Quando é que um telemóvel deixa de ser um telemóvel? Quando é uma televisão. Vivemos numa era na qual é possível uma curta ou micro-metragem, filmada através de uma tecla do telemóvel, alcançar um prémio num festival de cinema. Para discutir o futuro da emissão digital e da recepção móvel, tal como a legislação à volta da tecnologia que envolve, o Observatório Audiovisual Europeu dedicou a sua última publicação da IRIS ao “Futuro do serviço audiovisual: questões legais colocadas pela emissão digital e recepção móvel”. Esta publicação do departamento de informações legais do observatório resulta de um workshop organizado pelo próprio, em parceria com o Instituto Europeu de Legislação dos Media (Institute of European Media Law – EMR), em Saarbrücken, sob o tema: “O futuro dos serviços de conteúdos dos media electrónicos”. Kathrin Berger e Max Schoenthal analisaram para a IRIS os desafios da transição para a televisão digital e o que isso implica em termos técnicos e práticos, nomeadamente no que diz respeito a gestão de frequências, ao papel do serviço público de emissão televisiva e à possível contribuição do Estado. Em jeito de conclusão, o artigo explora o futuro da televisão móvel, examinando as possibilidades técnicas de recepção de emissões digitais através de um simples telemóvel. São explorados os conteúdos e formatos que irão emergir com esta nova realidade, tal como os novos modelos de negócio que inevitavelmente a acompanharão.
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