segunda-feira, 30 de novembro de 2009

E se um dia...


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Dois livros foram entregues a uma biblioteca, 50 anos depois, numa escola no Arizona. Juntamente com as duas edições foi enviado um cheque de cerca de 700 euros para cobrir uma eventual multa.

A bibliotecária Georgette Bordine disse, no entanto, que a pessoa responsável pela devolução deseja permanecer anónima, avança a BBC.

Os livros foram requisitados em 1959 e, aparentemente foram levados por engano quando o ex-estudante mudou-se.

Bordine já garantiu que esse dinheiro será usado para comprar mais livros.


domingo, 29 de novembro de 2009

Blogs da Biblioteconomia: novo potencial para a atualização profissional


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Murilo Bastos da Cunha
Originalmente publicado no: Infohome, novembro de 2009.
URL: www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=427

A blogosfera, expressão que designa os blogs, webblog ou simplesmente blogue – termo utilizado em Portugal – é o espaço onde se localizam os diários digitais ou eletrônicos da internet. De acordo com o diretório dos blogs Technorati [URL: http://technorati.com/blogs/directory/] esse tipo de aplicação tem crescido de forma assustadora, chegando a dobrar de quantidade a cada seis meses.

O Technorati indica que, diariamente, são criados cerca de 75.000 novos blogs, praticamente um novo sítio a cada segundo! Todavia, muitos desses diários digitais deixam de ser atualizados e/ou são abandonados pelos seus criadores. Mesmo com essa “morte” prematura, o número de blogs atuantes é impressionante, com mais de 70 milhões de endereços.

Mas, o que é um blog? É uma “página que contém textos curtos, organizados segundo a ordem cronológica e atualizados constantemente. Pode incluir ponteiros para hiperligações a sítios importantes, avaliação de sítios, notícias sobre organizações ou pessoas. Às vezes inclui diário pessoal” (CUNHA, p. 56-57). Essas atualizações, denominadas de postagens (posts), são organizadas como se fossem um diário, na ordem cronológica inversa, isto é, as mensagens mais atualizadas aparecem primeiro.

Alguns especialistas da Comunicação de Massa acreditam que os blogs estão se tornando numa importante forma de mídia alternativa, agregando informações oriundas de diversas fontes, revelando diferentes pontos de vista e, possivelmente, influenciando a opinião em larga escala – uma visão chamada “mídia participativa”. “Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações – os links, propriamente. Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um “blogroll”, uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs. Os blogrolls representam um excelente meio para observar os interesses e preferências do blogueiro dentro da blogosfera; os blogueiros tendem a utilizar seus blogrolls para ligar outros blogs que compartilham os mesmos interesses” (BLOG OLHAR COMUM).

O blog geralmente aborda conteúdos específicos: notícias, informações, entrevistas, reportagens e furos sobre política, Câmara dos Deputados, Senado Federal e bastidores do governo, como o Blog do Noblat [URL: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/]. Esse blog, por sinal, possui uma audiência média de mais de cem mil acessos por dia – maior que a tiragem de muitos jornais brasileiros!

Assim como as outras profissões, a Biblioteconomia compartilha o seu conhecimento por meio de livros, periódicos e comunicações em eventos técnicos. O blog, por outro lado, começa a chamar a atenção dos bibliotecários pelas suas características de prover um maior senso de imediatismo, interatividade e informalidade. Esse é, talvez, uma das fontes mais informais da comunicação técnica.

Os efeitos do crescimento no número de blogs chegaram também à nossa área. Já existem inúmeros blogs. Usando como exemplo, uma busca simples feita no Technorati com o termo “library” apresentou a existência de 2791 blogs. Muitos desses sítios se referem a ações desenvolvidas por bibliotecas em diversos países.

A seguir são comentados os principais blogs em língua portuguesa nas áreas da Biblioteconomia. Foram listados apenas os sítios que estão sendo publicados regularmente; o arranjo é por ordem alfabética de títulos dos sítios. Não foram comentados os blogs institucionais de bibliotecas e das empresas de produtos e serviços da área. Todos os exemplos foram visitados em 29 de Outubro de 2009, estando, portanto, ativos naquela data.
  • Abrindo Espaço [URL: http://katyushasouza.blogspot.com/] Editado por Katyusha Souza; cobre a “gestão do conhecimento, da Informação, usabilidade, Arquitetura de Informação, Ciência da informação, Biblioteconomia, mídia”.
  • Balcão de Biblioteca [URL: http://balcaodebiblioteca.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Claudia Lopes; inclui “notícias, histórias, reflexões, novidades e curiosidades, na área das Ciências Documentais, mais especificamente das bibliotecas”.
  • Bibliofilmes [URL: http://bibliofilmes.blogspot.com/] Editado por um grupo de portugueses que aborda filmes e livros; é uma “iniciativa para a Comunidade da Língua Portuguesa usando um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através das novas tecnologias e do cinema”.
  • BiblioFotoTeca [URL: http://bibliofototeca.blogspot.com/] Inclui “fotografias sobre mundo dos livros e das bibliotecas”.
  • Biblioteca de Jacinto [URL: http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/] Editado Maria Clara Assunção, aborda noticias da área e da literatura. Nota: inclui um aviso de que não aplicará no blog o novo Acordo Ortográfico!
  • Bibliotecário Anarquista [URL: http://bibliotecarioanarquista.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Adalberto Barreto Lisboa, aborda as bibliotecas públicas, história em quadrinhos, direitos do autor e acesso à informação.
  • Bibliotecas em Portugal [URL: http://bibliotecas-.blogspot.com/] Editado por Fernando Vilarinho e José Pedro Silva; inclui notícias sobre a área de Biblioteconomia e bibliotecas públicas.
  • Bibliotecários sem fronteiras/design e inovação [URL: http://bsf.org.br/] Editado pelos bibliotecários brasileiros Tiago Murakami, Moreno Barros, Viviane Silva, Diego Abadan e pela colega portuguesa Maria Clara Assunção. Blog de grande audiência e inclui muitos comentários dos seus leitores.
  • Bibliotecas portuguesas [URL: http://bibliotecasportuguesas.blogspot.com/] Editado por José Pedro Silva, é um espaço “de notícias, novidades, troca de idéias, partilhas, experiências, e reflectir sobre o futuro das bibliotecas”.
  • Biblioteconomia [URL: http://blogbiblioteconomia.blogspot.com/] Editado em Portugal, inclui notícias gerais sobre a área.
  • Biblio Portal [URL: http://www.biblioportal.blogger.com.br/] Editado desde março de 2004, pelo bibliotecário paraense Alexandre Siqueira; inclui notícias gerais sobre a área.
  • Bibliotequices [URL: http://bibliotequices.blogspot.com/] Inclui notícias sobre bibliotecas, ciências documentais e informação; com ênfase em filmes e vídeos.
  • Bibliovagas [URL: http://www.bibliovagas.blogspot.com/] Editado por Fernanda Gilhon, Nelson Oliveira da Silva e Marcos Girardi; noticia opiniões sobre o profissional da informação e noticiário sobre o mercado de trabalho.
  • Bibvirtual [URL: http://bibvirtual.blogs.sapo.pt/] Editado por António Regedor, inclui notícias sobre bibliotecas e bibliotecários portugueses; com ênfase na biblioteca escolar.
  • Bitbiblio [URL: http://bitbiblio.blogspot.com/] Editado pelo professor David Vernon; com ênfase nos aspectos de tecnologia e informação voltada para a ciência da informação
  • Blog do Kuramoto [URL: http://kuramoto.wordpress.com/] Editado por Hélio Kuramoto, aborda o movimento dos arquivos abertos e as fontes de informação de acesso livre.
  • Cibertecário 0.2 [URL: http://cibertecario02.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Eloy Rodrigues, aborda “o acesso livre à literatura científica (Open Access), os repositórios institucionais, as bibliotecas universitárias e as digitais”.
  • Edson Nery da Fonseca [URL: http://edsonnerydafonseca.blogspot.com/] Editado por alunos de Biblioteconomia da Universidade Federal de São Carlos; inclui noticiário sobre a obra do grande bibliotecário brasileiro Edson Nery da Fonseca.
  • Educação Bibliotecária [URL: http://francisco-chagas-souza.blogspot.com/] Editado pelo professor Francisco Chagas Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina; aborda a informação e sociedade, a biblioteca e educação, ética e estudos de usuários.
  • Entre Estantes [URL: http://entreestantes.blogspot.com/] Editado por Bruno Duarte Eiras, com notícias e comentários enfatizando a leitura.
  • Gestão da Informação [URL: http://www.gestaoinformacao.blogspot.com/] Editado por Sofia Neto, aborda a gestão da informação em seus variados aspectos.
  • Infofagia [URL: http://infofagia.wordpress.com/] Editado por Tudor Mendez; inclui notícias sobre variados assuntos da área.
  • Infohome [URL: http://www.ofaj.com.br/] É quase um portal, dirigido pelo professor Oswaldo Francisco de Almeida Junior; inclui colunas produzidas por especialistas, imagens, curiosidades, mercado de trabalho e noticiário sobre as mais diversas áreas da Biblioteconomia.
  • Informação [URL: http://a-informacao.blogspot.com/] Editado, desde junho de 2005, por três profissionais brasileiros (André Ricardo Luz, Michelangelo Viana, Murilo Bastos da Cunha) e três portugueses (Eloy Rodrigues, Nuno de Matos, Paulo Sousa); cobre aspectos variados.
  • Informação para a Internet sobre as bibliotecas 2.0 [URL: http://informacaoeinternet.blogspot.com/] Editado pelos bibliotecários portugueses Sérgio Bernardo e Filipa Marinho Caldeira; com ênfase nos aspectos da biblioteca no ciberespaço.
  • Librarian [URL: http://andremonteirovieira.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português André Monteiro Vieira; inclui notícias diversas relacionadas com a área.
  • Na Biblioteca, ao Sul [URL: http://a-bibliotecasul.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Emilia Lucia Pacheco; inclui notícias sobre as bibliotecas localizadas no Sul de Portugal.
  • Librarianship [URL: http://biblio20.wordpress.com/] Editado pelos estudantes de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais, Anderson Batista e Joana Angélica; inclui notícias gerais da área.
  • Papalugui [URL: http://opapalagui.blogspot.com/] Editado pelo português Nuno Marçal; com fotografias e comentários sobre as viagens do carro-biblioteca na região de Proença-A Nova.
  • Rato de Biblioteca [URL: http://ratodebiblioteca.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Pedro Príncipe, aborda as inúmeras facetas da biblioteconomia, com ênfase na tecnologia.
  • Sphere [URL: http://sphere-project.blogspot.com/] Editado por seis portugueses; aborda os aspectos da tecnologia digital nos processos de acesso e difusão da informação científica.
  • Usabilidade & Arquitetura da Informação [URL: http://www.blogdeusabilidade.blogspot.com/] Editado por Alex Castro e Isabel Lofgren, aborda o design de interação e a experiência do usuário.
  • Viva Biblioteca Viva [URL: http://vivabibliotecaviva.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Luisa Alvim, com ênfase na tecnologia da informação.
  • Web 2.0 PT [URL: http://web20pt.wordpress.com/] Editado pelo português Lino Oliveira; cobre as tecnologias, aplicações e ferramentas da web social e semântica.
  • Web Librarian [URL: http://wl.blog.br/] Editado pelo bibliotecário Alexandre Berbe; cobre a Biblioteconomia, Cibercultura e Arquitetura de Informação.
Como se pode notar pela listagem acima, os blogs na língua portuguesa estão fazendo cobertura dos mais diversos aspectos da nossa área. É inegável que os blogs estão cumprindo um importante papel de informar o bibliotecário a respeito das novidades, das dificuldades e das políticas públicas da área. Eles também servem como um contexto ideal para a reflexão e compreensão sobre o importante papel do bibliotecário no ciberespaço.

Referências:
BLOG OLHAR COMUM. URL: <http://www.gilsoncamargo.com.br/blog/?p=359> Acessado em: 28/10/2009.
CUNHA, M. B. da; CAVALCANTI, C. R. de O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 451 p.

sábado, 28 de novembro de 2009

Wikipédia perdeu quase 50 mil editores


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Fonte: Info Online. Data: 26/11/2009.
Autor Guilherme Pavarin.
URL:http://info.abril.com.br/noticias/internet/wikipedia-perdeu-quase-50-mil-editores-26112009-14.shl
A enciclopédia online Wikipedia teve um êxodo de 49 mil editores voluntários nos primeiros três meses de 2009, segundo uma pesquisa universitária espanhola.
O estudo, conduzido por Felipe Ortega, da Universidade Rey Juan Carlos, de Madri, aponta que a perda de colaboradores é dez vezes superior a do mesmo período no ano passado.
Para Ortega, os números poderão resultar em algo negativo tanto para o leitor quanto para a enciclopédia. Se o decréscimo se mantiver, nos próximos dois anos, o projeto pode entrar numa fase problemática, afirma.
A Wikimedia Foundation, dona da Wikipedia, atualmente, ocupa a quinta posição entre os sites mais visitados do mundo, de acordo com a comScore.
No primeiro semestre de 2009, os websites da fundação somaram 302,9 milhões de visitantes únicos.

Arquivo fotográfico da Lusa online


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Com um acervo fotográfico de cerca de 2 milhões de imagens, a agência Lusa, em parceria com o Sapo, tem disponível, desde esta quinta-feira, os seus conteúdos no portal online. Até Março de 2010, estará também disponível o arquivo noticioso da agência.

Até Março de 2010, estará também disponível o arquivo noticioso da agência.

De memórias distantes, como o acidente que vitimou o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, em Camarate, no ano de 1980, a acontecimentos recentes, como os Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008, é longo o percurso , de Portugal e do Mundo, que o arquivo fotográfico da Lusa documenta.

Aceda à notícia completa em: JN

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Robôs nos depósitos da British Library


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Fonte: Reuters; Info. Data: 25/11/2009.
URL: http://info.abril.com.br/noticias/ti/robos-substituirao-bibliotecarios-britanicos-25112009-6.shl
A Biblioteca Nacional do Reino Unido vai remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de sete milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua robotizada.
O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, vai abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta-densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por livrarias.
O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.
"As gruas, na verdade, é a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris.
"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente", explicou.
Já livros que são raramente procurados eventualmente ficarão no fundo do prédio. A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.
"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.
Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.
"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, com efeito, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.
A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.

Chamada de trabalhos para a Prisma.com - Até 15 de Dezembro de 2009


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Até 15 de Dezembro de 2009 serão aceites propostas de artigos, entrevistas e recensões para publicação na PRISMA.COM.

PRISMA.COM, propriedade da unidade de investigação CETAC.Media (Centro de Estudos em Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação), é uma publicação on-line dedicada à pesquisa de temas, problemas e casos de intersecção e convergência das novas tecnologias digitais com a complexidade dos fenómenos de informação e comunicação.

PRISMA.COM publica: a) artigos de natureza teórica, ensaística ou de comentário e reflexão, bem como trabalhos monográficos nos domínios das Ciências da Informação e Comunicação (CIC); b) trabalhos de natureza empírica, privilegiando a sua natureza inter e transdisciplinar; c) Recensões críticas da literatura própria destes domínios; d) noticiário sobre actividades em curso ou a desenvolver, bem como entrevistas e outros materiais de carácter informativo e de divulgação nestas áreas do conhecimento.

A publicação das colaborações será sujeita a avaliação prévia, por especialistas, em regime de anonimato.

Os artigos devem respeitar as normas e estilos de redacção descritos na página da revista (http://prisma.cetac.up.pt/normas.html), e ser submetidos por via electrónica, para o endereço: prisma@cetac.up.pt

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Orkut já não é a mídia social mais usada no Brasil


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Fonte: Exame. Data: 24/11/2009.
Autora: Luiza Dalmazo.
Enquanto a maioria das pessoas compara o Orkut com o Facebook, a empresa de pesquisas e monitoramento na internet E-life e a InPress Porter Novelli, compararam todas as ferramentas consideradas de mídia social. E a descoberta é que o Orkut não é mais o rei absoluto no Brasil.
Dos quase 1 300 usuários entrevistados, 87,2% disseram que acessam o Twitter de sete a cinco vezes por semana, contra 72,6% que acessa o Orkut no mesmo período. É o líder, portanto, em frequência de acesso. Seria diferente se fossem analisados outros critérios.
Segundo lugar no tempo de uso dos internautas, o Orkut ainda é o primeiro colocado entre as redes sociais com mais cadastrados no Brasil -- 89,6% dos respondentes têm conta na rede. O Twitter é o segundo, com 80,1% e o YouTube o terceiro, com 79,6%. O Facebook aparece na quinta posição, com 57,6% dos entrevistados registrados.
Cada rede social, no entanto, parece ter uma função definida na rotina dos usuários. O Twitter, de acordo com 70% dos respondentes, é usado para leitura de notícias. O Orkut serve para contato com os amigos (segundo 86% das pessoas ouvidas) e o YouTube para passatempo e diversão (89,6%).
Para Alessandro Barbosa Lima, CEO da E.Life, essa diferenciação é interessante porque muitas empresas usam abordagens semelhantes para redes sociais, mas dificilmente uma só estratégia vai funcionar para todas elas. ''As redes são usadas para finalidades muito diferentes e não uma abordagem para cobrir tudo'', diz.
Nos três últimos meses, 4,8% dos respondentes fizeram cadastro no LinkedIn, o que foi uma surpresa na opinião de Lima. ''Foi a terceira rede social mais lembrada, atrás apenas do Twitter e do Facebook (em que 46,3% e 10% fizeram cadastros, respectivamente)."

O guru da Internet e a descoberta da gratuidade


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Fonte: Instituto Humanitas Unisinos.
Data: 25/11/2009.
No reino da abundância, as mercadorias digitais têm custos de produção que tendem a zero. Assim, na web, a gratuidade tende a se tornar a norma, e não a exceção. É a tese que o estudioso e diretor da revista Wired, Chris Anderson, propõe em "Grátis" [Free, no título original], o seu novo livro publicado na Itália pela editora Rizzoli [no Brasil, o título é "Free: Grátis – O Futuro dos Preços", editora Campus, 2009].
A reportagem é de Raffaele Mastrolonardo, publicada no jornal Il Manifesto, 22-11-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Existe a economia da escassez física, aquela na qual os seres humanos passaram grande parte de sua história. E depois existe a da abundância digital, na qual começamos a viver só há alguns anos. A primeira funciona seguindo a teoria econômica clássica. A segunda se move segundo regras em grande parte ainda a serem escritas, que pouco têm a ver com os textos sagrados da "ciência triste". Para entender o descarte, basta ir a uma banca de jornal, folhear quilos de papel cheios de informação paga e depois dar uma volta online para encontrar a mesma informação (e até mais), só que grátis.
A diferença não é pouca e nem casual. É, ao invés, a característica distintiva da "revolução" provocada pela rede que transforma tudo o que pode em bits, imateriais e fáceis de serem transportados, e torna abundantes bens que antes eram escassos.
Quem pensa assim, entre outros, é Chris Anderson, diretor da revista mensal Wired e aclamado guru da rede, que desembarcou na Itália com o seu último trabalho, "Grátis" (Ed. Rizzoli). No livro anterior, "A cauda longa" (Ed. Campus, 2006), ele contava como os negócios mudam na era da abundância imaterial, quando, sem as restrições do espaço e das estantes físicas, produtos que se dirigem a poucos podem ser economicamente atraentes como os de massa.
Em "Grátis", Anderson dá um passo adiante. O futuro da maior parte dos bens digitais, diz, é marcado por um só número: o zero. O coração do argumento do novo livro é puro materialismo tecnológico. Quem irá nos levar ao reino da gratuidade serão aqueles processos em virtude dos quais o preço dos suportes de memória, da banda de transmissão e dos processadores, isto é, da arquitrave de todo fornecimento de serviços web, cai pela metade em um período entre 9 e 18 meses. Nesse ritmo, o custo marginal da distribuição de bits cai para zero, e as empresas mais agressivas se comportam em consequência disso, dando bens digitais sem pedir nada em troca.
Mas quem prosperava até ontem naquilo que está destinado a perder valor não deve se preocupar. Basta seguir os conselhos do livro e ir à caça daquela que o autor define como "escassez adjacente". Ou seja: não peça dinheiro online por aquilo que antes ou depois qualquer um irá dar de graça, mas encontre uma fonte de remuneração relacionada. Em uma palavra: "freemium": "com uma mão, doe, e com a outra faça com que paguem".
É mais fácil dizer do que fazer, mas alguns fazem. O Google, por exemplo, fatura bilhões com a publicidade online e oferece gratuitamente o YouTube, o Google News e o serviço de correio eletrônico Gmail. Flickr, site de compartilhamento de fotos, é grátis para todos, exceto para aqueles poucos que estão dispostos a gastar em funcionalidades adjuntivas. A prestigiosa conferência Ted, pelo contrário, aumenta a sua popularidade publicando gratuitamente os vídeos dos oradores na web e pede milhares de dólares para participar ao vivo dos encontros e gozar do privilégio de ter conversas interessantes nos corredores.
Poucos sabem empacotar as ideias com a maestria do diretor da Wired e da sua equipe editorial. "Grátis" mantém em perfeito equilíbrio a teoria (vejam as reflexões sobre a estratégia de maximização da distribuição do Google) e exemplos práticos (as bandas de tecnobrega, gênero musical brasileiro, que aceitam a venda de seus CDs abaixo do custo nas ruas considerando isso como publicidade para as performances ao vivo). E alterna com sabedoria histórias individuais (King Gillette que faz fortuna vendendo aparelhos de barbear de baixo custo e que ganha com as lâminas) e excursões históricas sobre o conceito de "zero", dos babilônios até os nossos dias.
Tudo tão perfeito e bem organizado que levanta a suspeita de que Anderson preferiu evitar qualquer tipo de má notícia para não sujar a confecção otimista do pacote editorial. Porém, a lógica do processo brilhantemente descrita deixa mais de uma dúvida sobre o radioso futuro prometido.
Como explicou Yochai Benkler, estudioso de Harvard, os baixos custos da distribuição na rede e a facilidade da comunicação online abriram as portas de diversos campos a milhões de indivíduos animados por motivações não pecuniárias (da paixão à diversão). Resultado: graças à Internet, uma série de domínios que até ontem eram só "econômicos", hoje são também "sociais", como a realização de uma enciclopédia (Wikipedia), a produção de softwares (o open source), a informação (blogs e sites de base).
E então, tem-se vontade de elencar no apêndice 50 modelos de negócios disponíveis, escrever listas de "táticas" e de "regras" para desfrutar as oportunidades abertas pela gratuidade trazida pelos bits. A questão, no fim, é que mesmo se tentarmos isso, em muitos setores o espaço de ação meramente econômica é restringido, e amplia-se o não monetário, e a torta dos lucros sai menor do forno digital.
"Grátis" para um passo antes de tirar essas consequências e de questioná-las. Uma pena. Talvez, seja a preocupação de não perturbar muito o humor de homens de negócios já desorientados pelo avanço do digital. Ou talvez a resistência a se admitir que, no fundo, a economia da abundância não é exatamente uma verdadeira economia. E que defini-la assim é só a extrema tentativa de inserir à força a lógica do "nu e frio pagamento em dinheiro" (Marx) em espaços onde este não é mais a motivação soberana da ação dos indivíduos

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Google não comenta notícia sobre plano para desindexar notícias


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Fonte: Valor Econômico. Data: 23/11/2009.
Autora: Paula Cleto.
O Google preferiu não comentar as notícias de que a Microsoft estaria incentivando a retirada do conteúdo da News Corp do buscador mais usado do mundo. Em nota, o Google repetiu a avaliação de que sistemas de busca são um "benefício real" para os jornais e que mantém políticas de "respeitar os desejos dos donos do conteúdo" .
A polêmica surgiu com reportagem do jornal britânico Financial Times, segundo a qual a Microsoft e a News Corp teriam conversado a respeito de um plano em que o conglomerado de Rupert Murdoch deveria ser pago para que o conteúdo produzido por seus veículos de mídia fosse retirado do sistema de buscas do Google. As informações foram atribuídas a uma fonte próxima, que frisou que as negociações estariam em estágio inicial.
A agência de notícias Reuters também ouviu uma fonte não identificada, segundo a qual as conversas com a News Corp realmente ocorreram. Entre os órgãos de imprensa da News Corp estão o The Wall Street Journal, a Fox News e o The Sun.
Segundo o Financial Times, a companhia de Murdoch não foi a única a ser abordada pela Microsoft, dona do mecanismo de busca Bing. Para o jornal, a iniciativa sinaliza uma tentativa da gigante de software de atingir as margens de lucro do rival, já que o Google teria de começar a pagar por conteúdo dos jornais se a ideia for para a frente. Os Murdoch já disseram que procuram fórmulas para cobrar pelo conteúdo na internet.

Internet é fonte confiável para 85% da elite brasileira


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Fonte: Tele Sintese. Data: 23/11/2009.
Estudo do Ibope Mídia aponta que 85% da elite brasileira confia na internet como fonte de informação – 91% deles buscam dados na web sobre produtos antes de efetuarem uma compra. Os brasileiros destacam-se no entendimento de que o consumo online é mais conveniente (82%), se comparados a argentinos, colombianos e mexicanos, que se mostram mais conservadores: menos da metade concorda com esta percepção.
Na hora de comprar, a maioria da população (81%) concorda que vale a pena pagar mais por produtos de qualidade e a lealdade às marcas é evidenciada por 70% dos consumidores de alto padrão no Brasil, México e Argentina. Em relação a intenção de compra nos próximos 12 meses, 50% dos brasileiros apontam o smartphone como objeto de desejo.
Quando questionadas, 76% das mulheres comprariam produtos para o cuidado com a pele, 50% optariam por um computador e 45% por roupas de grife. Já entre o público masculino destacam-se produtos como telefone celular (57%), computadores (54%), perfumes (49%) e roupas de grife (41%).
Metodologia
O estudo foi feito pelo Ibope com 760 entrevistados, com idade entre 20 e 64 anos, e que representam um universo de 2,4 milhões de pessoas - ou 5% mais ricos em nível socioeconômico - com acesso à internet nos últimos três meses. O objetivo da pesquisa é conhecer de forma detalhada os hábitos e comportamentos de consumo da população com alto poder aquisitivo.

Processos judiciais nos caixotes do lixo do Palácio da Justiça de Lisboa


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Escrituras, relações de herança e notificações entre os documentos encontrados. Governo vai averiguar.

Documentos de processos judiciais foram encontrados nos caixotes do lixo do Palácio da Justiça. O acto viola a confidencialidade e normas dos tribunais. A Direcção-Geral da Administração da Justiça vai averiguar.

Escrituras com nomes e respectivos contactos (moradas e telefones), relações de heranças, notificações para audiências ou peritagens de seguradoras com a identificação das viaturas são alguns exemplos dos documentos confidenciais encontrados pela Agência Lusa dentro de contentores, colocados nas traseiras do Palácio da Justiça, em Lisboa.

[...]

Os documentos encontrados e dados confidenciais fazem parte de uma lista abrangida por uma portaria que determina quais e como devem ser destruídos.

Desde 2007 que a Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ) tem competência para realizar auditorias aos arquivos do Estado, incluindo os tribunais. No entanto, em quase três anos nunca foi feita uma fiscalização aos tribunais, garantiu à Lusa Alexandra Lourenço, responsável pela divisão de apoio externo e normalização da DGARQ.

A razão é simples, a prioridade da DGARQ tem sido fiscalizar as autarquias locais, pelo que desde 2007 ainda não foi "definida qualquer auditoria aos arquivos dos tribunais", explica Alexandra Lourenço. De acordo com a Portaria nº1003/99 dos ministérios da Justiça e da Cultura - que define as regras para eliminação dos documentos judiciais - a correspondência confidencial, expedita ou recebida, só pode ser eliminada ao fim de cinco anos, tal como as concessões de liberdade condicional; o registo de um acórdão, por exemplo, obriga à conservação durante 25 anos; e os processos de adopção plenas ou restritas não podem ser destruídos.

A lei é clara quanto à garantia de confidencialidade em caso de eliminação dos documentos, pelo que os documentos encontrados não deveriam estar nos caixotes de lixo, na via pública.

"Há regras claras que têm de ser seguidas", reagiu o director-geral da DGARQ. Quando confrontado com o achado da Lusa, Silvestre Lacerda insistiu que a destruição de documentos produzidos pelos tribunais "tem de respeitar critérios de confidencialidade, bem como a racionalidade de meios e custos". Correspondência entre um procurador e um juiz, com nomes e assunto identificado - nome dos réus, familiares, advogados - é outro dos exemplos encontrados no lixo.

Fonte: JN

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Editoras não têm medo dos "e-books"


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Editoras tradicionais consideram eventual ameaça dos livros electrónicos como mera "profecia".

As editoras tradicionais acompanham à distância a chegada dos dispositivos de leitura electrónicos ao mercado português e, em geral, desvalorizam a ameaça dos e-books aos livros impressos, vista por alguns como mera "profecia".

"As maiores ameaças são as que provocam alterações drásticas no comportamento dos consumidores, actuais ou potenciais", assinalou Francisco Abreu, o editor da Esfera do Caos, para quem, "historicamente, a televisão foi a primeira grande ameaça", pois "o tempo que se passa a olhar para a televisão não é passado com um livro na mão".

Francisco Abreu apontou como segunda grande ameaça "o computador com Internet", que afastou a maioria dos estudantes, "do básico ao universitário", das pesquisas em livros.

Na opinião do editor, a rede tem ainda a desvantagem de provocar "uma mudança radical" nos hábitos de leitura e na atitude relativamente ao suporte tradicional: "A leitura de textos com 200 páginas, num livro, é substituída pela leitura, no monitor do computador, de textos com dois parágrafos ou com duas páginas".

Em contrapartida, e com excepção de "nichos de mercado de elevada especificidade e o muito longo prazo", a nova geração de e-books não representa uma verdadeira ameaça, segundo Francisco Abreu, para quem "vai acontecer agora o mesmo que sucedeu há cerca de uma década com a primeira geração", que não cativou os leitores.

O responsável editorial da Gradiva, Guilherme Valente, é ainda mais crítico em relação a futuros hipotéticos protagonizados pelos livros digitais e pelos respectivos leitores de e-book, afirmando que a editora "não perde tempo com cenários", só avançando "se e quando for útil" e quando tudo for seguro para os autores.

"O livro electrónico, com excepção de 1% de casos em que a sua utilização se possa revelar vantajosa, é um 'gadget', algo para quem gosta dessas coisas, mas não para quem gosta e quer, de facto, ler", declarou o responsável editorial, sem, contudo, vincular a Gradiva à sua opinião.

Prosseguindo a título pessoal, Guilherme Valente disse existirem "profetas que andam há 30 anos a anunciar a morte do livro impresso. A anunciar e a falhar... Não sei como continuam ainda a ser ouvidos, a viver dessas falhadas profecias...", sublinhou, acrescentando que a coabitação dos dois suportes será "um convívio indiferente entre os que lêem e os iletrados".

Mais moderado, Vasco Teixeira, o administrador e director editorial da Porto Editora, considerou "expectável" que as edições digitais "floresçam em determinadas áreas editoriais - por exemplo, a técnica ou especializada", podendo mesmo ter "algum impacto nas vendas dos livros impressos de ficção".

"Mas a perspectiva é de encararmos este cenário de forma positiva, ou seja, podemos ter a oportunidade de conquistar novos leitores graças à adaptação de conteúdos a suportes tecnológicos", ponderou, referindo que "todos os estudos apontam para um cenário de complementaridade de suportes".

Fonte: JN

sábado, 21 de novembro de 2009

Mensagem número… 1500!


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Com a mensagem publicada anteriormente, o blogue “A Informação” atinge o marco simbólico das 1500 notícias publicadas!

Esperamos que continuem a visitar, a colaborar e a comentar no blogue.

Um grande abraço a todos,

Paulo Sousa


Portugal: Parceria distribuirá livros nos ônibus urbanos


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Fonte: BBC Brasil. Data: 13/11/2009.
Autor: Jair Rattner.
A empresa pública de transporte de Lisboa Carris e a editora Objectiva lançaram uma iniciativa para distribuir capítulos de livros nos ônibus da capital portuguesa com o objetivo de aumentar o número de leitores. A primeira leitura será distribuída no próximo dia 19 e se trata de um capítulo do livro Querido Gabriel, uma carta de um pai a um filho que sofre de autismo, do escritor norueguês Halfdan Freihow. O livreto terá 16 páginas e será produzido em formato de bolso (10x15cm). Segundo Alexandre Vasconcelos e Sá, da Objectiva, serão distribuídos 25 mil livros com capítulos ou trechos de livros que a editora está lançando. Ele explica que o livreto distribuído no transporte público funciona como um "aperitivo", impulsionando o leitor e usuário do transporte a comprar o livro.
"Nosso objetivo é aumentar o número de leitores em Portugal. Atualmente, Portugal é o país com menor número de leitores da União Europeia. Segundo as estatísticas, 54% dos portugueses não leem livros", afirmou Vasconcelos e Sá. "Pretendemos atingir o maior número de pessoas. Vamos distribuir nas linhas de maior movimento, no horário que transportamos mais passageiros", disse Luís Vale do Couto, secretário-geral da Carris. A empresa tem 750 ônibus e 55 bondes que transportam diariamente 600 mil passageiros. A editora investirá de 3.000 euros (R$ 7.700) para cada livro e a empresa Carris ficará encarregada da distribuição. "Para nós o investimento é mínimo. Apenas contratamos quatro promotoras, que são jovens estudantes que entrarão nos veículos com um uniforme e conversarão com os passageiros para ver se estão interessados em ler o livro", diz Vale do Couto.
Outras obras
Segundo a editora, a distribuição será direcionada e feita com base nos estudos de tráfego da empresa transportadora. Dessa forma, é possível identificar quais as linhas que transportam mais turistas, idosos, jovens, além dos horários de maior movimento para direcionar a leitura que mais interessaria os usuários. A lista das obras que serão publicadas e distribuídas nos ônibus de Lisboa já está definida. Depois da obra de Freihow, em dezembro será a vez de um trecho do livro "A Estirpe", do cineasta mexicano Guillermo del Toro. A lista inclui ainda um título brasileiro. "Vamos distribuir um livro com trechos do livro "Eu que amo tanto", da brasileira Marília Gabriela", diz Vasconcelos e Sá.
Fragrância
De acordo com a Carris, a parceria com a Objectiva faz parte de uma tentativa de fazer com que mais pessoas passem a deixar o carro em casa para andar em Lisboa. "Este é apenas um de vários projetos que têm a meta de mudar a imagem da empresa, fazer com que usem mais o transporte público", afirmou Vale do Couto. Um dos investimentos da empresa é em ter perfumes nos ônibus. "Nos ônibus novos, estamos introduzindo três fragrâncias, com cheiros típicos portugueses: canela, manjericão e o cheiro do Rio Tejo, ligeiramente cítrico".

De livros e novelas


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Fonte: Correio Braziliense, Brasília. Data: 19/11/2009.
Autora: Dad Squarisi
“Um país se faz com homens e livros”, repetia Monteiro Lobato. E completava: “Os livros não mudam o mundo. Mudam os homens. Os homens é que mudam o mundo”. Ele acreditava no poder revolucionário da palavra escrita. Sonhava inundar o Brasil de textos variados. País atrasado, até então o Brasil importava livros. Lobato fundou a Editora Nacional. Imprimia as obras em papel inferior, de custo baixo. As tiragens grandes tornavam o produto acessível ao grande público.
Hoje gigantescas feiras se espalham Pindorama afora. A de Brasília começa amanhã. Mas somos país de não leitores. A Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, chegou a conclusão alarmante: excluídos os livros didáticos, o brasileiro lê 1,3 livro por ano. Em países desenvolvidos, a média gira em torno de 10. Num ranking de 30 nações, figuramos em 27º lugar.
Razões para a distância? Uma delas: alfabetização tardia. Com o atraso, o país universalizou o acesso ao ensino fundamental depois da experiência eletrônica. Foi mau começo. Outra: o preço do livro. Cobrar R$ 30 ou R$ 40 por obra torna-a inacessível para boa parte da população. Forma-se, então, o círculo vicioso. Tiragem pequena encarece o produto. Preço alto afugenta o consumidor. Mais uma: a desvalorização da leitura pela sociedade.
Como mudar o cenário? Leitura é habilidade. Requer treino. Primeiro passo: dar acesso ao livro. O preço, no caso, conta. Mas não só. Precisa-se de mediadores. Professores e bibliotecários têm papel fundamental no processo. Eles recomendam, discutem, orientam o caminho a seguir. Daí a importância da qualificação desses profissionais. Segundo passo: a valorização do livro. Impõe-se mudar a cultura.
A tevê pode desempenhar papel-chave na virada. Valem dois exemplos extraídos de novelas. Um: em Laços de Família, Vera Fischer e Reinaldo Gianecchini vestiram roupão ao saírem do banheiro. No dia seguinte, esgotou-se o estoque de roupões no comércio. O outro: a Pinacoteca de São Paulo promoveu a exposição de Rodin. A receptividade foi tímida. Toni Ramos e Natália do vale passaram um capítulo entre as obras. Desde então, as filas de entrada dobraram esquinas. Em suma: a tevê modifica comportamentos. Que tal a LEITURA fazer parte da vida de personagens como atividade prazerosa?

Brasil: 113 mil escolas sem bibliotecas


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Rosely Boschini: 113 mil escolas sem bibliotecas
Fonte: Agência Brasil Que Lê. Data: 18/11/2009.
URL:
http://www.blogdogaleno.com.br/texto_ler.php?id=6732&secao=22
No comando de uma das instituições de maior prestígio no mundo da cultura no Brasil, a editora Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) pela segunda vez, não têm dúvidas sobre os avanços obtidos no País durante a atual década no que diz respeito ao acesso aos livros e à leitura. Prova disso, diz, é o crescimento dos índices de leitura apontados pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil e os 95 milhões de leitores de livros espalhados pelo território nacional. Mas ela enumera pelo menos dois grandes problemas: a baixa adesão de estados e municípios, em 2009, aos planos estaduais do livro e leitura e, mais grave ainda, a existência de nada menos do que 113 mil escolas sem bibliotecas no País. Some-se a isso, alerta, “os grilhões do analfabetismo”, que atinge um entre cada dez brasileiros.
O Brasil está prestes a completar a primeira edição trienal (2006/2009) do seu primeiro Plano Nacional do Livro e Leitura. Isso é bom para o País?
A iniciativa foi excelente, na medida em que abriu oportunidades para o amplo engajamento do setor público e de instituições da sociedade civil no objetivo de estimular a leitura. No entanto, acredito que a principal meta prevista para 2009 — o fomento à criação dos planos estaduais e municipais — tenha ficado aquém das demandas do País quanto ao livro. É preciso maior proatividade e envolvimento de estados e municípios.O que o País avançou na atual década e, particularmente, nos últimos anos?Creio que seja possível dimensionar essa evolução em termos mais concretos por meio da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, entidade criada pela CBL, Snel e Abrelivros. Em sua última edição, o estudo identificou a existência de 95 milhões de leitores no País. Este público passou a ler, em sete anos, 4,7 títulos por habitante/ano. Este salto ocorreu em várias faixas importantes da sociedade, como, por exemplo, os jovens com mais de 15 anos e um mínimo de três anos de escolaridade (que leram 3,7 livros por ano, contra 1,8 apontado na pesquisa anterior). As estatísticas evidenciam que, em paralelo às indispensáveis políticas públicas, a mobilização da sociedade e do setor privado é imprescindível para inserir de modo pleno o Brasil na chamada sociedade do conhecimento.
O que ainda está por ser feito na área do livro e leitura?
Obviamente, o Brasil ainda precisa avançar muito em termos de inclusão social, distribuição de renda e educação, fatores exponenciais para que mais pessoas possam fazer da leitura um hábito cotidiano. O grande gargalo, contudo, é mesmo a educação, em especial no tocante à qualidade do ensino e estrutura das escolas públicas. Vejam este exemplo: dados do Censo Escolar 2008, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, indicam que a falta de biblioteca é uma realidade em 113 mil escolas do Brasil. Isto é equivalente a 68,81% da rede pública! O problema não se limita à falta de livros. Em 2009, o orçamento federal para o envio de obras gerais à rede pública é de R$ 76,6 milhões. É um montante apreciável para as aquisições. Em 2008, as escolas receberam, em média, 39,6 livros cada uma, média muito razoável. E isto não inclui o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). O que mais falta nas escolas é infraestrutura física de acessibilidade aos livros, ambiente adequado para leitura e pessoal capacitado para promoção e divulgação do hábito de ler.Somam-se a esse problema os grilhões do analfabetismo, uma triste realidade para um a cada dez brasileiros. Em números absolutos, são cerca de 15 milhões os maiores de 15 anos que não sabem ler e escrever, de acordo com o IBGE. Mais grave ainda é que 21,6% dos habitantes com mais de 15 anos são analfabetos funcionais, ou seja, indivíduos que não entendem o que leem. Os dados, incompatíveis com um país que almeja o desenvolvimento, explicam em grande parte o porquê de mais brasileiros não lerem. Precisamos eliminar tais obstáculos, que transcendem ao universo do mercado editorial, pois dizem respeito ao quadro socioeconômico do País.
Que papel a CBL enxerga para si como um dos atores sociais de relevância na questão do livro e da leitura no País?
A CBL tem um papel preponderante de incrementar o setor editorial por meio de ações para difundir e estimular a leitura. Para cumprir de modo adequado essa missão, definimos estratégias amparadas no desenvolvimento do negócio do livro, ações políticas que garantam peso institucional equivalente à importância do setor para o País e apoio ao trabalho dos agentes da cadeia produtiva. Nossas responsabilidades estão explícitas, em termos práticos, nas ações que temos desenvolvido em conjunto com as demais entidades do mercado. A primeira evidência desse esforço e contribuição está na oferta de livros. No período 2006/2008, foram lançados 57 mil novos títulos e impressos mais de um bilhão de exemplares, conforme a pesquisa “Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro”, realizada pela Fipe/USP para a CBL e o SNEL. O estudo também aponta significativa redução de preços. Se considerarmos os valores reais, ou seja, já descontado a inflação, de 2004 a 2008 a queda do preço médio efetivo do período foi de 22,4% no segmento de obras gerais, por exemplo. O fato de as entidades do setor terem reafirmado entendimento com o Ministério da Cultura para a criação do Fundo Pró-Livro também foi importante. O mercado editorial, cumprindo compromisso assumido há quatro anos, destinará um percentual de seu faturamento a essa finalidade. Há, ainda, duas iniciativas da CBL que apresentam consistente resultado: a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o principal momento do livro no Brasil, e o Prêmio Jabuti. Este, criado em 1959, chegou em 2009 à 51ª edição, contemplando 21 categorias e atingindo número recorde de inscrições, com 2.574 obras. Como se vê, o trabalho e o empenho são grandes para convertermos o Brasil em um país de leitores.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Serviços públicos electrónicos: Portugal fica em 1º lugar


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O Governo congratulou-se hoje, quinta-feira, por Portugal ter sido classificado em primeiro lugar pela Comissão Europeia em matéria de disponibilização e sofisticação de serviços públicos electrónicos, considerando tratar-se de um resultado do Plano Tecnológico e dos programas SIMPLEX.

A notícia sobre a classificação de Portugal nesta área foi divulgada hoje, no âmbito da Conferência Ministerial sobre administração electrónica, que está a decorrer em Malmoe (Suécia) - reunião que se integra na presidência sueca da União Europeia.

"O nosso pais obtém classificação elevada nos dois parâmetros (disponibilização e sofisticação) sobre os serviços públicos. Este resultado é fruto do trabalho do Plano Tecnológico e de medidas do programa de Simplificação Administrativa (SIMPLEX)", declarou o titular da pasta da Presidência, Pedro Silva Pereira, no final do Conselho de Ministros.

Pedro Silva Pereira referiu que "ainda em 2004 Portugal encontrava-se neste mesmo estudo, que é elaborado por consultores independentes para a Comissão Europeia, na 16ª posição em matéria de disponibilidade de serviços públicos electrónicos.

"Estávamos em 14º lugar em matéria de sofisticação. Ou seja, em apenas quatro anos, Portugal passou de um lugar abaixo da média europeia para a liderança na disponibilização e sofisticação de serviços públicos electrónicos", apontou o ministro da Presidência.

Segundo este membro do Governo, esta classificação de Portugal representa "um incentivo para que estas políticas públicas prossigam, tendo em vista a modernização da nossa administração pública".

"Queremos um Estado mais amigo dos cidadãos, das empresas e do dinamismo económico", acrescentou.
Já existe algum estudo do impacto desta "sofisticação" nas nossas Bibliotecas ou Arquivos Públicos? Como é que os profissionais da informação estão intervir nos seus serviços para reduzir o impacto do digital-divide?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Exclusão digital é a prova da desigualdade mundial


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Fonte: Convergência Digital. Data: 16/11/2009.
As sessões do Fórum de Governança da Internet da ONU começaram neste domingo, 15/11, em Sharm el-Sheikh, onde até a próxima quarta-feira (18) serão analisados diferentes aspectos da situação na rede.
Ao abrir o evento, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Sha Sukang, chamou a atenção sobre a exclusão digital que divide aqueles com acesso à internet dos que não têm contato com a rede.
"A brecha é ampla, especialmente para milhões de africanos e árabes. Em 2005, 50% das pessoas de países desenvolvidos tinham acesso à internet, frente aos 9% dos países em desenvolvimento", disse. Hoje, destacou, 70% da população dos países desenvolvidos têm internet, frente aos 17% das pessoas dos países em vias de desenvolvimento, disse.
"São colocadas questões sobre como integrar a todos, melhorar o acesso nas diferentes línguas, isso é, o que devemos ajustar especialmente diante dos Objetivos do Milênio da ONU para 2015", acrescentou.
O IGF 2009 tem como tema "Governança da Internet: Criando Oportunidades para Todos". Representantes de diversos organismos e empresas no fórum analisarão temas como a segurança, a abertura, a privacidade, o acesso, a diversidade e a gestão dos recursos críticos na rede.
Jerry Yang, um dos fundadores do portal Yahoo!, ressaltou a capacidade da rede de ligar as comunidades do mundo, graças a "sua abertura, liberdade de expressão e capacidade de gerar a participação de todos".
O Fórum de Governança da Internet foi criado dentro da ONU por ocasião da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação de 2005. O encontro no Egito é o quarto, depois dos realizados em Atenas, Rio de Janeiro e Hyderabad (Índia).

Somente 6% dos brasileiros têm banda larga


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94% dos brasileiros não têm banda larga
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 15/11/209.
Autora: Tatiana de Mello Dias.
Adianta falar em inclusão digital sem conexão veloz? Governos de todo o mundo já discutem como universalizar o acesso rápido, mas o Brasil ainda engatinha nesta questão
Existe um Brasil que não consegue assistir a vídeos no YouTube. Que não tem perfil no Facebook, não acompanha a dinâmica do Twitter nem sonha em entrar no Google Wave. Entra no MSN, mas precisa de nove horas para fazer o download do programa – isso quando a conexão não cai. É o Brasil desconectado – ou 94,2% do nosso País.
O Banco Mundial já avisou: cada vez que as conexões rápidas aumentam em 10%, o PIB de um país cresce 1,3%. Estamos longe disso: hoje a internet banda larga no País chega a 5,8% da população.
O governo federal se prepara para lançar ainda neste mês o Plano Nacional de Banda Larga, que pretende levar internet rápida a quase 80% dos municípios brasileiros. O plano prevê a expansão do acesso com planos, segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, de até R$ 9,90. A meta é expandir o acesso domiciliar – mas, segundo o coordenador dos projetos de inclusão digital do governo federal, Cezar Alvarez, “seria ingenuidade pensar em atingir o universo da população com conexões individuais”. Para ele, é preciso investir também em acessos coletivos.
O plano está sendo discutido por um grupo de trabalho interministerial. O governo ainda não revelou se a rede de banda larga será administrada por uma empresa estatal, por exemplo, mas parte dessas dúvidas devem ser sanadas hoje. A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência realiza hoje, em Brasília, um seminário internacional sobre o assunto com a participação dos ministros Hélio Costa e Paulo Bernardo (Planejamento), Ronaldo Sardenberg, presidente da Anatel, e outros especialistas internacionais. O Plano Nacional está na pauta. Segundo o coordenador do evento, Gabriel Laender, a definição do texto “já foi praticamente concluída”. “Estamos num momento de revisão e articulação final”, disse.
Não se sabe ainda qual é o conteúdo, mas as metas são ambiciosas. Augusto Gadelha, secretário de Política da Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, diz que em cinco anos a banda larga atingirá um “porcentual significativo de domicílios e todas as escolas urbanas e órgãos públicos do País”. “Poderemos estar entre os dez países com maior penetração de banda larga do mundo”.
Internet cada vez mais veloz
Uma pesquisa conjunta das universidades de Oxford, na Inglaterra, e Oviedo, na Espanha, mostrou que, neste ano, a velocidade média da banda larga aumentou 45% em comparação com o ano anterior. A Coreia do Sul, líder do ranking, tem 97% de suas residências conectadas – o que leva a uma mudança no perfil de consumo, com a mídia física sendo substituída por músicas, filmes e livros digitais. É o Japão, no entanto, o dono da web mais veloz, com conexão média de 60 Mbps.
A importância de 2009, no entanto, não está nos dados de web ultravelozes, mas na iniciativa de diversos países para que uma conexão 1 Mbps seja garantida, colocando a web no mesmo patamar de serviços básicos como água e eletricidade. Começou com o primeiro ministro inglês Gordon Brown, que anunciou um projeto para a expansão da banda larga para todos os ingleses. Depois, Finlândia e Itália foram mais longe e colocaram a banda larga como um “direito fundamental”. E tudo indica que é apenas o começo. (Rafael Cabral)
O mundo e a internet rápida
• Melhor custo-benefício, o Japão tem 64% de suas casas com banda larga, com velocidade média de 60 Mbps, custando US$ 0,27 por 1 Mbps.
• 97% do povo coreana tem acesso à banda larga (média de 46 Mbps). O país é o líder de um ranking de conexões das universidades de Oxford e Oviedo. • Melhor país da Europa em conexão, a Suécia tem penetração de 69%, custo médio de US$ 0,63 por cada 1 Mbps e velocidade média de 18 Mbps na conexão.
• Devido ao tamanho do território e ao controle sobre a população, a Suíça conseguiu conectar 90% de seus cidadãos com banda larga e é o segundo melhor país da Europa no ranking.
• A Finlândia, que aprovou uma lei que diz que uma conexão de 1 Mbps é “direito fundamental” de qualquer cidadão, tem 80% de penetração e média de 22 Mbps.
• Apesar de também ter um projeto para a universalização da banda larga, a situação da Itália não é tão boa: 50% de casas conectadas, com média de 4 Mbps.
• Nos EUA, a média de velocidade é de 4,8 Mbps e a média de preço por 1 Mbps é de US$ 3,33. Cerca de 80% das residências têm acesso à banda larga.
• A velocidade média de conexão por banda larga na França é de 17,6 Mbps. Paga-se US$ 1,64 por cada 1 Mbps e cerca de 70% das casas são atendidas pelo serviço de internet rápida.

Portal de Periódicos da Capes (Brasil) completa nove anos e lança novo sistema


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O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Ministério da Educação - Brasil, completou nove anos de existência nesta semana. Responsável por fornecer aos pesquisadores brasileiros acesso às publicações científicas mais recentes, o Portal comemora a data com uma nova versão, já disponível para todas as universidades federais brasileiras. A cerimônia de lançamento aconteceu quarta-feira, 11, no edifício-sede da Capes em Brasília, Distrito Federal.







Durante a solenidade, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, comparou a história da Capes com a produção científica e o Portal de Periódicos como uma importante quebra de paradigma. “Na ciência temos um grande mural, as pessoas vão contribuindo, mas algumas fazem breakthrough. Foi o que Anísio Teixeira realizou com a fundação da Capes, ou o que esta coordenação conseguiu com a criação do portal brasileiro da informação científica”, afirmou.



Guimarães também destacou a parceria da Capes com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para a confecção da ferramenta e do novo layout de acesso personalizado que o portal possibilita. “Saltamos para mais de 21 mil títulos e 150 mil livros. Temos coisas extraordinárias, como a Enciclopédia Britânica que permite ao usuário entrar em museus de todo mundo”, afirmou. Para o presidente, o Novo Portal não é uma conquista e um desafio somente da Capes. “Não estamos sós nesta empreitada. Estamos com reitores, pesquisadores e toda a comunidade acadêmica e científica”, concluiu.



O Diretor de Programas e Bolsas no País, Emídio Cantídio, apresentou algumas das novas ferramentas do Portal. Para ele, a reformulação do portal era uma necessidade advinda do enorme crescimento das bases de dados que o Portal dá acesso. “Ao crescer tanto o número de revistas e bases, o simples uso como era feito não estava mais conveniente. Foi determinado que buscássemos a modernidade para o portal e agora temos isso em forma de uma nova ferramenta de busca”, afirmou Cantídio, em referência à novidade de se realizar buscas integradas no acervo assinado pela Capes, por meio de uma pesquisa por autor, assunto ou palavra-chave. O Novo Portal utiliza os sistemas Metalib e SFX da empresa israelense Ex Libris.


A nova versão do Portal de Periódicos já estava disponível para 12 instituições em caráter experimental desde o último mês. A partir do próximo ano, o novo Portal estará disponível para outras universidades e institutos que já possuem acesso ao Periódicos. Entre elas, instituições privadas com pós-graduação consolidada e institutos de ciência e tecnologia.

Histórico


Criado em 2000, o Portal de Periódicos da Capes oferece a professores, pesquisadores, funcionários e alunos de 308 instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil o acesso à informação científica atualizada. Estão disponíveis no Portal mais de 21,5 mil títulos com artigos em texto completo, cerca de 150 mil livros, 130 bases referenciais, nove bases de patentes, estatísticas, enciclopédias e normas técnicas.

Fonte:

sábado, 14 de novembro de 2009

Primeiro livro brasileiro no Kindle


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Agir inaugura literatura digital no Brasil com 1º livro lançado no papel e no Kindle
Fonte: IDG Now. Data: 11/11/2009.
Autor: Guilherme Felitti .
Rubem Fonseca será 1º escritor a ter um novo livro – o romance “O Seminarista” - disponível tanto em papel nas prateleiras como no Kindle e no iPhone.
Além da prosa seca e violenta passada em centros urbanos e a tradicional reclusão, Rubem Fonseca também há de ser lembrado por outra faceta: a de entusiasta de tecnologia.
O escritor mineiro, ganhador do Prêmio Luis de Camões de literatura em língua portuguesa em 2003, será o primeiro brasileiro a lançar uma obra digital simultaneamente à sua versão em papel.
"O Seminarista", vigésimo sétimo livro de um catálogo que conta ainda com obras como "Agosto", "O Cobrador" e "Lúcia McCartney", ganhará edição eletrônica para o leitor Kindle, da Amazon, e aplicativo para iPhone e iPod touch em, no máximo, duas semanas.
O lançamento da obra, cuja versão em papel chegou às livrarias brasileiras no sábado (7/11), marca a mudança de Fonseca da Companhia das Letras para a editora Agir, pertencente ao grupo Ediouro, que também reeditará gradualmente o catálogo do escritor mineiro.
As datas em que as versões digital e analógica do livro estarão disponíveis só não coincidiram pelos processos de aprovação que tanto Amazon como Apple exigem para a publicação de livros digitais ou aplicativos, segundo o diretor de tecnologia e mídias digitais da Ediouro, Newton Neto.
"As datas são um pouco imprecisas pelo pioneirismo. A tendência é que, a partir dos próximos lançamentos, na última semana de novembro, tenhamos maior regularidade de datas", afirma Neto, citando que a versão para iPhone deve ser lançada nesta semana e do Kindle, na próxima.
O aplicativo para iPhone ou iPod touch custará 9,99 dólares, enquanto a versão para Kindle custará 19,99 reais. Já a versão tradicional de "O Seminarista", com 184 páginas, sai por 36,90 reais em livrarias.
Além de "O Seminarista", a Agir lança simultaneamente a versão para Kindle do livro "Deu no blogão", do dramaturgo Aguinaldo Silva.
Até o final do mês, as 12 edições da coleção BlogBooks, em que blogs de projeção foram transformados em livros após votação popular, também estarão disponíveis para Kindle.
Segundo Neto, a Ediouro planeja que todos os lançamentos de versões digitais sejam simultâneos às edições em papel a partir de dezembro, o que faz com que a editora trace a ousada projeção de ter 10% do seu faturamento proveniente de livros digitais.
Neto, porém, faz a ressalva: o número deverá incluir também a impressão sob demanda pela Singular, serviço em que a Ediouro atualmente vende seus próprios livros e que pretende transformar em uma plataforma de agregação de literatura digital.
"Eventualmente, um ou outro não (será lançado simultaneamente no digital) pela falta de apelo: um livro cheio de imagens e gráficos não é muito amigável com e-readers", explica.
Comemorando com Fonseca
A escolha por Rubem Fonseca não foi arbitrária. "Ele é um cara que embarcou nesta onda digital há algum tempo", afirma Neto para justificar a escolha do autor para inaugurar os lançamentos simultâneos no mercado literário brasileiro.
Em fevereiro, Fonseca publicou artigo no Portal Literal em que destrincha o gadget e, após demonstrar sua fascinação pelo armazenamento digital de obras, opina, "aqui entre nós", que "esse Kindle me parece fogo de palha".
Fogo de palha ou não, o lançamento de "O Seminarista" não apenas transformou Fonseca no primeiro a ter um novo livro disponível tanto nas prateleiras como na internet, como também o tirou da sua tradicional reclusão.
Para divulgar o livro, Fonseca leu trechos do novo romance e do conto "A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro" para que a Ediouro compilasse arquivos e os publicasse no YouTube ou no site de divulgação de "O Seminarista", em raro registro da voz do escritor mineiro.
Pioneirismo na poesia
O novo livro não é o primeiro brasileiro a estar disponível para o Kindle em português.
Desde o começo de novembro, a editora carioca Ibis Libris oferece para download no leitor da Amazon dois livros: "Gozo de Ulysses", de Noga Sklar, e "Marco Pólo & A Princesa Azul", de Thereza Cristina, em edição bilíngüe.
É a própria Thereza, fundadora da editora, quem relata que a edição bilíngüe do seu livro não se trata de um capricho editorial, mas sim uma exigência da Amazon: para publishers fora dos Estados Unidos, a gigante de e-commerce exigiu livros que tivessem conteúdo em inglês.
Caso a responsável pela obra tenha endereço residencial e conta bancária nos Estados Unidos, é permitida a venda de conteúdo totalmente traduzido para outra língua que não o inglês.
A justificativa, explica ela, é a falta de acordo da Amazon com entidades que coletam taxas referentes ao direito autoral dos livros. "Ainda não abriram venda de livros para o mundo, já que depende de uma questão burocrática. A própria pressão do mercado vai impor" a resolução do problema, acredita Thereza.
A Agir não teve o mesmo problema e é o próprio Newton quem explica o entrevero.
"Sei o que aconteceu: qualquer um pode publicar um livro (para Kindle na Amazon), desde que tenha endereço e um número de seguro social nos Estados Unidos. Publishers internacionais precisam negociar diretamente com um representante da Amazon", conta.
Como a Ediouro já tinha contato com a Amazon por parceiras por impressão sob demanda de obras em português, o contato entre a editora e a gigante de comércio eletrônico acabou facilitado, explica o executivo.
Até o final do ano, a Ibis Libris prevê o lançamento de mais quatro obras para Kindle, todas com poesias disponíveis tanto em inglês como em português.

Bibliotecas digitais e universitárias em 2010


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Eventos a serem realizados no Rio de Janeiro, em 2010.
Novos detalhes serão fornecidos brevemente.


Legislação e normas técnicas para bibliotecas


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Vale a pena consulta no Portal Travessia [URL: http://travesia.mcu.es/portalnb/jspui/handle/10421/102] as informações sobre:
a) normas técnicas, diretrizes e recomendações emitidas por organismos bibliotecários;
b) legislação sobre bibliotecas no contexto europeu, espanhol e regiões autônomas.
Esse Portal, criado pelo Minisitério da Cultura da Espanha, inclui recursos digitais relacionados com a cooperação bibliotecária.
Murilo Cunha

"New York Times" publica primeiro artigo subsidiado pelos leitores


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Chama-se Spot.Us e é uma organização não lucrativa que tem como objectivo arranjar financiamento para tornar possível trabalhos jornalísticos que de outro modo não veriam a luz do dia. Gostava de ler um artigo sobre o grande tapete de lixo do Pacífico? Os leitores do site Spot.Us disseram que sim. E os donativos fizeram com que o artigo chegasse às páginas do "New York Times".

"Olá, sou Lindsey Howshaw e voltei há um mês de uma viagem a um grande tapete de lixo no Pacífico". A apresentação da jornalista no site Spot.Us acaba com um agradecimento a todos os que apoiaram a história que conseguiu publicar esta semana no "New York Times". Ao todo, o Spot.Us conseguiu reunir seis mil dólares, oriundos de cerca de cem leitores interessados na história, entre os quais Craig Newmark, fundador da Craiglist, e Jimmy Wales, co-fundador da Wikipedia, conta o diário espanhol "El Pais".

Esta é a primeira vez que um artigo subsidiado pelos leitores, nascido no âmbito deste projecto e apoiado por instituições como a Knight Foundation, chega a um jornal de grande circulação. "Tornaram realidade esta ideia", agradece Lindsey. A ideia de subsidiar a investigação jornalística através da filantropia é defendida por muitos teóricos dos media, entre eles o investigador brasileiro Rosenthal Calmon Alves, a leccionar na Universidade do Texas em Austin, que acha que esta seria uma saída para garantir que os jornais não deixam de oferecer uma boa informação aos cidadãos em tempo de crise.

Notícia completa no Público.pt

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dia Mundial da Usabilidade 2009: Designing for a Sustainable World


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Hoje, 12 de Novembro, comemora-se o Dia Mundial de Usabilidade. A UPA - Usability Professionals' Association promove centenas de eventos pelo mundo inteiro. O World Usability Day foi criado para que todos possam saber mais acerca de formas que permitam uma melhor experiência do Mundo pelo utilizador. O tema deste ano é "Designing for a Sustainable World".

A APPU - Associação Portuguesa de Profissionais de Usabilidade assinala este dia com o lançamento do website “Sustentabilidade e Usabilidade”.

A origem da nossa capacidade de falar poderá residir num único gene


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Geneticamente, somos muito parecidos com os chimpanzés. Mas há pelo menos uma coisa que nos distingue radicalmente desses nossos “primos”: nós falamos e eles não. Como é que essa profunda transformação surgiu ao longo da evolução?

Pouco se sabe ainda sobre os mecanismos biológicos da emergência da fala. Mas resultados publicados na edição de amanhã da revista Nature por Dan Geschwind, da Universidade da Califórnia, e colegas, sugerem que ela se deverá, em parte, à evolução de um único gene. Mais precisamente: o desenvolvimento da capacidade de falar nos seres humanos modernos, concluem os cientistas, terá começado com umas alterações num gene chamado FOXP2, surgidas depois de o nosso ramo evolutivo se ter separado do dos outros primatas.

Essas alterações no FOXP2, por sua vez, provocaram duas mudanças na proteína fabricada pelo gene, que terão desencadeado uma série de acontecimentos celulares no cérebro humano e levado ao desenvolvimento da fala. “O nosso estudo é o primeiro a analisar o efeito nas células humanas destas [alterações] na proteína FOXP2” diz Geschwind num comunicado.

Já se sabia que o FOXP2 estava envolvido nas capacidades linguísticas, porque no ser humano as mutações neste gene provocam perturbações da fala e da linguagem. Agora, os cientistas compararam o efeito das duas versões do gene – a “ancestral”, dos chimpanzés, e a humana actual – em células humanas e em tecidos humanos e de chimpanzé. E descobriram que os efeitos de cada versão do gene são diferentes: a proteína FOXP2 humana, cuja função é activar certos genes cerebrais e desactivar outros, não apresenta o mesmo padrão de activação que a proteína dos chimpanzés. “Descobrimos que um número significativo dos genes-alvo [da proteína FOXP2] têm uma expressão diferente nos cérebros humano e de chimpanzé”, diz Geschwind. “Não só as [duas versões] do [gene] FOXP2 são diferentes, como também funcionam de forma diferente. Os nossos resultados poderão permitir perceber por que os humanos nascem com os circuitos cerebrais necessários à fala e à linguagem, mas não os chimpanzés”, salienta.

Graças à identificação dos genes influenciados pelo FOXP2”, diz Genevieve Konopka, co-autora, “temos um novo conjunto de ferramentas para estudar como a linguagem humana é regulada ao nível molecular.” O que poderá permitir, segundo o mesmo documento, perceber as perturbações da fala associadas ao autismo ou a esquizofrenia – e talvez, um dia, encontrar formas de as atenuar.

Fonte: Público.pt

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A internet e as mudanças


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Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 8/11/2009.
Um dos principais pensadores da era digital acredita que a internet vai mudar ainda mais as pessoas. “O poder de organizar sem organizações”. O subtítulo da principal obra do jornalista e acadêmico Clay Shirky – Here Comes Everybody (ainda não publicado no Brasil) – anuncia não apenas seu tema como explica, em poucas palavras, o conceito de crowdsourcing. O termo junta as expressões “multidão” e “fonte” em inglês para designar a produção coletiva de conhecimento na era digital e é o mote para decifrar o que o autor considera como sendo a principal transformação que estamos vendo hoje: como a cultura humana está às vésperas de uma mudança tão – ou talvez mais – radical do que a da invenção da cultura impressa. Falando sem parar com a clareza de um bom professor, ele conversou com o Link sobre estas mudanças e o papel do Brasil neste cenário.
Como diferenciar a cultura tradicional da cultura da era digital?
Quando terminei de escrever meu livro Here Comes Everybody (Aí vem todo mundo, em inglês), tinha a impressão de que o comportamento determinava aquilo a que chamamos de cultura. Mas “comportamento” pode ser traduzido como motivação filtrada pela oportunidade. O que a cultura digital faz é pegar motivações ancestrais – “quero estar conectado a pessoas de que gosto”, “quero ter mais autoconfiança”, “quero ser autônomo”– e apresentar a elas um monte de novas oportunidades. Tanto a ascensão da Wikipedia ou da comunidade de software livre oferecem uma oportunidade da criação coletiva. Ninguém está no comando e ninguém tem a garantia de que sua contribuição será aceita, mas em algum lugar entre esses dois polos há uma cultura de compartilhamento, de combinação e de progresso. A pergunta a ser feita é: “Qual valor conseguimos extrair destas oportunidades?” ou “como temos que mudar a cultura para ter vantagem com isso?”.
Dá para comparar as mudanças que vemos hoje com alguma outra mudança histórica?
Sim, com a invenção da cultura impressa, outro período em que o enorme acesso à informação mudou tudo. E quando ela apareceu, havia o temor de que ela centralizaria a cultura. A nova tecnologia permitiria que todos pudessem ter acesso a livros, mas sempre aos mesmos títulos, e a noção de cultura se tornaria mais massiva, ainda mais porque era controlada a pela Igreja Católica. O que aconteceu foi o contrário – e até hoje eu fico impressionado como a Elizabeth Einseinstein fala bem sobre essas mudanças sociais em seu livro A Revolução da Cultura Impressa (Ática, 1998).
Em vez de um mesmo livro ser lido por milhares de pessoas, uma pessoa podia ler milhares de livros. E o choque da diversidade – de formas de pensar e viver – virou o mundo de cabeça para baixo. A internet é uma ferramenta para acessar informação, isso é óbvio, mas é uma ferramenta muito mais importante para conectar uns aos outros. E a variedade de formas de pensar e viver está apenas começando a crescer porque, de repente, a idéia de nicho – você achava que era a única pessoa do mundo que gostava de determinada coisa ou que fazia uma atividade de um jeito diferente – pode ser expressa socialmente. Antes da consolidação da internet assistimos a diferentes movimentos – como a questão ambiental, a luta pelos direitos civis ou os direitos do consumidor – que começaram localizados e se tornaram globais.
Essa mudança poderia acontecer sem a invenção da internet?
Perceba o seguinte: embora a revolução científica não fosse possível sem a invenção da cultura impressa, ela não foi a causa da revolução científica. O que vemos com a internet é a ascensão de uma plataforma que permite o pensamento global numa época de problemas de escala global.
Esse foi o ponto da revolução científica: não foi que os cientistas descobriram que havia a mídia impressa em que eles poderiam publicar suas descobertas, mas o fato de eles perceberem que precisavam de uma cultura em que uns lessem o que os outros estavam fazendo e em que pudessem se desafiar uns aos outros. O foco agora deve ir para essas normas culturais que podem mudar a forma como usamos a internet.
Há algo semelhante à revolução científica em andamento hoje?
A mudança política vai ser a revolução científica desta geração. Precisamos pensar em um conjunto de normas culturais que nos permita lidar com questões que afetam todo o planeta. Não temos isso ainda.
Transformar o mundo inteiro em um só país com um único governo não é a forma correta de lidar com isso, pois é um retrocesso colocar o controle do mundo na mão de um grupo de líderes, mas os modelos que temos hoje também não são apropriados. Temos que pensar em formas de lidar com o engajamento político global. Algumas das principais transformações hoje são em países em desenvolvimento. Marshall McLuhan dizia que a cultura digital é mais próxima da oral do que da escrita.
Você não acha que essa mudança está redefinindo o que é sucesso?
Eu não iria tão longe. Para a maioria das pessoas, o sucesso diz respeito ao impacto que você tem em relação aos outros. Eu posso ser um integrante bem sucedido da minha comunidade a partir do momento em que fiz algo que interesse aos integrantes desta comunidade. Dentro disso, concordo que estamos vendo uma ampla mudança no que chamamos de sucesso, que permite que eu seja recompensado por ser generoso com a minha comunidade e vice-versa. E essa mudança – a habilidade de encontrar grupos ue se importam com as mesmas coisas que você, de forma que você possa ser bem sucedido – vai fazer que a amplitude de formas pelas quais podemos nos conectar uns aos outros aumente ainda mais.
Países menos alfabetizados têm mais facilidade de compreender a cultura digital?
Precisamos que as possibilidades de participação coletiva que vivenciamos principalmente online tornem-se disponíveis não de forma escrita, mas através da voz; não através de computadores, mas de telefones. O telefone é o principal dispositivo de contato para a maior parte do planeta; 4,5 bilhões de pessoas usam o telefone, enquanto outros 3 bilhões usam celulares. Vivemos num mundo em que é muito comum acessar a rede global. O que essas pessoas fazem na internet – se escrevem, leem, tiram fotos ou fazem filmes – é o de menos. A oportunidade e o desafio é como iremos fazer que a motivação social da internet esteja disponível para qualquer um que tenha um telefone – e não só para quem tem computador. E tem coisas que você pode fazer no telefone que não dá para fazer na web – e não estou falando de um iPhone, mas de aparelhos que façam apenas telefonemas e enviem SMS. Acho que é um grande desafio pensar nesses sistemas de organização social.
Você acha que o Brasil é um agente desta mudança?
Claramente. O Brasil é o primeiro país a se alinhar inteiramente a um modelo de compartilhamento como forma de progresso econômico, cultural e social. E isso aparece em diferentes níveis, desde o mais baixo – como a cultura do funk de favela, que pressupõe o compartilhamento em sua essência – até o mais alto, com o presidente Lula dizendo que prefere soluções open source para os problemas do País. Há outros países que estão se desenvolvendo desta forma, mas nenhum outro está tão à frente quanto o Brasil. E é por isso que eu acho que o Brasil é um dos países mais importantes do mundo hoje.
E o resto do mundo percebe isso?
O mundo não percebe isso como um todo, apenas como exemplos que se desenvolvem isolados uns dos outros. Não há a consciência de que essas iniciativas façam parte de um todo, mas que há, de fato, uma cultura brasileira que está sendo desenvolvida ao redor desses modelos. E isso é a coisa mais importante – não só em relação ao País, mas à forma como encaramos cultura digital no planeta.

Internet chega às escolas do Timor Leste


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Fonte: Agência Lusa. Data: 9/11/2009.
Alunos de várias escolas do Timor Leste vão passar a ter internet nas salas de aula em janeiro, no início do ano letivo, com o NetTimor, um projeto iniciado em 2006, mas que agora está em fase de conclusão.
O NetTimor é resultado de uma parceria entre a Timor Telecom (TT), a Fundação Portugal Telecom, a Diocese de Baucau, e os governos de Portugal e Timor Leste, lançado há três anos. Contudo, atrasos foram registrados por causa da crise política de 2006, sendo que somente agora as instalações estão sendo feitas nas escolas.
Ao todo são 11 escolas e centros de formação de professores espalhados pelo país que passam a dispor de acesso gratuito à rede, fornecendo novos recursos pedagógicos a alunos e professores.
São abrangidas escolas públicas, duas escolas católicas, a Escola Portuguesa e dois centros de formação de professores, nas regiões de Díli, Viqueque, Baucau, Liquiçá e Gleno.
Segundo explicou à Agência Lusa Francisco Pedro, da Timor Telecom, o projeto representa um investimento superior a 125 mil euros e inclui o fornecimento de computadores, geradores elétricos e combustível para garantir a continuidade dos serviços onde a rede elétrica não é contínua.
O NetTimor integra ainda uma componente de formação em tecnologias de informação, com a participação de professores portugueses, através da Cooperação Portuguesa.
Além das comunicações e equipamentos, vai ser dada formação aos professores timorenses para poderem explorar os recursos pedagógicos que a internet proporciona.
Portal
Além disso, a TT está desenvolvendo também um outro projeto para a sociedade da informação, que é a criação de um portal Sapo no Timor, cujo conteúdo será em português e em tétum - as duas línguas oficiais do país.
A empresa do grupo Portugal Telecom (PT) anunciou também que vai concretizar uma outra aposta forte no desenvolvimento do setor, com instalação de pontos de internet e telefones comunitários.
O acesso massificado à rede deverá ser alcançado com o lançamento de “Centros de Informação Comunitários”, uma espécie de postos públicos de acesso à internet, proporcionando à população, especialmente às crianças, a possibilidade de acederem às tecnologias de informação.
A Portugal Telecom detém uma participação majoritária e a gestão na Timor Telecom, que goza de uma situação de monopólio no Timor Leste.

Para onde caminha a carreira do Profissional da Informação?


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Desculpem a minha ignorância, mas alguém me sabe dizer com alguma certeza quais são as projecções da representatividade do Profissional da Informação no mercado de trabalho daqui a 5 ou 10 anos?

Para quem sai agora dos cursos de Licenciatura, Pós-Graduação ou Mestrado, quais são os projectos que estes jovens profissionais da informação estão abraçar?

Será que estão a ter algum acompanhamento por parte das associações de profissionais?


Era interessante se pudéssemos reflectir um pouco sobre estes pontos...

sábado, 7 de novembro de 2009

Músicas dos Beatles no pen drive


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Fonte: Info Online. Data: 4/11/2009.
A Apple Corp., empresa que gerencia os direitos sobre a obra dos Beatles, fechou um acordo com a gravadora EMI para vender uma edição limitada de canções da banda num pen drive.
O dispositivo com 16 GB de memória flash vai conter músicas de 14 títulos do grupo de Liverpool, 13 vídeos com pequenos documentários sobre a banda e fotos raras em alta resolução. O pen drive dos Beatles terá edição limitada a 30 mil cópias e será vendido pela internet.
A venda oficial de música dos Beatles em formato MP3 pode ser considerado um avanço, já que os administradores dos direitos da banda sempre se recusaram a comercializar as canções do grupo inglês de forma digital, em lojas online como o iTunes, por exemplo.
As vendas devem começar no dia 7 de dezembro e a expectativa da Apple Corp. é tornar o pen drive dos Beatles uma espécie de objeto para colecionadores.
O pen drive, em formato de maçã, é compatível com PCs e Macs.

Sítios mais visitados pelos brasileiros


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Pesquisa da comScore revela sites mais acessados pelo público brasileiro
Fonte: IDG Now. Data: 05/11/2009.
Páginas do Google são as mais visitadas no país, seguido de sites Microsoft. Dos 15 mais acessados em setembro, seis são brasileiros.
A consultoria comScore divulgou nesta quinta-feira (5/11) resultados de um estudo sobre o uso de internet no Brasil.
Segundo a comScore, 31.9 milhões de brasileiros maiores de 15 anos acessaram internet de casa ou do trabalho durante o mês de setembro, número 22% maior do que o mesmo período de 2008.
A pesquisa mostrou que os sites do Google são os mais populares no país, com 26.6 milhões de acessos durante o mês de setembro. Em segundo lugar aparecem páginas da Microsoft, com 25.5 milhões de visitantes.
Fechando os cinco sites mais visitados no país aparecem o portal UOL, com 20.6 milhões de acessos, sites do Yahoo!, com 17.4 milhões de visitas, e sites Terra – Telefonica, com 16.8 milhões de acessos.
Dos 15 sites mais visitados no período, seis são brasileiros. Além de UOL e Terra, também aparecem páginas das Organizações Globo, do Grupo Brasil Telecom, do BuscaPé.com e do Grupo Abril.
Os sites do Grupo Abril foram os que apresentaram maior crescimento, aumentando de 4.491 milhões de acessos em setembro de 2008 para 8,033 milhões em 2009, atingindo 79% de crescimento.
Os principais sites brasileiros também se mostraram populares fora do país, de acordo com o estudo.
O portal UOL teve 24.7% dos acessos de fora do Brasil, enquanto o serviço de comparação de preços BuscaPé teve 38.4% das visitas de outras partes do mundo.
Os resultados do estudo da comScore excluem acessos de computadores públicos, como lan houses, e de internet móvel.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Interessante - 1 em cada 10 indivíduos utiliza a Internet para efectuar encomendas de bens ou serviços


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Internet - uma verdade cada vez mais real...

Mais de metade dos portugueses a partir dos 16 anos utiliza computador, equipamento que existe em 56 por cento dos agregados familiares, sendo a Internet usada para efectuar encomendas por 9,7 por cento dos consumidores, revelam dados do INE.

in Público
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Terrenos por explorar: bibliotecas públicas y web social


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Nunca é demais...

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