail, em banner, blog, link patrocinado, comunidades de relacionamento com o Orkut e outras ferramentas da internet.
Na ocasião, o TSE decidiu analisar os limites da exposição de candidatos na internet no julgamento dos casos concretos. A maioria acompanhou o voto do ministro Joaquim Barbosa, para quem a Justiça poderá decidir se permite ou não formas de propaganda “no varejo, nos processos que surgem a cada eleição”. Para Barbosa, responder a Consulta e tentar regular os limites de propaganda na internet poderia causar mais dúvidas do que aplacá-las. “Essa consulta é uma armadilha”, disse.
O presidente do TSE, Carlos Britto, defendeu a liberação do uso da internet pelos candidatos. Para o ministro, seria impossível regulamentar as diversas possibilidades oferecidas pela tecnologia e restringir a manifestação de candidaturas poderia inclusive ferir o princípio da liberdade de expressão. De acordo com Britto, o Direito não é capaz de regular todas as novas formas de comunicação da internet.
Fonte: www.conjur.com.br/2010-ago-24/justica-eleitoral-discute-natureza-juridica-internet
Um dos terrenos mais pantanosos para políticos e suas campanhas eleitorais atualmente é a internet. A falta de balizas claras sobre o que é permitido e proibido fazer na rede mundial de computadores para divulgar candidaturas ou emitir opiniões sobre candidatos provoca uma enxurrada de recursos na Justiça Eleitoral.
O trabalho de ministros e juízes, contudo, poderá render bons resultados. As discussões travadas nos julgamentos em que se discutem os limites eleitorais na internet poderão, em última análise, ajudar a definir a natureza jurídica de provedores, portais, sites, blogs, sites de relacionamento, entre outras ferramentas da internet.
Recentes sessões do Tribunal Superior Eleitoral revelam isso. Nas últimas semanas, o tribunal dedicou parte de seu tempo ao julgamento de recursos contra propaganda eleitoral antecipada ou irregular na internet.
Apesar de divergências pontuais, o que se destaca nas discussões e nos placares de votação é uma tendência da Justiça Eleitoral de tentar não tutelar a expressão de vontade do eleitor pela internet. Até porque isso seria impossível.
“Tentar trazer as relações da internet para o controle jurisdicional eleitoral seria decretar a falência da Justiça Eleitoral. É impossível”, disse à revista Consultor Jurídico o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal e substituto do TSE. Para ele, a internet não pode receber o mesmo tratamento dos demais veículos de comunicação. Não deve ser igualada à TVs e rádios porque não se trata de concessão pública. Mas também é diferente de jornais e revistas.
“Primeiro é necessário consolidar a natureza jurídica dos sítios da internet. Depois, vamos analisar o que é um provedor, um blog, e assim por diante”, afirma o ministro. O tema será tratado nas reuniões da comissão de juristas do Senado que estuda a reforma da Lei Eleitoral, presidida por Toffoli. O próximo encontro está marcado para esta quarta-feira (25/8).
Eleições digitais
O ministro Dias Toffoli ressalta que a justificativa para tutelar os meios de comunicação nas eleições é a hipótese de que eles podem interferir no pleito. O controle é justificado com o argumento de que não se pode permitir que os veículos que prestam o serviço público de informar sirvam para a defesa de interesses privados. Mas, para o ministro, essa lógica não pode ser aplicada à internet.
“A internet é altamente democrática. Ela não é controlada pela família A, B ou C. O que controla a internet é a credibilidade. Se determinado jornalista tem um blog mais acessado do que outro é porque tem mais credibilidade. Há blogs, por exemplo, que mostram o número de acessos diários. Se um blog que foi acessado duas vezes em um dia estiver pedindo voto pra alguém, isso caracterizará propaganda?”, questiona o ministro.
Dois recentes julgamentos no TSE mostram que a Justiça começa a entender as características da rede. Em um dos casos, o Ministério Público Eleitoral pedia que fosse aplicada multa por propaganda antecipada ao atual candidato ao Senado Roberto Requião (PMDB-PR) e ao diretório municipal do PMDB de Curitiba. Motivo: em fevereiro passado o site do diretório divulgou campanha pela candidatura própria do PMDB à presidência da República, contra a aliança nacional com o PT. E apontou Requião como possível candidato do partido.
O recurso foi rejeitado por cinco votos a dois. Em seu voto, o ministro Toffoli ressaltou que a sociedade exigiu durante anos o debate político e, agora que é possível fazê-lo, não é legítimo cercear esse debate. O ministro considerou que a campanha no site do PMDB de Curitiba fortalece a democracia, sem qualquer característica de propaganda antecipada. “Temos participação na escolha dos candidatos que os partidos escolhem”?, questionou Toffoli, para justificar os motivos pelos quais considerou legítima a iniciativa do diretório municipal do partido.
“Quanto mais amplo e público for o debate dos partidos políticos sobre seus pré-candidatos, entendo que mais oportunidade terá a sociedade de ter participação, inclusive, na escolha dos partidos políticos. O que vai evitar que aqueles candidatos lançados às eleições tenham sido escolhidos por uma pessoa ou por um grupo — como certa vez disse Carlos Heitor Cony — nas mesas do Piantella ou nas mesas do Massimo, em São Paulo”, frisou o ministro em seu voto.
Acesso voluntário
No segundo caso discutido pelo TSE, o Ministério Público contestou a divulgação de notícias jornalísticas em um blog intitulado “Os Amigos do Presidente Lula”. De novo, a ação do MP foi rejeitada, desta vez por seis votos a um. Os ministros entenderam que as manifestações em blogs são protegidas pelo princípio da livre manifestação do pensamento. Assim, não há como caracterizar propaganda eleitoral nestes casos.
O ministro Dias Toffoli, que também participou do julgamento, disse que sente dificuldades de enquadrar as manifestações de qualquer blog como propaganda eleitoral. “Muito embora a Lei 12.034/09 tenha disposto que é permitida a propaganda eleitoral em blogs, entendo que o blog é como a casa da pessoa, é o endereço dela no mundo virtual.” Desta forma, o usuário da internet não recebe as mensagens, mas vai buscá-las, o que descaracterizaria propaganda de qualquer espécie.
“É necessário que a pessoa digite o endereço. Faço analogia com a casa física de alguém, com a sede de um diretório político, com um escritório. Se alguém quer ir até lá, é necessário pegar um carro, um ônibus, ir a pé, ir andando até aquele endereço, entrar no local e ver o que está dentro dos cômodos daquele local”, afirmou o ministro.
Da mesma forma, para ter acesso ao que está publicado em um site ou blog na internet, é necessário que a pessoa ligue o computador, acesse a rede mundial e digite o endereço do site ou do blog. “O blog é a casa, o escritório de alguém. No mundo virtual, as pessoas se endereçam até lá por livre e espontânea vontade. Por isso, é incompatível com a ideia de propaganda”, anotou Toffoli.
O ministro ressalta que crimes ou direitos de resposta por calúnia ou difamação não se encaixam nesse conceito. “O Estado tipifica aquilo que é crime. Por exemplo, a pedofilia pela internet. Nestes casos, se investiga, identifica e processa as pessoas acusadas. Mas as demais relações na internet têm de ser regidas por outra lógica”, opina.
Dias Toffoli deu o exemplo de redes de relacionamento como o Twitter ou o Facebook: “Só se cadastra como seguidor da pessoa quem quer. Por exemplo, só acessa a ConJur, o site do Claudio Humberto, o blog do Noblat ou do Josias de Souza quem quer. Quem não quer, não vai até lá. Assim, os blogs não levam propaganda até as pessoas. Se um dos blogs pedir voto para alguém, está fazendo propaganda? Não! Ele está expressando uma opinião”.
Para a advogada eleitoral Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, o raciocínio do ministro está correto. “É necessário diferenciar o acesso voluntário do acesso involuntário”, afirma. Ela dá um exemplo: “Eu sou obrigada a entrar no site de provedores para acessar meus e-mails. Neste caso, meu acesso pode ser involuntário e a limitação de propaganda é correta. Mas essa regra não vale para os demais sites ou blogs, porque eu tenho de ir até eles para receber a informação. Acesso voluntariamente aqueles endereços”.
O advogado Péricles d’Avila, do escritório Pinheiro Neto, que atua nos tribunais superiores, concorda. “É a teoria da busca. É preciso distinguir propaganda de busca da informação. A comparação da internet com qualquer outro veículo é infeliz porque a busca e a difusão da informação da rede têm características muito próprias”, diz d’Avila.
O ministro Dias Toffoli é taxativo. “Não sendo atividade tipificada como crime, a internet tem de ser considerada como território livre. Essa é uma das coisas que nós vamos discutir na comissão de reforma eleitoral.”
Controle impossível
Há dois anos, o TSE tentou discutir a regulamentação do uso da internet em sessão plenária, mas diante dos fatos, os ministros reconheceram ser inviável estabelecer regras gerais para a propaganda na web. Por quatro votos a dois, na ocasião, decidiu-se não conhecer da Consulta do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG) sobre propaganda por e-mail, em banner, blog, link patrocinado, comunidades de relacionamento com o Orkut e outras ferramentas da internet.
Na ocasião, o TSE decidiu analisar os limites da exposição de candidatos na internet no julgamento dos casos concretos. A maioria acompanhou o voto do ministro Joaquim Barbosa, para quem a Justiça poderá decidir se permite ou não formas de propaganda “no varejo, nos processos que surgem a cada eleição”. Para Barbosa, responder a Consulta e tentar regular os limites de propaganda na internet poderia causar mais dúvidas do que aplacá-las. “Essa consulta é uma armadilha”, disse.
O presidente do TSE, Carlos Britto, defendeu a liberação do uso da internet pelos candidatos. Para o ministro, seria impossível regulamentar as diversas possibilidades oferecidas pela tecnologia e restringir a manifestação de candidaturas poderia inclusive ferir o princípio da liberdade de expressão. De acordo com Britto, o Direito não é capaz de regular todas as novas formas de comunicação da internet.
Doação de livro infantil vira pena alternativa
Autor: Sandro Villar.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 26/08/2010.
Quem se envolver em crimes leves em Presidente Venceslau [SP], no extremo oeste paulista, terá a chance de optar pelo pagamento de uma pena alternativa inédita no País: a doação de livros infantis para os cerca de 4 mil alunos das 16 escolas municipais. O autor da ideia é o juiz Silas Silva Santos, de 33 anos, titular da 1.ª Vara Judicial do Fórum de Presidente Venceslau.
A doação de livros substitui outras penas alternativas, como doação de cestas básicas, prestação de serviços comunitários e pagamento de multas. Para escapar de processos, 24 interessados aderiram à proposta do magistrado desde março.
Até agora, 14 acusados doaram 648 livros infantis à Secretaria Municipal de Educação.
"Não há condenação, não há confissão de culpa quando o sujeito adere a essa transação. Há um ajuste entre o autor da infração e o Ministério Público, justamente para evitar o processo e uma eventual pena criminal mais grave", explica o juiz, lembrando que os envolvidos têm interesse em aderir ao programa porque ficam sem antecedentes criminais. "Quando o sujeito adere não fica registrado antecedente."
Crimes leves. Serão beneficiados os acusados de crimes leves, como calúnia, desacato e lesões corporais leves, condenados a até 2 anos de prisão.
Além dessas exigências, a medida beneficia réus primários com bons antecedentes.
"Eu entrego uma lista de livros e ele (acusado) próprio entrega na secretaria. Nós optamos por transformar essa prestação de serviço no que eu chamaria de cesta de livros. O objetivo é formar bibliotecas municipais", diz Silva Santos.
Até agora, nenhum dos acusados doou menos de dez livros. "Um doou 18", conta Aldora Maia Veríssimo, de 58 anos, secretária de Educação. "Ele gastou R$ 117", diz, acrescentando que outro comprou 48 livros por R$ 409, uma das maiores doações até o momento. A maior, porém, foi a de um acusado que gastou mais de R$ 1 mil. O volume da compra leva em conta o poder aquisitivo e o delito cometido.
Quem adere ao programa compra coleções de livros de vários autores na única livraria da cidade. Entre as obras estão A Nuvem e a Duna, de Cristina Oiticica, Os Tais Esdrúxulos, de Tatiana Belinky, e os clássicos contos infantis de Hans Christian Andersen. "A lista é ampla", resume a secretária.
Audiência
A Corregedoria da Polícia Civil vai ouvir, pela primeira vez, a população em uma audiência pública, hoje, em Assis. Se for constatada irregularidade, será instaurado procedimento de apuração.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 26/08/2010.
Quem se envolver em crimes leves em Presidente Venceslau [SP], no extremo oeste paulista, terá a chance de optar pelo pagamento de uma pena alternativa inédita no País: a doação de livros infantis para os cerca de 4 mil alunos das 16 escolas municipais. O autor da ideia é o juiz Silas Silva Santos, de 33 anos, titular da 1.ª Vara Judicial do Fórum de Presidente Venceslau.
A doação de livros substitui outras penas alternativas, como doação de cestas básicas, prestação de serviços comunitários e pagamento de multas. Para escapar de processos, 24 interessados aderiram à proposta do magistrado desde março.
Até agora, 14 acusados doaram 648 livros infantis à Secretaria Municipal de Educação.
"Não há condenação, não há confissão de culpa quando o sujeito adere a essa transação. Há um ajuste entre o autor da infração e o Ministério Público, justamente para evitar o processo e uma eventual pena criminal mais grave", explica o juiz, lembrando que os envolvidos têm interesse em aderir ao programa porque ficam sem antecedentes criminais. "Quando o sujeito adere não fica registrado antecedente."
Crimes leves. Serão beneficiados os acusados de crimes leves, como calúnia, desacato e lesões corporais leves, condenados a até 2 anos de prisão.
Além dessas exigências, a medida beneficia réus primários com bons antecedentes.
"Eu entrego uma lista de livros e ele (acusado) próprio entrega na secretaria. Nós optamos por transformar essa prestação de serviço no que eu chamaria de cesta de livros. O objetivo é formar bibliotecas municipais", diz Silva Santos.
Até agora, nenhum dos acusados doou menos de dez livros. "Um doou 18", conta Aldora Maia Veríssimo, de 58 anos, secretária de Educação. "Ele gastou R$ 117", diz, acrescentando que outro comprou 48 livros por R$ 409, uma das maiores doações até o momento. A maior, porém, foi a de um acusado que gastou mais de R$ 1 mil. O volume da compra leva em conta o poder aquisitivo e o delito cometido.
Quem adere ao programa compra coleções de livros de vários autores na única livraria da cidade. Entre as obras estão A Nuvem e a Duna, de Cristina Oiticica, Os Tais Esdrúxulos, de Tatiana Belinky, e os clássicos contos infantis de Hans Christian Andersen. "A lista é ampla", resume a secretária.
Audiência
A Corregedoria da Polícia Civil vai ouvir, pela primeira vez, a população em uma audiência pública, hoje, em Assis. Se for constatada irregularidade, será instaurado procedimento de apuração.
Venda porta a porta de livros supera comércio via internet
0 Comentários sábado, agosto 28, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: comércio livreiro, Enciclopédia Barsa
Autora: Gleyma Lima.
Fonte: Jornal DCI. Data: 19/08/2010.
A venda porta a porta chama a atenção do mercado editorial, ao superar as vendas do comércio eletrônico (e-commerce) e ficar abaixo apenas das vendas em livrarias físicas. A perspectiva para o segmento para este ano é que este nicho de venda direta tenha aumento de 10% a 15%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que contabilizou mais de 28,8 milhões de livros vendidos na modalidade porta a porta (venda direta) no Brasil, em 2009.
De acordo com a diretora de Marketing da Barsa Planeta Internacional Sandra Cabral, a demanda das classes C e D fez locais como Manaus, Belém e Rondônia hoje serem a grande aposta da empresa. "Acabamos de abrir uma filial em Rondônia devido a alta demanda de lá. Não compensava mais mandar vendedores daqui para a região", explicou.
Para o presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Luís Antônio Torelli, a bola da vez deste segmento é a venda porta a porta por meio do cartão crédito. "Em março deste ano fizemos uma parceria com a Redecard em que vendedores de algumas distribuidoras credenciadas têm um chip instalado no celular e realizam as vendas com os dados do cartão do cliente, pelo aparelho móvel. A transação é chamada de foneshop", disse Torelli.
Segundo o porta-voz da ABDL, a nova opção de pagamento deve gerar um aumento entre 15% as vendas. "Antes dessa parceria perdíamos esta porcentagem em vendas devido aos populares hoje não utilizarem tanto cheque, e o carnê ter perdido a voz ativa", alertou.
Quem concorda com ele é a diretora de Marketing da Barsa. "As vendas de cartão de crédito hoje correspondem a mais de 50% das vendas da Barsa", explicou. No Brasil há 70 anos, a empresa começa a pensar em abrir capital na Bolsa de Valores. "Estamos analisando a possibilidade de abrir capital. Nosso presidente inclusive viaja no próximo mês para a Espanha para ver isso de perto", disse a executiva.
A Barsa Planeta Internacional possui ao total 18 obras em seu portfólio e vendeu 350 mil obras no ano passado, sendo o carro-chefe da empresa a enciclopédia Barsa, com 72 mil obras vendidas em 2009. Atualmente a empresa tem dois mil vendedores e está presente em 14 estados no País. A pretensão é crescer 15%, por isso parcela em até 25 vezes, com parcelas a R$ 120 e acessível para a classe C e D.
Segundo a ABDL com a construção de tantos prédios nas capitais do Brasil, o segmento hoje mira para atingir o público-alvo as escolas, tanto públicas como particulares. "Hoje as instituições de ensino representam 60% das vendas diretas", disse.
Livrarias
Apesar do segmento estar forte ainda no País, a expansão das lojas físicas no segmento de livrarias ainda é forte e o investimento para se manter no ranking também. A Livraria SBS, por exemplo, que hoje atua no Brasil, Argentina e Peru e envolve 60 livrarias, no primeiro semestre deste ano abriu uma loja na unidade da PUC de Brasília, e para o próximo deve inaugurar mais dois pontos de vendas na PUC de Recife e FGV em Brasília.
"Queremos crescer organicamente e continuar com o foco em vendas de livros de idiomas", comentou a diretora da SBS, Susana Fioressi. Para ela, com a nova Classe C este ano, a rede pretende passar o ticket médio de R$ 45 para R$ 50. A SBS atua com e-commerce, porém considera ainda as vendas insignificantes.
Já a distribuidora Disal, de livros didáticos e línguas, com 14 lojas próprias no do País, e ticket médio de R$ 80, deve abrir sua 15° loja em Belo Horizonte (MG) e também aposta na nova classe emergente, porém com uma estratégia diferente. "Vamos apostar em mais opções de compras neste semestre. Neste mês teremos mais de 15 lançamentos para este público", explicou a supervisora da Disal, Juliana Camargo.
Entre as maiores do segmento, ainda há forte crescimento na área de vendas on-line. No recente balanço da Livraria Saraiva, a companhia, com 91 unidades instaladas, atingiu um faturamento 21,7% maior no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período do ano anterior, sendo que a participação do total de receita bruta das operações do site Saraiva.com em relação ao total das operações varejistas do grupo atingiu 36,2% no primeiro semestre de 2010. A receita bruta do grupo atingiu R$ 742,3 milhões neste período no primeiro semestre. A livraria Saraiva afirmou que daqui até o final do ano vai dar maior ênfase aos segmentos de livros didáticos e universitários.
A venda de livros porta a porta é maior que as realizadas via comércio eletrônico (e-commerce) e fica abaixo apenas da comercialização nas livrarias físicas. A perspectiva para o segmento para este ano é que o nicho de venda direta tenha aumento de 10% a 15%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que contabilizou mais de 28,8 milhões de livros vendidos na modalidade porta a porta no Brasil, em 2009.
Fonte: Jornal DCI. Data: 19/08/2010.
A venda porta a porta chama a atenção do mercado editorial, ao superar as vendas do comércio eletrônico (e-commerce) e ficar abaixo apenas das vendas em livrarias físicas. A perspectiva para o segmento para este ano é que este nicho de venda direta tenha aumento de 10% a 15%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que contabilizou mais de 28,8 milhões de livros vendidos na modalidade porta a porta (venda direta) no Brasil, em 2009.
De acordo com a diretora de Marketing da Barsa Planeta Internacional Sandra Cabral, a demanda das classes C e D fez locais como Manaus, Belém e Rondônia hoje serem a grande aposta da empresa. "Acabamos de abrir uma filial em Rondônia devido a alta demanda de lá. Não compensava mais mandar vendedores daqui para a região", explicou.
Para o presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Luís Antônio Torelli, a bola da vez deste segmento é a venda porta a porta por meio do cartão crédito. "Em março deste ano fizemos uma parceria com a Redecard em que vendedores de algumas distribuidoras credenciadas têm um chip instalado no celular e realizam as vendas com os dados do cartão do cliente, pelo aparelho móvel. A transação é chamada de foneshop", disse Torelli.
Segundo o porta-voz da ABDL, a nova opção de pagamento deve gerar um aumento entre 15% as vendas. "Antes dessa parceria perdíamos esta porcentagem em vendas devido aos populares hoje não utilizarem tanto cheque, e o carnê ter perdido a voz ativa", alertou.
Quem concorda com ele é a diretora de Marketing da Barsa. "As vendas de cartão de crédito hoje correspondem a mais de 50% das vendas da Barsa", explicou. No Brasil há 70 anos, a empresa começa a pensar em abrir capital na Bolsa de Valores. "Estamos analisando a possibilidade de abrir capital. Nosso presidente inclusive viaja no próximo mês para a Espanha para ver isso de perto", disse a executiva.
A Barsa Planeta Internacional possui ao total 18 obras em seu portfólio e vendeu 350 mil obras no ano passado, sendo o carro-chefe da empresa a enciclopédia Barsa, com 72 mil obras vendidas em 2009. Atualmente a empresa tem dois mil vendedores e está presente em 14 estados no País. A pretensão é crescer 15%, por isso parcela em até 25 vezes, com parcelas a R$ 120 e acessível para a classe C e D.
Segundo a ABDL com a construção de tantos prédios nas capitais do Brasil, o segmento hoje mira para atingir o público-alvo as escolas, tanto públicas como particulares. "Hoje as instituições de ensino representam 60% das vendas diretas", disse.
Livrarias
Apesar do segmento estar forte ainda no País, a expansão das lojas físicas no segmento de livrarias ainda é forte e o investimento para se manter no ranking também. A Livraria SBS, por exemplo, que hoje atua no Brasil, Argentina e Peru e envolve 60 livrarias, no primeiro semestre deste ano abriu uma loja na unidade da PUC de Brasília, e para o próximo deve inaugurar mais dois pontos de vendas na PUC de Recife e FGV em Brasília.
"Queremos crescer organicamente e continuar com o foco em vendas de livros de idiomas", comentou a diretora da SBS, Susana Fioressi. Para ela, com a nova Classe C este ano, a rede pretende passar o ticket médio de R$ 45 para R$ 50. A SBS atua com e-commerce, porém considera ainda as vendas insignificantes.
Já a distribuidora Disal, de livros didáticos e línguas, com 14 lojas próprias no do País, e ticket médio de R$ 80, deve abrir sua 15° loja em Belo Horizonte (MG) e também aposta na nova classe emergente, porém com uma estratégia diferente. "Vamos apostar em mais opções de compras neste semestre. Neste mês teremos mais de 15 lançamentos para este público", explicou a supervisora da Disal, Juliana Camargo.
Entre as maiores do segmento, ainda há forte crescimento na área de vendas on-line. No recente balanço da Livraria Saraiva, a companhia, com 91 unidades instaladas, atingiu um faturamento 21,7% maior no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período do ano anterior, sendo que a participação do total de receita bruta das operações do site Saraiva.com em relação ao total das operações varejistas do grupo atingiu 36,2% no primeiro semestre de 2010. A receita bruta do grupo atingiu R$ 742,3 milhões neste período no primeiro semestre. A livraria Saraiva afirmou que daqui até o final do ano vai dar maior ênfase aos segmentos de livros didáticos e universitários.
A venda de livros porta a porta é maior que as realizadas via comércio eletrônico (e-commerce) e fica abaixo apenas da comercialização nas livrarias físicas. A perspectiva para o segmento para este ano é que o nicho de venda direta tenha aumento de 10% a 15%, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que contabilizou mais de 28,8 milhões de livros vendidos na modalidade porta a porta no Brasil, em 2009.
Livro digital é desconhecido por 67% dos brasileiros
Fonte: Agência Estado. Data: 18/08/2010 .
O e-book - aparelho para leitura de livros em formato digital - ainda é desconhecido por 67% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada hoje pela GfK, empresa de pesquisa de mercado. O levantamento, realizado em maio com 1 mil pessoas maiores de 18 anos em 12 regiões metropolitanas, mostrou que o e-book é menos conhecido por pessoas das classes C e D (76%), habitantes da Região Nordeste (74%), mulheres (72%) e indivíduos com idades entre 45 e 55 anos (72%). Entre a parcela que conhece ou já ouviu falar dos livros digitais, 36% são jovens entre 18 e 24 anos, e 41% são entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste. A maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.
"Ainda não está claro para as pessoas o que é o e-book, principalmente para aquelas que não têm acesso aos meios de comunicação como revistas e jornais", disse David Rodrigues, diretor de Desenvolvimento de Negócios da GfK. "Essa pesquisa indica que, do ponto de vista do marketing, as campanhas precisam atuar no primeiro passo: tornar conhecidos os leitores eletrônicos", avaliou. Segundo Rodrigues, porém, a pesquisa da GfK não foi encomendada por nenhum cliente específico. "Ela é destinada ao mercado e a quem trabalha com inovação", disse.
No Brasil, os leitores de livros digitais disponíveis no mercado são o Kindle, o iRiver, o Cool-er e o Alfa, vendidos por preços a partir de R$ 800. O iPad, da Apple, tem previsão de chegar até o final do ano. Segundo estimativa da Distribuidora de Livros Digitais (DLD), grupo que reúne sete editoras brasileiras, cerca de 6,3 milhões de livros devem estar disponíveis em formato digital no Brasil nos próximos anos.
Intenção de compra
Entre as pessoas que afirmam conhecer o livro digital, 56% pretendem adquirir o aparelho se o preço for acessível. Segundo o levantamento, a intenção de compra do livro eletrônico é praticamente igual entre homens e mulheres, com 56% e 55% respectivamente, e é grande também para os entrevistados entre 25 e 34 anos, 67%.
A Região Nordeste é a mais receptiva à compra do e-book (70%), diferente da Região Sul, que aparece na pesquisa como a menos propensa à aquisição da ferramenta de leitura eletrônica (61%). Já a análise socioeconômica mostra que as classes C e D têm intenção de compra superior a das classes A e B, com 58% contra 54%. "Nessas classes, há carência de informação. As pessoas estão buscando conhecimento e educação. Elas estão ansiosas para entrar nas universidades, no mercado e romper a barreira tradicional", afirma Rodrigues.
O e-book - aparelho para leitura de livros em formato digital - ainda é desconhecido por 67% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada hoje pela GfK, empresa de pesquisa de mercado. O levantamento, realizado em maio com 1 mil pessoas maiores de 18 anos em 12 regiões metropolitanas, mostrou que o e-book é menos conhecido por pessoas das classes C e D (76%), habitantes da Região Nordeste (74%), mulheres (72%) e indivíduos com idades entre 45 e 55 anos (72%). Entre a parcela que conhece ou já ouviu falar dos livros digitais, 36% são jovens entre 18 e 24 anos, e 41% são entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste. A maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.
"Ainda não está claro para as pessoas o que é o e-book, principalmente para aquelas que não têm acesso aos meios de comunicação como revistas e jornais", disse David Rodrigues, diretor de Desenvolvimento de Negócios da GfK. "Essa pesquisa indica que, do ponto de vista do marketing, as campanhas precisam atuar no primeiro passo: tornar conhecidos os leitores eletrônicos", avaliou. Segundo Rodrigues, porém, a pesquisa da GfK não foi encomendada por nenhum cliente específico. "Ela é destinada ao mercado e a quem trabalha com inovação", disse.
No Brasil, os leitores de livros digitais disponíveis no mercado são o Kindle, o iRiver, o Cool-er e o Alfa, vendidos por preços a partir de R$ 800. O iPad, da Apple, tem previsão de chegar até o final do ano. Segundo estimativa da Distribuidora de Livros Digitais (DLD), grupo que reúne sete editoras brasileiras, cerca de 6,3 milhões de livros devem estar disponíveis em formato digital no Brasil nos próximos anos.
Intenção de compra
Entre as pessoas que afirmam conhecer o livro digital, 56% pretendem adquirir o aparelho se o preço for acessível. Segundo o levantamento, a intenção de compra do livro eletrônico é praticamente igual entre homens e mulheres, com 56% e 55% respectivamente, e é grande também para os entrevistados entre 25 e 34 anos, 67%.
A Região Nordeste é a mais receptiva à compra do e-book (70%), diferente da Região Sul, que aparece na pesquisa como a menos propensa à aquisição da ferramenta de leitura eletrônica (61%). Já a análise socioeconômica mostra que as classes C e D têm intenção de compra superior a das classes A e B, com 58% contra 54%. "Nessas classes, há carência de informação. As pessoas estão buscando conhecimento e educação. Elas estão ansiosas para entrar nas universidades, no mercado e romper a barreira tradicional", afirma Rodrigues.
Evento: Colóquio sobre Biblioteca escolar
0 Comentários sábado, agosto 28, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca escolar, Evento
Local: Rua Maracaju, 58. Bairro da Vila Mariana São Paulo, SP.
Data: 11/09/2010. Horário: 9h às 12h30.
Mais informações: http://crb8sp.blogspot.com/
A lei que impõe a criação de bibliotecas escolares em todas as escolas brasileiras afeta e desafia a nossa profissão e o nosso fazer. Além de zelar pela qualidade da sua implantação, é necessário promover estudo, baseado em experiências, do papel do bibliotecário como educador e referência para administradores, professores e orientadores pedagógicos.
Nesta perspectiva a Comissão de Educação do CRB8 inicia a realização de uma série de encontros com vistas a abordar a questão da biblioteca escolar para além do livro e da leitura e introduzir por intermédio de uma visão global, a questão da "Biblioteconomia Escolar”. Este primeiro encontro tem por objetivo debater o papel do profissional da biblioteca como um participante ativo e inovador na educação brasileira além de apresentar um perfil deste bibliotecário, baseado em experiências e exemplos internacionais.
Programa:
Introdução: nossas experiências
• 3 Mitos: livro; leitura; literatura
• Informação na escola
• Colaboração inter, multi e transdisciplinar
• Padrões
• O currículo.
Palestrante: Katharina B.L. Berg.
É graduada em biblioteconomia pela Universidade de São Paulo, Brasil, hoje e consultora para bibliotecas escolares. É diretora para América Latina e Caribe da IASL ( International Association of School Librarianship) promovendo a divulgação de pesquisas, publicações e atividades na área de biblioteconomia escolar. Presta consultoria para escolas para a implantação e adequação de midiatecas, além de oferecer e organizar cursos, seminários e workshops.
Data: 11/09/2010. Horário: 9h às 12h30.
Mais informações: http://crb8sp.blogspot.com/
A lei que impõe a criação de bibliotecas escolares em todas as escolas brasileiras afeta e desafia a nossa profissão e o nosso fazer. Além de zelar pela qualidade da sua implantação, é necessário promover estudo, baseado em experiências, do papel do bibliotecário como educador e referência para administradores, professores e orientadores pedagógicos.
Nesta perspectiva a Comissão de Educação do CRB8 inicia a realização de uma série de encontros com vistas a abordar a questão da biblioteca escolar para além do livro e da leitura e introduzir por intermédio de uma visão global, a questão da "Biblioteconomia Escolar”. Este primeiro encontro tem por objetivo debater o papel do profissional da biblioteca como um participante ativo e inovador na educação brasileira além de apresentar um perfil deste bibliotecário, baseado em experiências e exemplos internacionais.
Programa:
Introdução: nossas experiências
• 3 Mitos: livro; leitura; literatura
• Informação na escola
• Colaboração inter, multi e transdisciplinar
• Padrões
• O currículo.
Palestrante: Katharina B.L. Berg.
É graduada em biblioteconomia pela Universidade de São Paulo, Brasil, hoje e consultora para bibliotecas escolares. É diretora para América Latina e Caribe da IASL ( International Association of School Librarianship) promovendo a divulgação de pesquisas, publicações e atividades na área de biblioteconomia escolar. Presta consultoria para escolas para a implantação e adequação de midiatecas, além de oferecer e organizar cursos, seminários e workshops.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A British Library oferece acesso gratuito aos registros bibliográficos
0 Comentários sexta-feira, agosto 27, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: British Library, catalogação, MARC 21, registro bibliográfico
A British Library [URL: www.bl.uk] passou a oferecer o seu vasto acervo de registros bibliográficos disponíveis gratuitamente para pesquisadores e bibliotecas [acesso no URL: www.bl.uk/bibliographic/datafree.html]. A BL é uma das maiores bibliotecas do mundo e conta com mais de 14 milhões de registros em seu catálogo. Esta iniciativa irá facilitar o trabalho dos investigadores de todas as áreas e também as bibliotecas. O acesso gratuito é permitido para o uso não comercial dos dados.
Murilo Cunha
Murilo Cunha
O novo Dialog está ressurgindo
0 Comentários sexta-feira, agosto 27, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: banco de dados, Proquest Dialog
Fonte: www.dialog.com/proquestdialog
Depois de ter sido adquirido dois anos atrás pelo Proquest, foi lançada uma nova versão do banco de dados Dialog. Intitulada Proquest Dialog, essa versão contará inicialmente com 14 bases de dados, em sua maioria nas áreas biomédica e farmacêutica. Esse pioneiro da busca bibliográfica em linha parece que pretende reconquistar o antigo espaço ocupado como um dos maiores bancos de dados de informação científica e tecnológica. A antiga interface ainda continua sendo comercializada.
Criado em 1967, por Roger Summit, o Dialog foi o primeiro sistema de recuperação da informação online. Esse sistema passou por inúmeras mudanças: em 1972, passou a oferecer serviços comerciais para buscas bibliográficas; em 1981, se transformou numa subsidiária da Lockheed Corporation; em 1988, foi adquirido pelo grupo de mídia Knight-Ridder; em 1993, passou para banco de dados suíço Radio Suisse; em 1995, voltou a fazer parte do grupo Knight-Ridder; em 2000, foi comprado pela Thomson Corporation, onde permanece até hoje.
O banco de dados Dialog foi pioneiro na busca online, bem antes do antes do advento da internet. Com a web o seu poder foi reduzido, mas parece que agora pretende retomar a sua antiga pujança.
Murilo Cunha
Depois de ter sido adquirido dois anos atrás pelo Proquest, foi lançada uma nova versão do banco de dados Dialog. Intitulada Proquest Dialog, essa versão contará inicialmente com 14 bases de dados, em sua maioria nas áreas biomédica e farmacêutica. Esse pioneiro da busca bibliográfica em linha parece que pretende reconquistar o antigo espaço ocupado como um dos maiores bancos de dados de informação científica e tecnológica. A antiga interface ainda continua sendo comercializada.
Criado em 1967, por Roger Summit, o Dialog foi o primeiro sistema de recuperação da informação online. Esse sistema passou por inúmeras mudanças: em 1972, passou a oferecer serviços comerciais para buscas bibliográficas; em 1981, se transformou numa subsidiária da Lockheed Corporation; em 1988, foi adquirido pelo grupo de mídia Knight-Ridder; em 1993, passou para banco de dados suíço Radio Suisse; em 1995, voltou a fazer parte do grupo Knight-Ridder; em 2000, foi comprado pela Thomson Corporation, onde permanece até hoje.
O banco de dados Dialog foi pioneiro na busca online, bem antes do antes do advento da internet. Com a web o seu poder foi reduzido, mas parece que agora pretende retomar a sua antiga pujança.
Murilo Cunha
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Evento: Informação Jurídica
0 Comentários quarta-feira, agosto 25, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Direito, documentação jurídica, informação jurídica
Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídicas
Local: Brasilia, DF. Data: 13-15 setembro de 2010.
URL: http://www.abdf.org.br/sndij/
Os campos da Biblioteconomia Jurídica e do Direito estão entrelaçados. A Biblioteconomia jurídica oferece ao Direito as formas de organização e recuperação da informação jurídica.
As fontes de informação eram inicialmente impressas: índices de livros, catálogos de bibliotecas, catálogos de legislação ou jurisprudência, coletânea de leis, coletânea de atos internacionais, entre outros tantos. Na década de 70 do século XX, iniciou-se o controle informatizado da informação jurídica com a criação, pelo Senado Federal, da então base de dados NJUR que compilava a legislação federal, indicando os relacionamentos entre as normas, ou seja, suas alterações e revogações.
Mais tarde, com a internet, e com o avanço da informática jurídica foram surgindo novas formas de controlar e divulgar a informação jurídica: sítios na internet, blogs, twitter, lista de discussão, chats. Essas novas formas de comunicação da informação jurídica precisam ser estudadas.
Atualmente, os advogados e os escritórios de advocacia não precisam mais desenvolver seus próprios sistemas de gerenciamento da informação jurídica. O mercado está repleto de produtos para controle de processos, pesquisa (doutrina, legislação e jurisprudência) e automatização de rotinas do escritório (acesso aos tribunais, seleção de processos em jornais oficiais). A administração pública também oferece uma vasta gama de bases de dados com livre acesso na Internet. Todas essas facilidades, entretanto, ressaltam a necessidade de se conhecer esse universo, com vistas à melhor utilização de recursos e a eliminação da duplicidade de esforços.
Tomando-se como base o sucesso do 1º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica, realizado em Brasília em julho de 2007, a Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF) realizará o 2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídicas. O evento será realizado nos dia 13 a 15 de setembro de 2010, no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Realização
■Conselho Nacional de Justiça
■Conselho Regional de Biblioteconomia – 1ª Região
■Infolegis: Bibliotecários Jurídicos Reunidos
■Secretaria de Informação e Documentação do Senado Federal
■Superior Tribunal de Justiça
ORGANIZAÇÃO
Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF)
ENDEREÇO: SHCGN 702/703, Bl. G, Ed. Coencisa, nº 49, salas 101/102 - 70710-750 - Brasília, DF
Local: Brasilia, DF. Data: 13-15 setembro de 2010.
URL: http://www.abdf.org.br/sndij/
Os campos da Biblioteconomia Jurídica e do Direito estão entrelaçados. A Biblioteconomia jurídica oferece ao Direito as formas de organização e recuperação da informação jurídica.
As fontes de informação eram inicialmente impressas: índices de livros, catálogos de bibliotecas, catálogos de legislação ou jurisprudência, coletânea de leis, coletânea de atos internacionais, entre outros tantos. Na década de 70 do século XX, iniciou-se o controle informatizado da informação jurídica com a criação, pelo Senado Federal, da então base de dados NJUR que compilava a legislação federal, indicando os relacionamentos entre as normas, ou seja, suas alterações e revogações.
Mais tarde, com a internet, e com o avanço da informática jurídica foram surgindo novas formas de controlar e divulgar a informação jurídica: sítios na internet, blogs, twitter, lista de discussão, chats. Essas novas formas de comunicação da informação jurídica precisam ser estudadas.
Atualmente, os advogados e os escritórios de advocacia não precisam mais desenvolver seus próprios sistemas de gerenciamento da informação jurídica. O mercado está repleto de produtos para controle de processos, pesquisa (doutrina, legislação e jurisprudência) e automatização de rotinas do escritório (acesso aos tribunais, seleção de processos em jornais oficiais). A administração pública também oferece uma vasta gama de bases de dados com livre acesso na Internet. Todas essas facilidades, entretanto, ressaltam a necessidade de se conhecer esse universo, com vistas à melhor utilização de recursos e a eliminação da duplicidade de esforços.
Tomando-se como base o sucesso do 1º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídica, realizado em Brasília em julho de 2007, a Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF) realizará o 2º Seminário Nacional de Informação e Documentação Jurídicas. O evento será realizado nos dia 13 a 15 de setembro de 2010, no auditório do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Realização
■Conselho Nacional de Justiça
■Conselho Regional de Biblioteconomia – 1ª Região
■Infolegis: Bibliotecários Jurídicos Reunidos
■Secretaria de Informação e Documentação do Senado Federal
■Superior Tribunal de Justiça
ORGANIZAÇÃO
Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF)
ENDEREÇO: SHCGN 702/703, Bl. G, Ed. Coencisa, nº 49, salas 101/102 - 70710-750 - Brasília, DF
Evento: Obras raras e coleções especiais
0 Comentários quarta-feira, agosto 25, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: coleções especiais, multimidia, obra rara
Forum de OBRAS RARAS E COLEÇÕES ESPECIAIS
Data:
06 de outubro – das 9h30 às 17h30
07 de outubro – das 10h30 às 17h30
Local: Auditório do Centro de Convenções da Unicamp. Campinas, SP.
URL: http://foruns.bc.unicamp.br/arte/foruns_arte.php
SOBRE O EVENTO:
Este evento objetiva discutir questões relacionadas aos critérios para reunir, preservar e dispor o acesso às coleções e arquivos de documentos raros e especiais.
PROGRAMA:
Dia 06/10/2010
MANHÃ
9h30 - Abertura Oficial
- Fernando Ferreira Costa – Reitor da UNICAMP
- Edgar Salvadori De Decca – Coordenador Geral da UNICAMP
- Alcir Pécora – Diretor do IEL/UNICAMP
10h00 - A Biblioteca Oliveira Lima – Universidade Católica de Washington
- Convidado: Thomas Cohen
- Mediador: Alcir Pécora
12h00 - Almoço
TARDE
14h30
Obras Raras na Biblioteca Nacional
- Convidada: Ana Virginia Pinheiro
Programas de Preservação – Biblioteca do Congresso – USA
- Convidada: Beatriz Haspo
- Mediador: Luiz Vicentini - SBU/UNICAMP
16h00 – intervalo café
16h15
Projeto Brasiliana USP
- Convidado: Pedro Puntoni
- Mediador: Alcir Pécora
Dia 07/10/2010
MANHÃ
10h30
Depoimentos de Bibliófilos e Grandes Colecionadores
- Convidados: Pedro Corrêa do Lago e Ruy Souza e Silva
- Mediadora: Maria Eugenia Boaventura – IEL/UNICAMP
12h00 – intervalo almoço
TARDE
14h30
Como Preservar obras raras
- Convidada: Ingrid Beck
A Conservação de Obras Raras – Os Conceitos desenvolvidos no Núcleo da Fundação Casa de Rui Barbosa
- Convidada: Maria Luisa Soares
- Mediadora: Neire do Rossio Martins – SIARQ/UNICAMP
16h00 – intervalo café
16h15
Acervos Documentais: A Integridade dos Conjuntos
- Convidada: Ana Maria de Almeida Camargo – História – USP
- Mediador: Edgar Salvadori De Decca
17h15 - Encerramento
ORGANIZADOR:
Coordenadoria Geral da Universidade – CGU
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do projeto “Biblioteca de Obras Raras e Coleções Especiais”
INSCRIÇÕES ABERTAS
"Fórum Permanente de Arte & Cultura"
As Inscrições serão encerradas no dia 05/10/2010 as 11hrs.
Data:
06 de outubro – das 9h30 às 17h30
07 de outubro – das 10h30 às 17h30
Local: Auditório do Centro de Convenções da Unicamp. Campinas, SP.
URL: http://foruns.bc.unicamp.br/arte/foruns_arte.php
SOBRE O EVENTO:
Este evento objetiva discutir questões relacionadas aos critérios para reunir, preservar e dispor o acesso às coleções e arquivos de documentos raros e especiais.
PROGRAMA:
Dia 06/10/2010
MANHÃ
9h30 - Abertura Oficial
- Fernando Ferreira Costa – Reitor da UNICAMP
- Edgar Salvadori De Decca – Coordenador Geral da UNICAMP
- Alcir Pécora – Diretor do IEL/UNICAMP
10h00 - A Biblioteca Oliveira Lima – Universidade Católica de Washington
- Convidado: Thomas Cohen
- Mediador: Alcir Pécora
12h00 - Almoço
TARDE
14h30
Obras Raras na Biblioteca Nacional
- Convidada: Ana Virginia Pinheiro
Programas de Preservação – Biblioteca do Congresso – USA
- Convidada: Beatriz Haspo
- Mediador: Luiz Vicentini - SBU/UNICAMP
16h00 – intervalo café
16h15
Projeto Brasiliana USP
- Convidado: Pedro Puntoni
- Mediador: Alcir Pécora
Dia 07/10/2010
MANHÃ
10h30
Depoimentos de Bibliófilos e Grandes Colecionadores
- Convidados: Pedro Corrêa do Lago e Ruy Souza e Silva
- Mediadora: Maria Eugenia Boaventura – IEL/UNICAMP
12h00 – intervalo almoço
TARDE
14h30
Como Preservar obras raras
- Convidada: Ingrid Beck
A Conservação de Obras Raras – Os Conceitos desenvolvidos no Núcleo da Fundação Casa de Rui Barbosa
- Convidada: Maria Luisa Soares
- Mediadora: Neire do Rossio Martins – SIARQ/UNICAMP
16h00 – intervalo café
16h15
Acervos Documentais: A Integridade dos Conjuntos
- Convidada: Ana Maria de Almeida Camargo – História – USP
- Mediador: Edgar Salvadori De Decca
17h15 - Encerramento
ORGANIZADOR:
Coordenadoria Geral da Universidade – CGU
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do projeto “Biblioteca de Obras Raras e Coleções Especiais”
INSCRIÇÕES ABERTAS
"Fórum Permanente de Arte & Cultura"
As Inscrições serão encerradas no dia 05/10/2010 as 11hrs.
Mapa da web
Gráfico traça o mapa da web com ícones
Autor: Vinicius Aguiari.
Fonte: Info Online . Data: 25/08/2010.
O site Nmap.org colocou no ar um infográfico com a representação dos 300 mil maiores sites da web, de acordo com o ranking do site Alexa.com.
No gráfico, o tamanho do ícone do site corresponde ao seu alcance na web. Como o esperado, o Google lidera, seguido do Facebook e do Yahoo!. Segundo o infográfico, o Google tem um alcance de 91,79% na web, enquanto Facebook e Yahoo! atingem 29,17% e 23,45% dos usuários. YouTube, MSN, Wikipedia, Wordpress e Gravatar são outros que aparecem no topo da tabela.
O ícone do Google ocupa uma área de 11 936 x 11 936 pixels. Já o menor deles tem apenas 16 x 16 pixels e pertence a um site com apenas 0,00001% de alcance na web. A área total da imagem é de 37 440 x 37 440 pixels.
O infográfico pode ser visualizado em uma versão interativa [URL: http://nmap.org/favicon/], que permite ampliar ou reduzir o seu tamanho, ou em modo para impressão.
Autor: Vinicius Aguiari.
Fonte: Info Online . Data: 25/08/2010.
O site Nmap.org colocou no ar um infográfico com a representação dos 300 mil maiores sites da web, de acordo com o ranking do site Alexa.com.
No gráfico, o tamanho do ícone do site corresponde ao seu alcance na web. Como o esperado, o Google lidera, seguido do Facebook e do Yahoo!. Segundo o infográfico, o Google tem um alcance de 91,79% na web, enquanto Facebook e Yahoo! atingem 29,17% e 23,45% dos usuários. YouTube, MSN, Wikipedia, Wordpress e Gravatar são outros que aparecem no topo da tabela.
O ícone do Google ocupa uma área de 11 936 x 11 936 pixels. Já o menor deles tem apenas 16 x 16 pixels e pertence a um site com apenas 0,00001% de alcance na web. A área total da imagem é de 37 440 x 37 440 pixels.
O infográfico pode ser visualizado em uma versão interativa [URL: http://nmap.org/favicon/], que permite ampliar ou reduzir o seu tamanho, ou em modo para impressão.
sábado, 21 de agosto de 2010
Bibliopraça
1 Comentários sábado, agosto 21, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: bibliopraça, biblioteca pública, Canoas (RS)
Fonte: Prefeitura de Canoas (RS).
Data: 16/08/2010.
Os livros chegaram à praça, e desta vez pra ficar. Canoas inaugurou neste sábado, 14, a primeira biblioteca com estrutura fixa em uma praça na cidade, e também, a pioneira em seu modelo no país.
Trata-se da Bilbiopraça, uma estrutura na forma de um grande livro, que, quando aberto, em forma de leque, transforma-se em prateleiras. Cada “página” tem 1,30 metro de comprimento por 1,75 metro de altura. O equipamento, feito de metal, comporta 150 livros de diversos gêneros e foi inaugurado na Praça Dona Mocinha (localizada entre as ruas Alegrete e Júlio de Castilhos), no bairro Niterói.
Antes de ser oficialmente inaugurada, a Bibliopraça já estava exposta para população. Morador do bairro, o motoboy Jorge Adriano da Rosa, 36 anos, foi o primeiro a se cadastrar para o empéstimo de livros. “Adoro ler de tudo, como ficção, livros de época e de grandes autores. A iniciativa é ótima, pois facilita o acesso à literatura”, disse.
O empréstimo de livros será uma das facilidades ao alcance da população. O cadastro pode ser feito no local, com a apresentação de documento de identificação e comprovante de residência. Os livros podem ser levados por uma semana. Quem optar, pode ler na praça, sem necessidade de cadastro.
ESTÉTICA
Além de ferramenta para a expansão da leitura, a Bibliopraça também embeleza a recém revitalizada praça Dona Mocinha. Colocada em estrutura fixa, sob um pergolado de madeira, o ‘livro gigante” reproduz a capa e contracapa de uma publicação quando está fechado. Na cor verde, integra-se à predominância dos elementos naturais, como canteiros e árvores, da praça. Modelo igual não existe no país, garante o titular da Cultura, Jéferson Assumção.
FUNCIONAMENTO
Os livros estão distribuídos na proporção de 30% de obras para o público adulto; 30 % de literatura juvenil; 30% destinado ao público infantil e 10% dos livros de autores canoenses. O gerenciamento da Bibliopraça Dona Mocinha fica a cargo da comunidade local, através de um comitê gestor e da subprefeitura da região (Sudeste), onde também poderão ser feitas as inscrições para os empréstimos (que também podem ser feitas junto à Biliopraça).
O funcionamento inicial é de sexta-feira a domingo, das 12 às 17 horas. Uma parceria com um comércio local garante que as devoluções possam ser feitas em qualquer dia da semana, e inclusive, o local terá alguns livros à disposição nos dias em que a bibliopraça não estiver funcionando.
O projeto integra o PAC (Plano de Ação por Canoas) da Prefeitura. Além da Bibliopraça Dona Mocinha, Canoas possui desde 2009 duas Biblioparques (nos dois principais parques da cidade), cinco bibliotecas públicas municipais, dez bibliotecas comunitárias e quatro Arcas das Letras nas regiões rurais. Estão sendo selecionados 15 pontos de leitura para toda a cidade. No dia de hoje, 15, o prefeito municipal Jairo Jorge, assina a ordem de serviço da reforma de quatro outras praças de Canoas – Praça da Brigada (Guajuviras), Praça Pio X (Mathias Velho), Praça Imaculada (Rio Branco) e Praça da Emancipação – Centro. Todas elas terão bibliopraças.
A bibliopraça é uma ação que constitui o Plano Municipal de Livro, Leitura e Literatura (PMLLL), focado em quatro eixos:
- Democratização do Acesso
- Fomento à Leitura e à Formação de Mediadores
- Valorização da Leitura e Comunicação
- Desenvolvimento da Economia do Livro
Data: 16/08/2010.
Os livros chegaram à praça, e desta vez pra ficar. Canoas inaugurou neste sábado, 14, a primeira biblioteca com estrutura fixa em uma praça na cidade, e também, a pioneira em seu modelo no país.
Trata-se da Bilbiopraça, uma estrutura na forma de um grande livro, que, quando aberto, em forma de leque, transforma-se em prateleiras. Cada “página” tem 1,30 metro de comprimento por 1,75 metro de altura. O equipamento, feito de metal, comporta 150 livros de diversos gêneros e foi inaugurado na Praça Dona Mocinha (localizada entre as ruas Alegrete e Júlio de Castilhos), no bairro Niterói.
Antes de ser oficialmente inaugurada, a Bibliopraça já estava exposta para população. Morador do bairro, o motoboy Jorge Adriano da Rosa, 36 anos, foi o primeiro a se cadastrar para o empéstimo de livros. “Adoro ler de tudo, como ficção, livros de época e de grandes autores. A iniciativa é ótima, pois facilita o acesso à literatura”, disse.
O empréstimo de livros será uma das facilidades ao alcance da população. O cadastro pode ser feito no local, com a apresentação de documento de identificação e comprovante de residência. Os livros podem ser levados por uma semana. Quem optar, pode ler na praça, sem necessidade de cadastro.
ESTÉTICA
Além de ferramenta para a expansão da leitura, a Bibliopraça também embeleza a recém revitalizada praça Dona Mocinha. Colocada em estrutura fixa, sob um pergolado de madeira, o ‘livro gigante” reproduz a capa e contracapa de uma publicação quando está fechado. Na cor verde, integra-se à predominância dos elementos naturais, como canteiros e árvores, da praça. Modelo igual não existe no país, garante o titular da Cultura, Jéferson Assumção.
FUNCIONAMENTO
Os livros estão distribuídos na proporção de 30% de obras para o público adulto; 30 % de literatura juvenil; 30% destinado ao público infantil e 10% dos livros de autores canoenses. O gerenciamento da Bibliopraça Dona Mocinha fica a cargo da comunidade local, através de um comitê gestor e da subprefeitura da região (Sudeste), onde também poderão ser feitas as inscrições para os empréstimos (que também podem ser feitas junto à Biliopraça).
O funcionamento inicial é de sexta-feira a domingo, das 12 às 17 horas. Uma parceria com um comércio local garante que as devoluções possam ser feitas em qualquer dia da semana, e inclusive, o local terá alguns livros à disposição nos dias em que a bibliopraça não estiver funcionando.
O projeto integra o PAC (Plano de Ação por Canoas) da Prefeitura. Além da Bibliopraça Dona Mocinha, Canoas possui desde 2009 duas Biblioparques (nos dois principais parques da cidade), cinco bibliotecas públicas municipais, dez bibliotecas comunitárias e quatro Arcas das Letras nas regiões rurais. Estão sendo selecionados 15 pontos de leitura para toda a cidade. No dia de hoje, 15, o prefeito municipal Jairo Jorge, assina a ordem de serviço da reforma de quatro outras praças de Canoas – Praça da Brigada (Guajuviras), Praça Pio X (Mathias Velho), Praça Imaculada (Rio Branco) e Praça da Emancipação – Centro. Todas elas terão bibliopraças.
A bibliopraça é uma ação que constitui o Plano Municipal de Livro, Leitura e Literatura (PMLLL), focado em quatro eixos:
- Democratização do Acesso
- Fomento à Leitura e à Formação de Mediadores
- Valorização da Leitura e Comunicação
- Desenvolvimento da Economia do Livro
Reconstrução de bibliotecas públicas em Alagoas
0 Comentários sábado, agosto 21, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Alagoas, biblioteca pública
Fonte: Ministério da Cultura. Data: 16/08/2010.
As oito cidades de Alagoas que tiveram suas bibliotecas públicas municipais destruídas terão seus equipamentos refeitos pelo Ministério da Cultura, em parceria com o governo do estado e os municípios. Em reunião ontem, em Alagoas, coordenada pela Secretaria de Cultura do Estado, o MinC apresentou a proposta de reconstrução das bibliotecas, por meio do Programa Mais Cultura.
Desde as enchentes, em junho, o ministério tem monitorado a situação das bibliotecas públicas municipais das cidades atingidas pelas cheias no Nordeste. Em parceira com a Secretaria de Cultura do Estado, foram levantadas oito cidades que tiveram seus equipamentos danificados: Paulo Jacinto, Branquinha, Murici, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, Capela e Viçosa. No último dia 29 de julho, foi publicada Medida Provisória do Presidente da República destinando R$ 5,16 milhões para a construção de novas bibliotecas no lugar daquelas que tiveram seus prédios destruídos e a modernização das que foram afetadas pelas cheias, mas que preservaram seus prédios.
As bibliotecas a serem implantadas contemplam um novo modelo de equipamento cultural, do Programa Mais Cultura, em que o local tem um jardim de leitura integrado, um pequeno auditório, espaço para brincar e computadores conectados à internet. Cada nova biblioteca terá uma área construída de 310 m², com acervo inicial de mil livros.
Serão investidos R$ 450 mil pelo MinC, em cada biblioteca, incluindo a construção, acervo e mobiliário. Como contrapartida, o município doa o terreno onde será instalada a biblioteca, comprometendo-se a criá-la por lei, além da dotação orçamentária para a mesma. Por sua vez, o governo do estado irá disponibilizar equipe para orientar a instalação, bem como capacitar os profissionais do município que irão trabalhar no equipamento.
No final de agosto, equipes do MinC e do Governo do Estado de Alagoas farão visitas técnicas aos municípios atingidos. As prefeituras se comprometeram a entregar laudos técnicos referentes ao terreno onde será construída a biblioteca.
A técnica construtiva a ser aplicada pelo MinC permite agilidade no prazo de entrega do serviço. A proposta é que sejam utilizados materiais sustentáveis, como o solo-cimento, que utiliza matéria-prima abundante e tem um sistema de encaixe com redução de argamassa. Além disso, haverá o uso de cobertura com proteção termoacústica e sistemas de ventilação cruzada pelas partes altas, que permite iluminação natural intensa.
Além da construção das bibliotecas, o MinC também irá apoiar os demais municípios atingidos pelas enchentes, que não tiveram a biblioteca destruída, mas precisarão de apoio para a recuperação de acervo e mobiliário. Será marcada uma reunião com os prefeitos destas cidades para a elaboração de um plano de ação. Até o momento foram identificados 11 municípios nesta situação.
As oito cidades de Alagoas que tiveram suas bibliotecas públicas municipais destruídas terão seus equipamentos refeitos pelo Ministério da Cultura, em parceria com o governo do estado e os municípios. Em reunião ontem, em Alagoas, coordenada pela Secretaria de Cultura do Estado, o MinC apresentou a proposta de reconstrução das bibliotecas, por meio do Programa Mais Cultura.
Desde as enchentes, em junho, o ministério tem monitorado a situação das bibliotecas públicas municipais das cidades atingidas pelas cheias no Nordeste. Em parceira com a Secretaria de Cultura do Estado, foram levantadas oito cidades que tiveram seus equipamentos danificados: Paulo Jacinto, Branquinha, Murici, Quebrangulo, Rio Largo, Santana do Mundaú, Capela e Viçosa. No último dia 29 de julho, foi publicada Medida Provisória do Presidente da República destinando R$ 5,16 milhões para a construção de novas bibliotecas no lugar daquelas que tiveram seus prédios destruídos e a modernização das que foram afetadas pelas cheias, mas que preservaram seus prédios.
As bibliotecas a serem implantadas contemplam um novo modelo de equipamento cultural, do Programa Mais Cultura, em que o local tem um jardim de leitura integrado, um pequeno auditório, espaço para brincar e computadores conectados à internet. Cada nova biblioteca terá uma área construída de 310 m², com acervo inicial de mil livros.
Serão investidos R$ 450 mil pelo MinC, em cada biblioteca, incluindo a construção, acervo e mobiliário. Como contrapartida, o município doa o terreno onde será instalada a biblioteca, comprometendo-se a criá-la por lei, além da dotação orçamentária para a mesma. Por sua vez, o governo do estado irá disponibilizar equipe para orientar a instalação, bem como capacitar os profissionais do município que irão trabalhar no equipamento.
No final de agosto, equipes do MinC e do Governo do Estado de Alagoas farão visitas técnicas aos municípios atingidos. As prefeituras se comprometeram a entregar laudos técnicos referentes ao terreno onde será construída a biblioteca.
A técnica construtiva a ser aplicada pelo MinC permite agilidade no prazo de entrega do serviço. A proposta é que sejam utilizados materiais sustentáveis, como o solo-cimento, que utiliza matéria-prima abundante e tem um sistema de encaixe com redução de argamassa. Além disso, haverá o uso de cobertura com proteção termoacústica e sistemas de ventilação cruzada pelas partes altas, que permite iluminação natural intensa.
Além da construção das bibliotecas, o MinC também irá apoiar os demais municípios atingidos pelas enchentes, que não tiveram a biblioteca destruída, mas precisarão de apoio para a recuperação de acervo e mobiliário. Será marcada uma reunião com os prefeitos destas cidades para a elaboração de um plano de ação. Até o momento foram identificados 11 municípios nesta situação.
Lançada a revista "Pessoa"
0 Comentários sábado, agosto 21, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: literatura brasileira, literatura portuguesa, Revista Pessoa
URL: www.revistapessoa.com
Ela já nasce predestinada ao sucesso. A começar pelo nome, em homenagem a um dos maiores poetas de língua portuguesa; ela promete deixar o leitor bem informado de tudo que vai pelo mundo da literatura, dos livros, dos autores lusófonos. Faça a sua avaliação visitando o sítio.
Ela já nasce predestinada ao sucesso. A começar pelo nome, em homenagem a um dos maiores poetas de língua portuguesa; ela promete deixar o leitor bem informado de tudo que vai pelo mundo da literatura, dos livros, dos autores lusófonos. Faça a sua avaliação visitando o sítio.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Censo da internet brasileira
Autor: Rui Maciel. Data: 17/08/2010.
Fonte; IDG Now.
Pesquisa é feita pelo CGI.br e analisa a rede formada pelos sites de acesso público identificados pelos domínios ".br", ".com.br", ".org.br", ".net.br" e "gov.br"
O Brasil é o primeiro país do mundo a realizar um Censo na Internet nacional. O responsável pelo projeto - que leva o nome de Censo na Web.br - será o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), que prevê a realização de estudos sobre a rede formada pelos sites de acesso público identificados pelos domínios ".br", ".com.br", ".org.br", ".net.br", ".gov.br" e mais as páginas para os quais há redirecionamentos diretos, via servidor, a partir de um site ".br".
O objetivo geral do projeto é criar e divulgar indicadores de todos os sites hospedados sob o domínio ".br", considerando os requisitos definidos por um conselho consultivo representado por diversos segmentos, respeitando as boas práticas de privacidade e confidencialidade.
Entre os objetivos específicos, o estudo analisará o tamanho total da Web brasileira, incluindo o número de sites e páginas na Web, além do tamanho em Gigabytes. Ele focará também proporção de sites utilizando o padrão IPv6, distribuição do uso de idiomas, proporção de tipos de tecnologias usadas nos sites, idade das páginas, geolocalização dos servidores IP e sincronização de tempo dos servidores web.
Os resultados da primeira etapa do Censo na Web focarão a coleta e a análise dos dados da web brasileira governamental, ou seja, os sites sob o domínio ".gov.br". As pesquisas com os demais domínios serão feitas gradualmente, com os resultados sendo entregues periodicamente. O CGI quer entregar o Censo completo de todos os domínios, no mais tardar, até o começo do próximo ano. No entanto, a entidade preferiu não estipular uma periodicidade para divulgação dos resultados presentes nos demais domínios.
Fonte; IDG Now.
Pesquisa é feita pelo CGI.br e analisa a rede formada pelos sites de acesso público identificados pelos domínios ".br", ".com.br", ".org.br", ".net.br" e "gov.br"
O Brasil é o primeiro país do mundo a realizar um Censo na Internet nacional. O responsável pelo projeto - que leva o nome de Censo na Web.br - será o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br), que prevê a realização de estudos sobre a rede formada pelos sites de acesso público identificados pelos domínios ".br", ".com.br", ".org.br", ".net.br", ".gov.br" e mais as páginas para os quais há redirecionamentos diretos, via servidor, a partir de um site ".br".
O objetivo geral do projeto é criar e divulgar indicadores de todos os sites hospedados sob o domínio ".br", considerando os requisitos definidos por um conselho consultivo representado por diversos segmentos, respeitando as boas práticas de privacidade e confidencialidade.
Entre os objetivos específicos, o estudo analisará o tamanho total da Web brasileira, incluindo o número de sites e páginas na Web, além do tamanho em Gigabytes. Ele focará também proporção de sites utilizando o padrão IPv6, distribuição do uso de idiomas, proporção de tipos de tecnologias usadas nos sites, idade das páginas, geolocalização dos servidores IP e sincronização de tempo dos servidores web.
Os resultados da primeira etapa do Censo na Web focarão a coleta e a análise dos dados da web brasileira governamental, ou seja, os sites sob o domínio ".gov.br". As pesquisas com os demais domínios serão feitas gradualmente, com os resultados sendo entregues periodicamente. O CGI quer entregar o Censo completo de todos os domínios, no mais tardar, até o começo do próximo ano. No entanto, a entidade preferiu não estipular uma periodicidade para divulgação dos resultados presentes nos demais domínios.
Sites '.gov.br' não adotam padrões de navegação e acessibilidade
0 Comentários quarta-feira, agosto 18, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: acessibilidade, governo eletrônico, sitios governamentais, usabilidade
Autor: Celio Yano. Data: 17/08/2010.
Fonte: Exame Online.
Apenas 5% das páginas HTML disponíveis em domínios ".gov.br" estão completamente de acordo com os padrões internacionais de publicação na web W3C, e 98% delas não apresentam qualquer aderência aos padrões de acessibilidade WCAG. Os dados são do projeto "Censo da Web .br", cujos primeiros resultados foram apresentados nesta terça-feira (17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
O W3C é um consórcio internacional formado por cerca de 500 entidades, entre empresas, órgãos governamentais e organizações independentes, que se propõem a criar padrões para a criação de interpretação de conteúdos para a web. Mais do que uma normatização técnica, as regras estabelecidas pelo W3C garantem que os conteúdos sejam compatíveis com novas tecnologias que possam surgir na internet. O padrão WCAG, sigla em inglês para "orientações de acessibilidade para conteúdo web", também é definido pelo mesmo consórcio.
"Quanto mais aderente aos padrões, melhor a página será acessada por qualquer usuário, independentemente do dispositivo e de seu ambiente operacional. Principalmente para conteúdos da Web governamental, a aderência aos padrões e a universalidade do acesso devem ser constantemente considerados e exigidos", afirmou Vagner Diniz, gerente do escritório W3C Brasil.
No levantamento, foram identificados 18.796 sites com a extensão ".gov.br", que representam órgãos públicos de todos os estados e também do governo federal. O estudo analisou 6,3 milhões de páginas HTML, que foram coletadas em duas etapas distintas, uma em outubro de 2009 e a segunda em fevereiro de 2010.
Outra conclusão da pesquisa diz que a maior parte dos sites governamentais (60%) é baseada em software de código aberto, enquanto plataformas proprietárias representam apenas 30% da fatia de servidores de conteúdo na web brasileira de governo. Entre as ferramentas utilizadas na publicação e distribuição de informação de maneira automatizada, foram encontradas basicamente duas tecnologias: PHP, de código aberto, e ASP, de licença proprietária. Também neste tipo de ferramenta, as de código aberto são mais adotadas (70%) pelas páginas de governo analisadas
Fonte: Exame Online.
Apenas 5% das páginas HTML disponíveis em domínios ".gov.br" estão completamente de acordo com os padrões internacionais de publicação na web W3C, e 98% delas não apresentam qualquer aderência aos padrões de acessibilidade WCAG. Os dados são do projeto "Censo da Web .br", cujos primeiros resultados foram apresentados nesta terça-feira (17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
O W3C é um consórcio internacional formado por cerca de 500 entidades, entre empresas, órgãos governamentais e organizações independentes, que se propõem a criar padrões para a criação de interpretação de conteúdos para a web. Mais do que uma normatização técnica, as regras estabelecidas pelo W3C garantem que os conteúdos sejam compatíveis com novas tecnologias que possam surgir na internet. O padrão WCAG, sigla em inglês para "orientações de acessibilidade para conteúdo web", também é definido pelo mesmo consórcio.
"Quanto mais aderente aos padrões, melhor a página será acessada por qualquer usuário, independentemente do dispositivo e de seu ambiente operacional. Principalmente para conteúdos da Web governamental, a aderência aos padrões e a universalidade do acesso devem ser constantemente considerados e exigidos", afirmou Vagner Diniz, gerente do escritório W3C Brasil.
No levantamento, foram identificados 18.796 sites com a extensão ".gov.br", que representam órgãos públicos de todos os estados e também do governo federal. O estudo analisou 6,3 milhões de páginas HTML, que foram coletadas em duas etapas distintas, uma em outubro de 2009 e a segunda em fevereiro de 2010.
Outra conclusão da pesquisa diz que a maior parte dos sites governamentais (60%) é baseada em software de código aberto, enquanto plataformas proprietárias representam apenas 30% da fatia de servidores de conteúdo na web brasileira de governo. Entre as ferramentas utilizadas na publicação e distribuição de informação de maneira automatizada, foram encontradas basicamente duas tecnologias: PHP, de código aberto, e ASP, de licença proprietária. Também neste tipo de ferramenta, as de código aberto são mais adotadas (70%) pelas páginas de governo analisadas
19 de agosto: bloguinação pelas bibliotecas!
0 Comentários quarta-feira, agosto 18, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca comunitária, Recife (PE)
Fonte: http://www.escritoresetal.com.br/site/2010/08/bloguinaco_bibliotecas/
Em meio aos livros, contadores de histórias atraem olhos atentos, a magia do universo literário vai abrindo um outro mundo dentro de uma realidade cheia de dificuldades. O brilho nas retinas das muitas crianças beneficiadas com os projetos de estímulo à leitura nas oito bibliotecas que integram a Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife já é motivo suficiente para que muitos se dêem as mãos com o intuito de simplesmente permitir que esse belo trabalho continue sendo feito. Vazamentos e infiltrações, mofo, rachaduras, falta de estantes para colocação adequada de livros, estes são apenas alguns dos problemas enfrentados atualmente e vários blogueiros pernambucanos decidiram unir suas vozes para estimular toda a população a ajudar. Se você está recebendo este email, é porque também pode juntar forças a este grupo e participar dessa ação em que o mundo virtual chama a atenção para a importância de bibliotecas bem reais.
A ideia consiste em publicar, na próxima quinta (19/08), textos, áudios, vídeos ou imagens que remetam à campanha pelas “Bibliotecas Vivas”, incentivando a população asalvar as oito bibliotecas, que estão precisando de mais do que livros. Estantes, cadeiras, computadores e obras de infra-estrutura são urgentes. A ajuda pode vir em forma de equipamentos, propostas de trabalho voluntário ou apoio financeiro. Para depositar qualquer quantia: Caixa Econômica Federal / Conta corrente número: 544–5 / Agência: 2193 / OP: 003.
Nomes como Homero Fonseca, Samarone Lima, Ivan Moraes Filho, Wellington de Melo, Inácio França, Cezar Maia e muitos outros já confirmaram sua participação e vão formar um coro virtual com a realização do “Bloguinaço em Defesa da Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife”. Você também?
Para participar, basta publicar qualquer coisa que possa sensibilizar a sociedade para a questão das bibliotecas, sempre procurando sensibilizar seus/as leitores/as para juntar-se às bibliotecas, ajudando com dinheiro ou equipamentos. Identifique seu texto com o selo da campanha (anexo) e informe a participação do seu blog a ivanmoraesfilho@yahoo.com.br e a silviacrivellare@hotmail.com, para que possamos ter uma ideia do tamanho da participação.
Quem quiser conhecer melhor o trabalho feito pelas bibliotecas, que vêm através de várias ações fortalecendo a prática da leitura e democratização do acesso ao livro em suas diversas modalidades: informativa, formativa e recreativa, como um direito humano, fundamental para o desenvolvimento pessoal, social e comunitário, é só acessar o endereço http://rededebibliotecascomunitarias.wordpress.com. Mais informações pelos telefones (81) 3244–3325 / 8850–5507.
O “Bloguinaço” será o estopim da campanha na rede, mas qualquer pessoa estará convidada a fazer parte da corrente a partir de quinta (19), seja pelo Twitter, Orkut, Facebook, outros blogs ou qualquer outro recurso.
Em meio aos livros, contadores de histórias atraem olhos atentos, a magia do universo literário vai abrindo um outro mundo dentro de uma realidade cheia de dificuldades. O brilho nas retinas das muitas crianças beneficiadas com os projetos de estímulo à leitura nas oito bibliotecas que integram a Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife já é motivo suficiente para que muitos se dêem as mãos com o intuito de simplesmente permitir que esse belo trabalho continue sendo feito. Vazamentos e infiltrações, mofo, rachaduras, falta de estantes para colocação adequada de livros, estes são apenas alguns dos problemas enfrentados atualmente e vários blogueiros pernambucanos decidiram unir suas vozes para estimular toda a população a ajudar. Se você está recebendo este email, é porque também pode juntar forças a este grupo e participar dessa ação em que o mundo virtual chama a atenção para a importância de bibliotecas bem reais.
A ideia consiste em publicar, na próxima quinta (19/08), textos, áudios, vídeos ou imagens que remetam à campanha pelas “Bibliotecas Vivas”, incentivando a população asalvar as oito bibliotecas, que estão precisando de mais do que livros. Estantes, cadeiras, computadores e obras de infra-estrutura são urgentes. A ajuda pode vir em forma de equipamentos, propostas de trabalho voluntário ou apoio financeiro. Para depositar qualquer quantia: Caixa Econômica Federal / Conta corrente número: 544–5 / Agência: 2193 / OP: 003.
Nomes como Homero Fonseca, Samarone Lima, Ivan Moraes Filho, Wellington de Melo, Inácio França, Cezar Maia e muitos outros já confirmaram sua participação e vão formar um coro virtual com a realização do “Bloguinaço em Defesa da Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife”. Você também?
Para participar, basta publicar qualquer coisa que possa sensibilizar a sociedade para a questão das bibliotecas, sempre procurando sensibilizar seus/as leitores/as para juntar-se às bibliotecas, ajudando com dinheiro ou equipamentos. Identifique seu texto com o selo da campanha (anexo) e informe a participação do seu blog a ivanmoraesfilho@yahoo.com.br e a silviacrivellare@hotmail.com, para que possamos ter uma ideia do tamanho da participação.
Quem quiser conhecer melhor o trabalho feito pelas bibliotecas, que vêm através de várias ações fortalecendo a prática da leitura e democratização do acesso ao livro em suas diversas modalidades: informativa, formativa e recreativa, como um direito humano, fundamental para o desenvolvimento pessoal, social e comunitário, é só acessar o endereço http://rededebibliotecascomunitarias.wordpress.com. Mais informações pelos telefones (81) 3244–3325 / 8850–5507.
O “Bloguinaço” será o estopim da campanha na rede, mas qualquer pessoa estará convidada a fazer parte da corrente a partir de quinta (19), seja pelo Twitter, Orkut, Facebook, outros blogs ou qualquer outro recurso.
Disponibilização da revista Prisma.Com: Edição n.º 11, Julho de 2010
0 Comentários quarta-feira, agosto 18, 2010
Publicado por Paulo Barreiro de Sousa
Assunto: CETAC, Ciência da Informação, Ciências da Comunicação, Revista, revista eletrônica, Revista Prisma.com
Já se encontra online o n.º 11 (Julho de 2010) da Revista de Ciências da Informação e da Comunicação do CETAC.Media - Prisma.Com.
Poderá aceder à publicação através do URL: http://prisma.cetac.up.pt
Poderá aceder à publicação através do URL: http://prisma.cetac.up.pt
sábado, 14 de agosto de 2010
Livro eletrônico ganha espaço na bienal
0 Comentários sábado, agosto 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Bienal do Livro, e-book, livro eletrônico
Autora: Priscila Jordão.
Fonte: Info Online. Data: 12/08/2010.
A Bienal do Livro, que acontece a cada dois anos em São Paulo, nunca foi tão tecnológica. Neste ano, além de livros de papel, marcam presença no evento os livros digitais, também conhecidos como e-readers. E eles estão chamando a atenção dos visitantes.
Não à toa. O e-reader tem sido bastante destacado pelos corredores da Bienal. No estande especial da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o público pode conferir e ler obras em cerca de 50 aparelhos, entre Kindles, iPads, Readers da Sony e o aparelho nacional da livraria Gato Sabido, que estão em exibição. O estande é equipado com Wi-Fi e permite o download de livros gratuitos.
Com a iniciativa, o órgão público quer divulgar o e-reader como plataforma de leitura para o consumidor. Além disso, apresentar aos leitores os seus livros que já estão no formato digital (cerca de 180 e todos gratuitos).
Grandes livrarias, como a Saraiva, também aproveitam a ocasião para divulgar seus livros digitais. No endereço www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais, a livraria disponibiliza, por preços menores que os dos livros impressos, títulos como Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Caim, de José Saramago.
"Mas para comprar, o usuário baixa um aplicativo no site da Saraiva e, por ele, acessa o servidor da livraria e efetua o download", diz André Ferraz, analista de produtos digitais da Saraiva.Os livros são baixados para o computador, mas estão em formato protegido, de modo que só podem ser lidos no aplicativo da Saraiva. Porém, podem ser compartilhados com até seis plataformas, como smartphones e leitores eletrônicos.
A plataforma da Saraiva, explica Ferraz, terá divulgação em massa somente quando houver também um aplicativo para iPad, o que deve acontecer em breve. "Nossa aposta é em plataformas móveis. Por isso, estamos aguardando a finalização do aplicativo para fazer um anúncio grande ao mercado", afirma Ferraz.
Outros expositores do evento, como o Submarino, também montaram estandes dedicados especialmente ao universo digital. Na Bienal, a empresa fez o anúncio de uma parceria com a Gato Sabido, cujo site ficará hospedado dentro do Submarino.
"O Submarino não vendia e-readers e precisava entrar nesse ramo. Por isso firmou a parceria conosco", afirma Luciana Legey, sócia da Gato Sabido. A livraria trouxe cerca de 48 e-readers para o evento, que estão sendo expostos em vários estandes de editoras, inclusive de livros infantis.
Já as editoras menores, apesar de não terem suas próprias lojas de livros digitais, aproveitam para lançar seus títulos já em versões eletrônicas. A Giz Editorial, por exemplo, vende o livro digital Causos de uma vida empreendedora por 5 reais a menos que o impresso na livraria do leitor eletrônico Gato Sabido.
Fonte: Info Online. Data: 12/08/2010.
A Bienal do Livro, que acontece a cada dois anos em São Paulo, nunca foi tão tecnológica. Neste ano, além de livros de papel, marcam presença no evento os livros digitais, também conhecidos como e-readers. E eles estão chamando a atenção dos visitantes.
Não à toa. O e-reader tem sido bastante destacado pelos corredores da Bienal. No estande especial da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o público pode conferir e ler obras em cerca de 50 aparelhos, entre Kindles, iPads, Readers da Sony e o aparelho nacional da livraria Gato Sabido, que estão em exibição. O estande é equipado com Wi-Fi e permite o download de livros gratuitos.
Com a iniciativa, o órgão público quer divulgar o e-reader como plataforma de leitura para o consumidor. Além disso, apresentar aos leitores os seus livros que já estão no formato digital (cerca de 180 e todos gratuitos).
Grandes livrarias, como a Saraiva, também aproveitam a ocasião para divulgar seus livros digitais. No endereço www.livrariasaraiva.com.br/livros-digitais, a livraria disponibiliza, por preços menores que os dos livros impressos, títulos como Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, e Caim, de José Saramago.
"Mas para comprar, o usuário baixa um aplicativo no site da Saraiva e, por ele, acessa o servidor da livraria e efetua o download", diz André Ferraz, analista de produtos digitais da Saraiva.Os livros são baixados para o computador, mas estão em formato protegido, de modo que só podem ser lidos no aplicativo da Saraiva. Porém, podem ser compartilhados com até seis plataformas, como smartphones e leitores eletrônicos.
A plataforma da Saraiva, explica Ferraz, terá divulgação em massa somente quando houver também um aplicativo para iPad, o que deve acontecer em breve. "Nossa aposta é em plataformas móveis. Por isso, estamos aguardando a finalização do aplicativo para fazer um anúncio grande ao mercado", afirma Ferraz.
Outros expositores do evento, como o Submarino, também montaram estandes dedicados especialmente ao universo digital. Na Bienal, a empresa fez o anúncio de uma parceria com a Gato Sabido, cujo site ficará hospedado dentro do Submarino.
"O Submarino não vendia e-readers e precisava entrar nesse ramo. Por isso firmou a parceria conosco", afirma Luciana Legey, sócia da Gato Sabido. A livraria trouxe cerca de 48 e-readers para o evento, que estão sendo expostos em vários estandes de editoras, inclusive de livros infantis.
Já as editoras menores, apesar de não terem suas próprias lojas de livros digitais, aproveitam para lançar seus títulos já em versões eletrônicas. A Giz Editorial, por exemplo, vende o livro digital Causos de uma vida empreendedora por 5 reais a menos que o impresso na livraria do leitor eletrônico Gato Sabido.
Projeto Mais Livro, Mais Leitura
0 Comentários sábado, agosto 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: hábito de leitura, Plano Nacional de Livro e Leitura
Autora: Neila Baldi.
Fonte: Ministério da Cultura. Data: 06/08/2010.
O primeiro curso online do projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios começou nesta segunda-feira, 9 de agosto. Na modalidade de ensino à distância, o treinamento prevê a capacitação de gestores municipais para a elaboração de planos locais, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), instituído em 2006 pelos Ministérios da Cultura e da Educação.
A primeira turma é formada por gestores de localidades que participaram do Fórum Nacional ou de Fóruns Regionais de discussões sobre a instituição dos Planos Estadual (PELL) e Municipal de Livro e Leitura (PMLL). A partir de setembro, cidades cadastradas no portal do PNLL (http://www.pnll.gov.br/) receberão informações sobre a abertura de novas turmas.
A capacitação tem cinco módulos, com previsão de 10 semanas, totalizando cinco horas por semana. Os gestores podem fazer o curso no horário que escolher, mas ao fim de duas semanas precisam ter completado o módulo para seguir para o próximo. O curso fornece o passo a passo para a elaboração do plano local, contemplando a elaboração do diagnóstico da realidade, a formação do grupo de trabalho, a definição de metas, objetivos e a construção de um plano de trabalho.
Há ainda um fórum de discussão, em que os participantes podem compartilhar experiências. A proposta do trabalho é que, ao final do curso, a prefeitura ou estado tenha um esboço do que será seu plano, pois ao longo da capacitação pode ir realizando, junto com a sociedade civil, o planejamento indicado.
Dentre os municípios inscritos no primeiro curso alguns já criaram grupos de trabalho para elaboração do PMLL. É o caso de Alexânia (GO) e Congonhas (MG). A primeira cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS), enquanto o município de Caxias do Sul (RS) tem o Programa Permanente de Estímulo à Leitura. O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios é uma parceira do PNLL com o Instituto Pró-Livro.
Fonte: Ministério da Cultura. Data: 06/08/2010.
O primeiro curso online do projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios começou nesta segunda-feira, 9 de agosto. Na modalidade de ensino à distância, o treinamento prevê a capacitação de gestores municipais para a elaboração de planos locais, assim como o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), instituído em 2006 pelos Ministérios da Cultura e da Educação.
A primeira turma é formada por gestores de localidades que participaram do Fórum Nacional ou de Fóruns Regionais de discussões sobre a instituição dos Planos Estadual (PELL) e Municipal de Livro e Leitura (PMLL). A partir de setembro, cidades cadastradas no portal do PNLL (http://www.pnll.gov.br/) receberão informações sobre a abertura de novas turmas.
A capacitação tem cinco módulos, com previsão de 10 semanas, totalizando cinco horas por semana. Os gestores podem fazer o curso no horário que escolher, mas ao fim de duas semanas precisam ter completado o módulo para seguir para o próximo. O curso fornece o passo a passo para a elaboração do plano local, contemplando a elaboração do diagnóstico da realidade, a formação do grupo de trabalho, a definição de metas, objetivos e a construção de um plano de trabalho.
Há ainda um fórum de discussão, em que os participantes podem compartilhar experiências. A proposta do trabalho é que, ao final do curso, a prefeitura ou estado tenha um esboço do que será seu plano, pois ao longo da capacitação pode ir realizando, junto com a sociedade civil, o planejamento indicado.
Dentre os municípios inscritos no primeiro curso alguns já criaram grupos de trabalho para elaboração do PMLL. É o caso de Alexânia (GO) e Congonhas (MG). A primeira cidade brasileira a criar o seu plano foi Passo Fundo (RS), enquanto o município de Caxias do Sul (RS) tem o Programa Permanente de Estímulo à Leitura. O estado de Mato Grosso do Sul, em encontro realizado entre 7 a 9 de abril, instituiu por decreto seu PELL - que está em processo de elaboração. O projeto Mais Livro, Mais Leitura nos estados e municípios é uma parceira do PNLL com o Instituto Pró-Livro.
Biblioteca escolar receberá livros do MEC
Autor: Ionice Lorenzoni.
Fonte: Ministério da Educação. Data: 11/08/2010.
Todas as escolas públicas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio, independente do número de alunos matriculados, receberão no início de 2011 acervos literários. A escola com o menor número de estudantes receberá do Ministério da Educação um acervo com 50 títulos e as maiores, três acervos com 150 títulos.
Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), mostram que 49.799 escolas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e 17.830 do ensino médio serão atendidas. No conjunto, o PNBE 2011 vai distribuir para essas bibliotecas escolares 7 milhões de livros de literatura.
Incentivar e desenvolver o gosto pela leitura, exercitar a criatividade e a crítica e contribuir com a formação cidadã dos estudantes são objetivos do PNBE, segundo a coordenadora geral de materiais didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério, Jane Cristina da Silva. O programa deve contribuir também para a construção de acervos das bibliotecas escolares, conforme prevê a Lei nº 12.244/2010, de 24 de maio.
Acervos – A seleção das obras do PNBE 2011
foi realizada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A instituição recebeu 1.938 inscrições de livros, dos quais selecionou 300. Os livros pertencem aos gêneros poesia, conto, crônica, novela, teatro, texto de tradição popular, romance, memória, diário, biografia, relatos de experiências, obras clássicas da literatura universal, livros de imagens e de histórias em quadrinhos e traduções de obras literárias.
De acordo com Jane Cristina, integram os acervos obras com caracteres ampliados para alunos com deficiência visual e outras que vêm escritas e acompanhadas de CD em áudio ou DVD na língua brasileira de sinais (libras). A inclusão de pessoas com deficiências, explica, é um dos objetivos do programa.
Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola faz seleções anuais de livros de literatura, adquire as obras das editoras e envia gratuitamente para as escolas públicas da educação básica. Em 2010, receberam coleções as escolas públicas da educação infantil e do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Em 2011 será a vez das escolas dos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano) e das três séries do ensino médio.
Confira no sítio do FNDE a relação das 300 obras do PNBE 2011 [URL: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-biblioteca-da-escola].
Fonte: Ministério da Educação. Data: 11/08/2010.
Todas as escolas públicas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio, independente do número de alunos matriculados, receberão no início de 2011 acervos literários. A escola com o menor número de estudantes receberá do Ministério da Educação um acervo com 50 títulos e as maiores, três acervos com 150 títulos.
Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), mostram que 49.799 escolas do sexto ao nono ano do ensino fundamental e 17.830 do ensino médio serão atendidas. No conjunto, o PNBE 2011 vai distribuir para essas bibliotecas escolares 7 milhões de livros de literatura.
Incentivar e desenvolver o gosto pela leitura, exercitar a criatividade e a crítica e contribuir com a formação cidadã dos estudantes são objetivos do PNBE, segundo a coordenadora geral de materiais didáticos da Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério, Jane Cristina da Silva. O programa deve contribuir também para a construção de acervos das bibliotecas escolares, conforme prevê a Lei nº 12.244/2010, de 24 de maio.
Acervos – A seleção das obras do PNBE 2011
foi realizada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A instituição recebeu 1.938 inscrições de livros, dos quais selecionou 300. Os livros pertencem aos gêneros poesia, conto, crônica, novela, teatro, texto de tradição popular, romance, memória, diário, biografia, relatos de experiências, obras clássicas da literatura universal, livros de imagens e de histórias em quadrinhos e traduções de obras literárias.
De acordo com Jane Cristina, integram os acervos obras com caracteres ampliados para alunos com deficiência visual e outras que vêm escritas e acompanhadas de CD em áudio ou DVD na língua brasileira de sinais (libras). A inclusão de pessoas com deficiências, explica, é um dos objetivos do programa.
Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola faz seleções anuais de livros de literatura, adquire as obras das editoras e envia gratuitamente para as escolas públicas da educação básica. Em 2010, receberam coleções as escolas públicas da educação infantil e do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Em 2011 será a vez das escolas dos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano) e das três séries do ensino médio.
Confira no sítio do FNDE a relação das 300 obras do PNBE 2011 [URL: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-biblioteca-da-escola].
Setor livreiro critica proposta de reforma da Lei de Direitos Autorais
Autor: Alex Rodrigues.
Fonte: Agência Brasil. Data: 10/08/2010.
A proposta do Ministério da Cultura de alterar a Lei de Direitos Autorais pode prejudicar a indústria cultural brasileira. A opinião é das presidentes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, e do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), Sônia Machado Jardim.
"Temo pela possibilidade de uma flexibilização que não garanta a remuneração do autor, o que poderia ser o fim da indústria cultural brasileira", afirmou Rosely durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro em 2009, apresentado hoje (10), em São Paulo.
Rosely disse concordar com a necessidade de se rediscutir certos aspectos das Lei 9.610/98, entre eles o tempo que uma obra leva para se tornar de domínio público. No Brasil, no caso de obras literárias e musicais, 70 anos após a morte do autor. Já no caso de obras audiovisuais, 70 anos após a primeira exibição.
"Não somos contra a modernização da lei, mas sim contra sua flexibilização, pois é fundamental que o autor possa viver de seu trabalho", disse Rosely, referindo-se à proposta de se permitir a reprodução e a distribuição para fins educativos e informativos de parte ou de toda uma obra. O que, para Sônia Machado Jardim, do Snel, é preocupante.
"Há um artigo no projeto de lei que permite que bibliotecas digitalizem seus acervos e os disponibilizem. Agora, imaginem um destes grandes grupos universitários que tem vários campi. Eles vão comprar um livro e permitir que seus milhares de alunos tenham acesso a esta obra", sustentou Sônia, para quem a discussão de fundo passa pela seguinte questão: o que é mais importante, o direito individual do autor ou o direito da coletividade ter acesso à informação?
"O projeto [do Ministério da Cultura] está muito voltado para a questão musical, que tem problemas que não são os mesmos do mercado dos livros. Fazer uma receita única para resolver o problema do mercado musical pode acabar resultando em um efeito colateral para outros setores. No caso dos livros, a questão se resolve por meio das bibliotecas", concluiu Sônia.
Fonte: Agência Brasil. Data: 10/08/2010.
A proposta do Ministério da Cultura de alterar a Lei de Direitos Autorais pode prejudicar a indústria cultural brasileira. A opinião é das presidentes da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, e do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), Sônia Machado Jardim.
"Temo pela possibilidade de uma flexibilização que não garanta a remuneração do autor, o que poderia ser o fim da indústria cultural brasileira", afirmou Rosely durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro em 2009, apresentado hoje (10), em São Paulo.
Rosely disse concordar com a necessidade de se rediscutir certos aspectos das Lei 9.610/98, entre eles o tempo que uma obra leva para se tornar de domínio público. No Brasil, no caso de obras literárias e musicais, 70 anos após a morte do autor. Já no caso de obras audiovisuais, 70 anos após a primeira exibição.
"Não somos contra a modernização da lei, mas sim contra sua flexibilização, pois é fundamental que o autor possa viver de seu trabalho", disse Rosely, referindo-se à proposta de se permitir a reprodução e a distribuição para fins educativos e informativos de parte ou de toda uma obra. O que, para Sônia Machado Jardim, do Snel, é preocupante.
"Há um artigo no projeto de lei que permite que bibliotecas digitalizem seus acervos e os disponibilizem. Agora, imaginem um destes grandes grupos universitários que tem vários campi. Eles vão comprar um livro e permitir que seus milhares de alunos tenham acesso a esta obra", sustentou Sônia, para quem a discussão de fundo passa pela seguinte questão: o que é mais importante, o direito individual do autor ou o direito da coletividade ter acesso à informação?
"O projeto [do Ministério da Cultura] está muito voltado para a questão musical, que tem problemas que não são os mesmos do mercado dos livros. Fazer uma receita única para resolver o problema do mercado musical pode acabar resultando em um efeito colateral para outros setores. No caso dos livros, a questão se resolve por meio das bibliotecas", concluiu Sônia.
EUA: Crianças que leem nas férias têm melhor desempenho
Fonte: Portal Terra Educação. Data: 09/08/2010.
Embora os adultos geralmente agarrem a chance de atualizar sua leitura durante as férias, muitas crianças e adolescentes, especialmente em famílias de baixa renda, leem poucos livros durante as férias de verão - isso quando leem. Porém, o preço de manter os livros fechados é alto demais. Diversos estudos documentam um "declínio de verão" nas habilidades de leitura assim que as escolas liberam os alunos na primavera, no Hemisfério Norte. O declínio nas habilidades de leitura e ortografia são maiores entre alunos de baixa renda, que perdem o equivalente a dois meses de escola em cada verão, segundo a National Summer Learning Association, um grupo de apoio à educação. E a perda se acumula a cada ano. Agora, uma nova pesquisa oferece uma solução surpreendentemente simples e barata para o declínio de leitura no verão. Num estudo de três anos, pesquisadores da Universidade do Tennessee, em Knoxville, descobriram que simplesmente dar acesso a livros às crianças de baixa renda nas feiras da primavera - e permitir que elas escolham livros que mais as interessem - surtiu um efeito significativo na lacuna de leitura do verão.
O estudo, financiado pelo Departamento Federal de Educação dos EUA, acompanhou os hábitos de leitura e as notas de mais de 1.300 alunos da Flórida, vindos de 17 escolas de baixa renda. A maioria das crianças era pobre o bastante para receber almoços escolares grátis ou com desconto. Os pesquisadores queriam estudar se proporcionar livros às crianças durante as férias de verão afetaria seu desempenho ao longo dos anos. No início do estudo, 852 alunos da primeira e da segunda série, selecionados aleatoriamente, compareceram a uma feira escolar de livros na primavera, onde puderam escolher entre 600 títulos. Era oferecida uma variedade de livros, desde aqueles sobre celebridades como Britney Spears e "The Rock", até histórias de personagens ficcionais como o corajoso criador de casos Junie B. Jones.
As crianças também podiam escolher livros culturalmente relevantes, com personagens afro-americanos, assim como livros em espanhol. As crianças escolheram 12 livros. Os pesquisadores também selecionaram aleatoriamente um grupo de controle de 478 crianças que não receberam nenhum livro. A essas crianças, ofereceram atividades livres e livros de quebra-cabeças.
As feiras e distribuições de livros continuaram por três verões, até que os participantes do estudo chegaram à quarta e quinta séries. Então, os pesquisadores compararam as notas de testes de leitura para os dois grupos. As crianças que haviam recebido os livros grátis atingiram notas significativamente mais altas que aquelas com livros de atividades. O efeito, correspondente a 1/16 do desvio padrão em notas de testes, foi equivalente a uma criança fazer três anos de cursos de verão, segundo o relatório a ser publicado em setembro no jornal "Reading Psychology". A diferença nas notas foi duas vezes maior entre as crianças mais pobres do estudo. As descobertas chegam num momento em que muitos distritos escolares consideram cortar os programas de verão para economizar verbas, de acordo com uma recente pesquisa pela Associação Americana de Administradores de Escolas. O estudo mostrou que oferecer livros gratuitamente, por um custo de US$50 por criança, é uma maneira muito mais econômica de estimular a leitura de verão, afirmou uma co-autora do estudo, Anne McGill-Franzen, professora e diretora do centro de leitura da Universidade do Tennessee, em Knoxville.
Uma das descobertas mais notáveis foi que as crianças aprimoraram sua leitura mesmo sem escolher os livros do currículo escolar, ou os clássicos normalmente indicados pelos professores como leitura de verão. Essa conclusão confirma outros estudos sugerindo que as crianças aprendem melhor quando podem escolher seus próprios livros.
Surpreendentemente, o livro mais popular durante o primeiro ano do estudo na Flórida foi uma biografia da cantora Britney Spears. "O que isso significa para mim é que existe uma cultura e uma mídia jovens que transcendem o que achamos que as crianças deveriam ler", disse a Dra. McGill-Franzen. "Eu não acho que a maioria dessas crianças lia qualquer coisa durante o verão, mas a oportunidade de escolher seus próprios livros e discutir o que sabem sobre 'The Rock' ou Hannah Montana era algo motivador para eles". Ellen Galinsky, presidente do Families and Work Institute e autora de um novo livro sobre o aprendizado infantil, "Mind in the Making", disse esperar que as descobertas estimulem pais e professores a deixar que as crianças escolham seu próprio material de leitura.
"Os interesses de uma criança são uma porta para a sala de leitura", afirmou Galinsky, acrescentando que seu próprio filho virava as costas aos livros durante a graduação. Como ele gostava de música, ela o encorajou a ler revistas de música ou livros sobre músicos. Seu filho acabou ganhando interesse na leitura e hoje possui um Ph.D. "Se o seu filho não gosta de leitura, fazê-lo ler qualquer coisa é melhor do que nada", explicou ela. Porém, dar às crianças a escolha dos livros que leem é uma mensagem a que muitos pais ainda resistem. Recentemente, numa livraria, a Dra. McGill-Franzen disse ter testemunhado uma conversa entre algumas mães estimulando suas filhas, da quinta e sexta séries, a ler biografias de figuras históricas, quando as meninas queriam escolher livros sobre Hannah Montana - uma personagem interpretada pela estrela adolescente Miley Cyrus. "Se esses livros os fizerem ler, isso gera ótimas repercussões no sentido de deixá-los mais inteligentes", disse a Dra. McGill-Franzen. "Professores e pais de classe média subestimam as preferências das crianças, mas eu acho que precisamos deixar de ser tão rígidos com suas escolhas em relação a livros".
Embora os adultos geralmente agarrem a chance de atualizar sua leitura durante as férias, muitas crianças e adolescentes, especialmente em famílias de baixa renda, leem poucos livros durante as férias de verão - isso quando leem. Porém, o preço de manter os livros fechados é alto demais. Diversos estudos documentam um "declínio de verão" nas habilidades de leitura assim que as escolas liberam os alunos na primavera, no Hemisfério Norte. O declínio nas habilidades de leitura e ortografia são maiores entre alunos de baixa renda, que perdem o equivalente a dois meses de escola em cada verão, segundo a National Summer Learning Association, um grupo de apoio à educação. E a perda se acumula a cada ano. Agora, uma nova pesquisa oferece uma solução surpreendentemente simples e barata para o declínio de leitura no verão. Num estudo de três anos, pesquisadores da Universidade do Tennessee, em Knoxville, descobriram que simplesmente dar acesso a livros às crianças de baixa renda nas feiras da primavera - e permitir que elas escolham livros que mais as interessem - surtiu um efeito significativo na lacuna de leitura do verão.
O estudo, financiado pelo Departamento Federal de Educação dos EUA, acompanhou os hábitos de leitura e as notas de mais de 1.300 alunos da Flórida, vindos de 17 escolas de baixa renda. A maioria das crianças era pobre o bastante para receber almoços escolares grátis ou com desconto. Os pesquisadores queriam estudar se proporcionar livros às crianças durante as férias de verão afetaria seu desempenho ao longo dos anos. No início do estudo, 852 alunos da primeira e da segunda série, selecionados aleatoriamente, compareceram a uma feira escolar de livros na primavera, onde puderam escolher entre 600 títulos. Era oferecida uma variedade de livros, desde aqueles sobre celebridades como Britney Spears e "The Rock", até histórias de personagens ficcionais como o corajoso criador de casos Junie B. Jones.
As crianças também podiam escolher livros culturalmente relevantes, com personagens afro-americanos, assim como livros em espanhol. As crianças escolheram 12 livros. Os pesquisadores também selecionaram aleatoriamente um grupo de controle de 478 crianças que não receberam nenhum livro. A essas crianças, ofereceram atividades livres e livros de quebra-cabeças.
As feiras e distribuições de livros continuaram por três verões, até que os participantes do estudo chegaram à quarta e quinta séries. Então, os pesquisadores compararam as notas de testes de leitura para os dois grupos. As crianças que haviam recebido os livros grátis atingiram notas significativamente mais altas que aquelas com livros de atividades. O efeito, correspondente a 1/16 do desvio padrão em notas de testes, foi equivalente a uma criança fazer três anos de cursos de verão, segundo o relatório a ser publicado em setembro no jornal "Reading Psychology". A diferença nas notas foi duas vezes maior entre as crianças mais pobres do estudo. As descobertas chegam num momento em que muitos distritos escolares consideram cortar os programas de verão para economizar verbas, de acordo com uma recente pesquisa pela Associação Americana de Administradores de Escolas. O estudo mostrou que oferecer livros gratuitamente, por um custo de US$50 por criança, é uma maneira muito mais econômica de estimular a leitura de verão, afirmou uma co-autora do estudo, Anne McGill-Franzen, professora e diretora do centro de leitura da Universidade do Tennessee, em Knoxville.
Uma das descobertas mais notáveis foi que as crianças aprimoraram sua leitura mesmo sem escolher os livros do currículo escolar, ou os clássicos normalmente indicados pelos professores como leitura de verão. Essa conclusão confirma outros estudos sugerindo que as crianças aprendem melhor quando podem escolher seus próprios livros.
Surpreendentemente, o livro mais popular durante o primeiro ano do estudo na Flórida foi uma biografia da cantora Britney Spears. "O que isso significa para mim é que existe uma cultura e uma mídia jovens que transcendem o que achamos que as crianças deveriam ler", disse a Dra. McGill-Franzen. "Eu não acho que a maioria dessas crianças lia qualquer coisa durante o verão, mas a oportunidade de escolher seus próprios livros e discutir o que sabem sobre 'The Rock' ou Hannah Montana era algo motivador para eles". Ellen Galinsky, presidente do Families and Work Institute e autora de um novo livro sobre o aprendizado infantil, "Mind in the Making", disse esperar que as descobertas estimulem pais e professores a deixar que as crianças escolham seu próprio material de leitura.
"Os interesses de uma criança são uma porta para a sala de leitura", afirmou Galinsky, acrescentando que seu próprio filho virava as costas aos livros durante a graduação. Como ele gostava de música, ela o encorajou a ler revistas de música ou livros sobre músicos. Seu filho acabou ganhando interesse na leitura e hoje possui um Ph.D. "Se o seu filho não gosta de leitura, fazê-lo ler qualquer coisa é melhor do que nada", explicou ela. Porém, dar às crianças a escolha dos livros que leem é uma mensagem a que muitos pais ainda resistem. Recentemente, numa livraria, a Dra. McGill-Franzen disse ter testemunhado uma conversa entre algumas mães estimulando suas filhas, da quinta e sexta séries, a ler biografias de figuras históricas, quando as meninas queriam escolher livros sobre Hannah Montana - uma personagem interpretada pela estrela adolescente Miley Cyrus. "Se esses livros os fizerem ler, isso gera ótimas repercussões no sentido de deixá-los mais inteligentes", disse a Dra. McGill-Franzen. "Professores e pais de classe média subestimam as preferências das crianças, mas eu acho que precisamos deixar de ser tão rígidos com suas escolhas em relação a livros".
Portugal: Novos leitores eletrônicos Kindle esgotados
0 Comentários sábado, agosto 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Biblioteca Nacional de Portugal, e-book, e-book reader, Kindle, livro eletrônico
Fonte: Diário Digital/Lusa. Data: 03/08/2010.
Os novos aparelhos de leitura de livros eletrónicos Kindle, lançados na semana passada, esgotaram-se hoje, tendo a Amazon, que os distribui, explicado que “devido à forte procura” será necessário esperar cerca de um mês para adquirir um.
“As encomendas feitas hoje deverão ser expedidas a 04 de setembro ou antes”, pode ler-se na página da internet Amazon.com.
O aviso é válido para as duas versões do Kindle clássico – o modelo mais barato, ligado às redes de internet sem fios wifi, por 139 dólares (105 euros), e a versão ligada às redes telefónicas 3G e wi-fi, por 189 dólares (143 euros) – e para ambas as cores do aparelho (branco ou cinzento).
A última vez que o Kindle esteve em rutura de stock foi na semana passada, imediatamente antes da apresentação das novas versões do leitor eletrónico, mais sofisticadas do que a geração anterior.
A versão maior do Kindle, a DX, da qual foi lançada uma atualização no início deste mês, está ainda disponível por 379 dólares (286 euros).
A Amazon nunca divulgou números das vendas do Kindle, tendo-se limitado a classificá-lo como o objeto mais vendido no seu site desde há dois anos.
O gigante da distribuição na internet indicou antes do lançamento das novas versões que o crescimento das vendas do aparelho triplicou desde que o preço foi reduzido, de 259 para 189 dólares (de 195 para 143 euros), em junho.
O Kindle, cuja primeira geração surgiu em 2007, enfrenta uma concorrência crescente, nomeadamente dos leitores de livros eletrónicos da japonesa Sony e da editora Barnes & Noble, bem como do leitor multimédia da Apple, o iPad, que combina as funções de um aparelho de leitura e de um mini-computador.
A Apple também tem tido dificuldades em responder à procura do iPad, cujos prazos de entrega são de cerca de duas semanas.
Os novos aparelhos de leitura de livros eletrónicos Kindle, lançados na semana passada, esgotaram-se hoje, tendo a Amazon, que os distribui, explicado que “devido à forte procura” será necessário esperar cerca de um mês para adquirir um.
“As encomendas feitas hoje deverão ser expedidas a 04 de setembro ou antes”, pode ler-se na página da internet Amazon.com.
O aviso é válido para as duas versões do Kindle clássico – o modelo mais barato, ligado às redes de internet sem fios wifi, por 139 dólares (105 euros), e a versão ligada às redes telefónicas 3G e wi-fi, por 189 dólares (143 euros) – e para ambas as cores do aparelho (branco ou cinzento).
A última vez que o Kindle esteve em rutura de stock foi na semana passada, imediatamente antes da apresentação das novas versões do leitor eletrónico, mais sofisticadas do que a geração anterior.
A versão maior do Kindle, a DX, da qual foi lançada uma atualização no início deste mês, está ainda disponível por 379 dólares (286 euros).
A Amazon nunca divulgou números das vendas do Kindle, tendo-se limitado a classificá-lo como o objeto mais vendido no seu site desde há dois anos.
O gigante da distribuição na internet indicou antes do lançamento das novas versões que o crescimento das vendas do aparelho triplicou desde que o preço foi reduzido, de 259 para 189 dólares (de 195 para 143 euros), em junho.
O Kindle, cuja primeira geração surgiu em 2007, enfrenta uma concorrência crescente, nomeadamente dos leitores de livros eletrónicos da japonesa Sony e da editora Barnes & Noble, bem como do leitor multimédia da Apple, o iPad, que combina as funções de um aparelho de leitura e de um mini-computador.
A Apple também tem tido dificuldades em responder à procura do iPad, cujos prazos de entrega são de cerca de duas semanas.
EUA: Editora decide publicar só livro digital
Autor: Jeffrey A. Trachtenberg.
Fonte: The Wall Street Journal. Data: 10/08/2010.
Num momento em que os livros digitais continuam a ganhar mercado, uma das mais antigas editoras americanas de livros de bolso decidiu abandonar a publicação impressa tradicional e colocar à venda seus títulos somente no formato digital ou via impressão sob encomenda.
A Dorchester Publishing, uma editora de livros e revistas de capital fechado, informou que está fazendo a mudança depois que as vendas unitárias de livros caíram 25% no ano passado, em parte devido ao declínio das encomendas de algumas de suas contas de varejo mais importantes, entre as quais Walmart Stores . Uma porta-voz do Walmart não quis comentar.
"Não foi uma decisão demorada, porque vínhamos realizando o esforço, mas sem obter os resultados", disse o diretor-presidente da Dorchester, John Prebich.
Os livros eletrônicos estão ganhando popularidade entre os leitores. Mike Shatzkin, diretor-presidente da Idea Logical Co., uma consultoria editorial, prevê que os livros digitais serão 20% a 25% das vendas unitárias até o fim de 2012. A Amazon.com estima que suas vendas de e-livros para o Kindle possam superar as vendas dos livros impressos no formato brochura tradicional em 9 a 12 meses.
A decisão de partir para o digital pode ser um sinal do que está por vir para outras editoras pequenas que enfrentam queda nas vendas na área impressa tradicional. A decisão da Dorchester vai provavelmente resultar em economias significativas num momento em que a empresa espera que suas vendas digitais dobrem em 2011.
A Dorchester, que publica livros de bolso desde 1971, lança de 25 a 30 novos títulos por mês, aproximadamente 65% dos quais são obras românticas.Os fãs de obras românticas em particular já abraçaram os e-books, em parte porque os leitores podem ler as obras em público sem ter de revelar a capa. Além disso, o tamanho da letra é facilmente ajustável nos e-readers, o que torna os títulos publicados no formato de bolso mais fáceis de ler para clientes mais velhos.
Prebich estimou que 83% dos livros publicados pela Dorchester são vendidos nos Estados Unidos a um preço de tabela de US$ 7,99. Um livro brochura no formato convencional geralmente tem o preço em torno de US$ 14,95.
A troca da Dorchester pelo e-book entra em vigor hoje. A editora planeja colocar à venda novos títulos no sistema de impressão sob encomenda por meio de varejistas ainda este ano. A Ingram Publisher Services, uma divisão da empresa de capital fechado Ingram Industries, informou que vai enviar as encomendas aos varejistas conforme necessário. A notícia da decisão da Dorchester foi revelada primeiro pela "Publishers Weekly", uma publicação do setor editorial.
Prebich admitiu que alguns autores podem ficar tristes por ver seus títulos somente para venda como e-book ou via impressão sob encomenda, mas disse que até agora a resposta tem "sido receptiva ao que estamos fazendo."
A Hard Case Crime, um selo da empresa de capital fechado Winterfall LLC, disse que poderá buscar uma maneira de transferir seus livros de mistério da Dorchester para outra editora.
"Tem sido uma boa parceria, mas se eles não vão mais publicar livros de bolso, teremos que decidir o que fazer", disse Charles Ardai, dono da Hard Case Crime. "Acredito no formato de bolso, mas compreendo o mercado."
A Randon House, subsidiária da alemã Bertelsmann e a maior editora americana de livros, disse que continua a apostar no mercado de livros de bolso. Um dos escritores americanos de mistério de maior sucesso, o falecido John D. MacDonald, é vendido pela Random House só no formato de bolso.
"Ainda é uma alternativa viável, popular e mais barata do que os outros formatos de leitura", disse Stuart Applebaum, porta-voz da Random House. "E também tem um público fiel. Será que essa fidelidade será para sempre num mercado em transformação?"
Fonte: The Wall Street Journal. Data: 10/08/2010.
Num momento em que os livros digitais continuam a ganhar mercado, uma das mais antigas editoras americanas de livros de bolso decidiu abandonar a publicação impressa tradicional e colocar à venda seus títulos somente no formato digital ou via impressão sob encomenda.
A Dorchester Publishing, uma editora de livros e revistas de capital fechado, informou que está fazendo a mudança depois que as vendas unitárias de livros caíram 25% no ano passado, em parte devido ao declínio das encomendas de algumas de suas contas de varejo mais importantes, entre as quais Walmart Stores . Uma porta-voz do Walmart não quis comentar.
"Não foi uma decisão demorada, porque vínhamos realizando o esforço, mas sem obter os resultados", disse o diretor-presidente da Dorchester, John Prebich.
Os livros eletrônicos estão ganhando popularidade entre os leitores. Mike Shatzkin, diretor-presidente da Idea Logical Co., uma consultoria editorial, prevê que os livros digitais serão 20% a 25% das vendas unitárias até o fim de 2012. A Amazon.com estima que suas vendas de e-livros para o Kindle possam superar as vendas dos livros impressos no formato brochura tradicional em 9 a 12 meses.
A decisão de partir para o digital pode ser um sinal do que está por vir para outras editoras pequenas que enfrentam queda nas vendas na área impressa tradicional. A decisão da Dorchester vai provavelmente resultar em economias significativas num momento em que a empresa espera que suas vendas digitais dobrem em 2011.
A Dorchester, que publica livros de bolso desde 1971, lança de 25 a 30 novos títulos por mês, aproximadamente 65% dos quais são obras românticas.Os fãs de obras românticas em particular já abraçaram os e-books, em parte porque os leitores podem ler as obras em público sem ter de revelar a capa. Além disso, o tamanho da letra é facilmente ajustável nos e-readers, o que torna os títulos publicados no formato de bolso mais fáceis de ler para clientes mais velhos.
Prebich estimou que 83% dos livros publicados pela Dorchester são vendidos nos Estados Unidos a um preço de tabela de US$ 7,99. Um livro brochura no formato convencional geralmente tem o preço em torno de US$ 14,95.
A troca da Dorchester pelo e-book entra em vigor hoje. A editora planeja colocar à venda novos títulos no sistema de impressão sob encomenda por meio de varejistas ainda este ano. A Ingram Publisher Services, uma divisão da empresa de capital fechado Ingram Industries, informou que vai enviar as encomendas aos varejistas conforme necessário. A notícia da decisão da Dorchester foi revelada primeiro pela "Publishers Weekly", uma publicação do setor editorial.
Prebich admitiu que alguns autores podem ficar tristes por ver seus títulos somente para venda como e-book ou via impressão sob encomenda, mas disse que até agora a resposta tem "sido receptiva ao que estamos fazendo."
A Hard Case Crime, um selo da empresa de capital fechado Winterfall LLC, disse que poderá buscar uma maneira de transferir seus livros de mistério da Dorchester para outra editora.
"Tem sido uma boa parceria, mas se eles não vão mais publicar livros de bolso, teremos que decidir o que fazer", disse Charles Ardai, dono da Hard Case Crime. "Acredito no formato de bolso, mas compreendo o mercado."
A Randon House, subsidiária da alemã Bertelsmann e a maior editora americana de livros, disse que continua a apostar no mercado de livros de bolso. Um dos escritores americanos de mistério de maior sucesso, o falecido John D. MacDonald, é vendido pela Random House só no formato de bolso.
"Ainda é uma alternativa viável, popular e mais barata do que os outros formatos de leitura", disse Stuart Applebaum, porta-voz da Random House. "E também tem um público fiel. Será que essa fidelidade será para sempre num mercado em transformação?"
Adolescente lê 300 páginas em uma hora
2 Comentários sábado, agosto 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: hábito de leitura, leitura dinâmica
Autor:Ricardo Westin.
Fonte: Folha de S.Paulo. Data: 10/08/2010.
Nessa idade, é comum ser viciado em internet, videogame ou televisão. Luis Antonio Gonçalves Netto não. Aos 14 anos, é louco por livros.
Esse adolescente de São José do Rio Preto (SP) desenvolveu uma curiosa habilidade: lê com rapidez, extraordinária rapidez. Em uma hora, é capaz de devorar 300 páginas.
"Ler é muito bom", diz ele, que mora com os pais e a irmã. Não importa o livro: longo e curto, lançamento e clássico, ficção e não ficção, até auto-ajuda. Leio de tudo."
O gosto pela leitura é coisa nova. Luis Antonio nunca foi de ler. "Só lia os livros da escola, por obrigação. Achava todos chatos."No final do ano passado, o pai apareceu com um desafio: se tirasse alguma nova vermelha no colégio -estava no 9º ano (antiga 8ª série)-, teria de ler dez livros.
E foi justamente o que aconteceu. Ele foi muito mal em história -as 13 colônias de América do Norte não eram o seu forte- e quase ficou em recuperação. O pai, conforme o combinado, trouxe uma pilha de dez livros. O primeiro era "O Código Da Vinci", de Dan Brown.
Mas o que era para ser um castigo acabou virando um prêmio: "Foi o melhor livro da minha vida. Aquele suspense, aquelas referências históricas, tudo aquilo me prendeu", conta. Depois disso, foi um livro atrás do outro -"Marley e Eu", de John Grogan, "1808", de Laurentino Gomes, "Opus Dei", de John Allen... De dezembro aqui, foram 340 livros.
Na sexta-feira passada, a Folha foi à casa de Luis Antonio, num bairro de classe média-alta de São José do Rio Preto, verificar o talento do adolescente. Apresentou-lhe o livro "A Cidade e as Serras", de Eça de Queirós.
Luis Antonio deitou-se no sofá de dois lugares da sala, acomodou uma almofada na cabeça, acendeu uma luminária e foi embora. Com uma mão, segurou o livro; a outra, inquieta, passava as folhas a cada 20 ou 30 segundos.
Leu as 255 páginas em 56 minutos, com rápidas pausas para anotar as palavras desconhecidas, como "mesuras", "silvando", "chalrando" e "tisnado". "Devem ser palavras de Portugal, não é?", pergunta. E explicou à Folha a história, citando os nomes dos personagens e lembrando as passagens mais marcantes da história. No começo, os pais ficaram abismados com a rapidez. Chegaram a achar que ele pulava páginas e parágrafos inteiros. "Tem gente que pula os parágrafos que não são interessantes, mas eu não. Leio tudo", conta. "Não sei explicar como leio tão rápido. Vejo as palavras e vou assimilando."
Os pais compram os livros pela internet. Assim, evita prejuízo. "Um "Harry Potter" custa mais de R$ 30 na livraria. Pela internet, acho por R$ 9,90", diz o pai, o vendedor Luis Evandro Gonçalves. A primeira estante já está cheia. A segunda, recém-comprada, está quase completa. Logo, logo Luis Antonio vai precisar da terceira. Entre os clássicos, ele cita "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro", de Machado de Assis. "Se acho que Capitu traiu Bentinho? Eu, pessoalmente, acho que não. Mas cada um tira a sua própria conclusão", afirma.
E puxa um volume da estante. "Um livro interessante sobre traição é este aqui: "A Farsa", de Christopher Reich", explica.
"Conta a história de uma mulher que foi esquiar com o marido na Suíça. Ela bate numa pedra e é dada como morta. Na realidade, era um truque. Ela finge ter morrido porque faz parte de um grupo terrorista. E o marido não sabia de nada, nem o verdadeiro nome dela."
E depois puxa "A Vingança". "É a continuação. Conta como o marido se vinga dela." Para Luis Antonio, não existe livro ruim. O que existem são livros "que não são tão bons". "Não gostei muito de "Perigo de Vida", que são contos de terror do Alfred Hitchcock. Num deles, um cara sai de carro matando todo mundo. Achei meio forçado."
Mesmo assim, não abandona um livro sem chegar à última página. "O Livreiro de Cabul" [de Asne Seierstad] foi um livro que, no começo, não me encantou. Foi bom não ter desistido. No meio, a história fica surpreendente. É interessante como fala sobre as mulheres da Índia. Da Índia não, desculpe. Do Afeganistão.
Na escola, tantos livros lidos lhe permitem mais facilidade para escrever. Luis Antonio, aliás, tem vontade de escrever seu próprio livro. "Só escrevi duas páginas. Sou mais rápido para ler do que para escrever."
Fonte: Folha de S.Paulo. Data: 10/08/2010.
Nessa idade, é comum ser viciado em internet, videogame ou televisão. Luis Antonio Gonçalves Netto não. Aos 14 anos, é louco por livros.
Esse adolescente de São José do Rio Preto (SP) desenvolveu uma curiosa habilidade: lê com rapidez, extraordinária rapidez. Em uma hora, é capaz de devorar 300 páginas.
"Ler é muito bom", diz ele, que mora com os pais e a irmã. Não importa o livro: longo e curto, lançamento e clássico, ficção e não ficção, até auto-ajuda. Leio de tudo."
O gosto pela leitura é coisa nova. Luis Antonio nunca foi de ler. "Só lia os livros da escola, por obrigação. Achava todos chatos."No final do ano passado, o pai apareceu com um desafio: se tirasse alguma nova vermelha no colégio -estava no 9º ano (antiga 8ª série)-, teria de ler dez livros.
E foi justamente o que aconteceu. Ele foi muito mal em história -as 13 colônias de América do Norte não eram o seu forte- e quase ficou em recuperação. O pai, conforme o combinado, trouxe uma pilha de dez livros. O primeiro era "O Código Da Vinci", de Dan Brown.
Mas o que era para ser um castigo acabou virando um prêmio: "Foi o melhor livro da minha vida. Aquele suspense, aquelas referências históricas, tudo aquilo me prendeu", conta. Depois disso, foi um livro atrás do outro -"Marley e Eu", de John Grogan, "1808", de Laurentino Gomes, "Opus Dei", de John Allen... De dezembro aqui, foram 340 livros.
Na sexta-feira passada, a Folha foi à casa de Luis Antonio, num bairro de classe média-alta de São José do Rio Preto, verificar o talento do adolescente. Apresentou-lhe o livro "A Cidade e as Serras", de Eça de Queirós.
Luis Antonio deitou-se no sofá de dois lugares da sala, acomodou uma almofada na cabeça, acendeu uma luminária e foi embora. Com uma mão, segurou o livro; a outra, inquieta, passava as folhas a cada 20 ou 30 segundos.
Leu as 255 páginas em 56 minutos, com rápidas pausas para anotar as palavras desconhecidas, como "mesuras", "silvando", "chalrando" e "tisnado". "Devem ser palavras de Portugal, não é?", pergunta. E explicou à Folha a história, citando os nomes dos personagens e lembrando as passagens mais marcantes da história. No começo, os pais ficaram abismados com a rapidez. Chegaram a achar que ele pulava páginas e parágrafos inteiros. "Tem gente que pula os parágrafos que não são interessantes, mas eu não. Leio tudo", conta. "Não sei explicar como leio tão rápido. Vejo as palavras e vou assimilando."
Os pais compram os livros pela internet. Assim, evita prejuízo. "Um "Harry Potter" custa mais de R$ 30 na livraria. Pela internet, acho por R$ 9,90", diz o pai, o vendedor Luis Evandro Gonçalves. A primeira estante já está cheia. A segunda, recém-comprada, está quase completa. Logo, logo Luis Antonio vai precisar da terceira. Entre os clássicos, ele cita "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro", de Machado de Assis. "Se acho que Capitu traiu Bentinho? Eu, pessoalmente, acho que não. Mas cada um tira a sua própria conclusão", afirma.
E puxa um volume da estante. "Um livro interessante sobre traição é este aqui: "A Farsa", de Christopher Reich", explica.
"Conta a história de uma mulher que foi esquiar com o marido na Suíça. Ela bate numa pedra e é dada como morta. Na realidade, era um truque. Ela finge ter morrido porque faz parte de um grupo terrorista. E o marido não sabia de nada, nem o verdadeiro nome dela."
E depois puxa "A Vingança". "É a continuação. Conta como o marido se vinga dela." Para Luis Antonio, não existe livro ruim. O que existem são livros "que não são tão bons". "Não gostei muito de "Perigo de Vida", que são contos de terror do Alfred Hitchcock. Num deles, um cara sai de carro matando todo mundo. Achei meio forçado."
Mesmo assim, não abandona um livro sem chegar à última página. "O Livreiro de Cabul" [de Asne Seierstad] foi um livro que, no começo, não me encantou. Foi bom não ter desistido. No meio, a história fica surpreendente. É interessante como fala sobre as mulheres da Índia. Da Índia não, desculpe. Do Afeganistão.
Na escola, tantos livros lidos lhe permitem mais facilidade para escrever. Luis Antonio, aliás, tem vontade de escrever seu próprio livro. "Só escrevi duas páginas. Sou mais rápido para ler do que para escrever."
Índice de leitura no Brasil cresce mais de 150% em dez anos
0 Comentários sábado, agosto 14, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: hábito de leitura, leitura
Autor: Alex Rodrigues.
Fonte: Agência Brasil. Data: 10/08/2010.
O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos.
“É baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória.
A presidente fez a declaração durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel, que constatou aumento de 13,5% de obras publicadas no ano passado em relação a 2008.
"Nosso grande desafio é a formação de leitores, mas o que a pesquisa demonstra é que podemos ter uma esperança já que 15% do mercado corresponde aos livros infantojuvenis", declarou Sônia, que disse estar preocupada pelo fato de as compras governamentais de livros técnico-científicos – mais voltadas à formação profissional e ao público universitário – não acompanharem o aumento do interesse pelo setor.
Dos 28,7 milhões de exemplares de livros técnico-científicos vendidos em 2009 (18,3% a mais que em 2008), os governos adquiriram apenas 182,8 mil. O que, apesar de pouco, significou um aumento de 142% em relação às compras de 2008, quando foram adquiridos apenas 75,4 mil exemplares.
"A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", concluiu Sônia.
Perguntada sobre o fato de o livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população, Sônia defendeu que, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem ajudando a popularizar o produto. "Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso".
Fonte: Agência Brasil. Data: 10/08/2010.
O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos.
“É baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória.
A presidente fez a declaração durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel, que constatou aumento de 13,5% de obras publicadas no ano passado em relação a 2008.
"Nosso grande desafio é a formação de leitores, mas o que a pesquisa demonstra é que podemos ter uma esperança já que 15% do mercado corresponde aos livros infantojuvenis", declarou Sônia, que disse estar preocupada pelo fato de as compras governamentais de livros técnico-científicos – mais voltadas à formação profissional e ao público universitário – não acompanharem o aumento do interesse pelo setor.
Dos 28,7 milhões de exemplares de livros técnico-científicos vendidos em 2009 (18,3% a mais que em 2008), os governos adquiriram apenas 182,8 mil. O que, apesar de pouco, significou um aumento de 142% em relação às compras de 2008, quando foram adquiridos apenas 75,4 mil exemplares.
"A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", concluiu Sônia.
Perguntada sobre o fato de o livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população, Sônia defendeu que, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem ajudando a popularizar o produto. "Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso".
Bookcrossing em São Paulo
O projeto Pegadas da Leitura, inspirado em uma iniciativa internacional conhecida como Bookcrossing, estimula a troca gratuita de livros. Realizada pela Translig, empresa de mototáxi da cidade de São Paulo, a ação consiste em deixar livros espalhados em locais públicos, para que um leitor o encontre, leia e passe adiante. Se quiser ajudar doando livros, mande mensagem para translig@translig.com.br.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Banda larga popular no Paraná
Autor: Osny Tavares. Data: 10/08/2010.
Fonte: Gazeta do Povo, Curitiba (PR).
Escola pública em Curitiba com banda larga: acesso será oferecido também a prefeituras do interior do Paraná. A Copel vai passar a vender conexão de internet no atacado com preços subsidiados, exigindo em troca que os provedores locais ofereçam aos clientes opções de pacotes econômicos de banda larga, que custarão entre R$ 15 e R$ 30. O decreto que oficializa o Plano Estadual de Banda Larga será assinado hoje pelo governador do Paraná, Orlando Pessuti, e a estimativa é que os primeiros pacotes comecem a ser oferecidos em um mês.
Segundo a Copel, o plano possibilitará a universalização da oferta de banda larga no Paraná até 2013. A iniciativa estadual antecipa a criação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que almeja atingir 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014.
Subsídio
Para oferecer conexão à internet no atacado, a estatal de energia elétrica vai utilizar a sua rede de cabos de fibra óptica, que chega hoje a 227 cidades do Paraná e será aumentada. A internet da Copel será vendida aos provedores por R$ 230 por Mbps (megabits por segundo, medida de velocidade de conexão), um valor mais de 50% abaixo do preço médio do mercado. O subsídio é derivado da diminuição da margem de lucro da empresa e da isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Além dos provedores, as prefeituras do interior também receberão o serviço da Copel. Segundo levantamento da consultoria Teleco, 90% dos municípios paranaenses são atendidos por algum provedor de internet.
Para Carlos Eduardo Moscalewsky, superintendente de Telecomunicações da Copel, o Plano Estadual de Banda Larga representa um esforço para antecipar os benefícios do similar nacional. “Estudos do Banco Mundial comprovam que cada 10% de penetração de banda larga corresponde a um aumento de 1,3% do PIB da região”, informa.
Pacotes
Os pacotes populares oferecerão conexões de 256 kb (R$ 15) e 512 kb (R$ 30). As velocidades estão abaixo da conexão mínima de banda larga, segundo a União Internacional de Telecomunicações – agência da ONU para padronização do setor. “Apesar da velocidade limitada, reconhecemos ser importante universalizar o acesso à internet convencional. No longo prazo, o desejo é que os clientes passem a receber o fornecimento em banda larga”, almeja Moscalewsky.
A Copel também está investindo em uma rede de fibra óptica que ofereça conexões entre 20 e 100 Mbps diretamente ao consumidor, sem intermediação de provedores. O piloto do projeto Banda Extra Larga está sendo instalado na região central de Curitiba, e espera fornecer internet para empresas e escritórios. A Copel almeja ampliar também este serviço e oferecê-lo no interior do estado.
Plano nacional pretende atingir 40 milhões de residências
Lançado oficialmente em maio deste ano, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) pretende capilarizar a oferta de banda larga no Brasil, triplicando o número de domicílios com acesso a internet. Previsto para alcançar 40 milhões de residências até 2014, o plano criou polêmica em torno da reativação da estatal Telebrás, que gerenciava o mercado de telecomunicações antes das privatizações no setor.
Para reativar a Telebrás, que será usada como “espinha dorsal” do plano, o governo deve investir na estatal R$ 3,2 bilhões, através de recursos do Tesouro Nacional. A empresa precisa de R$ 5,7 bilhões para voltar a operar.
O custo total do PNBL é estimado em R$ 12,8 bilhões. Mais da metade deste valor será emprestada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o governo, empresas privadas poderão participar do PNBL de forma complementar, levando o serviço até o consumidor final.
O custo da tarifa deve ser de R$ 15, para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps, e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps.
Fonte: Gazeta do Povo, Curitiba (PR).
Escola pública em Curitiba com banda larga: acesso será oferecido também a prefeituras do interior do Paraná. A Copel vai passar a vender conexão de internet no atacado com preços subsidiados, exigindo em troca que os provedores locais ofereçam aos clientes opções de pacotes econômicos de banda larga, que custarão entre R$ 15 e R$ 30. O decreto que oficializa o Plano Estadual de Banda Larga será assinado hoje pelo governador do Paraná, Orlando Pessuti, e a estimativa é que os primeiros pacotes comecem a ser oferecidos em um mês.
Segundo a Copel, o plano possibilitará a universalização da oferta de banda larga no Paraná até 2013. A iniciativa estadual antecipa a criação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que almeja atingir 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014.
Subsídio
Para oferecer conexão à internet no atacado, a estatal de energia elétrica vai utilizar a sua rede de cabos de fibra óptica, que chega hoje a 227 cidades do Paraná e será aumentada. A internet da Copel será vendida aos provedores por R$ 230 por Mbps (megabits por segundo, medida de velocidade de conexão), um valor mais de 50% abaixo do preço médio do mercado. O subsídio é derivado da diminuição da margem de lucro da empresa e da isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Além dos provedores, as prefeituras do interior também receberão o serviço da Copel. Segundo levantamento da consultoria Teleco, 90% dos municípios paranaenses são atendidos por algum provedor de internet.
Para Carlos Eduardo Moscalewsky, superintendente de Telecomunicações da Copel, o Plano Estadual de Banda Larga representa um esforço para antecipar os benefícios do similar nacional. “Estudos do Banco Mundial comprovam que cada 10% de penetração de banda larga corresponde a um aumento de 1,3% do PIB da região”, informa.
Pacotes
Os pacotes populares oferecerão conexões de 256 kb (R$ 15) e 512 kb (R$ 30). As velocidades estão abaixo da conexão mínima de banda larga, segundo a União Internacional de Telecomunicações – agência da ONU para padronização do setor. “Apesar da velocidade limitada, reconhecemos ser importante universalizar o acesso à internet convencional. No longo prazo, o desejo é que os clientes passem a receber o fornecimento em banda larga”, almeja Moscalewsky.
A Copel também está investindo em uma rede de fibra óptica que ofereça conexões entre 20 e 100 Mbps diretamente ao consumidor, sem intermediação de provedores. O piloto do projeto Banda Extra Larga está sendo instalado na região central de Curitiba, e espera fornecer internet para empresas e escritórios. A Copel almeja ampliar também este serviço e oferecê-lo no interior do estado.
Plano nacional pretende atingir 40 milhões de residências
Lançado oficialmente em maio deste ano, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) pretende capilarizar a oferta de banda larga no Brasil, triplicando o número de domicílios com acesso a internet. Previsto para alcançar 40 milhões de residências até 2014, o plano criou polêmica em torno da reativação da estatal Telebrás, que gerenciava o mercado de telecomunicações antes das privatizações no setor.
Para reativar a Telebrás, que será usada como “espinha dorsal” do plano, o governo deve investir na estatal R$ 3,2 bilhões, através de recursos do Tesouro Nacional. A empresa precisa de R$ 5,7 bilhões para voltar a operar.
O custo total do PNBL é estimado em R$ 12,8 bilhões. Mais da metade deste valor será emprestada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o governo, empresas privadas poderão participar do PNBL de forma complementar, levando o serviço até o consumidor final.
O custo da tarifa deve ser de R$ 15, para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps, e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps.
Brasília: dois eventos em novembro
0 Comentários quarta-feira, agosto 11, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Conferência Internacional sobre Inclusão Digital, Seminário sobre Informação na Internet
3º Seminário sobre Informação na Internet e a III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital
No período de 16 a 19 de novembro de 2010, no Palácio Itamaraty, em Brasília, serão realizados o 3º Seminário sobre Informação na Internet e a III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital. Os dois eventos representam a soma dos esforços do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) no sentido de promover ações que levem ao melhor uso das tecnologias de informação disponíveis e à inclusão digital dos cidadãos brasileiros. As inscrições já estão abertas e possuem preços diferenciados até o dia 31 de julho.
O 3º Seminário sobre Informação na Internet é realizado pelo IBICT a cada dois anos. Com o tema “Construindo o futuro da Internet no Brasil”, o evento será dividido em painéis que tratam sobre o futuro da internet mundial e seus reflexos no Brasil e cenários futuros da internet no Brasil.
A III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital é um compromisso assumido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do IBICT, no sentido de dar sequência aos eventos anteriores realizados na Costa Rica, em 2008, e na Espanha, em 2009, possibilitando a difusão das metodologias e das melhores práticas no processo de inclusão social na sociedade da informação. Especialistas de diversos países, dos quadros do governo, iniciativa privada e terceiro setor apresentarão no evento desde o processo de diagnóstico, até as metodologias científicas que vão possibilitar a inclusão social das camadas menos privilegiadas das populações ibero-americanas.
Entre outros temas, a III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital pretende discutir questões como o impacto social das tecnologias; alfabetização tecnológica; entidades e organismos perante a inclusão social: desenvolvimento de modelos e boas práticas; políticas e planos de ação para a inclusão digital; bibliotecas: espaço de integração e ampliação da sociedade de informação; educação para a sociedade do conhecimento; ensino a distância; e-learning; Web 2.0 e bibliotecas digitais.
URL: http://si2010.ibict.br/index.php/si/sibrecha
No período de 16 a 19 de novembro de 2010, no Palácio Itamaraty, em Brasília, serão realizados o 3º Seminário sobre Informação na Internet e a III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital. Os dois eventos representam a soma dos esforços do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) no sentido de promover ações que levem ao melhor uso das tecnologias de informação disponíveis e à inclusão digital dos cidadãos brasileiros. As inscrições já estão abertas e possuem preços diferenciados até o dia 31 de julho.
O 3º Seminário sobre Informação na Internet é realizado pelo IBICT a cada dois anos. Com o tema “Construindo o futuro da Internet no Brasil”, o evento será dividido em painéis que tratam sobre o futuro da internet mundial e seus reflexos no Brasil e cenários futuros da internet no Brasil.
A III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital é um compromisso assumido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do IBICT, no sentido de dar sequência aos eventos anteriores realizados na Costa Rica, em 2008, e na Espanha, em 2009, possibilitando a difusão das metodologias e das melhores práticas no processo de inclusão social na sociedade da informação. Especialistas de diversos países, dos quadros do governo, iniciativa privada e terceiro setor apresentarão no evento desde o processo de diagnóstico, até as metodologias científicas que vão possibilitar a inclusão social das camadas menos privilegiadas das populações ibero-americanas.
Entre outros temas, a III Conferência Internacional sobre Inclusão Digital pretende discutir questões como o impacto social das tecnologias; alfabetização tecnológica; entidades e organismos perante a inclusão social: desenvolvimento de modelos e boas práticas; políticas e planos de ação para a inclusão digital; bibliotecas: espaço de integração e ampliação da sociedade de informação; educação para a sociedade do conhecimento; ensino a distância; e-learning; Web 2.0 e bibliotecas digitais.
URL: http://si2010.ibict.br/index.php/si/sibrecha
Datagramazero de agosto de 2010
0 Comentários quarta-feira, agosto 11, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: Datagramazero, Revista Datagramazero
O DataGramaZero é um periódico privado, sem qualquer vinculação, institucional político-partidária ou religiosa. Entende que o discurso de significação é uma elaboração do autor, mas quando distribuída a narrativa associa em sua amplitude a leitura, o receptor e a sua interpretação,
O DataGramaZero de agosto 2010 que os seguintes artigos:
1 - A sistematização de informações sobre desmatamento da Amazônia na perspectiva do direito à informação
por Lucivaldo Vasconcelos Barros,Rodrigo Oliveira de Paiva
Resumo: O estudo faz uma análise a partir de critérios de acessibilidade. Um destaque particular é dado à sistematização de informações sobre o desmatamento da floresta amazônica. Como elementos importantes, o trabalho introduz discussões acerca da realidade na Amazônia Legal, com ênfase para a questão florestal.
2 - Os Paradigmas da Ciência e seus Efeitos na Composição dos Campos Científicos: a Instituição da Ciência da Informação
por Mara Eliane Fonseca Rodrigues
Resumo : um esforço para compreender algumas das principais características da história do pensamento cientifico ocidental e melhor apreender a constituição da Ciência da Informação como um campo cientifico, procurando abordar seus vínculos com outras disciplinas científicas.
3 - Interação e comunicação em ambientes virtuais de aprendizado
por: Josué Laguardia,Rejane Machado,Eliana Coutinho
Resumo : a interação entre participantes do processo de aprendizado online permite que os alunos aprendam de forma colaborativa. O uso de tecnologias nos ambientes virtuais de aprendizado facilita a reflexão e melhora a participação e a comunicação dos alunos e é efetiva na construção do conhecimento e no desenvolvimento do pensamento crítico .
4 - Mediação informacional no contexto da Educação à Distância online
por Ghisene Santos Gonçalves,Rogério Luís Massensini
Resumo : a importância da mediação informacional na educação à distância online, levando-se em consideração a realidade brasileira. Trazer para o debate a relação entre as potencialidades dos cursos disponibilizados online e o número de brasileiros que ainda não possuem infraestrutura e são considerados analfabetos digitais ou iletrados digitais.
5 - Modelo de identificación de activos de conocimiento
por Franklin Marín Milanés,Yadira Nieves Lahaba
Resumo: un acercamiento a la gestión del conocimiento y a la identificación de los activos de conocimiento como elementos que constituyen factores críticos de éxito en la economía del conocimiento. Se proponen un modelo para la identificación de conocimiento y se muestran resultados que evidencian su aplicación.
6 - Revistas eletrônicas com uso de software livre
por Juliana Lopes de Almeida Souza
Resumo: um cenário para a discussão sobre periódicos científicos de acesso livre à informação entre pesquisadores, editores, bibliotecários, autores e leitores e sobre as vantagens e desvantagens nesse novo meio de comunicação científica, que surge a partir da Internet.
------------------------------------------------------------------------------------
Ainda, no DZG temos a recensão do Dicionário de biblioteconomia e arquivologia.
por Cunha, Murilo Bastos da; Cavalcanti, Cordélia Robalinho de Oliveira.. Os LINKS remetem a sites relacionadas com os artigos deste número. Em Colunas o artigo de opinião A Internet não é mais uma nova tecnologia
O DataGramaZero de agosto 2010 está disponível em:
http://www.dgz.org.br
http://www.datagramazero.org.br
O DataGramaZero de agosto 2010 que os seguintes artigos:
1 - A sistematização de informações sobre desmatamento da Amazônia na perspectiva do direito à informação
por Lucivaldo Vasconcelos Barros,Rodrigo Oliveira de Paiva
Resumo: O estudo faz uma análise a partir de critérios de acessibilidade. Um destaque particular é dado à sistematização de informações sobre o desmatamento da floresta amazônica. Como elementos importantes, o trabalho introduz discussões acerca da realidade na Amazônia Legal, com ênfase para a questão florestal.
2 - Os Paradigmas da Ciência e seus Efeitos na Composição dos Campos Científicos: a Instituição da Ciência da Informação
por Mara Eliane Fonseca Rodrigues
Resumo : um esforço para compreender algumas das principais características da história do pensamento cientifico ocidental e melhor apreender a constituição da Ciência da Informação como um campo cientifico, procurando abordar seus vínculos com outras disciplinas científicas.
3 - Interação e comunicação em ambientes virtuais de aprendizado
por: Josué Laguardia,Rejane Machado,Eliana Coutinho
Resumo : a interação entre participantes do processo de aprendizado online permite que os alunos aprendam de forma colaborativa. O uso de tecnologias nos ambientes virtuais de aprendizado facilita a reflexão e melhora a participação e a comunicação dos alunos e é efetiva na construção do conhecimento e no desenvolvimento do pensamento crítico .
4 - Mediação informacional no contexto da Educação à Distância online
por Ghisene Santos Gonçalves,Rogério Luís Massensini
Resumo : a importância da mediação informacional na educação à distância online, levando-se em consideração a realidade brasileira. Trazer para o debate a relação entre as potencialidades dos cursos disponibilizados online e o número de brasileiros que ainda não possuem infraestrutura e são considerados analfabetos digitais ou iletrados digitais.
5 - Modelo de identificación de activos de conocimiento
por Franklin Marín Milanés,Yadira Nieves Lahaba
Resumo: un acercamiento a la gestión del conocimiento y a la identificación de los activos de conocimiento como elementos que constituyen factores críticos de éxito en la economía del conocimiento. Se proponen un modelo para la identificación de conocimiento y se muestran resultados que evidencian su aplicación.
6 - Revistas eletrônicas com uso de software livre
por Juliana Lopes de Almeida Souza
Resumo: um cenário para a discussão sobre periódicos científicos de acesso livre à informação entre pesquisadores, editores, bibliotecários, autores e leitores e sobre as vantagens e desvantagens nesse novo meio de comunicação científica, que surge a partir da Internet.
------------------------------------------------------------------------------------
Ainda, no DZG temos a recensão do Dicionário de biblioteconomia e arquivologia.
por Cunha, Murilo Bastos da; Cavalcanti, Cordélia Robalinho de Oliveira.. Os LINKS remetem a sites relacionadas com os artigos deste número. Em Colunas o artigo de opinião A Internet não é mais uma nova tecnologia
O DataGramaZero de agosto 2010 está disponível em:
http://www.dgz.org.br
http://www.datagramazero.org.br
terça-feira, 10 de agosto de 2010
"Livros digitais e de papel não coexistirão"
"Livros digitais e de papel não coexistirão"
Por Célio Yano, de Exame.com
Sábado, 07 de agosto de 2010 - 12h53
SÃO PAULO, Brasil - Jean Paul Jacob, 73 anos, não é um pesquisador qualquer. No Centro IBM de Pesquisas de Almaden, na Califórnia, Estados Unidos, há 47 anos sua especialidade é prever o futuro.
Desde 1963, ele já previu o surgimento dos notebooks, das câmeras digitais, o fim dos discos de vinil, o caráter colaborativo da sociedade contemporânea e conceitos como computação em nuvem.
Na década de 1990, antes do lançamento dos e-readers, profetizou o surgimento dos livros digitais, que substituiriam as obras em papel.
A previsão de Jacob - que, apesar do que pode indicar o nome, é brasileiro - parece estar cada vez mais próxima de se concretizar: há duas semanas, a Amazon.com, maior loja virtual de livros do mundo, anunciou que está vendendo mais ebooks do que títulos impressos.
O engenheiro, que estará em São Paulo como um dos convidados especiais do Fórum Internacional do Livro Digital, entre os próximos dias 10 e 11, conversou com o site Exame nesta semana. Ele mantém a previsão feita há quase vinte anos e garante: as obras em papel não coexistirão com o mercado editorial eletrônico. "O livro impresso vai para as cucuias", decreta....
Leia a matéria completa em:
http://info.abril.com.br/noticias/ti/livros-digitais-e-de-papel-nao-coexistirao-07082010-4.shl
Por Célio Yano, de Exame.com
Sábado, 07 de agosto de 2010 - 12h53
SÃO PAULO, Brasil - Jean Paul Jacob, 73 anos, não é um pesquisador qualquer. No Centro IBM de Pesquisas de Almaden, na Califórnia, Estados Unidos, há 47 anos sua especialidade é prever o futuro.
Desde 1963, ele já previu o surgimento dos notebooks, das câmeras digitais, o fim dos discos de vinil, o caráter colaborativo da sociedade contemporânea e conceitos como computação em nuvem.
Na década de 1990, antes do lançamento dos e-readers, profetizou o surgimento dos livros digitais, que substituiriam as obras em papel.
A previsão de Jacob - que, apesar do que pode indicar o nome, é brasileiro - parece estar cada vez mais próxima de se concretizar: há duas semanas, a Amazon.com, maior loja virtual de livros do mundo, anunciou que está vendendo mais ebooks do que títulos impressos.
O engenheiro, que estará em São Paulo como um dos convidados especiais do Fórum Internacional do Livro Digital, entre os próximos dias 10 e 11, conversou com o site Exame nesta semana. Ele mantém a previsão feita há quase vinte anos e garante: as obras em papel não coexistirão com o mercado editorial eletrônico. "O livro impresso vai para as cucuias", decreta....
Leia a matéria completa em:
http://info.abril.com.br/noticias/ti/livros-digitais-e-de-papel-nao-coexistirao-07082010-4.shl
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Leitores da Biblioteca Nacional de Portugal com acesso ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo
1 Comentários quinta-feira, agosto 05, 2010
Publicado por Nuno de Matos
Assunto: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Biblioteca Nacional de Portugal
ACORDO ENTRE A DIRECÇÃO-GERAL DE ARQUIVOS E A BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
A Biblioteca do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, a pedido da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), com a qual desde sempre tem colaborado, vai passar a disponibilizar os seus serviços aos utentes da BNP, durante o período de interrupção temporária da Sala de Leitura Geral da BNP (15 de Novembro de 2010 a 31 de Agosto de 2011). Assim, os portadores de cartão de leitor da BNP terão direito gratuitamente a utilizarem os serviços da biblioteca do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e todas as bibliotecas dos Serviços Dependentes, que lhes permite não só o acesso à leitura presencial como o usufruto de outros serviços.
A Biblioteca do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, composta por cerca de 50.000 monografias e 3.044 títulos de periódicos, é uma biblioteca especializada em áreas diferenciadas, tais como: arquivística; história; genealogia; heráldica; monografias locais; religião; temas olissiponenses, legislação; estatística; etc.
De salientar que cerca de 10.000 volumes constituem a designada «Série Preta», a qual inclui espécies raras e preciosas, desde o séc. XV ao início do séc. XIX.
Uma outra característica não menos importante é o facto de o acervo documental desta biblioteca ter proveniências diversas e especializadas, sendo de realçar a magnifica biblioteca e arquivo oferecida por Júlio de Castilho; o conjunto documental reunido pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; a biblioteca técnica do ex-Instituto Português de Arquivos e as publicações pertencentes ao extinto Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, bem como um conjunto significativo de publicações produzidas pelas diferentes Secretarias de Estado, durante o século XIX.
O Arquivo Nacional da Torre do Tombo possui ainda uma importante colecção denominada de «Manuscritos da Livraria», com obras desde o século XVI ao século XX, a qual pode ser caracterizada da seguinte forma:
- livros manuscritos (códices que apresentam uma unidade física e intelectual; entendido como produto intelectual de um autor, organizado de forma estruturada, clara e inteligível);
- códices factícios (constituídos por conjuntos de documentos originariamente independentes, mas fisicamente reunidos numa mesma encadernação, sendo frequentemente compostos por documentos de arquivo descontextualizados e reunidos numa fase posterior à sua produção, por razões alheias ao seu processo de formação e obedecendo por vezes a critérios de agregação pouco coerentes);
- miscelâneas ("códices" constituídos por vários textos, com ou sem ligação temática entre si).
O primeiro conjunto é o mais vasto em número de volumes sendo de diversos géneros literários e sobre os mais diversificados assuntos e temas. É importante referir que apesar de isoladamente, unidade a unidade, poderem ser descritas como unidades bibliográficas, são em última análise unidades arquivísticas porque originalmente faziam parte dos processos de requerimento para obtenção de licença para impressão, série integrante do fundo Real Mesa Censória, da qual foram desintegrados. Da mesma proveniência e tendo sofrido as mesmas vicissitudes, são os catálogos de livrarias particulares, quer de indivíduos, quer de instituições religiosas, e as listas de livros proibidos pela Real Mesa Censória.
Em número muito significativo são obras de carácter eclesiástico e de vivência religiosa: regras e constituições de ordens religiosas, direito canónico, sermões, orações, vidas de santos, crónicas conventuais, etc.
São também muitas as obras de poesia, e peças de teatro (tragédias e comédias), textos apologéticos em a defesa de algo ou de alguém, obras sobre direito, leis e justiça, e filosofia. Menos frequentes são os textos de carácter técnico e científico, encontrando-se algumas obras de medicina. Em maior número surgem os livros relacionados com o ensino, textos didácticos em especial sobre aritmética, português, ortografia, gramática. Neste âmbito não faltam os dicionários e alguns estudos sobre línguas estrangeiras.
A história, a genealogia, a heráldica, as biografias e memórias, e as crónicas, são temas muito frequentes entre estes manuscritos, a par de alguns romances, alguma literatura de viagens, e alguns raros exemplos de autores clássicos gregos e latinos. Já os volumes dedicados à economia, ao comércio e à indústria existem em pequena quantidade.
O segundo conjunto de dimensão mais reduzida em número de volumes (c. 300 vol.) tem uma descrição sumária, muitos deles intitulados de miscelâneas, sem pormenorização ou informação genérica do conteúdo. Neste conjunto encontra-se muita correspondência de carácter diplomático, sendo possível indicar os nomes de D. Luís da Cunha, José da Cunha Brochado, Diogo de Mendonça Corte Real, D. João Cosme da Cunha e Távora (Cardeal da Cunha), Pedro da Costa de Almeida Salema, D. João Xavier Telles de Castro (Conde de Unhão), e Marco António de Azevedo Coutinho.
Dos documentos recolhidos, copiados e compilados pelo Visconde de Santarém, é de referir que abrangem um vasto período da história de Portugal, incidindo nas suas relações diplomáticas com as nações europeias, no tocante ao ambiente político-diplomático europeu, e às questões dos territórios ultramarinos. Existem também, da mão do visconde de Santarém, documentos preparatórios das suas obras sobre política, diplomática e direito português
Contacto: Arquivo Nacional da Torre do Tombo
secretariado@dgarq.gov.pt
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Achado código de 3,7 mil anos
0 Comentários terça-feira, agosto 03, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: códice, Código de Hamurabi
Fonte: Correio Braziliense. Data: 27/07/2010.
Arqueólogos israelenses anunciaram ontem a descoberta, pela primeira vez fora da Mesopotâmia, de um fragmento de um código de lei com 3,7 mil anos de idade, parecido com o famoso Código de Hamurabi. O texto remonta a 10 séculos antes da suposta redação da Bíblia (século 7 antes de Cristo) de acordo com o chefe da equipe de pesquisas, o arqueólogo Amnon Ben-Tor, da Universidade Hebraica de Jerusalém. De acordo com ele, trata-se de um fragmento muito pequeno de argila (2cm por 1,5cm) em escrita cuneiforme acadiana, com quatro linhas muito próximas dos dois lados da tábua.
A peça foi descoberta há alguns dias no sítio da cidade cananeia de Hazor, no norte de Israel. “O texto se refere às regras que regiam as relações entre mestres e escravos”, explicou o professor Wayne Horowitz, responsável pela decriptação. “Essas linhas que evidenciam um conteúdo legal confirmam a ligação entre o reino de Hazor e os reinos da Síria do norte.” Localizada no norte da Galileia, Hazor foi uma das principais cidades da idade de bronze. Na estrada entre o Egito e a Ásia, a cidade comercializava estanho com províncias da Babilônia e da Síria para alimentar sua indústria de bronze.
Hazor mantinha ligações políticas e econômicas estreitas com a Mesopotâmia, entre o Tigre e o Eufrates (hoje, Iraque e nordeste da Síria) e prosperou, sobretudo, durante a metade do período cananeu (1.750 a.C.), quando se tornou a maior cidade fortificada de Israel. A Bíblia cita Hazor como “a cabeça de todos esses reinos”, referindo-se aos cananeus.
Escrito por volta de 1.750 a.C., o Código de Hamurabi é um dos mais antigos códigos de lei, e o primeiro quase completo. Trata-se de um texto babilônio não religioso, mas de inspiração divina, elaborado sob a autoridade do rei Hamurabi. Atualmente, o código está no Museu do Louvre, em Paris, mas também há uma cópia, exposta no Museu Arqueológico de Teerã.
Arqueólogos israelenses anunciaram ontem a descoberta, pela primeira vez fora da Mesopotâmia, de um fragmento de um código de lei com 3,7 mil anos de idade, parecido com o famoso Código de Hamurabi. O texto remonta a 10 séculos antes da suposta redação da Bíblia (século 7 antes de Cristo) de acordo com o chefe da equipe de pesquisas, o arqueólogo Amnon Ben-Tor, da Universidade Hebraica de Jerusalém. De acordo com ele, trata-se de um fragmento muito pequeno de argila (2cm por 1,5cm) em escrita cuneiforme acadiana, com quatro linhas muito próximas dos dois lados da tábua.
A peça foi descoberta há alguns dias no sítio da cidade cananeia de Hazor, no norte de Israel. “O texto se refere às regras que regiam as relações entre mestres e escravos”, explicou o professor Wayne Horowitz, responsável pela decriptação. “Essas linhas que evidenciam um conteúdo legal confirmam a ligação entre o reino de Hazor e os reinos da Síria do norte.” Localizada no norte da Galileia, Hazor foi uma das principais cidades da idade de bronze. Na estrada entre o Egito e a Ásia, a cidade comercializava estanho com províncias da Babilônia e da Síria para alimentar sua indústria de bronze.
Hazor mantinha ligações políticas e econômicas estreitas com a Mesopotâmia, entre o Tigre e o Eufrates (hoje, Iraque e nordeste da Síria) e prosperou, sobretudo, durante a metade do período cananeu (1.750 a.C.), quando se tornou a maior cidade fortificada de Israel. A Bíblia cita Hazor como “a cabeça de todos esses reinos”, referindo-se aos cananeus.
Escrito por volta de 1.750 a.C., o Código de Hamurabi é um dos mais antigos códigos de lei, e o primeiro quase completo. Trata-se de um texto babilônio não religioso, mas de inspiração divina, elaborado sob a autoridade do rei Hamurabi. Atualmente, o código está no Museu do Louvre, em Paris, mas também há uma cópia, exposta no Museu Arqueológico de Teerã.
Bebê que convive com livros vai melhor na escola
2 Comentários terça-feira, agosto 03, 2010
Publicado por Murilo Cunha
Assunto: biblioteca escolar, desempenho escolar, hábito de leitura
Autora: Karina Toledo.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 25/07/2010.
Ler para um bebê que ainda não fala nem entende o que é falado pode parecer perda de tempo, mas diversos estudos mostram que, em longo prazo, a prática pode beneficiar o desempenho escolar. Além de adquirir gosto pela leitura, as crianças que têm contato com livros desde o berço chegam ao ensino fundamental com vocabulário mais rico e maior capacidade de compreensão e de manter a atenção nos estudos. Para ajudar na escolha do título mais adequado para cada idade e no desafio de manter as crianças pequenas entretidas, o Instituto Alfa e Beto (IAB) apresenta na próxima Bienal do Livro de São Paulo a Biblioteca do Bebê. Além de vários livros divididos por faixa etária, o local terá voluntários que ensinarão aos pais técnicas de leitura. As principais dicas estão reunidas em uma cartilha que será distribuída aos visitantes. "Não se trata de ler um conto de fadas para um bebê com menos de 1 ano. Os primeiros livros devem ter apenas imagens e o tempo para folheá-los deve ser breve", explica David Dickinson, especialista em alfabetização pela Universidade Harvard. Durante a bienal, ele apresentará estudos que relacionam a leitura precoce a um maior desenvolvimento da linguagem.
Uma dessas pesquisas mostra que as crianças de 3 anos que possuem o hábito de leitura em família apresentam, aos 10, desempenho escolar superior ao daquelas que não leem com frequência. "O importante é ler com regularidade, de preferência todos os dias, e tornar a experiência agradável", afirma Dickinson. Os pais, diz ele, devem usar as imagens do livros como base para iniciar uma conversa com a criança. "Faça perguntas sobre a figura ou sobre a história. Não se limite a ler as palavras e virar a página", explica. Esculpindo mentes. A interação com os adultos é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado se dá pela imitação, diz o presidente do IAB, João Batista Oliveira. "Mas a linguagem oral tem um vocabulário restrito e uma sintaxe simplificada. O livro, por mais simples que seja, obedece as regras da linguagem escrita, que é a mesma que a criança vai encontrar na escola."
Se o vocabulário é o tijolo do pensamento, afirma Oliveira, a sintaxe é a argamassa. "Quanto maior o vocabulário e mais articulada a sintaxe, mais temos sobre o que pensar." Essa maior capacidade de raciocínio e compreensão favorece tanto o desempenho em disciplinas como português e matemática como nas demais. A capacidade de se manter focada em uma atividade também é beneficiada pelo hábito de leitura, afirma Dickinson. "Quando assistimos à TV ou usamos o computador, a tecnologia prende nossa atenção. Já quando lemos um livro, precisamos fazer esse trabalho sozinhos." Beatriz Koike, de 3 anos, parece fazer esse trabalho muito bem. "As professoras sempre comentam como ela presta atenção em sala e elogiam sua desenvoltura com as palavras", conta a mãe, Taís Borges.
Beatriz ganhou seu primeiro livro quando ainda estava na barriga de Taís. "Aos 3 meses, comprei um livrinho de plástico para ela brincar na banheira. Depois, um de pano, com texturas diferentes. Aos 2 anos, ela começou a demonstrar interesse em histórias mais complexas." Hoje, a menina tem seu cantinho da leitura com 43 títulos. "Umas três ou quatro vezes por semana leio para ela à noite. Quando não faço, ela me cobra", conta Taís. O IAB vai lançar na bienal um guia com uma proposta ambiciosa: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar para a Escola. Isso dá uma média de dois livros por semana entre 0 e 6 anos. Quem quiser cumprir a meta não pode perder tempo.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 25/07/2010.
Ler para um bebê que ainda não fala nem entende o que é falado pode parecer perda de tempo, mas diversos estudos mostram que, em longo prazo, a prática pode beneficiar o desempenho escolar. Além de adquirir gosto pela leitura, as crianças que têm contato com livros desde o berço chegam ao ensino fundamental com vocabulário mais rico e maior capacidade de compreensão e de manter a atenção nos estudos. Para ajudar na escolha do título mais adequado para cada idade e no desafio de manter as crianças pequenas entretidas, o Instituto Alfa e Beto (IAB) apresenta na próxima Bienal do Livro de São Paulo a Biblioteca do Bebê. Além de vários livros divididos por faixa etária, o local terá voluntários que ensinarão aos pais técnicas de leitura. As principais dicas estão reunidas em uma cartilha que será distribuída aos visitantes. "Não se trata de ler um conto de fadas para um bebê com menos de 1 ano. Os primeiros livros devem ter apenas imagens e o tempo para folheá-los deve ser breve", explica David Dickinson, especialista em alfabetização pela Universidade Harvard. Durante a bienal, ele apresentará estudos que relacionam a leitura precoce a um maior desenvolvimento da linguagem.
Uma dessas pesquisas mostra que as crianças de 3 anos que possuem o hábito de leitura em família apresentam, aos 10, desempenho escolar superior ao daquelas que não leem com frequência. "O importante é ler com regularidade, de preferência todos os dias, e tornar a experiência agradável", afirma Dickinson. Os pais, diz ele, devem usar as imagens do livros como base para iniciar uma conversa com a criança. "Faça perguntas sobre a figura ou sobre a história. Não se limite a ler as palavras e virar a página", explica. Esculpindo mentes. A interação com os adultos é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e o aprendizado se dá pela imitação, diz o presidente do IAB, João Batista Oliveira. "Mas a linguagem oral tem um vocabulário restrito e uma sintaxe simplificada. O livro, por mais simples que seja, obedece as regras da linguagem escrita, que é a mesma que a criança vai encontrar na escola."
Se o vocabulário é o tijolo do pensamento, afirma Oliveira, a sintaxe é a argamassa. "Quanto maior o vocabulário e mais articulada a sintaxe, mais temos sobre o que pensar." Essa maior capacidade de raciocínio e compreensão favorece tanto o desempenho em disciplinas como português e matemática como nas demais. A capacidade de se manter focada em uma atividade também é beneficiada pelo hábito de leitura, afirma Dickinson. "Quando assistimos à TV ou usamos o computador, a tecnologia prende nossa atenção. Já quando lemos um livro, precisamos fazer esse trabalho sozinhos." Beatriz Koike, de 3 anos, parece fazer esse trabalho muito bem. "As professoras sempre comentam como ela presta atenção em sala e elogiam sua desenvoltura com as palavras", conta a mãe, Taís Borges.
Beatriz ganhou seu primeiro livro quando ainda estava na barriga de Taís. "Aos 3 meses, comprei um livrinho de plástico para ela brincar na banheira. Depois, um de pano, com texturas diferentes. Aos 2 anos, ela começou a demonstrar interesse em histórias mais complexas." Hoje, a menina tem seu cantinho da leitura com 43 títulos. "Umas três ou quatro vezes por semana leio para ela à noite. Quando não faço, ela me cobra", conta Taís. O IAB vai lançar na bienal um guia com uma proposta ambiciosa: Os 600 Livros que Toda Criança Deve Ler Antes de Entrar para a Escola. Isso dá uma média de dois livros por semana entre 0 e 6 anos. Quem quiser cumprir a meta não pode perder tempo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)