Autora: Juliana Vilas.
Fonte: Folha de S. Paulo. Data: 9/07/2010.
Um levantamento do Observatório Cidadão, do Movimento Nossa São Paulo, comparou o acervo municipal de livros adultos e mostrou que a região central é a única em que a relação de obras disponíveis por habitante é maior do que um. Atinge 1,8. "É praticamente impossível acabar com o déficit literário na cidade ou atingir a marca de dois livros por habitante, índice que a Unesco define como ideal. Exigiria um investimento monstruoso, mesmo que a cidade parasse de crescer", diz Maria Zenita Monteiro, coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas. A média em toda a capital é 0,24 livro/habitante, mas chega a zero em três áreas: São Mateus, Cidade Ademar e M' Boi Mirim. As bibliotecas com acervos mais completos estão, de fato, no centro. São as mais antigas, segundo Maria Zenita Monteiro, criadas antes de a cidade crescer tanto. "Como construir prédios públicos é caro e moroso, criamos os pontos e bosques de leitura", explica. Uma vez por ano, no mínimo, novos exemplares são adquiridos pela rede municipal. Desde 2005, R$ 7 milhões foram investidos nas reformas de 37 bibliotecas e R$ 9 milhões na compra de novos livros - além de R$ 1,5 milhão em jornais e revistas.
sábado, 24 de julho de 2010
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