sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mantém-se o investimento em Gestão de Conteúdos Web apesar da crise económica


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A Forrester realizou recentemente um inquérito junto de profissionais de gestão da informação e conhecimento com o objectivo de identificar as suas estratégias e prioridades para 2009. As respostas indicaram que planeiam continuar a investir em iniciativas de gestão de conteúdos Web, com especial ênfase no suporte das experiências dos consumidores.

Mantém-se a insatisfação relativamente às actuais iniciativas de gestão de conteúdos Web, devida sobretudo à falta de alinhamento entre as tecnologias de informação e o negócio, às expectativas demasiado elevadas, e às políticas das empresas. No entanto, se as empresas cortarem neste tipo de iniciativas, correm o risco de não conseguir responder às necessidades dos clientes e de perderem momentum Web para os concorrentes.

Fonte: Insight Sinfic

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Dicionário de biblioteconomia e arquivologia


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Tenho a grata satisfação de informar que, após alguns anos de preparação, acaba de ser publicado:
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia [Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2008. 451 p. ISBN: 978-85-85637-35-4].
Nessa obra foram incluídos os termos técnicos utilizados em bibliotecas, arquivos e outras unidades de informação. Embora o universo de termos deste dicionário abranja em sua maior parte a biblioteconomia e a arquivologia, foram também incluídos vocábulos de outras áreas com as quais as atividades desenvolvidas por bibliotecários e arquivistas têm alguma relação, como, por exemplo, artes, comunicação e jornalismo, editoração e artes gráficas, educação, história, informática e museologia. A inclusão de equivalentes desses termos em inglês amplia grandemente a utilidade deste dicionário para os profissionais e estudantes da área da ciência da informação.
Maiores informações no URL: http://www.briquetdelemos.com.br/editora/biblio27.htm
A obra vem preencher uma lacuna existente na literatura da nossa área.

Murilo Cunha

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A web 2.0 tem muito espaço para crescer


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O recado do pai da web
Autora:Vanessa Nunes
Fonte: Zero Hora (Porto Alegre, RS). Data: 28/01/2009.
A internet do futuro será mais interativa. Não é preciso ter uma bola de cristal para prever isso, mas quando quem avisa é o cientista britânico Tim Berners-Lee é preciso ouvir com atenção. Ele fala com a propriedade de quem criou a web.
Na palestra mais pop da Campus Party, semana passada, todos queriam, pelo menos, vê-lo de perto. Teve até quem estendeu as mãos ao chão curvando-se em referência ao ícone do mundo hi-tech. Na primeira fila, o músico Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, integrava a plateia.
Agora, o “detalhe”: foi uma palestra chocha, diria até protocolar. Berners-Lee não falou nenhuma novidade, mas deu respaldo a uma tendência que faz cada vez mais parte de nossas andanças cibernéticas, os mashups. O cientista defendeu os dados lincados, ou seja, uma integração entre plataformas.
Com base em informações cruas jogadas na web, pode-se criar variadas aplicações (um exemplo de mashup é o site que mescla Flickr e Google Maps para exibir suas fotos direto no mapa).
– A informação precisa circular. Hoje, a web 2.0 é frustrante porque não podemos usar a vasta quantidade de dados disponíveis. O usuário precisa ter mais controle na internet – afirmou, ao defender os dados abertos na rede.
Berners-Lee citou ainda o OpenStreetMap.org, uma espécie de Wikipédia dos mapas. Colaborativamente, os usuários podem agregar informações. De certa forma, o internauta já começou, aos poucos, a tomar o controle.

A importância do Tim Berners-Lee, 53 anos, criou, no final dos anos 1980, a linguagem HTML, o protocolo HTTP (para comunicação entre um servidor e um desktop) e o sistema URL (localizador de objetos na web) – bases para o funcionamento da rede. Também criou o primeiro site.
Comentário:
O Berners-Lee está correto. Ainda existe muito espaço para o crescimento das aplicações da web 2.0. Isto também se aplica na área das bibliotecas onde essa nova fase da internet ainda está na sua infância. Esperamos que as bibliotecas possam aumentar a oferta de produtos e serviços que visem desenvolver a interatividade com os seus usuários.
Murilo Cunha

Wikipedia com conselho editorial?


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Wikipedia poderá controlar conteúdo publicado no site
Fonte: Terra. Data: 27/01/2009
A publicação de conteúdo no Wikipedia, um dos sites de pesquisa mais buscados no mundo, pode deixar de ser aberta ao público e passar pelo crivo de um grupo editorial. A proposta foi apresentada pelo co-fundador do site, Jimmy Wales, que defende a necessidade de um controle para a maior precisão das informações, atualmente publicadas pelos colaboradores e, de acordo com o site Guardian, causou furor entre os usuários da enciclopedia online.
Até agora, a Wikipedia tem permitido a qualquer usuário fazer mudanças em quase todos os seus 2.7 milhões de artigos, protegendo apenas alguns deles para que não possam ser alterados. Pela proposta de Wales, muitas das futuras alterações teriam que ser aprovadas por um grupo de editores, antes de ir ao ar.
A possibilidade de mudança não agradou muitos dos usuários, para quem ela representaria uma alteração fundamental na natureza igualitária do site. Uma enquete com os usuários, no site, sugere que 60% dele são favoráveis à mudança, que poderá ser implementada nas próximas semanas. Mas alguns consideram que a troca poderia ameaçar o futuro do site.
Mudanças como essa já foram consideradas anteriormente, mas voltaram à tona na semana passada, quando a Wikipedia anunciou, falsamente, que dois proeminentes políticos norte-americanos haviam morrido. No dia da posse de Barack Obama, o site reportou a morte de Robert Byrd, o senador com maior tempo de senado na história dos EUA, e de Ted Kennedy, diagnosticado com um tumor cerebral e que passou mal durante um almoço.
O site da Wikipedia rapidamente alterou os artigos, retornando à verdade, mas a situação fez com que Wales defendesse com mais ênfase a necessidade da mudança.
"Esta situação de nonsense teria sido 100% prevenida com uma revisão editorial", ele escreveu no site. "Era uma história urgente, e queremos que as pessoas estejam aptas a participar (mas) temos uma ferramenta disponível agora que é consistente com uma qualidade maior".
O sistema técnico que permite a Wikipedia operar desta maneira foi lançado no última verão (norte-americano) e já está em uso na versão alemã da enciclopédia online. Mas os editores alemães decidiram que as mudanças não serão aprovadas por cerca de três semanas - tempo que, segundo Wales, seria "inaceitável" para o site em inglês.
Se o site der novos poderes aos editores, deixará a Wikipedia mais perto das enciclopédias tradicionais como a Britannica, que na última semana anunciou o lançamento de uma nova versão online que permitirá aos leitores submeterem suas próprias atualizações para os artigos. A mudança vem depois de uma pequena guerra de palavras em decorrência de um estudo de 2005 realizado pela Nature indicando que tanto a Wikipedia quanto a Britânica eram comparáveis em precisão de dados mas, em alguns casos, a Wikipedia ganhava.

Histórias de sucesso na área da investigação


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A Comissão Europeia acabou de lançar mais uma publicação da «Research for Europe» – «Uma selecção de histórias de investigação de maior sucesso» na comunidade europeia.

A revista periódica apresenta uma selecção de 40 dos mais bem sucedidos programas de investigação e iniciativas do sexto «Frameworks Programme for Research» – que cobrem quase todos os aspectos da nossa vida: saúde, ambiente, alimentação, a forma como viajamos e como a nossa energia é produzida, entre outros. Muitas das instituições que alargam estudos para benefícios planetários são portuguesas.

Estes trabalhos são considerados cruciais por terem facultado novos conhecimentos, tecnologias e soluções que ajudam a enfrentar grandes desafios na sociedade actual. Em muitos dos casos, estes estudos resultam motivando práticas – no desenvolvimento de produtos de consumo, prevenindo ou curando doenças ou mudando a forma como o mundo do negócio funciona.

Mais do que isso, estes projectos de investigação permitem uma ligação entre alguns dos melhores cientistas europeus nas suas áreas específicas e criando assim uma rede de fundações para a investigação de modo a que, uma vez que os trabalhos estão terminados, se possa reduzir a fragmentação e duplicar esforços na investigação científica futura.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Barack Obama aos bibliotecários da ALA


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Em tempos de "obamamania" deixo o discurso proferido por Barack Obama no congresso da American Library Association, em 2005, com o título "Literacy and Education in a 21st-Century Economy"
"More than a building that houses books and data, the library has always been a window to a larger world - a place where we've always come to discover big ideas and profound concepts that help move the American story forward."
Leia o discurso aqui.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bobcatsss 2009 - 28, 29 e 30 de Janeiro


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Em colaboração com a Universidade de Tampere (Finlândia), a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto acolhem o 17º Encontro BOBCATSSS 2009, já nos próximos dias 28, 29 e 30 de Janeiro. Trata-se do maior encontro de estudante, docentes e profissionais de Ciência da Informação da Europa, que se realiza pela primeira vez em Portugal. Durante três dias, cerca de 250 participantes vindos de diferentes pontos do globo estarão reunidos com o objectivo de dar seguimento ao ciclo de simpósios sobre Ciência de Informação.

"Challenges for the New Information Professional" é o tema principal desta 17ª edição do BOBCATSSS, que lançará ainda outros sub-temas para discussão:
  • 1. Interdisciplinarity of Information Science;
  • 2. Information Professional and Information Management;
  • 3. The current impact of the new technologies in the life of the Information Professional;
  • 4. The rise and fall of physical libraries and archives;
  • 5. Information Literacy;
  • 6. eLibraries & eArchives;
  • 7. Librarian 2.0
Para mais informações consulte o website oficial do evento.

Comissão Organizadora do BOBCATSSS 2009
Porto / Tampere - Email: bobcatsss2009@uta.fi | bobcatsss2009@gmail.com (Susana Oliveira e Letícia Silva)

Fonte: SiFEUP

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Spot Fernando Pessoa no Second Life


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Na sequência do post com o título Cascais leva Fernando Pessoa para mundo virtual, publicado no dia 12 de Janeiro, o Rui Lourenço (Tpglourenco Forcella in Second Life), da Comunidade Cultural e Virtual (CCV), comentou neste blogue o seguinte:
Vamos disponibilizar ainda esta semana um conteúdo de multimédia de acordo com a importância do evento.
Além disso em breve vamos fazer chegar ao mundo virtual uma biblioteca "viva" de Autores Portugueses que poderá ser usada por todos os interessados e que pretende ser um primeiro contacto com estas novas formas de comunicar.

Hoje, como prometido, disponibilizou outro comentário com o url do Spot Fernando Pessoa.



Caro Rui, desde já agradeço a tua atenção no envio dos conteúdos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A China tem o meior número de utiliadores de Internet do mundo


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Apesar da censura a China destrona os EUA do topo...

BEIJING, China (CNN) -- China surpassed the United States in 2008 as the world's top user of the Internet, according to a government-backed research group.

Nearly 91 percent of China's Internet users are surfing the Web with a broadband connection.

The number of Web surfers in the country grew by nearly 42 percent to 298 million, according to the China Internet Network Information Center's January report. And there's plenty of room for growth, as only about 1 in every 4 Chinese has Internet access.

The rapid growth in China's Internet use can be tied to its swift economic gains and the government's push for the construction of telephone and broadband lines in the country's vast rural areas, the report says.

The Chinese government wants phone and broadband access in each village by 2010.

Nearly 91 percent of China's Internet users are surfing the Web with a broadband connection -- an increase of 100 million from 2007. Mobile phone Internet users totaled 118 million by the end of 2008.

While China's Internet usage has been growing in leaps in bounds, the government limits the Web sites its citizens can visit.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Quem precisa de um computador "convencional" para se ligar à net?


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Eis um artigo interessante do New York Times

LAS VEGAS — If there was one overarching theme from the Consumer Electronics Show here last week, it was that absolutely every device in our lives is becoming a computer connected to the Internet.

The sleek little Palm Pre phone promises to make it easy to call your friends by looking up their numbers on Facebook.

A new version of the Ford F150 pickup truck will let contractors check service manuals by browsing the Web from an in-dash computer.

New televisions from LG, Samsung and others will let viewers watch movies from Netflix and other Internet sites.

In two years, 90 percent of all Sony products will connect to the Internet, Howard Stringer, the chief executive of Sony, predicted.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Celular vai virar celulivro a partir de março


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Fonte: Terra Gazetaweb
Data: 10/01/2009

A idéia é disponibilizar minicontos para os usuários. Você lá, encalhado na fila do banco, resolve ler um livro. Tira então o celular do bolso e lê, na tela do aparelho, mais um capítulo daquele conto de horror. Sim, isso será possível em março deste ano, afirma Danilo Corci, um dos donos da Mojo Books, editora 100% digital.
"Estamos na fase final dos acertos com as operadoras de telefonia, a idéia é disponibilizar minicontos para os usuários". Há dois caminhos possíveis para isso, explica Danilo. Um é você se cadastrar e receber, por exemplo, uma vez por dia, uma mensagem SMS de 250 caracteres com um trecho da história.
"A outra opção é ele comprar a la carte, via download, alguma história". Danilo diz que o usuário vai acompanhar os capítulos como se fosse uma novelinha. "Estamos adaptando para o celular o que se fazia há duzentos anos no jornal".

Dia Nacional da Leitura


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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de sancionar a Lei nº 11.889 de 2008, que institui o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. O texto foi publicado na edição do dia 9 de janeiro de 2009 do Diário Oficial da União.
De acordo com a lei, o Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro. Já a Semana Nacional da Leitura e da Literatura será aquela em que recair o Dia Nacional da Leitura. Os dois marcos serão celebrados em todo o território nacional.
O texto é resultado do Projeto de Lei do Senado (PLS) 539/07, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT/DF). De acordo com ele, a proposição visa valorizar e fomentar a convivência da sociedade brasileira com a produção literária do país por intermédio da inserção no calendário brasileiro de uma semana especialmente dedicada à literatura e, como desdobramento natural, de um dia devotado à leitura.
O texto completo da nova lei pode ser acessado no URL:
https://www.in.gov.br:443/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=2&data=09/01/2009

Cascais leva Fernando Pessoa para mundo virtual


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O mundo virtual Second Life e a Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana apresentam a partir do próximo dia 16 de Janeiro, sexta-feira, às 18h00, uma exposição inovadora sobre a obra "Mensagem" de Fernando Pessoa, intitulada "Um Olhar". Ao vivo e na plataforma virtual "Second Life", esta mostra levará à grande comunidade virtual a obra do grande poeta português acompanhada por pinturas de Joaquim Carvalho.

Desenvolvida pela Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Comunidade Cultural e Virtual (CCV), esta exposição factual e virtual integra poemas da Mensagem de Fernando Pessoa (em português e inglês dada a natureza internacional da plataforma virtual Second Life) ilustrados pelas pinturas de Joaquim Carvalho.

No decorrer da mostra está prevista a realização de uma palestra sobre o poeta que será transmitida online desde o Auditório da Biblioteca de S. Domingos de Rana para o mundo do Second Life. Para além do âmbito cultural, os visitantes podem ainda aceder a informações quer sobre Fernando Pessoa, quer sobre o Concelho de Cascais.

No mundo real, a exposição patente na Biblioteca de S. Domingos de Rana contará ainda com sessões de esclarecimento sobre a plataforma Second Life durante o período em que a exposição estiver patente.

Sendo 2009 o Ano Europeu da Inovação e da Criatividade, Cascais oferece a todos uma oportunidade de conhecer Fernando Pessoa, um ícone da cultura portuguesa, unindo os mundos real e virtual e projectando o conhecimento através de uma plataforma que atinge milhares de pessoas em todo o mundo.


Sobre a Comunidade Cultural e Virtual (CCV)

Associação sem fins lucrativos criada recentemente, tem por principal objectivo o desenvolvimento e apoio a projectos de divulgação de arte e cultura em mundos virtuais, com destaque para a plataforma Second Life.

Contacto: accvirtual@gmail.com


Sobre a plataforma Second Life

Lançada em 2003, esta plataforma de comunicação 3D permite a criação de um ambiente virtual tridimensional onde se pode simular a vida real em todas as suas vertentes, e onde os residentes criam os seus "avatars" (bonecos virtuais). Portugal tem alguns exemplos de instituições e empresas presentes neste mundo, como o Ministério da Justiça, o Banco Espírito Santo ou a Universidade de Aveiro.


Programação:

Em Second Life (acessível a utilizadores desta aplicação informática. Quem não dispõe desta plataforma pode consultar informações em http://secondlife.com):

  • 16 de Janeiro | 22h00-22h45 - Reprodução da peça "O marinheiro", da compositora Clotilde Rosa
  • 17 de Janeiro | 22h00-22h45 - Actuação de João Frazão [TB Andel em Second Life] em cavaquinho - Música tradicional portuguesa [joaofrazao.net]
  • 31 de Janeiro | 22h00-22h45 - Actuação de Rui Gaio [Peltzer Hirano em Second Life] Música portuguesa [www.myspace.com/peltzerr]

Nota: As horas indicadas são horas de maior audiência em Second Life

Na Biblioteca S. Domingos de Rana:

  • 7 de Fevereiro | 15h15-16h00 - Palestra de Manuela Nogueira [sobrinha de Fernando Pessoa]. Transmissão em tempo real para o Second Life;
  • 17, 24, 31 de Janeiro e 7 de Fevereiro | 16h00-18h00 – Formação em Second Life com membros de apoio;
  • 17 e 31 de Janeiro | 15h15-16h00 – Palestras sobre a plataforma Second Life.

Biblioteca Municipal de Cascais - S. Domingos de Rana

Rua das Travessas | Massapés |Tires |S. Domingos de Rana |

Horário: 2ª feira das 14h00 às 19h00
3ª a 6ª feira das 10h00 às 19h00
Sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00

Encerra aos domingos e feriados.

Informação disponibilizada pela colega Filipa Torres, bibliotecária e membro do CCV - Comunidade Cultural Virtual.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Psicólogo defende que relacionamentos que começam on-line duram mais


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O psicólogo e investigador Erich H. Witte deu a conhecer mais um resultado bem interessante sobre o impacto da tecnologia sobre o homem e dos seus hábitos.
Um psicólogo alemão, investigador da Universidade de Hamburgo, defende que quem começa um relacionamento amoroso através da Internet tem menos probabilidades de se divorciar.

Citado pela agência noticiosa argentina Telam Erich H. Witte, que tem dedicado o seu tempo a investigar as relações amorosas, defende que as relações que se iniciam on-line são as mais que mais duram, porque quem recorre a este tipo de serviços para encontrar o seu par pode escolher os parâmetros que pretende, logo terá mais probabilidade de ter uma «relação duradora e feliz».

O psicólogo vai mais longe ao afirmar que «a quantidade de divórcios podia ser menor do que no caso das uniões casuais» se mais pessoas procurassem companheiro na Internet.

Erich H. Witte prevê ainda que «em dez anos a Internet vai ser o meio principal» para procurar par amoroso. Fonte: SOL
As TIC vieram potenciar as rápidas transformações culturais e sociológicas a que temos assistido nas 2 últimas décadas. O comportamento informacional do homem é cada vez mais mutante e imprevisível!

Face a estas transformações do comportamento humano, coloco-vos a seguinte questão para reflectir um pouco...

Quais são os limites da ubiquidade existencial, da relação entre a vida física e a digital?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico Brasileiro


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O universo dos padrões abertos, neste último mês, ganhou força com a publicação da versão 4.0 dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping).

A nova versão publicada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento adota o Open Document Format (ODF), como formato padrão para guarda e troca de documentos eletrônicos no governo federal.

A adoção do ODF já vinha sendo discutida dentro do governo. No mês de agosto, em Brasília, durante o Congresso Internacional Sociedade e Governo Eletrônico - Consegi 2008, diversas instituições assinaram o Protocolo Brasília, um documento público de intenções para adoção de formatos abertos.

Até a última versão da e-Ping o formato ODF constava com o status de recomendado pelo documento, sendo facultativo aos órgãos o uso, na versão 4.0 o ODF assume característica de adotado, dessa forma, torna-se obrigatório para todos os órgãos da administração direta, autarquias e fundações.

O padrão ODF é reconhecido pela ISO, através da Norma ISO/IEC 26300O ODF, de 2006. O padrão ODF, também, foi aprovado como norma nacional pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sob o código NBR ISO/IEC 26.3000. O ODF por ser um padrão aberto, também é multiplataforma, permitindo a liberdade de escolha do usuário. Outra característica importante é a vantagem que oferece em relação a guarda dos documentos eletrônicos, na medida que não está preso a nenhuma suíte de escritório e, conseqüentemente, a suas versões. O formato é livre de royalties e não tem limite de reutilização.

Fonte: Portal do SERPRO / Comunicação Social do Serpro - Brasília, 30 de dezembro 2008

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Acordo ou desacordo ortográfico?


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Reforma não ameaça identidade da língua
Autor: Godofredo de Oliveira Neto
Data: 30/12/2008
Fonte: Folha de São Paulo
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um documento assinado em 1990 por representantes de vários países que, tendo o português como língua oficial, decidiram adotar uma ortografia comum.
No Brasil, o Acordo foi aprovado no Congresso Nacional em 1995 e o decreto presidencial foi assinado no dia 29 de setembro de 2008 na Academia Brasileira de Letras. Brasil e Portugal vêm buscando desde 1931 um Acordo que uniformize a ortografia da língua portuguesa. Chegou-se a uma boa solução em 1943, mas logo depois, em 1945, nova mudança foi feita, especialmente a pedido de Portugal.
O Brasil não implementou esta mudança, embora tivesse assinado o novo Acordo, que -diga-se de passagem- já previa a eliminação do trema, do circunflexo diferencial e do circunflexo sobre o "o" e o "e" de perdôo, enjôo, lêem, dêem (o trema já não é empregado em Portugal desde 1945). O que se acaba de fazer mediante o Acordo de 1990, portanto, é uma mudança preconizada há muito tempo.
No Brasil houve ainda a reforma de 1971 que, por exemplo, eliminou o acento diferencial de "acerto" (substantivo) e "acerto" (verbo). Com o Acordo, 0,5% das palavras sofrerão alteração no Brasil; em Portugal por volta de 1,5%. Além da eliminação do circunflexo em palavras como "vôo" e " lêem" e do acento diferenciador de formas verbais como "péla" e "pára" e as formas preposicionais "pela" e "para", são abolidas as chamadas consoantes mudas de emprego comum em Portugal. Assim, "adoptar" e "direcção" passam a "adotar" e "direção", como escritas no Brasil. O emprego do hífen, já visto como o caso menos pacífico do Acordo, será aclarado pelas instituições citadas no texto internacional, especificamente a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa .
A ABL, com a responsabilidade e a sapiência por todos sobejamente conhecidas, a exemplo da sua irmã portuguesa, lançará muito em breve o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", obra de referência essencial para a fixação oficial das alterações previstas pelo acordo. Nesse particular, os ministros da Educação e da Cultura dos oito países da CPLP, reunidos em Lisboa em 14 de novembro de 2008, decidiram apoiar a constituição, com a maior brevidade, de uma comissão, composta por representantes dos Estados Membros e do IILP, para a elaboração de um "Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa", que inclua igualmente um léxico técnico-científico comum da língua. A unificação, relembre-se, é estritamente gráfica, e não tem qualquer pretensão de promover uma homogeneização do uso da língua no dia-a-dia de todos quantos falam português. No próprio espaço brasileiro, nordestinos, mineiros ou gaúchos aprenderam a escrever pela mesma ortografia, mas nem por isso deixaram de falar o português característico das respectivas regiões, com notáveis diferenças de pronúncia e de vocabulário. A língua se identifica por suas características fonéticas, sintáticas, morfológicas e de vocabulário. A ortografia é tão-somente uma convenção, que os países podem adotar sem se ver ameaçados em sua identidade.
A importância da nova reforma ortográfica deve ser apreciada em suas dimensões política, cultural e comercial. O português é uma das línguas mais faladas no mundo, empregada como meio cotidiano de expressão por quase 240 milhões de pessoas. Hoje existem duas ortografias oficiais do português: a adotada no Brasil e a adotada em Portugal e em países da África (Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné-Bissau) e da Ásia (Timor-Leste). Lembremo-nos que o espanhol tem uma ortografia comum em 21 países. A ortografia comum dispensará que muitos documentos tenham duas versões, uma na ortografia brasileira e outra na portuguesa. Assim, o Acordo faz parte do projeto de consolidação do português com status de língua oficial perante organismos internacionais.
A ortografia comum também contribuirá para a circulação mais livre de obras impressas, especialmente os livros paradidáticos (histórias infantis e infanto-juvenis), em todos os países lusófonos. E o livro é um suporte fundamental para a erradicação do analfabetismo. Espera-se, outrossim, que com a eliminação da barreira ortográfica que dificultava a movimentação das obras entre os países da CPLP, notadamente os didáticos e paradidáticos, a legislação sobre reserva de mercado também sofra alterações. A utilização comum da internet, do audiovisual e do ensino a distância também sai fortalecida. Abre-se, pois, a possibilidade de maior divulgação das literaturas e das manifestações culturais produzidas em língua portuguesa não só no âmbito da CPLP mas também, com a maior dimensão adquirida, no mundo como um todo. E, por óbvio, além da área cultural, ganham força a diplomacia e o comércio. Na área didática, incluindo concursos públicos e vestibulares, as duas normas ortográficas coexistirão oficialmente no Brasil até dezembro de 2012.
GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO, escritor e professor da UFRJ, é presidente da Comissão de Língua Portuguesa do MEC e do Conselho Científico do Instituto Internacional de Língua Portuguesa da CPLP.
Comentário:
Desde o primeiro dia de 2009 o Acordo Ortográfico passou a ser oficialmente utilizado no Brasil. Os principais veiculos de comunicação de massa já estão adotando as novas regras e muita notícia tem sido divulgada sobre o tema. Existem pessoas que defendem o Acordo com afinco; outras, nem tanto, achando que é bobagem! É uma polêmica interessante.
Mas, e para nós profissionais da informação, quais serão os impactos dessas novas regras ortográficas? De cara, nota-se que as obras de referência (dicionários e enciclopédias) e principalmente os livros escolares terão que ser trocados! As bibliotecas -- instituições que, notoriamente, possuem minguados orçamentos -- sofrerão enormes impactos negativos nas atividades relacionadas com a aquisição bibliográfica. O dinheiro, sempre reduzido, ficará com menor poder de compra tendo em vista a urgência de se adequar à essa nova necessidade.
Assim, urge que as autoridades, aumentem os orçamentos das bibliotecas -- especialmente as escolares, públicas e universitárias -- para que possam enfrentar esse verdadeiro "tsunami ortográfico"!
Murilo Cunha

domingo, 4 de janeiro de 2009

Leitura no Brasil


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Projetos de leitura crescem no País
Em dois anos, mais do que triplicou o número de iniciativas no Brasil que facilitam acesso da população ao livro
Autores: Simone Iwasso, Edison Veiga e José Luis da Conceição
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 4/01/2009
URL: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090104/not_imp302182,0.php

Eles sabem que metade da população adulta é analfabeta funcional, que os brasileiros não leem nem dois livros por ano e que os estudantes estão entre os piores do mundo em testes de leitura. Mesmo assim, contrariando uma realidade preocupante, uma série de pessoas sozinhas, organizações não-governamentais e mesmo municípios e Estados estão multiplicando projetos de incentivo à leitura pelo País. Dados do Programa Nacional do Livro e Leitura (PNLL), dos Ministérios da Cultura e da Educação, mostram que o número de projetos cadastrados saltou de 162 em 2006 para quase 600 em 2008.
A última edição do Prêmio Vivaleitura, por exemplo, teve 1.899 projetos inscritos de todos os Estados, tanto das capitais quanto dos pequenos municípios do interior do País. São bibliotecas em casas de palafita na região amazônica, nas garagens da periferia de grandes cidades, no lombo de animais, nos carrinhos de catadores de papel, no porta-malas de carros, em ônibus adaptados. Vizinhos que se unem e criam grupos de leitura, professores que criam modelos pedagógicos para serem usados extraclasse, redes de ensino que reformularam seus programas."A principal característica deles é que boa parte envolve um alto grau de voluntariedade e criatividade", afirma Jefferson Assumpção, coordenador-geral de Livro e Leitura do Ministério da Cultura. "Apesar de haver muitos geridos por governos e empresas, geralmente os projetos são criados por pessoas que se sentem modificadas pela leitura, que desenvolvem uma profunda relação com os livros e que querem levar isso para os outros", diz.
Em Alto Alegre do Pindaré, uma cidade maranhense com menos de 30 mil habitantes, um jegue circula pelas ruas de terra carregando bolsas cheias de livros. Senhoras, crianças e adultos formam fila para emprestar até dois exemplares por vez, todas as semanas. Em Florianópolis, uma moradora do bairro da Lagoa da Conceição construiu uma biblioteca dentro de um barco para que pudesse emprestar livros para várias comunidades, inclusive as de difícil acesso - o projeto hoje é coordenado por uma ONG chamada Sociedade Amantes da Leitura. "O essencial em um projeto é possibilitar que a biblioteca saia do prédio fechado e chegue até as pessoas", diz Lourdes Atiê, coordenadora pedagógica do Prêmio Vivaleitura, uma iniciativa criada há três anos pelos Ministérios da Educação, da Cultura e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), com patrocínio da Fundação Santillana. "Depois disso, precisam pensar não apenas em distribuir os livros, mas em ajudar para formar um leitor autônomo. A universidade precisa dialogar com a comunidade, a escola precisa atrair o interesse do seu aluno e a sociedade deve ajudar a ter canais entre pessoas e livros.
"EM VEZ DE LIXO, LIVROS"
"Ler e brincar, é só começar", reza o lema de um projeto na Liberdade, região central de São Paulo. A cada duas semanas, sempre às terças-feiras, uma carroça de catadores de lixo sai da sede da Associação Maria Flos Carmeli, na Rua do Glicério, e estaciona no pátio da Igreja Nossa Senhora da Paz, a poucos metros dali.
Em vez de lixo, a carroça fica carregada de livros. Poucos minutos depois, está rodeada de crianças, na maioria alunos da escola municipal que funciona ali pertinho, atentas às histórias contadas pelo jovem Fábio Pereira de Abreu, de 29 anos.E quem é esse sujeito, capaz de cativar as crianças com livros? Paulistano da Vila Brasilândia, zona norte da capital, ele já tinha trabalhado como contínuo, auxiliar de expedição e em uma lan house, até conhecer a associação. Acabou contratado como monitor de informática. Há um ano, foi convidado pela coordenadora pedagógica da ONG, Silvana do Nascimento, para fazer um teste de mediação de leitura. Ele nem sabia muito bem o que era isso, mas já adorava crianças. Sua experiência anterior em algo parecido eram as peças teatrais que ele encenava com os colegas em uma igreja na Vila Brasilândia, quando adolescente. Fábio foi aprovado. "Sou fascinado por criança", não se cansa de afirmar. "É preciso ter um cuidado especial para ler para elas. Comecei utilizando fantoche, depois fui criando fantasias que tinham a ver com as histórias."
Foi assim quando leu A Casa Sonolenta, de Audrey Wood, sobre um lugar em que todos viviam dormindo. "Coloquei pijama e pantufas", lembra. Foi um sucesso. Depois disso, a cada história, inventava uma fantasia. Vestiu-se até de galinha. "Ler para as crianças é o que mais gosto de fazer", conta. "Quando estou fantasiado, elas ficam em dúvida se sou eu mesmo", diz. Ao se preparar para contar Os Três Lobinhos e o Porco Mau, de Eugene Trivizas, no dia 2 de dezembro, resolveu inventar uma espécie de personagem-coringa.
"Transformei-me no ?Palhaço das Histórias?", diz. Ele pretende repetir o personagem em outras sessões. A carreira de contador de histórias mudou a rotina de Fábio. Ele, que não tinha o hábito da leitura, agora devora oito obras por semana - todas infantis. "Não sabia nada de literatura infantil", revela. "No começo, a coordenadora pedagógica da associação era quem indicava os títulos que devia ler." Tomou tanto gosto pela coisa que acabou entrando no curso de Pedagogia, na Uninove. E de onde veio a ideia de levar os livros nessas carroças?
"As crianças que atendemos aqui na associação (cerca de 90, de 3 a 6 anos) são, em sua maioria, filhos de catadores de material reciclável", explica a coordenadora pedagógica, Silvana do Nascimento. Quem leva a carroça até o pátio, a cada 15 dias, é um carroceiro profissional, pai de algumas das crianças atendidas.O acervo da ONG é formado, principalmente, por livros recebidos em doação. São 1,8 mil títulos. A cada evento, a carroça leva 400 deles.
Os livros podem ser emprestados pela criançada - em média, são retirados 82 por mês -, que se compromete a devolver na quinzena seguinte. "As crianças cuidam bem dos livros", se orgulha Fábio. "Até hoje, perdemos apenas dois exemplares."
NÚMEROS:
4,7 livros é a média de leitura anual da população brasileira, incluindo a Bíblia e livros didáticos e técnicos, segundo pesquisa feita no ano passado com adolescentes e adultos pelo Instituto Pró-Livro.
1,3 livro é o número de obras que os brasileiros leem por ano por vontade própria, sem ser obrigados por escolas ou universidades.
1,1 livro é o número de obras que as pessoas compram por ano, 39% dos leitoresbrasileiros têm até 17 anos, ou seja, estão em idade escolar e leem livros indicados pela escola; 14% têm entre 18 e 24 anos, idade compatível com ensino superior.

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