quinta-feira, 30 de abril de 2009

Autoridades americanas investigam Google Books


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O Departamento de Justiça nos EUA está a investigar os moldes do negócio que vai permitir à Google digitalizar e disponibilizar livros online.

A Google juntou-se a Associações de autores naquele país para conseguir os direitos de digitalizar e publicar os livros, pagando em troca 125 milhões de euros para se criar um registo de direitos dos livros. Neste registo, os autores e editores poderiam deixar o seu trabalho e receber dinheiro pela subscrição e venda das obras.

O facto de haver “livros órfãos”, cujos direitos de publicação são desconhecidos, envolvidos nestes negócios, levou as autoridades americanas a investigar.

Ao digitalizar e disponibilizar estes livros, a Google poderá estar a criar um monopólio livreiro, noticia a PC Pro. Nem a Google, nem o Departamento de Justiça se mostraram dispostos a comentar.

Fonte: Exame Informática

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobre a transitoriedade dos suportes


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Sobre a transitoriedade dos suportes
Umberto Eco
Do The New York Times
URL: http://terramagazine.terra.com.br:80/interna/0,,OI3718541-EI12929,00.html

No encerramento da jornada Escola para Livreiros, destinada a Umberto e Elisabetta Mauro, em Veneza, falamos, entre outros assuntos, da transitoriedade dos suportes de informação. O monólito egípcio, a tabuleta de argila, o papiro, o pergaminho e, obviamente, o livro impresso, já foram suportes para a informação escrita. Este último, até agora, demonstra que sobrevive bem por quinhentos anos, mas somente quando feito de papel à base de algodão. A partir da metade de século XIX, passou-se ao papel à base de madeira, e parece que este tipo de papel dura, no máximo, setenta anos (de fato, basta manipular jornais ou livros da década de 1940 para ver que muitos deles se desmancham quando folhados). Portanto, há muito tempo são realizados congressos e são estudados meios diferentes para salvar todos os livros que enchem as nossas bibliotecas - uma das soluções mais bem-sucedidas (mas praticamente impossível de ser aplicada a todos os livros existentes) é escanear todas as páginas e copiá-las em um suporte eletrônico.

Mas nesse ponto nos deparamos com outra questão: todos os suportes para a transmissão e conservação da informação, da foto ao filme de cinema, do disco à memória USB que usamos no nosso computador, são mais perecíveis do que o livro. Sabemos muito bem disso: nas velhas fitas cassetes em pouco tempo a fita se enrolava, tentávamos desembaraçá-la introduzindo um lápis no carretel, muitas vezes sem êxito; as fitas de vídeo facilmente perdem as cores e a definição e quando usadas para estudar, tendo que adiantá-las e rebobiná-las com frequência, estragavam-se mais rapidamente. Também tivemos a oportunidade de comprovar qual a duração de um disco de vinil antes de ficar muito riscado, mas ainda não sabemos quanto tempo duraria um CD-ROM, já que, sendo a invenção que podia substituir o livro, saiu rapidamente do mercado porque podemos acessar o mesmo conteúdo on-line e com um custo mais em conta. Também não sabemos qual será a duração de um filme em DVD, apenas sabemos que quando a vemos muitas vezes, começa a apresentar problemas. E, da mesma forma, não tivemos tempo material de comprovar a duração dos discos flexíveis (os floppy disk) para computador: antes que pudéssemos descobrir, eles foram substituídos pelos disquetes, e estes pelos discos regraváveis, e estes pelos pen drives. Com o desaparecimento dos diferentes suportes, também desapareceram os computadores capazes de lê-los (penso que ninguém mais tem em casa um computador com compartimento para o floppy) e quem não copiou no suporte seguinte o que tinha no anterior (e assim por diante por toda a vida), perdeu tudo irremediavelmente (a não ser que guarde no porão uma dúzia de computadores obsoletos, um para cada suporte desaparecido).

Então, sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos e eletrônicos são perecíveis em curto prazo, ou não sabemos quanto tempo duram, provavelmente nunca o saberemos. Enfim, basta uma queda de tensão, um raio no jardim ou qualquer outro acontecimento muito mais banal, para desmagnetizar uma memória. Se a eletricidade faltar por um longo período, já não poderíamos usar nenhuma memória eletrônica. Mesmo eu tendo gravado na minha memória eletrônica todo o Don Quixote, não poderia lê-lo à luz de velas, deitado em uma rede, em um barco, na banheira, em uma cadeira de balanço, da forma que um livro me permite fazê-lo nas condições mais precárias. E se o computador o ou e-book cai do quinto andar, certamente terei perdido tudo, mas se o livro cai das minhas mãos, no máximo, as folhas se soltam.

Os suportes modernos parecem estar mais direcionados à difusão da informação do que à sua conservação. O livro, no entanto, é o principal instrumento de difusão (pensemos no papel desempenhado pela Bíblia impressa durante a reforma protestante) e, ao mesmo tempo, de conservação.

É possível que daqui a alguns séculos a única forma de ter notícias sobre o passado, depois de todos os suportes eletrônicos terem se desmagnetizado, continue sendo um belo incunábulo. E, entre todos os livros modernos, sobreviverão aqueles muitos feitos com papel de alta qualidade, ou os que agora propõem muitos editores, feitos com papel livre de ácidos.
Não me considero um reacionário preso ao passado. Em um disco rígido portátil de 250 gigas, gravei as maiores obras mestras da literatura mundial e da história da filosofia: é muito mais confortável recuperar do disco rígido em poucos segundos, uma citação de Dante ou da Summa Theologica, que levantar-se e pegar um volume pesado nas prateleiras mais altas. Mas estou feliz de os livros continuarem nas minhas prateleiras, é uma garantia da memória para quando os fios dos instrumentos eletrônicos entrarem em curto.

Umberto Eco é filósofo e escritor. É autor de "A Misteriosa Chama Da Rainha Loana", "Baudolino", "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault". Artigo distribuído pelo The New York Times Sybdicate.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Programa de Formação BNP 2009‏


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Encontra-se disponível o Programa de Formação da Biblioteca Nacional de Portugal 2009. O Programa e o respectivo Boletim de Inscrição podem ser acedidos no website da BNP.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Tesouros da Astronomia na Biblioteca Nacional


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Está em exibição, de 29 de Abril a 31 de Julho, na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), em Lisboa, a exposição «Estrelas de Papel: Livros de Astronomia dos séculos XIV a XVIII».
Pela primeira vez, a BNP reúne um conjunto fundamental das obras mais emblemáticas da história da Astronomia. Integrada nas celebrações do Ano Internacional da Astronomia (AIA 2009), a exposição «Estrelas de Papel» é uma oportunidade rara para conhecer a evolução da mais antiga das ciências exactas e perceber o fascínio que despertou em todos os povos e culturas.

São os melhores de todos os tempos e estão reunidos na Biblioteca Nacional de Portugal. De manuscritos de Alcobaça a códices árabes, de Ptolomeu ao avô de D. Dinis, as maiores estrelas da Astronomia são cabeças-de-cartaz de uma exposição inédita sobre as obras que redesenharam o Universo.

Era uma vez o homem que pôs a Terra no centro do Universo e o homem que a expulsou. E era uma vez o avô castelhano de D. Dinis, que posicionou os planetas. De Ptolomeu a Copérnico, de Afonso X a Newton, os nomes maiores da Astronomia dão o mote a uma mostra rara sobre as obras que desenharam e redesenharam o Universo.

Aceda ao texto completo da notícia em Ciência Hoje.
A entrada é livre.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A longa caminhada do papel eletrônico


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Colunista destaca principais avanços na busca do dispositivo flexível que pode revolucionar a leitura

Aautor: Carlos Alberto dos Santos
Fonte: Ciência Hoje On-line. Data: 27/03/2009.
URL: http://cienciahoje.uol.com.br/141468

Um objeto semelhante a uma folha flexível, capaz de "carregar" diferentes configurações de textos e imagens? É isso o que promete o papel eletrônico, inovação que pode se tornar uma realidade muito antes do que você imagina (imagem: reprodução). Imagine-se sentado em um banco de praça, quando alguém ao seu lado retira de um fino canudo uma folha retrátil e transparente de tamanho A4. De repente, letras e imagens aparecem naquela folha, como se fosse uma página impressa. O contraste e a visibilidade das letras em diferentes ângulos lembram uma folha de papel. Isso ainda é uma cena de ficção. Você não encontra esse produto na loja da esquina, mas Epson, Fujitsu, HP, Hitachi, IBM, Kodak, Motorola, Philips, Pioneer, Samsung, Siemens, Sony e Xerox, para citar apenas empresas conhecidas do grande público, trabalham para que isso não demore a acontecer. O papel eletrônico – a folha transparente da cena imaginária – já existe em diversos produtos. Falta apenas ele aparecer no design imaginado acima e com um preço compatível com a renda de boa parte da população. Nos laboratórios de pesquisa, os trabalhos que viabilizaram o papel eletrônico já têm uma longa história. Podemos dizer que a saga remonta aos anos 1950, quando propriedades elétricas foram descobertas em alguns polímeros e as primeiras imagens xerográficas foram obtidas com o processo conhecido como eletroforese. Na década seguinte, com a descoberta dos polímeros semicondutores, estava aberta a estrada para se chegar ao papel eletrônico. Mas a evolução da ciência e da tecnologia não é assim tão certinha. Tropeços metodológicos e estratégias comerciais entortaram o rumo dessa história. Passados mais de 40 anos, ainda estamos à espera do papel eletrônico com as propriedades que teoricamente consideramos adequadas. E quais são essas propriedades? Para se assemelhar ao papel impresso em funcionalidade e disponibilidade, o papel eletrônico deve ter bom contraste, de modo a ser lido até na claridade da luz solar. Isso implica que as imagens deverão ser visualizadas por reflexão da luz e não por transmissão, como ocorre nas usuais telas de computadores e de televisores. É claro que isso não impede que um fabricante possa fazer um papel eletrônico que emita luz, mas essa não é a alternativa que está fazendo a cabeça da indústria. Assim como o papel convencional, de celulose, o eletrônico também deve ser flexível, de modo que possa ser encurvado e guardado em um canudo. Tem que apresentar baixo consumo de energia e, sobretudo, ter preço de venda compatível com o orçamento de grande parte da população. Ainda não se conseguiu um produto que atenda a todas essas exigências. Vejamos alguns dos caminhos seguidos pelos pesquisadores para chegar a elas. Tinta e suporte

Folha enrolada de Gyricon, papel eletrônico desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Xerox. O dispositivo foi batizado a partir da expressão grega que significa "rotação de imagem" (foto: Eugeni Pulido). O papel eletrônico tem basicamente dois componentes: a tinta e o suporte flexível. A este associa-se o sistema eletrônico, capaz de imprimir e apagar texto e imagens. Cada um desses componentes é parte de uma grande área de pesquisa, agraciada com alguns prêmios Nobel pelo caminho. O principal modo de preparação da tinta eletrônica, por exemplo, utiliza a eletroforese, fenômeno cuja descoberta em 1937 valeu o Nobel de Química de 1948 ao sueco Arne Tiselius (1902-1971). Antes de abordarmos os métodos atuais, vale a pena recordar a primeira ideia de uma tinta eletrônica. Ela foi inventada por Nicholas Sheridon em 1974, quando era pesquisador do Centro de Pesquisa da Xerox, em Palo Alto, naquela região da Califórnia conhecida como Vale do Silício. O processo foi batizado de Gyricon, palavra grega que significa “rotação de imagem”. Essencialmente o processo funciona assim: esferas de plástico microscópicas são fabricadas com um hemisfério pintado de branco e outro de preto. Cada um deles tem uma carga elétrica diferente – digamos que o hemisfério branco seja negativo, enquanto o preto é positivo. Milhares dessas esferas são dispersas em um líquido entre duas camadas de material flexível. Uma delas é necessariamente transparente. Se uma voltagem positiva for aplicada na camada transparente, as esferas giram e exibem o hemisfério negativo (branco). Letras e imagens são então produzidas com uma distribuição adequada de voltagens na camada transparente. O processo foi abandonado pela Xerox em dezembro de 2005, quando seus competidores avançavam na técnica de eletroforese. No processo de eletroforese, por sua vez, existem duas alternativas. Na primeira, algumas esferas são brancas, enquanto outras são pretas. Esferas de uma cor são carregadas positivamente, e as outras, negativamente. Na segunda alternativa, apenas um tipo de esfera é disperso em um líquido colorido e que apresente um bom contraste com a cor das esferas – esferas brancas em um líquido azul, por exemplo. Em ambos os casos, a formação da imagem é similar ao processo do Gyricon: a distribuição de voltagens é que define a imagem. No caso de esferas brancas carregadas negativamente, uma voltagem positiva na superfície visível apresenta uma imagem branca, pois as esferas são atraídas pela voltagem. No caso de uma voltagem negativa, elas são repelidas, e a imagem fica azul. Esse mecanismo é aplicado em cada ponto da imagem. Ou seja, cada pixel tem um conjunto de esferas e uma conexão ao sistema eletrônico. Vejamos um dos processos utilizados para formar cada pixel. A tinta eletrônica do MIT

A tinta eletrônica desenvolvida no MIT se baseia no princípio da eletroforese. O dispositivo conta com milhares de micropartículas esféricas de cor preta e branca, cada tipo carregada com um sinal diferente. Em função da carga elétrica aplicada, muda a disposição das microesferas na superfície do suporte flexível. O rearranjo dessas partículas permite formar diferentes textos e imagens (arte: Gerald Senarclens de Grancy). Esse método foi inventado por Joseph Jacobson e colaboradores, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), entre 1997 e 1998. Milhares de micropartículas com diâmetro em torno de 5 micrômetros, metade brancas e metade pretas, são encapsuladas numa esfera de material transparente, com diâmetro entre 30 e 300 micrômetros. As micropartículas brancas podem ser obtidas com dióxido de titânio, e as pretas, com pigmentos inorgânicos. Cada espécie de micropartícula é carregada com um sinal diferente. Existem procedimentos químicos para evitar que haja atração entre as cargas de sinais contrários. Outra alternativa é usar um único tipo de partícula em um fluido dielétrico cuja cor contraste com a das micropartículas. Milhares de cápsulas formando um líquido como uma tinta comum são fixadas em uma folha de polímero semicondutor. Uma vez fixada, a tinta é manipulada pelo sistema eletrônico para a formação de imagens. Antes de descrever o sistema eletrônico, convém adiantar que este é o principal responsável pela esperada popularização do papel eletrônico. A base polimérica permite a flexibilidade do papel, e o baixo custo de produção dos circuitos integrados redundará em produtos baratos. O sistema eletrônico Para a fabricação de circuitos integrados baseados no silício são necessários ambientes de alto vácuo, sofisticados e caros. No caso de polímeros semicondutores, filmes finos podem ser formados a partir de soluções líquidas, por intermédio de um processo de auto-organização em pressão atmosférica – uma espécie de impressão de jato de tinta. Embora simples, o processo não deixa de ter suas exigências em termos de precisão. Um circuito integrado é formado por milhares de transistores. Em cada um deles, existem partes ocupadas pelo elemento ativo – no caso, o polímero – e partes ocupadas por contatos elétricos passivos. Em transistores de polímeros, a distância entre alguns contatos é inferior a 5 micrômetros.

Não é fácil controlar gotas d'água que se esparramam sobre uma superfície. De forma análoga, o controle da forma como se esparramam as gotas da solução polimérica usada no papel eletrônico foi um dos desafios no seu desenvolvimento (foto: Dan Shirley). A deposição da solução polimérica no substrato do circuito deve ter resolução suficiente para não cobrir esses contatos. Ocorre que os processos mais simples de deposição não conseguem resolução inferior a 20 micrômetros. Isso é consequência da dificuldade de se controlar o fluxo e a tendência das gotas de polímero se esparramarem pela superfície do substrato. Uma solução interessante para restringir o espalhamento das gotas de polímero foi inventada por Henning Sirringhaus e colaboradores no Laboratório Cavendish, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), há menos de cinco anos. Eles simplesmente colocaram um produto hidrofóbico nas regiões proibidas. Como as gotas de polímero contêm água, elas não conseguem penetrar naquelas regiões hidrofóbicas. Em escala de laboratório o avanço é extraordinário. A empresa americana E Ink Corporation tem contribuído significativamente para isso. Já em 2003 eles apresentaram, em associação com a Philips, um pequeno painel (12,7 centímetros na diagonal), utilizando a tinta eletrônica do MIT. Dois anos depois eles apresentaram o primeiro protótipo no tamanho de uma folha A4. Esse protótipo usa 100 vezes menos energia do que um monitor de cristal líquido convencional. A razão – válida para todos os dispositivos desse tipo – é que, uma vez formada a imagem, ela permanece na tela mesmo na ausência do campo elétrico que a formou. Por outro lado, como sua visualização se dá por reflexão da luz incidente no painel, não há necessidade de bateria para manter a exibição da imagem. Esta será utilizada apenas para acionar o sistema eletrônico nos momentos em que se desejar formar ou apagar imagens. Uma perspectiva mais ampla Quando se fala em papel eletrônico, geralmente vem à mente a imagem do início desta coluna. Nesse sentido, ele seria uma evolução dos atuais livros eletrônicos. No entanto, a indústria tem uma perspectiva mais ampla quando se refere a esse produto. Não devemos esquecer que papel eletrônico é qualquer coisa que seja flexível, possa exibir imagens por reflexão de luz, apresente baixo consumo de energia e, se possível, tenha grande capacidade de armazenamento. Assim, o leque de assemelhados se abre extraordinariamente. Teremos, por exemplo, papel eletrônico em etiquetas de produtos nas prateleiras de lojas e supermercados. Os dados ali contidos poderão ser alterados por um sistema de comunicação sem fio. Teremos papel eletrônico em grandes painéis, a um custo bem inferior aos atuais. No que se refere ao sonho de consumo de muitos leitores, voltemos à cena inicial: um canudo com 1 centímetro de diâmetro e 15 a 20 centímetros de comprimento. Lá dentro, uma folha retrátil, com milhares de livros gravados e conexão sem fio para buscar conteúdo em repositórios na internet e um sistema que permita uso de mensagens eletrônicas. Tudo isso por não mais do que 250 reais, e em futuro mais próximo do que muitos imaginam!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Biblioteca Digital Mundial


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Hoje, foi lançada a Biblioteca Digital Mundial. A ideia foi apresentada à Unesco em 2005, por James Billington, director da Biblioteca do Congresso dos EUA.

A paltaforma digital permite consultar, gratuitamente, manuscritos, imagens, livros, mapas, filmes e gravações de bibliotecas e instituições de todo o mundo.

Lançada pela Unesco, na biblioteca online encontram-se vários "tesouros" culturais como a obra da literatura japonesa O Conde de Genji, do século 11, considerado um dos romances mais antigos do mundo.

O primeiro mapa que menciona a América, de 1507, realizado pelo monge alemão Martin Waldseemueller, e o maior manuscrito medieval do mundo, conhecido como a Bíblia do Diabo, do século 12, estão também disponíveis.

De Portugal é possível aceder, por exemplo, ao plano geral da cidade de Lisboa em 1785, ou ao livro, de 1867, de Affonso de Castro sobre as possessões portuguesas na Oceania.

A plataforma tem sistemas de busca e navegação que permitem aceder a documentos em sete línguas diferentes, inclusive em português.

Fonte: Jornal de Notícias


Os principais objectivos da Biblioteca Digital Mundial são:
  • Promover a compreensão internacional e intercultural;
  • Expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet;
  • Fornecer recursos para educadores, académicos e o público em geral;
  • Desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos e entre os países.
Fonte: Biblioteca Digital Mundial

Colóquio "Rocha Peixoto no centenário da sua morte"


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Para assinalar o 1º Centenário da morte de ANTÓNIO AUGUSTO DA ROCHA PEIXOTO (1866-1909), figura ímpar da geração da revista “Portugália”, pioneira da investigação e análise científica, com estudos relevantes nas áreas de arqueologia, etnografia, antropologia, ergologia e museologia, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim organiza um Colóquio de especialistas, na Póvoa de Varzim, Porto e Matosinhos, nos dias 8 e 9 de Maio de 2009.

O colóquio será presidido pelo Prof. Doutor João Francisco Marques e terá cinco painéis: arqueologia, antropologia e etnografia, arte e museus, ciências naturais, bibliotecas e património.

Sítio oficial: http://ww.cm-pvarzim.pt/biblioteca/site_rocha_peixoto

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Roubo de identidade nas redes sociais online


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As fraquezas de segurança e as falsas promessas de privacidade das cada vez mais populares redes sociais online podem permitir acções maliciosas, incluindo roubo de identidade, para aceder a extensa informação pessoal dos utilizadores.

Esta é a conclusão de vários especialistas que analisaram as principais redes sociais online, incluindo espaços como Facebook e Linked-in, e que num congresso internacional sobre a Internet, em Madrid, vão demonstrar que é relativamente fácil conduzir "ataques" maliciosos nestas redes sociais.

Os estudos, obtidos pela Lusa, surgem num momento em que as redes sociais assumem uma crescente importância nos contactos locais e globais, debatendo-se, por exemplo, até que ponto é que um empregador poderá 'visitar' o perfile de um candidato a um emprego para conhecer mais informação sobre a sua personalidade.

Consulte a notícia completa a partir do Jornal de Notícias.

Cada vez torna-me mais importante saber gerir os nossos dados pessoais. O que é que deve e não deve ser disponibilizado na Internet? Será esta mais uma questão existencial para viver e sobreviver na Internet sem consequências nefastas no mundo real? Devemos responsabilizar os provedores de serviços e as redes de sociais pelo uso indevido e malicioso dos nossos dados pessoais, ou será a web um campo aberto à actividade criminosa?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Wikipedia e Twitter vão invadir as salas de aula


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Autor:Pedro Diniz. Data: 15/04/2009
Fonte: Jornal do Commércio (PE)
Projeto de reforma do ensino no Reino Unido prevê a inclusão de conhecimentos sobre a enciclopédia online e o microblog no currículo escolar. Em Pernambuco, proposta ganha adeptos
Incluídas no processo de avanço tecnológico, e cada vez mais precoces e dinâmicas, as crianças já nascem conectadas ao conceito de diálogo sem fronteiras espaciais. Sendo assim, o quadro-negro concebido no século 18 por James Pillans torna-se obsoleto diante da necessidade de usar a informática como instrumento educacional e interativo. Pelo menos é nessa ideia que uma proposta de reforma curricular do Reino Unido se baseia. Elaborado por Sir Jim Rose, o projeto prevê a inclusão de conhecimentos de Wikipedia e Twitter no currículo das escolas primárias.
O autor do rascunho é ex-diretor da Ofsted (entidade que vistoria o ensino nas creches e escolas primárias da Grã-Bretanha) e foi criticado pelo sindicato dos professores bretões, suscitando a discussão sobre o uso das ferramentas nas instituições brasileiras. Abolindo detalhes sobre ciência, geografia e história, que deverão ser assimilados até os 11 anos de idade, o plano de Rose ressalta a importância da familiarização com a enciclopédia aberta e o microblog “como fontes de informação e meios de comunicação”.
No exemplo do Wikipedia, o cerne da polêmica quanto a sua utilidade na formação estudantil é, sem dúvida, a autoridade das fontes. O fato de qualquer pessoa poder dissertar sobre um tema, adicionando ou excluindo dados, põe em xeque a sua credibilidade.
Mas para Júlio Horta, psicólogo e coordenador do projeto OiFuturo no Centro de Ensino Experimental Cícero Dias, não é bem assim. Na realização de qualquer atividade ligada às novas mídias ele acredita que “o principal é direcionar para o uso pedagógico”. “Todo instrumento tecnológico que colabore com o desenvolvimento cognitivo do estudante é válido. Cabe aos educadores acompanhá-lo, identificando e corrigindo erros”, afirma.
No entanto, não é raro que a colaboração citada por Horta signifique plagiar conteúdo. Valendo-se da facilidade no acesso ao acervo do site, alguns alunos costumam copiar o texto “bem construído” entregando-o como sendo autêntico.
Em “fase de teste”, o Twitter não é bloqueado nas salas de informática. Por não ser preferido dos adolescentes, essa espécie de Orkut em miniatura ainda não preocupa. “Agora, a comunicação transpôs as paredes da sala de aula. Esses novos canais deram flexibilidade na hora de manter laços e perpetuar o aprendizado”, comemora Thiago Araújo, coordenador do núcleo de informática do Colégio São Luís.
Como toda obrigatoriedade requer um processo de mudança, às vezes lenta considerando as limitações impostas, amadurecer ideias é enxergar o futuro. No caso da digitalização do ensino nacional, isso implica, entre outros fatores, uma melhora efetiva da conexão em banda larga (ainda lenta para padrões internacionais) e conscientização do docente brasileiro. “Nós não devemos ter medo da mudança. O modelo educacional que nós utilizamos tem 200 anos, o que justifica o desinteresse por parte do alunado. Por questões culturais, permitimos que o País fique atrás de outros, como a França, Portugal e Inglaterra, inseridos nessa revolução”, enfatiza Walesky Lima, diretor do colégio Neo Planos.
Pioneiro ao trocar livros por notebooks, nas classes da sexta série até o terceiro ano do ensino médio, a escola pretende em 2010 implantar o sistema desde a alfabetização. “O aluno é quem traz o assunto discutido na sala de aula. E essa noção de que a internet não é confiável é relativa, pois o número de livros com informações erradas é enorme”, finaliza o professor

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Convite para a apresentação da obra 'O Oráculo do Fogo'


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O nosso colega Jorge Pópulo, arquivista de profissão, a exercer a sua actividade no Serviço de Documentação e Informação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, acaba de dar uma maior expressão à sua veia literária, com a publicação da obra "O Oráculo do Fogo".

Aproveito a oportunidade de lhe endereçar os meus votos de parabéns, espero que tenha muito sucesso!

Compareçam à apresentação de lançamento da obra!

/“Néon/

/Ser, alienígena no tempo presente, sensível, servo da simplicidade da natureza, crente na essência da fé no humanismo. Inveterado e guloso sonhador e projectista. Exigente na tolerância, democracia e liberdade. Universalista. Companheiro, dedicado e atencioso…/

/PROCURA…/

/Semelhantes… Sem condição ou espécie, em cor ou preto e branco, em som ou silêncio, com forma física ou espectro…”/

//

In “Natureza H” (VIII : X : MMVII)

Google's Rankings Algorithm


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Com o título How Google's Rankings Algorithm Has Changed Over Time eis um interessante post do blogue SEOmozBlog

Tonight, as I was writing another blog post, I started working on a graphic that probably deserves a post and discussion of its own. Below is my personal opinion of how some of the key factors in Google's ranking system have changed through the years I've been in SEO...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Library of Congress no YouTube


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Biblioteca dos EUA lança primeira filmagem do mundo no YouTube
Fonte: Folha de S. Paulo.
URL: www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u548166.shtml
A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos lançou oficialmente seu canal no YouTube na terça-feira (7 de abril). O lançamento --um esforço para arrumar a desconexão entre o governo e as novas tecnologias, de acordo com o site da revista Wired, traz o primeiro registro em película filmado da história (um homem espirrando, datado de 7 de janeiro de 1894), e outros 70 títulos cuja fabricação ultrapassa os 100 anos.
No ano passado, a Biblioteca do Congresso, sob chancela do Creative Commons (autorização de distribuição de material, contanto que seja citada a fonte), lançou centenas de imagens no site de fotos Flickr, que tem cerca de 50 atualizações semanais. O canal de vídeos envereda pelo mesmo caminho.
"É apenas o começo", assinala o diretor de comunicações Matt Raymond no blog oficial da biblioteca. "Ainda não colocamos todos no canal, vamos fazer isso aos poucos."
Há por volta de 6 milhões de vídeos no acervo da Biblioteca do Congresso, que planeja também a distribuição do conteúdo por meio do iTunes em um futuro próximo.
Agências governamentais têm procurado migrar para novas mídias, na tentativa de maior abertura de seus conteúdos para o público.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Biblioteca incorpora a editora universitária


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A Universidade de Michigan está reestruturando a sua editora e mudando o seu foco de produção e disseminação de monografias. A mudança inclui o realinhamento da editora de uma unidade independente para um departamento subordinado ao sistema de bibliotecas da universidade.
Este fato vem demonstrar que a biblioteca universitária, no atual contexto do acesso livre e da informação digital, passa a se incumbir de novas funções – publicar e disseminar textos. Na verdade, isto é um retorno às origens da biblioteca universitária da Idade Média que tinha também essa incumbência!
Para maiores detalhes ver o URL: http://umichpress.typepad.com/university_of_michigan_pr/2009/03/um-redefining-scholarly-publications-in-the-digital-age.html
É possível que essa iniciativa pioneira da Universidade de Michigan chegue a ser seguida por outras bibliotecas universitárias.
Murilo Cunha

Semana do Acesso Livre


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Será comemorada no período de 19-23 de outubro próximo, a primeira Semana do Acesso Livre. Esse evento anual apresenta a oportunidade de divulgar as idéias e ações do movimento de acesso livre dos resultados das pesquisas, incluindo as políticas de acesso para todos os tipos de pesquisas financiadas com recursos públicos. No ano passado foi celebrado o Dia do Acesso Livre, tendo a participação de 120 universidades de 27 países. Agora, devido ao seu sucesso, o período foi estendido para uma semana inteira! Maiores detalhes no URL: http://www.arl.org/sparc/media/09-0305.shtml.
É importante que todos participem desse importante evento!
Murilo Cunha

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Newsletter e vídeo da Biblioteca Digital Europeia


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The European Library and the NKP



Aceda à última newsletter da Biblioteca Europeia.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

IV Encontro Oeiras a Ler‏


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Nos últimos três anos, as Bibliotecas Municipais de Oeiras, através dos Encontros Oeiras a Ler, têm procurado constituir um espaço de debate e reflexão, abrangendo diferentes perspectivas e práticas no que respeita ao papel da biblioteca pública na sociedade actual.

O III Encontro Oeiras a Ler realizado em Maio do ano passado veio confirmar o lugar pioneiro das Bibliotecas Municipais de Oeiras no panorama nacional das Bibliotecas Públicas e, certamente, terá contribuído para a sua projecção internacional, nomeadamente ao nível europeu.

Nos dias 14 e 15 de Maio de 2009, as Bibliotecas Municipais de Oeiras organizam a IV edição do Encontro, que será dedicada a uma das áreas de actuação das bibliotecas que melhor traduzem e cruzam as suas funções cultural, educativa e social: os serviços de extensão bibliotecária e cultural.

Uma vez mais, e porque é esse o carácter assumido destes Encontros, pretendemos reflectir sobre o papel das bibliotecas públicas para tornar possível e profícuo o cumprimento da sua missão, no caso concreto no que diz respeito aos serviços de extensão bibliotecária e cultural. Para o efeito, é determinante identificar os públicos, conhecer bem a comunidade local e criar e desenvolver projectos que vão ao encontro das suas necessidades.

Informação disponibilizada pelo colega Bruno Duarte Eiras, autor do blogue Entre Estantes.

Um museu com uma biblioteca no coração


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Este é o título de uma reportagem que o jornal Público publica hoje no seu caderno P2

É um bunker. Um museu. Tem uma biblioteca aberta 24 horas. Herzog & De Meuron fizeram-no outra vez: é um espanto. O TEA (Tenerife Espacio de las Artes) é o novo centro cultural de Tenerife, um destino turístico. Mas não é para os turistas, não é como o Guggenheim de Bilbau, diz o seu director. Ele deve saber, porque ele esteve lá.

(...)

O que o distingue de qualquer outro museu, assinala González de Durana, é que, "aqui, o espaço mais importante não é o das exposições, mas a biblioteca, onde se produz o conhecimento, a reflexão". Não é a sua única particularidade: é uma biblioteca que nunca fecha; está aberta 24 horas por dia, o que explica a profusão de candeeiros num espaço que tira tanto proveito da luz natural. A melhor altura para visitar o TEA será a meio da tarde, para sair de noite e ver o seu teatro luminoso.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Google uma ameaça amoral?


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Colunista britânico classifica Google como ameaça amoral
Fonte: Folha de S. Paulo Online. Data: 06/04/2009.

O Google voltou a ser o alvo de outra polêmica nesta semana. Desta vez, o colunista Henry Porter, do semanário britânico "The Observer", declarou que a superpotência da internet é uma "ameaça amoral" para os detentores de direitos autorais e artistas.
"Exatamente 20 anos depois que Tim Berners-Lee escreveu o projeto da World Wide Web, pode-se dizer que a internet hospedou um pequeno número de perigosos monopólios de rede, que foram varridos depois do exuberante desdém pelos direitos das pessoas, suas propriedades e o passado", escreveu Porter. O colunista posicionou o Google no topo da lista de monopólios.
Porter cita o recente caso do Google em relação à organização britânica PRS for Music, no qual a entidade e músicos acusaram o Google de pagar muito pouco sobre direitos autorais em relação às músicas reproduzidas no YouTube.
"Isso se faz com impunidade porque [o Google] é dominante na rede, e sei que os criadores de música, frequentemente, não tem a quem recorrer. O Google é o portal para audiência massiva: ou você se sujeita aos seus termos, ou sente a pressão da onda em seu barco."
Porter afirma que o Google "é, em análise final, um parasita que nada cria". O colunista também classifica o gigante da internet como algo "delinquente e sociopata, talvez uma personalidade aterrorizante de 11 anos de idade."
Segundo o site TechRadar, Peter Barron, diretor de comunicações do Google no Reino Unido, respondeu que, quanto às reivindicações de artistas e detentores de direitos autorais, "ainda não há uma solução perfeita" para os vídeos do YouTube, e aponta que "é insustentável para o YouTube pagar à PRS uma quantia que significa menos do que todas as visitas aos vídeos de música."
"O Google é uma empresa de tecnologia que tem como intenção ajudar as pessoas a terem acesso às informações mundiais, e fazerem disso algo utilizável", disse Barron.
"Nós não criamos conteúdo, mas nós propiciamos mais investimentos, aplicativos e serviços inovadores que dão mais proveito entretenimento, de forma que as pessoas passem mais tempo navegando na internet."

Biblioteca Digital Mundial


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Unesco inaugura biblioteca virtual neste mês
Fonte: France Presse. Data: 06/04/2009.


A Biblioteca Digital Mundial, cujo site [URL: http://www.worlddigitallibrary.org/project/english/index.html] oferecerá gratuitamente um acervo de livros, manuscritos e documentos sonoros procedentes de bibliotecas e arquivos do mundo todo, será lançada no próximo dia 21, na sede da Unesco, em Paris.
O site da Biblioteca Digital Mundial funcionará em sete idiomas (árabe, chinês espanhol, francês, inglês, português e russo).
O projeto, do qual participam a Unesco e outras 32 instituições associadas, foi desenvolvido por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, cujo acervo é o maior do mundo.
Participam dele instituições da Arábia Saudita, Brasil, Egito, China, Estados Unidos, Rússia, França, Iraque, Israel, Japão, Grã-Bretanha, México e África do Sul, entre outros países.

Era digital põe em risco 150 empregos na editora mais antiga do mundo


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Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 06/04/2009

A revolução digital e o fim da impressão litográfica podem deixar 150 trabalhadores sem emprego caso avancem os planos da Cambridge University Press (CUP) de digitalizar suas futuras publicações. A CUP é a editora mais antiga do mundo, com 425 anos de atividades.
Conforme reportagem publicada desta segunda-feira no jornal btitânico "The Guardian", a CUP, que negocia as demissões com os sindicatos, justifica esta medida com os custos da troca da impressão tradicional pela digital, o que vai provocar perdas superiores a 2 milhões de libras (R$ 6,5 milhões) anuais.
O diretor de assuntos corporativos da editora, Peter Davison, destaca que uma simples redução de 60 postos de trabalho limitaria as perdas anuais a 300 mil libras (R$ 980 mil), cifra com a qual a CUP talvez possa arcar.
Fim?
Os sindicatos, porém, alertaram que esta passagem pode representar "o princípio do fim" da editora, criada na época do rei Henrique 8º, e levaram seus protestos ao Sindicato, órgão formado por 18 catedráticos de Cambridge e que supervisiona as atividades da editora.
O Sindicato afirmou que as críticas das instituições trabalhistas foram bem recebidas pelo executivo-chefe da CUP, Stephen Bourne.
Na quinta-feira (9), os representantes dos trabalhadores voltarão a se reunir com a direção da editora para tentar minimizar o impacto do corte de gastos sobre os funcionários.
A Cambridge University Press, que publicou trabalhos de Isaac Newton e John Milton, emprega mais de mil pessoas na cidade de mesmo nome no sudeste da Inglaterra e outros 800 trabalhadores no resto do mundo.
No entanto, a difusão do uso das novas tecnologias e a publicação on-line dos trabalhos de muitos professores da própria Universidade minaram nos últimos anos a receita da editora, que tem agora 80% de seu mercado fora do Reino Unido.

Anunciada a primeira descoberta científica feita por um robô


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Quando o robô-cientista foi apresentado pela primeira vez ao mundo, em 2004, ele cabia sobre uma mesa (veja Criado um robô-cientista).

Agora, quando os pesquisadores acabam de anunciar que ele se tornou responsável pela primeira descoberta científica feita por uma máquina, trabalhando de forma totalmente independente, ele nem de longe lembra o seu protótipo inicial.

Adão, o primeiro robô-cientista

Adão (Adam), o robô-cientista, cresceu e cresceu muito. Hoje, ele é uma máquina enorme, do tamanho de um container, que ocupa uma sala especial na Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido.

Seu dispositivo de análises biológicas é servido por braços robóticos idênticos aos robôs industriais usados na montagem de automóveis, diversos tipos de alimentadores, vários computadores e toda uma parafernália eletrônica para controlar tudo.

E, a depender do professor Ross King, criador do robô-cientista Adão, isto é apenas o começo. "No futuro, nós esperamos ter equipes de cientistas humanos e cientistas robôs trabalhando juntos nos laboratórios," diz ele.

Primeira descoberta científica de um robô

Usando sua inteligência artificial, Adão levantou hipóteses sobre genes da levedura usada como fermento para pães (Saccharomyces cerevisiae) que codifica enzimas específicas que catalisam as reações químicas no fermento.

Os cientistas estavam em busca as origens das chamadas "enzimas órfãs", enzimas que os cientistas não sabem quais genes as codificam. Adão selecionou mutações da levedura, incubou as células e mediu suas taxas de crescimento. E levantou 20 hipóteses sobre genes que codificariam 13 enzimas.

Levantadas as hipóteses, ele fez o que de melhor sabe fazer: repetiu à exaustão os testes destinados a avaliar se a hipótese seria confirmada ou não pelos experimentos. E o resultado deu positivo para 12 das 13 enzimas, que agora não são mais órfãs.

Os cientistas então repetiram manualmente os experimentos de Adão para confirmar que sua descoberta era realmente nova e válida. Novo resultado positivo. Podia então ser anunciada a primeira descoberta científica de um robô.

Auxiliar valioso

A rigor é um tanto forçado creditar a descoberta inteiramente ao robô. Chamá-lo de cientista também requer um pouco de boa-vontade com a máquina - veja abaixo um esquema de toda a sua estrutura.

Robô Cientista 1: primeira descoberta científica feita por um robô

O que torna Adão realmente valioso no laboratório é a sua capacidade de conduzir experimentos repetitivos de forma precisa e incansável, algo normalmente deixado para auxiliares e estudantes de graduação. Contudo, nem mesmo estudantes de graduação gostam de ficar repetindo os passos de um experimento a cada 20 minutos, dia e noite.

"Como os organismos biológicos são extremamente complexos, é importante que os detalhes dos experimentos biológicos sejam registrados com grande detalhe. Isso é difícil e entediante para os cientistas humanos, mas muito fácil para robôs-cientistas," diz o professor King.

Há que se considerar também que o programa de computador que controla todas as ações do robô-cientista foi elaborado pelos cientistas humanos. O algoritmo contém todo o roteiro para a condução da pesquisa, embora o programa de inteligência artificial seja capaz de aprender com as sucessivas etapas do experimento, guiando-se pelos resultados anteriores para estabelecer hipóteses mais promissoras para os novos testes.

Das costelas de Adão

Agora os cientistas estão projetando um novo robô-cientista, que será voltado para experimentos que auxiliem no descobrimento de novos medicamentos.

Para fazer companhia a Adão, o novo robô será uma robô-cientista e se chamará Eva.

"Se a ciência se tornar mais eficiente ela poderá ajudar melhor a resolver os problemas da sociedade. Uma das formas de tornar a ciência mais eficiente é através da automação. A automação foi a força por trás de grande parte do progresso dos séculos XIX e XX, e isto deverá continuar," prevê o cientista-humano Ross King.


Bibliografia:
The Automation of Science
Ross D. King, Jem Rowland, Stephen G. Oliver, Michael Young, Wayne Aubrey, Emma Byrne, Maria Liakata, Magdalena Markham, Pinar Pir, Larisa N. Soldatova, Andrew Sparkes, Kenneth E. Whelan, Amanda Clare1
Science
3 April 2009
Vol.: 324. no. 5923, pp. 85 - 89
DOI: 10.1126/science.1165620

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Google tem problemas com livros digitalizados


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Google tem problemas com biblioteca digital?
Autor: Bruno Ferrari. Fonte: INFO Online
URL: http://info.abril.com.br/noticias/internet/google-tem-problemas-com-biblioteca-digital-05042009-1.shl

Um dos grandes esforços atuais do Google tem sido o escaneamento de milhões de livros para criar um grande acervo digital online.
A empresa americana já escaneou mais de 7 milhões de livros órfãos de bibliotecas americanas. O objetivo é torná-los disponíveis para consulta ou compra de versões eletrônicas.
Mas o buscador enfrenta algumas barreiras para concluir seu projeto. Alguns críticos acadêmicos americanos afirmaram ser contra o fato de que uma só empresa detenha tanto poder em suas mãos. Os chamados livros órfãos são aqueles que não têm autores, nem parentes vivos para reivindicar os direitos sobre a obra.
Editoras e autores de livros dos Estados Unidos dizem que biblioteca digital, que está sujeita a homologação judicial, dará o Google praticamente direitos exclusivos para publicar os livros online e para aproveitá-los financeiramente.
Barreira tecnológica
Outro problema que afetava diretamente os interesses do Google esbarrava na tecnologia. Isso porque o software de reconhecimento 2D utilizado pela empresa dependia de uma superfície minimamente plana para escanear.
Como os livros ficam armazenados por muito tempo nas bibliotecas, além da sua própria constituição física, as páginas acabam arqueadas, ficando difícil fazer o reconhecimento do texto. Ou seja, a tarefa de escanear demoraria muito tempo para ser feita.
No entanto, foi concedida ao Google uma patente que veio para resolver este problema. Seu truque é um projetor infravermelho padrão que faz a leitura de toda página aberta, mesmo com as incorreções da superfície. Um par de câmaras infravermelhas mapeia a forma tridimensional das páginas por meio da detecção de distorções ao padrão. Ao permitir que a distorção do texto seja determinada, é possível obter o grau de correção necessário para captar as imagens com mais precisão.

Leve seu nome (de graça!) para Marte


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Dica do Blue Bus, que pegou do blog Presurfer: inclua seu nome em um microchip da Nasa que será enviado à Marte. Isso mesmo, o planeta vermelho, nosso planeta meio-irmão e o mais pesquisado pela história da astronomia.

Em 2011, uma sonda irá investigar (mais uma vez) o último planeta rochoso do sistema solar interno e a agência espacial norte-americana está oferecendo essa oportunidade única de incluir seu nome nela. Imagina, os marcianos poderão saber que você existe!

A inscrição é gratuita e você ainda pode verificar a participação do mundo inteiro. Basta clicar aqui!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

EUA acreditam que internet substituirá jornais


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Fonte: O Estado de S. Paulo
Data: 03/04/2009

Pesquisa mostra que entrevistados acreditam que a rede vai substituir a mídia impressa
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira mostra que 61% dos americanos procurarão informações na internet se os jornais continuarem fechando. Segundo o instituto Rasmussen, a maioria dos entrevistados acredita que a rede vai preencher o vazio deixado pelo fim da mídia impressa.
A imprensa escrita dos Estados Unidos tem sofrido com a forte crise, que acabou com diários centenários e obrigou outros, como o "Washington Post" e o "New York Times", a cortarem salários e funcionários.
Porém, ainda há quem prefira o papel à tela do computador, a julgar pelos entrevistados. 35% disseram que nenhuma outra fonte de informação preencherá o espaço deixado pela mídia impressa.
A pesquisa também mostra que 30% dos consultados estão "muito seguros" de que outros veículos serão usados para conseguir notícias de seu interesse. Mas 8% dos entrevistados pensam o contrário.
"É frustrante que os jornalistas sejam vistos agora como pouco mais que uma referência no Wikipedia, uma fonte de informação potencialmente interessante que requer verificação", disse Rasmussen, fundador e editor dos Relatórios Rasmussen.
Quanto aos planos para conservar a indústria jornalística, 37% dos americanos ouvidos se disseram a favor de subvenções aos jornais, mas 43% acham que é melhor que eles deixem de existir.
Além disso, 65% dos entrevistados se opuseram a um resgate da indústria jornalística assim como os planejados pelo governo para o setores financeiro e automobilístico.

A Revolução Digital, dez anos depois de Matrix


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Autor: João Luís de Almeida Machado
Fonte: Gazeta Mercantil (São Paulo). Data: 02/04/2009

Como em todas as grandes revoluções pelas quais passou a humanidade, a Era Digital também tem seus marcos culturais, materiais, humanos. Se na Inglaterra dos primeiros tempos da industrialização o grande invento era a máquina a vapor, fator tecnológico decisivo para a implantação de um sistema de trabalho ininterrupto nas fábricas, a Era Digital se sedimentou com o advento da Internet, a rede mundial de computadores.
Se a Independência dos Estados Unidos, que influenciou os passos políticos de praticamente todas as demais nações do continente na luta contra metrópoles europeias, teve líderes marcantes como George Washington e Thomas Jefferson, a Revolução Digital firmou no horizonte o espaço virtual colaborativo a partir de trabalhos como a Wikipédia, criada por Jimmy Wales ou os Blogs, celebrizados a partir da maior plataforma de criação desses instrumentos, o Blogger, idealizado por Evan Williams.
Se na Revolução Francesa, por exemplo, falávamos dos pensadores iluministas e de suas obras - Rousseau, Montesquieu, Diderot e D’Alembert -, hoje nos lembramos de Larry e Andy Wachowski, criadores de Matrix. Se ainda no contexto revolucionário francês podemos nos lembrar das manifestações populares, das disputas entre a burguesia e os sans-cullottes, por sua vez podemos destacar o ciberativismo do século XXI, com suas manifestações globais a partir da rede, em prol do meio ambiente e de tantas lutas legítimas.
A Era Digital foi modificando as bases de funcionamento da economia. Foram estabelecidas condições para que tudo funcionasse de forma conectada, globalizada e alheia a qualquer impedimento espacial ou temporal. Os investidores financeiros operam de olho em monitores que lhes permitem acompanhar o fechamento dos negócios em Wall Street (Nova Iorque) - Dow Jones ou Nasdaq - enquanto ao mesmo tempo acompanham os rumos da Bovespa (SP), os dados de Tóquio ou ainda os mercados europeus.
Não podemos mais nos dizer cidadãos brasileiros, americanos, alemães, japoneses ou australianos. Somos todos seres globalizados, que a qualquer momento, pelas vias reais ou virtuais, se transportam para destinos próximos ou distantes. Se na França revolucionária se definiram as bases do mundo burguês, consolidando o capital como o elemento crucial ao redor do qual giram as relações humanas, o terceiro milênio, estruturado em bases virtuais e digitais, propõe e realiza o sonho da onipresença. Vivemos uma época em que é possível a noite virar dia pela web, na qual Morfeus (o mitológico Deus do Sono) pode ser trocado pela comunicação instantânea (via celular, Wi-Fi ou rede 3G, de qualquer lugar do mundo civilizado).
O dinheiro deixou de ser sonante, virou plástico e caminha cada vez mais para a virtualização. Recebemos salários e pagamos contas sem que nenhuma nota ou moeda tenha que passar por nossas mãos. O que era aparentemente só devaneio de escritores de ficção científica ganhou vida. Isaac Asimov, Arthur C. Clarke ou Phillip K. Dick acertaram em inúmeras de suas “previsões” literárias.
Até mesmo a política consolida suas novas bases operacionais utilizando-se do conceito de convergência das mídias e celebrando o computador e a internet como os grandes beneficiários desta nova realidade tecnológica. Barack Obama que o diga. Há, no mundo de hoje, mais de 1,6 bilhão de internautas - aproximadamente um quarto da humanidade está conectada ao mundo virtual. Nenhum outro recurso tecnológico teve tamanho impacto sobre a humanidade em tão pouco tempo.
Cabe, no entanto, refletir sobre tudo isso com mais calma e tempo do que a Era Digital nos compele a fazer. Tudo hoje é expresso, rápido, acelerado. E é exatamente neste ponto que ainda não se fez uma leitura necessária e pontual sobre o questionamento central de Matrix, produção cinematográfica que, de certa forma, inaugurou enquanto marco cultural a Era Digital.
A pílula vermelha e a azul simbolizam não apenas a revolução e o imobilismo, a mudança e a continuidade, a transformação e permanência. Seu significado vai além de simplesmente compactuar, usufruir ou utilizar os recursos da tecnologia, do mundo virtual. Exigem uma leitura analítica, detalhada e crítica, para que possamos dizer sim, não ou talvez, de acordo com nossa consciência e clareza a respeito do mundo em que estamos vivendo.
Não podemos simplesmente aderir. Não podemos ser corporificados pela tecnologia e pela Era Digital. É imprescindível compreender, selecionar, rejeitar, opinar, entrar e sair de acordo com nossas escolhas. Caso não façamos isso, o que estará acontecendo (e que já está se processando na maioria dos casos), é a escolha - ainda que inconsciente -, da pílula azul. Migramos de uma realidade analógica para uma digital, mas ainda que percebamos o impacto das tecnologias sobre nossas existências pouco ou nada mudou, apenas trocamos os tipos de ferramentas que usamos.
Se, por outro lado, resolvermos assumir nossas dúvidas, inseguranças e fraquezas, ingerindo a pílula vermelha para descobrir “até onde vai a toca do coelho”, por mais dor e angústia que isso possa provocar, estaremos realmente nos posicionando e lutando por um mundo no qual a humanidade não estará abrindo mão de seu mais precioso bem, a liberdade.
A proposta presente na pílula vermelha simbólica de Matrix é a de que não sejamos apenas os bestializados, que a tudo assistem passivos, sem participação real. Que não nos tornemos os apertadores de botões que movimentam linhas de produção e ao final não compreendem o processo produtivo no qual estão inseridos. Não há arautos, profetas nem tampouco devem existir intermediários. A leitura e compreensão da Era Digital, que está diante de nós, é pessoal, intransferível, inalienável.
(João Luís de Almeida Machado é Editor do Portal Planeta Educação; Doutor em Educação pela PUC-SP; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema")

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Infografia em Realidade Aumentada


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Aqui fica mais um projecto interessante sobre o conceito de Realidade Aumentada! Espero ver alguns projectos deste género a serem desenvolvidos pelas nossas bibliotecas e arquivos, em Portugal, a curto prazo! O desenvolvimento e disponibilização destes novos serviços aumenta em muito o potencial investido no cross-media global de cada organização. Tudo depende da capacidade de inovação, estratégia, método e trabalho de cada Sistema de Informação (Bibliotecas, Arquivos, Empresas, etc.).
A primeira infografia do mundo feita utilizando a tecnologia de realidade aumentada. Veiculada no jornal O Estado de São Paulo, 28 de Março de 2009 - Caderno Cidades, página C5. Disponível no site http://www.estadao.com.br/e/eiffel e mais detalhes em http://danielroda.arteblog.com.br
Infografia e Realidade Aumentada por Daniel Roda e Eduardo Malpeli (Tcha-Tcho)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Brasileiro troca TV pela web


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Fonte: Zero Hora (Porto Alegre, RS). Data: 01/04/2009.

81% CONSIDERAM O COMPUTADOR UMA FERRAMENTA DE ENTRETENIMENTO MAIS IMPORTANTE DO QUE A TV
O brasileiro passa três vezes mais tempo na internet do que vendo TV. São, em média, 32,5 horas semanais conectado contra 9,8 horas em frente à TV, segundo o estudo O Futuro da Mídia, da empresa de auditoria Deloitte. A web é a segunda atividade de lazer preferida pelos brasileiros, com 53%, logo atrás de ver filmes em casa (55%). Assistir à programação das emissoras de TV aparece em terceiro lugar (46%), seguido por ouvir música (36%) e ir ao cinema (30%). Além disso, dois terços dos que veem TV ao mesmo tempo navegam na internet, leem e-mails e acessam sites.
O estudo indicou que 81% consideram o computador uma ferramenta de entretenimento mais importante do que a TV. Os recursos de edição multimídia contribuem diretamente para a preferência pelo computador, já que 83% dos entrevistados disseram que criam seu próprio conteúdo de entretenimento, como vídeos, fotos e músicas.
O uso da internet poderia ser ainda maior se não fossem os altos preços cobrados pelo acesso à web no país, que impedem que o volume de conexões acompanhe o crescimento do número de computadores nos lares brasileiros, constatou um estudo feito pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Com isso, ano a ano cresce no país o número de PCs sem conexão com a rede mundial. Em 2008, a diferença entre casas com computador e residências com acesso à rede dobrou de 4% para 8%. Os PCs estão presentes em 28% dos domicílios, mas apenas 20% dispõem de algum tipo de conexão com a web. Isso significa que 4 milhões de lares brasileiros têm hoje computador, mas desconectados da internet. Entre os entrevistados, 54% citaram o preço como razão para não contratar algum tipo de conexão.
– A barreira continua a ser o custo elevado – afirmou Alexandre Barbosa, coordenador do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que desenvolveu a pesquisa.
Sem poder pagar uma assinatura mensal de internet, o brasileiro utiliza cada vez mais as lan houses, ou pontos públicos de acesso à web, onde encontra preços mais baixos pela conexão. Entre os entrevistados, 47% afirmaram utilizar uma lan para se conectar, índice superior aos 43% que acessaram a internet de casa em 2008.
– Há lans que cobram R$ 1 por hora – diz Barbosa.
O estudo também mostrou queda nas conexões feitas a partir do trabalho, de 26%, em 2005, para 22%, em 2008, o que pode tanto ser um sinal do aumento das conexões domésticas quanto de restrições impostas pelas empresas ao acesso de funcionários. Os centros públicos gratuitos de internet, ou telecentros, criados por iniciativas governamentais, respondem por apenas 3% dos acessos.
– As lan houses são um meio bastante efetivo para a inclusão digital. Mas os telecentros têm uma missão especial, ligada à educação – diz Augusto Gadelha, secretário de política de informática do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Campeãs de audiência As atividades de lazer preferidas dos brasileiros:
Ver filmes em casa 55%
Navegar na internet 53%
Assistir à TV 46%
Ouvir música 36%
Ir ao cinema 30%

Anunciada a morte da Encarta/Microsoft


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Wikipedia causa fim de enciclopédia da Microsoft
Data: 01/04/2009. Fonte: Adnews .
A Microsoft afirmou que vai fechar todas as atividades de sua enciclopédia eletrônica Encarta até junho. O anúncio foi feito nesta terça-feira (31) no site da empresa, onde ela reiterou a importância da ferramenta: "a Encarta foi um produto popular no mundo todo por muitos anos". A enciclopédia foi distribuída em vários países em CD-ROM e também podia ser consultada via internet.
A medida seria um reconhecimento do avanço do Wikipedia que agora é a mais conhecida referência on-line nesse segmento. A Microsoft ainda afirmou em seu site que "a categoria tradicional de enciclopédias e materiais de referência mudou: agora o público procura e consome informação de formas consideravelmente distintas às de poucos anos atrás".
Enquanto a Encarta apresentava um produto finalizado, com atualizações recorrentes, já a Wikipedia publicaria dados que são atualizados com mais frequência, mesmo quando a checagem é necessária.
A Wikipedia já apresenta as novidades sobre a Encarta, em seu artigo em inglês está escrito, que a Microsoft anunciou em 2009 que vai encerrar a venda da Microsoft Student e outras versões do Encarta Premium em todo o mundo, até junho desse ano.
O site ainda afirma o seguinte: "A Microsoft citou as mudanças na forma como as pessoas procuram informação e no mercado tradicional de enciclopédias e materiais de referência como razões-chave". As informações publicadas pela Wikipedia têm como base o que foi anunciado pela empresa.
A Microsoft também afirmou que os assinantes da MSN Encarta Premium que pagaram pelo serviço serão reembolsados.

Solução Integrada para Arquivos Definitivos


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A plataforma de software DIGITARQ, desenvolvida em conjunto pelo Arquivo Distrital do Porto, Direcção-Geral de Arquivos e Universidade do Minho, tem como objectivo a simplificação e optimização do trabalho num arquivo definitivo tanto ao nível operacional como ao nível da gestão. Trata-se de uma plataforma livre e gratuita constituída por seis aplicações distintas que procuram satisfazer as necessidades do profissional de arquivo que vão desde a produção de auxiliares de pesquisa, à publicação na Web do seu catálogo de descrição e objectos digitais, passando pela digitalização e gestão de produtividade.

A solução assenta em quatro normas internacionais fundamentais:

As duas primeiras, harmonizadas desde a publicação da versão 2002 do EAD, destinam-se a suportar a descrição e o processo de descrição arquivística. As restantes destinam-se a apoiar a produção de registos de autoridade.

Considerando a utilidade do produto e os potenciais benefícios que poderão advir da sua utilização, nomeadamente no que respeita à normalização de descrições efectuadas assim como ao incremento de imagens disponibilizadas na web, a DGARQ decidiu distribuir e permitir a redistribuição gratuita deste conjunto aplicacional.

Para evitar potencial interferência no mercado de produtos informáticos o DIGITARQ é distribuído através de uma licença BSD modificada (licença), dando total liberdade, mediante um pequeno conjunto de condições expressas no texto da licença, a pessoas ou empresas para produzirem e comercializarem produtos derivados a partir do sofware distribuído.


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