sexta-feira, 31 de julho de 2009

Deletar livro foi ´estúpido´, admite Amazon


1 Comentários

Autor: Felipe Zmoginski.
Fonte: INFO Online . Data: 29/07/2009.
O principal executivo da Amazon, Jeff Bezos, pediu desculpas pela decisão da empresa de deletar arquivos do Kindle de terceiros sem sua permissão.
O procedimento aconteceu há uma semana quando os donos dos direitos autorais de obras de George Orwell procuraram a Amazon para denunciar que a gigante da web havia caído num golpe.
A companhia vendia e-books de obras como ´1984´ fornecidas por uma editora que não tinha autorização para comercializar obras de Orwell. Quando soube do golpe, a Amazon tirou os livros ´piratas´ do ar e, mais do que isso, programou seu sistema de sincronia de arquivos para deletar as obras digitais de Orwell dos usuários que já a tinham comprado.
Assim, alguém que adquiriu o e-book de 1984 na Amazon viu seu arquivo sumir ao conectar-se à web. Na ocasião, a Amazon enviou um e-mail aos usuários afetados dizendo que devolveria o dinheiro pago por eles na forma de um cheque a ser enviado pelo correio.
Bezos classificou a decisão como “estúpida” e pediu desculpas aos clientes da companhia. Na avaliação de Bezos, não é adequado apagar arquivos do dispositivo de terceiros sem sua permissão. Apesar das desculpas, a atitude pode terminar em processo contra a Amazon, já que grupos de defesa da privacidade afirmam que a decisão feriu um direito fundamental dos consumidores, o direito de ter seus arquivos pessoais preservados.

Comissão da Câmara aprova exigência de biblioteca em escolas públicasPortal


0 Comentários

Fonte: Portal UOL Educação.
Data: 17/7/2009 .
A Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou uma proposta que exige a instalação de bibliotecas em todas as escolas públicas de educação básica. Para cuidar do acervo, bibliotecários com formação superior deverão ser contratados. O texto, aprovado no dia 15/7, determina ainda que o acervo seja permanentemente atualizado e mantido em local próprio, atraente e acessível, com acesso à internet. O projeto também estabelece que cada sistema de ensino poderá organizar o trabalho dos bibliotecários - inclusive para que eles atendam a mais de uma biblioteca escolar cada um.
Segundo o texto do projeto de lei, os sistemas de ensino da União, dos estados e dos municípios deverão garantir capacitação específica aos bibliotecários para atuar como mediadores entre os alunos e a leitura. A proposta define um prazo de cinco anos para implantação das medidas previstas.
A proposta será encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será votada em definitivo. Legislação atualSegundo o Plano Nacional de Educação, a "atualização e ampliação do acervo das bibliotecas"está entre as metas do ensino fundamental. Em relação ao ensino médio, um dos objetivos é estabelecer padrões mínimos nacionais de infraestrutura que incluam "espaço para a biblioteca".
Já a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro, determina que o Poder Executivo tenha programas anuais de manutenção e atualização do acervo de bibliotecas públicas, universitárias e escolares. Essa lei também exige, para efeito de autorização de escolas, a existência de acervo mínimo de livros para as bibliotecas escolares. Atualmente, o Ministério da Educação desenvolve o Programa Nacional Biblioteca da Escola, por meio do qual distribui livros para todas as escolas públicas, a partir do número de alunos. Uma escola com até 250 alunos, por exemplo, recebe 20 livros (0,08 livro por estudante).

Angola: Produção anual de livros é baixa


0 Comentários

Fonte: Angola Press.
Data: 29/7/2009 .
Os cerca de 30 livros apresentados anualmente, pelas editoras do país, "são ainda irrisórios" e insuficientes para a população angolana, afirmou nesta quarta, 29/7, em Luanda, o secretário-geral adjunto da Brigada Jovem de Literatura, John Bella.
Falando à Angop, a propósito da produção de livros em Angola, o também escritor afirmou que muito há a fazer para levar a leitura a um maior número de cidadãos, pois a quantidade de obras editadas não satisfaz.
"Num universo de 14 milhões de habitantes, haver apenas o lançamento anual de 30 livros, com tiragem de mil exemplares por cada obra, é uma gota no oceano. Isto demonstra que as instituições estatais e privadas têm de trabalhar mais, para que se apresente mais livros e se criem mais incentivos à leitura", comentou.
O livro, disse, comporta uma grande expressão de cultura, logo deve lutar-se para que se dê mais importância a este produto artístico. O também poeta lamentou o facto de não haver instituições que possam levar os livros a todas as escolas do país, onde julga estarem "os leitores do amanhã". John Bella referiu ainda que os escritores deviam ser convidados com frequência para proferir palestra sobre a importância do livro e temas candentes da sociedade angolana, como a violência juvenil, em diversas instituições do país.
"Proponho às entidades de direito a criação de bibliotecas nas cadeias, onde o livro ajudaria na reeducação do número de reclusos e faria com que, terminadas as respectivas penas, eles saíssem com valores importantes para a vida", sugeriu.
Relativamente à literatura infantil, o secretário-geral adjunto da BJLA propõe a criação de um fundo exclusivo para este estilo literário, onde o Estado e a sociedade no geral comparticipavam de modo a surgirem mais livros de cariz infantis. "Isto faria com que os cerca de 10 escritores que escrevem para crianças se dedicassem mais para bem da nação angolana", focalizou.

Nova página inicial do Twitter privilegia busca dos usuários


0 Comentários

Fonte: Portal G1. Data: 29/07/2009.
Site destaca ainda tópicos mais populares por minuto, dia e semana.
Medida tenta reposicionar serviço para se aproximar de Google e Bing.
Com o lançamento de sua home repaginada na noite de terça-feira (28), o Twitter mostra, ao privilegiar o mecanismo de busca, que quer se firmar como uma sólida ferramenta de pesquisa em tempo real.
Tanto que a partir de agora, a página principal do popular serviço de microblog traz uma grande caixa de buscas, com a frase "See what people are saying about..." ("Veja o que as pessoas estão dizendo sobre ...", em português). A partir daí, o usuário pode digitar a palavra ou frase que quiser para encontrar os últimos 'tweets' mais relavantes sobre o assunto desejado.
"O Twitter passou de uma simples rede social para um novo tipo de comunicação e uma fonte valiosa de informação na hora certa", escreveu o cofundador do Twitter, Biz Stone, em post publicado no blog oficial do serviço.
"Temos muito trabalho a fazer em relação à qualidade dos nossos resultados de busca e análise de tendências, mas reposicionar o produto para dar maior ênfase à descoberta é um primeiro passo importante na apresentação do Twitter a um público mais vasto de pessoas ao redor do mundo que estão ansiosas para começar a interagir com novas pessoas, ideias, opiniões, eventos e fontes de informação", ressaltou Stone.
Além do mecanismo de busca, o serviço traz uma lista que mostra os tópicos mais populares do minuto, dia ou semana. Nesta quarta-feira (29), por exemplo, o termo "#mussumday" - criado pelos brasileiros em homenagem aos 15 anos de morte do humorista Mussum - é o segundo mais popular no site.

Orkut lidera no Brasil, mas não decola nos EUA


0 Comentários

Fonte: Adnews. Data: 29/07/2009.
No Brasil, 35 milhões de pessoas utilizam o Orkut pelo menos uma vez por dia. No total são 80 milhões de recados/dia, 3,5 milhões de vídeos e 30 milhões de fotos postadas. As informações são da pesquisa realizada pela empresa NetPop Research.
De acordo com o G1, o estudo foi feito em abril deste ano e mostrou que a realidade do país na internet é diferente de outros países como os Estados Unidos. O blog da Compete divulgou, em fevereiro, um ranking de visitação dos sites de redes sociais.
Os levantamentos mostraram que o Facebook foi o mais visitado com 68 milhões de usuários únicos em janeiro. Em seguida veio o MySpace com 58 milhões e Twitter com 5,9 milhões. O Orkut ficou em 21º.
O cenário é diferente no Brasil, já que o Orkut está na frente de seus concorrentes. Sua frequência de uso é quase 10 vezes maior do que os outros. Mil pessoas foram ouvidas na pesquisa, 95% disse que utiliza o Orkut, 28% MySpace e 17% Facebook. Além disso, apesar de não utilizar a rede social mais popular dos EUA, 41% diz conhecer o site.

Você consome cultura?


0 Comentários

Autora: Barbara Marcolini
Data: 28/07/2009.
Fonte: Ciência Hoje On-line.
Gasto com produtos culturais em regiões metropolitanas do Brasil é baixo, avalia estudo
Apenas 40% dos moradores de regiões metropolitanas brasileiras gastam dinheiro com cultura. Foi o que constatou um estudo que levou em conta as despesas da população com diversas atividades culturais, da compra de CDs a ingressos de peças de teatro. Além do baixo consumo, a pesquisa também confirmou a tendência elitista desses produtos, que são pouco adquiridos pela parcela da população com menor renda e escolaridade.
O estudo baseou-se nos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, realizada entre 2002 e 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A economista Sibelle Diniz, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou e comparou os gastos com produtos e atividades culturais dos lares de nove regiões metropolitanas – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém – e do Distrito Federal. Características como idade, escolaridade e renda dos indivíduos também foram relacionadas aos seus hábitos de consumo.
Entre os produtos culturais considerados no trabalho estão artigos de áudio, vídeo, leitura e arte, além de ingressos de teatro, shows, cinema, museus e estádios. Instrumentos musicais, aparelhos de televisão, máquinas fotográficas e gastos com internet e TV por assinatura também foram incluídos.
A avaliação, realizada durante o mestrado de Diniz na UFMG, mostra que quem tem maior renda e escolaridade consome mais produtos culturais. Mas alguns dados surpreenderam a pesquisadora. Por exemplo: Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de apresentarem as maiores ofertas de infra-estrutura cultural (casas de shows, teatros, museus e centros culturais) não lideram a lista de gastos, encabeçada pelas regiões metropolitanas de Salvador e Recife.
“Uma hipótese para esse cenário no Sudeste seria a maior oferta de eventos gratuitos”, sugere Diniz. “Mas alguns problemas relacionados à urbanização dessas áreas também podem estar afastando o público, como o custo do transporte e a criminalidade.”
A análise também aponta particularidades do consumo de cada região. No Norte e Nordeste do país prevalecem gastos com CDs e apresentações musicais. Já no Sul e Sudeste, embora o consumo de CDs esteja no topo da lista, há um gasto acima da média com cinema e teatro. “A oferta em cada região expressa o envolvimento de sua população com a arte”, avalia a economista. “No Nordeste, por exemplo, a música popular é muito forte na composição da identidade cultural.”
Ausência de hábitos culturais Quanto aos 60% da população que não reservam qualquer fração da sua renda a produtos culturais, a economista não tem dúvidas: mais do que o custo, é a falta de hábito que os afasta da cultura. “A pessoa consome aquilo a que está exposta; ela não tem interesse por algo que não conhece”, justifica.
Para a pesquisadora, é preocupante o fato de mais da metade da população ter acesso somente aos produtos culturais divulgados pela grande mídia, como o rádio e a televisão. Mas a culpa não é somente do consumidor: Diniz acusa as próprias entidades culturais de serem excludentes. “As atividades culturais oferecidas muitas vezes são voltadas às classes mais abastadas. Logo, as pessoas de baixa renda não se sentem parte desse universo.”
A solução apontada pela economista para aumentar o consumo cultural dessa parcela da população inclui os produtores de cultura. “É preciso aproximar demanda e oferta, com uma política voltada para o consumidor”, sugere. Por outro lado, também seria necessário que os consumidores ampliassem os seus interesses. “Nesse aspecto, a educação faz toda a diferença”, destaca Diniz. “Se essa população recebesse uma educação artística de qualidade, talvez valorizasse um pouco mais a cultura.”

Bing+Yahoo versus Google!


0 Comentários

Concorrência beneficia usuários de internet
Fonte: New York Times. Data: 30/07/2009.
Autor: Paul Taylor
Tradução: Folha de S. Paulo.
Já que o nome do Google virou sinônimo de serviço de busca, poderia parecer uma ousadia tola, ou até mesmo uma futilidade, que um rival tente superá-lo -ainda que esse rival seja a Microsoft. Mesmo assim, é exatamente isso que a maior produtora mundial de software está tentando fazer com o Bing, seu novo serviço de busca.
O Bing foi projetado de maneira a superar as limitações de seu predecessor, o Live Search, e apresentar resultados de busca superiores aos dos concorrentes da Microsoft, entre os quais o Google. A maneira pela qual tenta realizar essa missão é a introdução de uma nova e elegante interface e de uma série de recursos, como o Explorer Pane, que ajudam a definir o Bing e a distingui-lo dos rivais. O Explorer Pane se baseia em tecnologia sensível a contexto.
Por exemplo, se eu escrevo "Canon Digital Rebel" no campo de busca, o Bing tenta prever a informação que estou realmente procurando e abre tabs separadas para compras, reparos e um manual do usuário. Como na mais recente versão do buscador Yahoo!, os criadores do Bing também tentaram se afastar da lista de links que caracteriza a busca do Google e pode não incluir a informação procurada. O Bing tenta melhorar esse aspecto do processo ao incluir um recurso de destaque que revela parte do texto do site localizado quando o usuário passa o cursor por sobre o link.
Ao longo de todo o projeto de busca, os criadores do Bing também tentaram colocar em destaque a informação pela qual o usuário mais provavelmente está procurando. Por exemplo, se a busca foi por "Fedex", o primeiro resultado incluirá um link para o serviço de rastreamento on-line de pacotes da FedEx. Um dos meus recursos favoritos é o sistema reforçado de buscas de vídeo e imagens. O modelo do Bing permite que os usuários procurem por conteúdo em vídeo de provedores específicos. Além disso, os resultados de buscas por vídeos exibem pequenas imagens de tela que se movimentam quando o cursor passa sobre elas.
O outro grande avanço do Bing, e talvez o mais atraente deles, é a introdução de categorias especializadas de buscas para compras e viagens, que podem ser utilizadas diretamente de sua home page. Se o usuário procura por um determinado produto eletrônico, por exemplo, os resultados incluirão comparações de preço, resenhas de usuários recolhidas de diversas fontes na web e outras informações úteis.
O recurso de buscas para viagens é especialmente impressionante, e inclui uma das melhores ferramentas on-line que já vi para comparar preços de passagens aéreas. Em termos gerais, considero que o Bing seja um considerável passo à frente com relação ao Live Search da Microsoft e aos produtos concorrentes do Google e Yahoo!.
O Bing talvez ainda não seja capaz de concorrer de igual para igual com o poderio do Google, mas adota uma abordagem nova que pode atrair os usuários gerais, que talvez não tenham experiência em buscas e encontrem dificuldades para procurar entre inúmeros links. Mesmo que o Bing não seja capaz de reduzir a imensa participação de mercado do Google -que no mês passado detinha 82% do mercado mundial e 65% do mercado norte-americano de buscas-, os usuários da internet devem sair beneficiados dessa batalha.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Yahoo e Microsoft chegam a acordo para enfrentar Google


0 Comentários

A Yahoo e a Microsoft vão unir esforços na luta pelo rentável mercado dos anúncios publicitários associados às pesquisas na Internet. O acordo entre as duas empresas põe fim a um período de mais de um ano, ao longo do qual executivos das duas empresas estiveram várias vezes em conversações.

Ao abrigo do novo acordo, a tecnologia de pesquisa da Microsoft (que recentemente lançou o motor de busca Bing) vai passar a ser usada nos sites do Yahoo. Por seu lado, o portal passará a ter a responsabilidade de angariar anúncios publicitários associados à pesquisa das duas empresas (os restantes anúncios nos sites das empresas vão continuar a ser geridos separadamente).

A Microsoft poderá também integrar a tecnologia de pesquisa do Yahoo no seu próprio motor de busca.

As duas companhias acordaram num modelo de partilha de receitas, em vez de a Microsoft avançar com um pagamento inicial. Um pagamento inicial por parte da Microsoft seria, em princípio, mais favorável ao Yahoo, que precisa de liquidez e terá sido, segundo as notícias que foram avançadas ao longo da última semana, um dos pontos debatidos durante as negociações.

Para os utilizadores, as alterações não serão abruptas. A utilização de tecnologia da Microsoft vai influenciar as páginas de resultados das pesquisas e os anúncios que as acompanham, mas as principais mudanças ocorrem nos “bastidores” dos sites.

A Microsoft e o Yahoo lançaram ainda o site Choicevalueinnovation.com, com o slogan "Verdadeira escolha. Mais valor. Mais inovação".

Aceda à notícia completa no jornal Público.PT

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Algumas ideias para criar exposições interactivas


0 Comentários

A empresa portuguesa YDreams acaba de disponibilizar um vídeo no qual apresenta algumas soluções interactivas que criou para o Centro de Interpretação das Descobertas, em Belmonte. Este espaço pretende simular uma "nau" que irá percorrer a aventura vivida pelo mais ilustre dos Belmontenses - Pedro Álvares Cabral.

O vídeo apresentado em seguida disponibiliza excelentes ideias para os profissionais da informação levarem a cabo nos seus locais de trabalho:

quarta-feira, 22 de julho de 2009

BarnesandNoble volta aos e-books


0 Comentários

A notícia chega pelo Público com a notícia Maior cadeia de livrarias do mundo entra em força na era do livro digital.

A Amazon, que já nasceu na era da Internet, tem apostado nos e-books. Agora é a vez da centenária Barnes&Noble voltar a um mercado promissor

Não é uma estreia. Mas é um regresso em força depois de uma tentativa tímida e falhada no início da década. Ontem, e numa altura em que o sector dos e-books está agitado, a centenária livraria Barnes&Noble, cujo império se fundou nos tradicionais livros de papel, anunciou uma nova aposta no mercado os livros electrónicos, que tem tido dificuldades em arrancar.

No site da livraria estão agora 700 mil e-books para serem descarregados (ainda significativamente menos do que os 1,2 milhões de livros impressos que estão disponíveis para compra online). Meio milhão dos e-books na Barnes&Noble são textos no domínio público e podem ser lidos gratuitamente - estão no site graças a uma parceria com a Google, que se tem empenhado em digitalizar todo o tipo de obras. Os restantes 200 mil livros electrónicos custam 9,99 dólares (sete euros), um valor que, para descontentamento dos editores, se tornou o padrão neste mercado, depois de ter sido adoptado pela poderosa livraria online Amazon.

Com esta reentrada no mundo dos livros digitais, a Barnes&Noble torna-se a maior livraria de e-books. A Amazon, que tem tentado impulsionar o sector através do leitor Kindle, tem para venda cerca de 330 mil títulos neste formato. E a Sony, que fabrica o Sony Reader, disponibiliza 600 mil e-books, boa parte dos quais também digitalizados pela Google.

A abordagem da Barnes&Noble é, porém, muito diferente da estratégia da Amazon. A livraria online vende e-books que só podem ser lidos no Kindle. Neste caso, pode-se comprar e descarregar e-books em 60 segundos em qualquer altura, graças a uma ligação sem fios (que só funciona nos EUA).

Já a Barnes&Noble permite que os seus livros sejam lidos em vários dispositivos, em vez de obrigar um leitor a comprar um aparelho específico. Os clientes desta livraria podem ler e-books no computador ou em smartphones, como o iPhone e o Blackberry - mas não o poderão fazer nem no Kindle, nem no Sony Reader. A empresa assinou já um acordo de exclusividade com a Plastic Logic, que tem agendado para o próximo ano o lançamento de um aparelho para concorrer com o leitor da Amazon.

O especialista David Rothman, director do site TeleRead.org, disse ontem ao PÚBLICO que ainda é "muito cedo" para se poder saber se a Barnes&Noble conseguirá fazer concorrência à Amazon. A entrada da empresa neste mercado é "muito significativa", diz. Mas a Amazon, uma nativa do meio digital, tem uma grande vantagem: "A enorme quantidade de críticas de livros feitas pelos próprios leitores no site" - estas são usadas pela Amazon num sistema sofisticado, que sugere a cada cliente livros de que este poderá gostar.


Lei a notícia na integra em Publico.pt

sexta-feira, 17 de julho de 2009

E se...


0 Comentários

Papel vrs Online? Não sei, mas o filme State of Play veio ao pensamento... Já agora como estarão a reagir as Bibliotecas? Ainda sem perspectivas, presas ao passado, esperando que tudo passe ou por outro lado prontas para abraçar a nova realidade?

The Daily Show With Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
End Times
www.thedailyshow.com
Daily Show
Full Episodes
Political HumorJoke of the Day

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Bing, da Microsoft, ganha mercado na disputa entre buscadores


1 Comentários

Fonte: Reuters. Portal G1.
Data: 15/07/2009.
Participação da ferramenta da gigante do software chega a 8,4% em junho.
Google permanece na liderança com 65% do mercado; Yahoo recua.
A participação de mercado da Microsoft no segmento de busca na internet aumentou modestamente em junho, primeiro mês da nova ferramenta de busca Bing, segundo dados recentes da empresa de pesquisa ComScore.
A Microsoft ficou com 8,4% do segmento de buscadores dos Estados Unidos em junho, contra 8% no mês anterior, basicamente às custas do concorrente Yahoo, cuja fatia de mercado caiu para 19,6%, ante 20,1% em maio.
O Google manteve sua liderança no mercado inalterada em 65% em junho frente ao mês anterior.
"Dada toda a publicidade e propaganda em torno do Bing, nós estávamos esperando um aumento mensal", afirmou Mark Mahaney, analista do Citi, em uma nota emitida logo após a divulgação dos números.
"Mas nós achamos que é muito cedo - precisamos de três a quatro meses para determinar uma tendência - e o movimento de junho não foi importante o suficiente para fazermos qualquer comunicado sobre se o Bing mudará o jogo no mercado de buscas", disse Mahaney. "Continuamos vendo o Bing como um produto bastante sólido, mas que tem pela frente uma longa batalha até o topo."
A Microsoft vem despejando investimentos sobre seus negócios nada lucrativos de serviços on-line em um esforço para competir com o domínio do Google no mercado de buscas na internet.
Ainda há a possibilidade de a Microsoft fechar uma parceria com o Yahoo para juntar suas forças em publicidade on-line, após a desistência da tentativa da Microsoft de comprar o Yahoo no ano passado.

Brasil nos assuntos mais buscados do Twitter


0 Comentários

Fonte: UOL Gigablog.
Data: 5/07/2009.
O país voltou a fazer parte dos trending topics, os assuntos mais buscados do Twitter, nesta terça-feira (14).
O #BrazilwantsJBagain está entre as hashtags mais procuradas. A palavra faz referência à banda Jonas Brothers e os fãs querem outro show deles no Brasil.
Para se ter uma idéia, foram mais de 2 mil tweets com #brazilwantsjbagain no dia de hoje, segundo o site blablabra.net, o que fez com que entrasse nos Trending Topics.
Estar entre as palavras mais buscadas não é surpresa, já que o Brasil assumiu a liderança em penetração no Twitter no mês de junho.
O que surpreende é o fato de o país estar um pouco atrás da hashtag Harry Potter, cujo sexto filme da franquia estreia nesta quarta-feira.

Internet: Segurança online e excesso de informação são as questões do futuro


0 Comentários

João Canavilhas, professor e investigador na área do jornalismo online, fala sobre as principais questões que se levantam sobre o futuro da Web.

Numa altura em que a discussão específica sobre as potencialidades da Web perde terreno em relação às reflexões sobre o futuro e os problemas consequentes da utilização da Internet, João Canavilhas, investigador na área do jornalismo online, refere duas preocupações essenciais: o excesso de informação e a segurança online.

"Se antes se pensava que a falta de informação era um problema grave, hoje percebe-se que o excesso é ainda mais complicado", explica. O docente da Universidade da Beira Interior considera que a gravidade é acrescida para os jornalistas, "pois consome-se muito mais tempo, um bem precioso, na procura de informação fiável".

Nesse sentido, fala ainda das aplicações que têm como função principal a organização da informação, como as redes sociais, que juntam pessoas com algum denominador comum, os apontadores de blogues ou o Twitter - algumas "tentativas de ajudar os utilizadores neste imenso mar de informação que é a Web".

Notícia completa em: JPN

terça-feira, 14 de julho de 2009

Acaba de ser disponibilizada a edição nº 8 da revista Prisma.com


0 Comentários

Acaba de ser disponibilizada a edição nº 8 - Julho de 2009, da revista Prisma.com (Revista de Ciências da Informação e da Comunicação do CETAC)

Em mais um número, que corresponde ao primeiro semestre do corrente ano de 2009, o call for papers realizado atempadamente, trouxe até ao processo de avaliação uma panóplia de artigos que configuram três temáticas inscritas na agenda de pesquisa das CIC, ainda que uma dessas temáticas se situe na fronteira ou na zona das relações interdisciplinares das Ciências da Educação com as CIC em torno do impactante fenómeno das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

A reflexão sobre a mudança de paradigma na área profissional e científica da Informação/Documnetação constitui a primeira temática e consubstancia-se em dois artigos diferentes, sendo que o segundo, centrado no conceito da tecnologia, ajuda a compreender que a evolução e a afirmação da CI pós-custodial, info-tecnológica e científica derivou forçosamente da génese e do impacto do “paradigma tecnológico”, do “informacionalismo” e do “capitalismo informacional” (Manuel Castells).

Uma segunda temática emerge, através de dois artigos, que têm em comum um mesmo coautor, além da performance tecnológica desempenhadas em contexto educativo.

E por fim dois artigos que versam uma temática algo difusa denominada ora indistinta, ora distintamente como Inteligência Competitiva, Inteligência Económica e Gestão da Informação organizacional, com dois interessantes estudos de aplicação.

A variedade das temáticas e, em especial, a marca híbrida e interdisciplinar patente no conjunto de artigos relacionados com a triangulação Informação – Educação- Tecnlogia, gerou um número algo eclético, mas que é, ao mesmo tempo, o reflexo compreensível de um saudável exercício de infleção identitária da CI e de abertura a áreas afins ou estreitamente relacionadas.
In Editorial, por Armando Malheiro da Silva

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Produção de conteúdos para a Wikipédia tem vindo a diminuir


0 Comentários

Fonte: Jornal Público. Data: 10/7/2009
URL:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391192
A produção de conteúdos para a Wikipédia, a popular enciclopédia online que conta com a contribuição de editores voluntários, tem vindo a decrescer, de acordo com o estudo “Wikipedia: A quantitative analysis”, levado a cabo por investigadores espanhóis da Universidade Rei Juan Carlos, em Madrid (URJC).
O estudo destaca que, em 2007, pela primeira vez na história recente, o número de pessoas que abandonou o projecto e deixou de escrever (cerca de 20 mil pessoas por mês na versão da Wikipédia em língua inglesa) superou o número de pessoas que aderiu a ele (cerca de 15 mil por mês), relata o elmundo.es.
“O que é mais importante é que esta tendência vai continuar a piorar no futuro próximo, já que o número de abandonos tem tendência a crescer cada vez mais rapidamente”, prevê a tese de doutoramento do investigador Felipe Ortega, membro do grupo de investigação GSyC/Libresoft da URJC.
De acordo com o estudo, fica claro que os voluntários se cansam “relativamente depressa” do projecto, estimando-se que 50 por cento dos editores passa 150 dias contribuindo para a Wikipédia antes de a abandonar (excepção feita à versão alemã, com 201 dias de média, e à versão francesa, com 188 dias).
Outro fenómeno importante a ter em conta é a reduzida percentagem de artigos sujeitos a um exaustivo processo de revisão por parte da comunidade de voluntários e que obtêm uma alta percentagem de votos positivos por causa das inúmeras revisões. Estima-se que apenas um em cada 1100 artigos em versão inglesa sofram este escrutínio rigoroso, que demora uma média de três anos até alcançar um excelente nível de qualidade, indica o mesmo estudo.
Outra das conclusões a que chegou este estudo espanhol centra-se na desigualdade existente entre as contribuições dos voluntários que editam a enciclopédia online. Nas dez versões mais importantes deste projecto criado em 2001, aquilo que se concluiu é que é um pequeno grupo de voluntários (cerca de 10 por cento dos editores) que realiza a maioria das contribuições (mais de 90 por cento).
Para além disso, os editores que participam na elaboração destes artigos costumam ser membros com uma experiência alargada, estando no projecto há mais de um ano. “Tendo em conta que se trata de um projecto sem fins lucrativos e que se baseia na contribuição de milhões de pessoas em todo o mundo, as conclusões deste trabalho são de grande relevância para se perceber como se organiza [a Wikipédia] e qual pode ser a evolução “, indica ainda Felipe Ortega.
“A menos que se encontrem novas estratégias para potenciar o ritmo de chegada de voluntários e para dilatar o seu tempo de vinculação ao projecto, vai tornar-se ainda mais inconstante a produção de artigos de qualidade”, adverte Ortega.
No total já se processaram mais de 300 milhões de actualizações realizadas sobre mais de 20 milhões de páginas wiki (tanto artigos enciclopédicos como páginas de outro tipo) por cerca de 2,5 milhões de utilizadores registados (os que abriram uma conta para poderem participar). O conjunto da informação analisada ocupa mais de 2,2 terabytes (um terabyte iguala 1024 gigabytes) apenas para a versão inglesa, ou seja, o equivalente a 494 DVD de informação.
A Wikipédia está disponível em 260 idiomas e este ano alcançou, segundo a empresa norte-americana Alexa, o sétimo lugar entre as páginas mais visitadas. “Mas, depois de alguns anos de crescimento cada vez mais rápido, e contrariamente à crença generalizada, poderá ter dificuldades em manter o ritmo que tem experimentado desde que foi criada”, assegura o autor do estudo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

'Não há cidadania sem livro', diz Milton Hatoum


0 Comentários

Autora: Lísia Gusmão.
Fonte: Empresa Brasileira de Comunicação. Data: 3/7/2009.
Para o escritor Milton Hatoum, não há cidadania sem livro. A declaração foi dada em entrevista à Agência Brasil, durante a Flip, quando participou do debate ao lado de Chico Buarque na mesa literária Sequências Brasileiras. Em comum, os dois autores analisam a realidade brasileira em seus mais recentes livros. Em Leite Derramado, Chico Buarque repassa a história do Brasil a partir das memórias do narrador, que, próximo de morrer, desfia passagens de apogeu e declínio de sua família em quatro gerações. Já Hatoum ambienta A cidade ilhada em Manaus, palco também de Dois irmãos, que explora a presença árabe na Amazônia.
No café ao lado da Tenda dos Autores, Hatoum cobrou mudanças estruturais na política brasileira e o engajamento das prefeituras nas políticas voltadas à educação. "Eu, que ando muito por esse país, observo que os livros do Ministério da Educação estão chegando às escolas e às bibliotecas. Isso é um alento para quem escreve, para quem dá tanta importância a leitura, disse. Mas política pública tem que ser feita no miúdo, nos municípios."Segundo ele, as políticas públicas não devem "obrigar ninguém a ler". "Mas é um absurdo, para não dizer um crime, você não permitir o acesso à leitura a milhões de crianças pobres no Brasil. A política do livro deve ser uma prioridade de qualquer governo. Não há cidadania sem leitura", disse.
Hatoum cobrou ainda a valorização dos professores e defendeu a implantação de uma política de salários para a categoria a partir de 2010. "É uma vergonha que professores ganhem menos do que um salário mínimo. Qualquer país desenvolvido investiu muito na educação, no livro, na formação dos professores, nos salários dos professores."

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Partituras musicais em Braille


0 Comentários

Software em português para transcrição de partituras em Braile é lançado
Fonte: Agência Brasil. Data: 08/07/2009.
BRASÍLIA – O primeiro software em língua portuguesa para a transcrição de partituras em Braile foi lançado nesta quarta-feira, na Biblioteca Nacional de Brasília.
Desenvolvido por professores do Núcleo de Comunicação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o componente faz parte de um projeto que visa a capacitar profissionais de educação musical para trabalhar com músicos e estudantes cegos.
A cerimônia de apresentação do Musibraille terá a presença do secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Américo Córdula. Participam do lançamento Antonio Borges (programador do software Musibraille), Dolores Tomé (coordenadora do Musibraille) e Antonio Miranda (diretor da Biblioteca Nacional de Brasília).
O programa de computador será distribuído durante oficinas de capacitação nas capitais, mas o software pode ser baixado gratuitamente pela internet.
As oficinas começam na Biblioteca Nacional de Brasília, de hoje a sexta-feira, e em seguida serão realizadas em Recife (de 4 a 7 de agosto, na Biblioteca Pública Pernambucana da Secretaria de Educação do Estado), em Belém (de 2 a 5 de setembro, na Universidade Federal do Pará), no Rio de Janeiro (de 6 a 9 de outubro, no Instituto Benjamim Constant) e em Porto Alegre (de 10 a 13 de novembro, na Usina do Gasômetro).

É difícil controlar a internet


0 Comentários

Filtros na internet produzem mundo artificial, afirma professor de direito
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 08/07/2009.
Controlar a internet é uma tarefa difícil, pois ela é baseada em múltiplos protocolos de comunicação. Mas impor restrições, bloqueando acesso a sites, é uma tarefa menos complexa.
"Há países, como Síria, Irã e China, que filtram conteúdo, sites e até o que aparece nas buscas feitas por mecanismos", afirma Pedro Paranaguá, professor de direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mestre em propriedade intelectual pela Universidade de Londres.
"Isso tudo acaba por mostrar meias-verdades, um mundo artificial, que não corresponde à realidade. Além disso, cerceia a liberdade de expressão das pessoas e o acesso à informação."
Ele afirma que a internet deve ser livre. "Não que seja uma terra de ninguém. Mas devemos ter a liberdade de acessar o que quisermos. De nos manifestar, de expressar nossa opinião. De ter acesso imparcial, sem filtros. E até de ter acesso anônimo, se quisermos."
Direitos autorais
Em relação aos direitos autorais na internet, Paranaguá afirma que, em certos casos, eles vão na contramão do avanço tecnológico. "Hoje em dia, os mecanismos de troca de arquivos digitais, como as redes ponto a ponto (P2P), podem gerar rios de dinheiro para a indústria e para os autores, além de beneficiar seus consumidores." Entre as opções para reverter a situação, estaria a oferta de produtos personalizados. "Poder-se-ia cobrar, por exemplo, um valor fixo para quem acessa banda larga e liberar o down- load ilimitado de tudo, desde que o consumidor ateste que irá usar o serviço para baixar conteúdo protegido por direitos autorais. Isso é uma oportunidade e tanto."

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Michael Jackson lidera busca nos mecanismos de busca


0 Comentários

MJ liderou os buscadores do Yahoo! em junho
Autor: Guilherme Pavarin. Data: 7/7/2009.
Fonte: Info Online.
SÃO PAULO – A morte de Michael Jackson ocorreu há cinco dias do fim de junho, contudo, foi o suficiente para ser o artigo mais buscado do Yahoo! Brasil na web e no celular durante o mês.
O rei do pop ocupou a primeira posição dos artigos mais buscados do mês na busca móvel oneSearch, a frente de “Jogos”, “São Paulo”, “^bvsp” (resumo da Ibovespa), “Música” e até “orkut” – os colocados seguintes, respectivamente.
Na web, Michael Jackson superou os termos “Gripe Suína”, “A Fazenda”, “Gisele Bündchen” e “Air France”, que foram bem procurados pelo público durante os trinta dias de junho.
Nos Estados Unidos, semana passada, o Yahoo! anunciou que recebeu 800 mil cliques nos primeiros dez minutos depois que a morte do cantor foi noticiada na internet.
Atrás do Google, o Yahoo! é o segundo buscador mais popular na terra de Obama e também no Brasil. O Bing, da Microsoft, de acordo com as primeiras medições, se aproxima da vice-liderança em ambos os países.

Bíblia mais antiga é publicada online


0 Comentários

Fonte: Reuters. Data: 6/7/2009.
URL: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/biblia-mais-antiga-e-publicada-online-06072009-14.shl?2
LONDRES - O Codex Sinaiticus [URL: http://www.codexsinaiticus.org/en/] foi manuscrito por quatro escribas gregos em couro animal, um material conhecido como velino, na metade do século 4, mais ou menos no período em que o imperador romano Constantino, o Grande, adotou o cristianismo como religião oficial do Estado.
Nem todo o documento sobreviveu aos estragos do tempo, mas as páginas que ainda existem incluem todo o Novo Testamento e a cópia sobrevivente mais antiga dos Evangelhos escritos em diferentes momentos depois da morte de Cristo pelos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João.
As 800 páginas e fragmentos que restam da Bíblia - que originalmente tinha 1.400 páginas - contêm igualmente uma cópia do Velho Testamento. A outra metade se perdeu.
"O Codex Sinaiticus é um dos mais antigos tesouros escritos do mundo", disse Scot McKendrick, diretor de manuscritos ocidentais na British Library.
"Esse manuscrito de 1.600 anos de idade oferece um vislumbre sobre o desenvolvimento do cristianismo em seus primeiros anos e provas em primeira mão de como o texto da Bíblia foi transmitido de geração em geração", disse.
Os textos incluem numerosas revisões, acréscimos e correções realizados ao longo de sua evolução.
"O Codex é provavelmente o maior livro encadernado a ter sobrevivido", afirmou McKendrick, informando que cada página tem 40 centímetros de altura por 35 de largura.
"Em termos críticos, ele marca o claro triunfo dos códices encadernados sobre os rolos de papiro - um importante marco para determinar a maneira como a Bíblia cristã se transformou em texto sagrado", acrescentou.
Os textos são uma compilação de seções guardadas pela British Library, de Londres; pelo mosteiro de Santa Catarina do Sinai, no Egito; pela Biblioteca Nacional da Rússia e pela biblioteca da Universidade de Leipzig, na Alemanha.

Amazon regista patente para publicidade em livros e ebooks


0 Comentários

A Amazon, a maior loja online do mundo, registou duas patentes para a inclusão de anúncios publicitários em livros: uma para livros electrónicos e outra para livros impressos a pedido.

Tanto para o caso dos ebooks como para os livros impressos nos chamados sistemas on demand (em que o exemplar só é impresso no momento em que o cliente o compra), as patentes contemplam publicidade nas margens e no topo das páginas, bem como entre capítulos ou entre intervalos de páginas – basicamente, a Amazon prevê a inserção de publicidade em praticamente todo o volume.

A publicidade em livros abre várias possibilidades de negócio à Amazon. Os livros (impressos ou electrónicos) poderão ser vendidos a preços mais reduzidos ou poderão mesmo ser gratuitos. Um determinado livro também poderá ter duas versões: uma sem anúncios, mais cara, e outra mais barata, mas com publicidade.

Aceda à notícia completa no Público.PT

terça-feira, 7 de julho de 2009

Brasil é o 42º em ranking de conectividade


0 Comentários

Fonte: Meio & Mensagem. Data: 03/07/2009.
No resultado final estão 70 países e o Brasil ocupa posição de destaque no quesito que avalia os negócios e o uso de serviços online. 03/07/2009 - 18:34
Ranking apresentado após estudo da consultoria IBM aponta o Brasil como sendo o 42º no ranking de Conectividade. O ranking, chamado de E-readiness, serve como um medidor para detectar o quão amigável é o mercado local às oportunidades baseadas na internet.
No resultado final estão 70 países e o Brasil ocupa posição de destaque no quesito que avalia os negócios e o uso de serviços online.
O estudo teve apoio da unidade de inteligência da The Economist e descreve o Brasil como um dos países com melhor cenário macroeconômico e oportunidades de negócios do mundo. A pesquisa ressalta que o país foi pouco alterado em virtude da crise mundial, com maior índice de empreendedorismo entre os pesquisados. No entanto, o Brasil ainda precisa superar um problema relacionado deficiências na infraestrutura e baixa adoção do comércio eletrônico pelos consumidores e empresa de modo geral.
Segundo Ricardo Gomez, diretor da Consultoria IBM Brasil. "Apesar de o Brasil vir crescendo consistentemente nesse ranking desde 2005, a conectividade e a infraestrutura de TI ainda são um desafio no país. A baixa adesão à internet banda larga, devido especialmente a sua pouca disponibilidade e alto custo, é um obstáculo considerável ao crescimento do comércio eletrônico brasileiro".

Há vida literária na web, dizem escritores


0 Comentários

Autora: Lísia Gusmão. Data: 04/07/2009.
Fonte: Agência Brasil.
Paraty (RJ) - As casas editoriais estão de olho na produção literária postada na internet, alerta a professora Beatriz Resende, doutora em literatura comparada. Já o escritor pernambucano Marcelino Freire faz uma veemente defesa do uso das novas tecnologias, como a rede social Twitter, para aproximar os jovens da literatura.
O fenômeno da produção postada na web esteve presente nas rodas de escritores e leitores da 7ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Até Chico Buarque, na mesa Sequências Brasileiras, que agitou a festa na noite de sexta-feira (3), confessou que recorre ao Google nas suas pesquisas.
Autora de livros sobre crítica cultural, Beatriz Resende considera a grande novidade do universo literário o uso da internet para divulgar as obras de escritores que estão dando os primeiros passos. “A novidade é essa nova vida literária, essa circulação de autores, o interesse das editoras por uma literatura que é postada, colocada na web”, afirmou Beatriz, convidada para mediar a mesa O Avesso do Realismo, palco do encontro entre o afegão Atiq Rahimi e o brasileiro Bernardo Carvalho ontem (3).
Ela cita como exemplo emblemático desse novo fenômeno o caso da jovem Ana Paula Maia, autora de três romances, entre eles A Guerra dos Bastardos. “Ela publicou o primeiro romance, que teve boa recepção, mas não conseguiu editora para o segundo romance. Escreveu o terceiro e nada. Aí, decidiu colocar na web, em capítulos. E a coisa funcionou, começou a chamar a atenção. Pouco depois, Ana Paula publicou os dois romances, acrescidos de uma novela genial. É um exemplo de como usar essas novas mídias a seu favor.”
A professora acrescentou que os recursos oferecidos pela internet estão nas aulas de crítica teatral em uma universidade do Rio de Janeiro. “Fizemos um blog com a produção dos alunos. Foi engraçado, porque, logo no início, houve uma certa resistência. Não era, evidentemente, um problema com a tecnologia. Era um problema com se mostrar, se revelar. Se você coloca na internet, no dia seguinte pode estar no Google, no mundo. No fim do semestre, imprimi toda a produção do blog e levei para a turma. Foi uma surpresa muito interessante ver que a produção também se sustentava em papel”, afirmou.
O blog é um dos instrumentos de trabalho do escritor Marcelino Freire, autor de Balé Ralé e Angu de Sangue. E, por meio do Twitter, adotado recentemente, quer postar 1.001 “contos nanicos”. “Acho o Twitter uma mania de perseguição, uma coisa esquizofrênica. Você está me seguindo, eu estou te seguindo. Mas quem está te seguindo, você não conhece, nunca viu na vida. Isso é uma neurose. Mas o que vou fazer com isso? Literatura. Onde ela, literatura, puder estar, seja no celular, no Twitter, acho ótimo”, diverte-se.
A publicação de pequenos textos literários é frequente na vida de Freire. Em 2004, inspirado na antologia Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, de Ítalo Moriconi, o pernambucano publicou o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século. Para isso, convidou 100 autores, como Dalton Trevisan, Millôr Fernandes, Lygia Fagundes Telles, que escreveram contos com até 50 letras.
Para Marcelino Freire, as novas mídias podem levar grandes nomes da literatura às crianças. “Machado de Assis poderia estar no Twitter. De que forma? Dom Casmurro, que tem capítulos curtíssimos. Mas tem que mostrar que literatura é vida. Vou falar de Machado de Assis, do Rio de Janeiro daquela época, mas vou trazer também um autor contemporâneo para 'conversar' com Machado sobre neuroses e angústias. E literatura precisa ser divertida. Não pode ser aquela chatice reinante”, advertiu, com a língua sempre afiada.
“Falam que a internet tem muito lixo. Tem, porque nós produzimos lixo. É um espelho do que nós somos. Vamos fazer com que essa ferramenta seja poderosa na transformação das pessoas”, defendeu.
Para a professora Beatriz Resende, não há, por parte do jovem, uma espécie de “recusa da literatura”. O que há, segundo ela, é uma “simultaneidade de ações”, o que traz uma nova percepção da literatura pela juventude.
“Ler um romance implica recolhimento. Meu apego ao livro vem de uma infância solitária, de um início de juventude solitário. Então, o livro era meu grande companheiro. Isso não acontece mais. O jovem não fica mais solitário. Ele pode estar sozinho, trancado no quarto, mas está navegando na web. Mas sou uma otimista. Haverá uma nova percepção da literatura por parte dos jovens”, prevê.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Portaria Professor Bibliotecário


2 Comentários

A partir do ano lectivo de 2009-2010 a organização e gestão das bibliotecas escolares estará a cargo de professores bibliotecários a tempo inteiro que devem desenvolver estratégias e políticas que garantam a rentabilização de recursos e investimentos e a(s) coloquem ao serviço da escola, do processo formativo e das aprendizagens dos alunos.

Divulga-se o texto da portaria que aguarda publicação em Diário da República e que regula a designação de professores bibliotecários a partir do ano 2009-2010.
Aceda à informação completa no website da APBAD

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Twitter 'espreme' romances clássicos e criações originais


0 Comentários

Autora: Raquel Cozer
Fonte: Folha de S. Paulo Online. Data: 30/06/2009.
Em tempos de Twitter, o sistema on-line de troca de mensagens de até 140 caracteres, um romance como "Orgulho e Preconceito" poderia ficar assim: "Mulher encontra homem chamado Darcy que parece horrível. Ele mostra ser realmente legal. Eles ficam juntos."
A sinopse bem-humorada da obra de Jane Austen está em "The Little Book of Twitter", compilação recém-lançada de mensagens "tuitadas" na rede. Os resumos são feitos a título de piada, mas alguns usuários têm levado a sério as possibilidades literárias do sistema.
Na semana passada, dois estudantes americanos anunciaram que lançarão neste ano, pela Penguin, o livro "Twitterature", com versões de romances no estilo do Twitter --a meta é que nenhum deles passe de 20 trechos com 140 caracteres ou menos cada um. A lista inclui de Shakespeare a J.K. Rowling.
O projeto recebeu destaque em sites do mundo todo. Mas o criador do mais famoso evento literário do Twitter --a performance "Twittering Rocks", que leva ao sistema, uma vez por ano, um capítulo de "Ulysses", de James Joyce-- acredita que o "Twitterature" não explora as possibilidades do serviço.
"Eles vão abordar só a extensão dos textos, não a temporalidade", desdenha Ian Bogost, 32, professor do Instituto Georgia de Tecnologia (EUA).
Em 2007, Bogost e um colega resolveram refazer, no Bloomsday (feriado irlandês de 16 de junho que celebra a obra de Joyce), o capítulo dez do romance. "Entusiastas pensam várias formas de refazer os passos dos personagens nesse dia, mas mesmo novas tecnologias não capturam a complexidade da escrita", diz.
Os dois refizeram o capítulo em uma série de trechos com 140 caracteres ou menos. Registraram 54 personagens como usuários do Twitter e criaram um programa para "tuitar" cada uma das falas na mesma sequência do livro.
Bogost não é fã do Twitter, que avalia como um "serviço selvagemente e ingenuamente considerado uma ferramenta de comunicação". Mas acredita que seu projeto ajuda a "passar da egomania para a reflexão."
Romance original
O americano Nick Belardes, 40, chama para si o mérito de ter criado o primeiro "romance literário original" do Twitter dentre uma série que existe na rede. Iniciou "Small Places", misto de história de amor e paródia corporativa, em abril de 2008. "A construção linha a linha da trama é um desafio", diz.
Desafio também é ler os mais de 600 trechos que ele já postou, já que o Twitter prioriza as últimas mensagens, escondendo as primeiras --é preciso voltar várias páginas no link "more" até chegar ao começo. "Para quem pega do meio, há dificuldades perceptíveis", ele admite.
No Brasil, o escritor Marcelino Freire, 42, organizador de obras como "Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século", entrou no Twitter neste mês com o projeto de chegar aos mil "contos nanicos". Por enquanto, só "tuitou" 12, como "-O que é iiiisssssoooooo, Padre? / -O pecado, meu filho". Mas diz que já tem uns 200 escritos.
"Sempre fui ligado em microformatos, eles são ideais para o mundo atropelado em que vivemos. O Twitter tem um formato que, de alguma forma, representa o que toda boa literatura deve ser: enxuta", diz.

Legislação brasileira


0 Comentários

Novo site facilita busca de informações legislativas e jurídicas
Fonte: Câmara dos Deputados . Data: 30/06/2009.
Autor: Noéli Nobre
O LexML foi elaborado sem custos para as entidades participantes, usando apenas os recursos técnicos já disponíveis.
Foi lançado nesta terça-feira o portal de busca por assuntos legislativos e jurídicos criado pelo Senado Federal em parceria com os serviços de informática da Câmara, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Banco Central, entre outros órgãos públicos.
A Rede de Informação Legislativa e Jurídica (LexML) reúne dados sobre leis, projetos de leis, decretos, normas, súmulas, acórdãos e jurisprudências. Todo o material - aproximadamente 1,2 milhão de documentos - é disponibilizado pelas instituições parceiras e qualquer órgão federal, estadual e municipal que queira participar pode fazer um acordo de cooperação para também disponibilizar seus documentos.
A busca no site (www.lexml.gov.br) é simples: basta digitar o assunto no campo de pesquisas e clicar em "encontrar". Existem ainda as opções de procurar apenas assuntos da área jurídica ou da legislativa, além de proposições legislativas.
"De forma simplificada, o cidadão digita o assunto que deseja pesquisar e o site vai apresentar todas as informações referentes ao assunto, seja o projeto de lei que deu origem à lei, a própria lei ou decisões do Supremo Tribunal Federal posteriores à sua publicação", explica o diretor do Centro de Informática (Cenin) da Câmara, Fernando Torres.
Sem custosDurante o lançamento oficial nesta terça-feira, o 1º vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), destacou que o projeto, já premiado antes mesmo de seu lançamento, foi elaborado sem nenhum custo para as instituições participantes. Foram utilizados os recursos operacionais de informática já existentes.
"O cidadão vai ser o grande beneficiado com mais esse instrumento de interesse e de informação, que transforma o Brasil em um país cada vez mais avançado do ponto de vista de respeito e de resguardo dos direitos e da cidadania", disse o senador.
Área trabalhistaNa opinião do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Milton de Moura França, o novo portal será útil à área trabalhista porque vai permitir que empregadores e trabalhadores tenham acesso a informações ordenadas e sistematizadas relativas a decisões de tribunais.
Já para o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CCU), Jorge Hage, o site segue a atual tendência de transparência preconizada no Brasil.

Visual Complexity


0 Comentários

O português Manuel Lima, natural dos Açores, dá cartas a nível internacional na área da visualização de informação complexa.
Manuel Lima is an interaction designer, information architect and design researcher. He currently works as a Senior User Experience Designer at Nokia’s NextGen Software & Services in London. Manuel is also a frequent speaker in conferences and festivals around the world, on the topic of Information Visualization, in particular the visualization of complex networks.

Manuel Lima | Visual Complexity from digup.tv on Vimeo.

Aceda ao seu blogue e ao portfólio.

O que é a Web 3.0?


0 Comentários

Ainda não se "ingeriu" completamente a web 2.0 e já espreia a web 3.o. Mas afinal o que é a web 3.0? Eis o que um interessante artigo do jornal Público tenta responder...
Numa altura em que a Web 2.0 já se estabeleceu na vida dos internautas, que diariamente frequentam redes sociais como o Facebook e o Twitter, está na hora de abrir as portas à Web 3.0, o passo seguinte da evolução tecnológica num mundo em que as máquinas se aproximam cada vez mais do universo da inteligência artificial.

No começo era a Internet de primeira geração, dos motores de busca simplistas e dos emails, conceitos já de si revolucionários para quem toda a vida esteve dependente de bibliotecas, correios e telefones. Depois tudo mudou. A World Wide Web popularizou-se mundialmente e evoluiu num nanossegundo da História, comparativamente com o tempo de penetração da maioria dos outros inventos humanos até à data. Transformou-se na Web 2.0, a da computação social, dos “chats” em tempo real e das redes de amizade, do cruzamento de informações, da comunicação e da colaboração, das contribuições para a Wikipédia e dos mundos virtuais. Nos últimos cinco anos tem sido este o paradigma da web. (...)


Continue a ler aqui

Arquivo

Categorias