terça-feira, 13 de abril de 2010

Datagramazero de abril 2010




O DataGramaZero de Abril 2010 está disponível em:
http://www.datagramazero.org.br
http://www.dgz.org.br

Artigos:
1 - A importância do empirismo inglês para as linguagens documentárias
por Solange Puntel Mostafa e Denise Viuniski da Nova Cruz
Resumo: É comum nas linguagens documentárias como os tesauros, a
identificação de relações hierárquicas entre os termos, a partir da
lógica aristotélica, fazendo uso da dedução lógica dos silogismos e da
análise dos cinco predicados como gênero, espécie, diferença,
propriedade e acidente. Este trabalho tem o objetivo de revisar os
conceitos de David Hume, especificamente os de Relações Naturais e de
Relações Filosóficas com uma alternativa teórica para as novas e
infinitas associações entre os termos provindos da prática dos mais
diversos campos do conhecimento, além de apresentar um teórico
esquecido na literatura de linguagem documentária.
Palavras-chave: Linguagem documentária; David Hume; Relações
associativas; Tesauros; Empirismo inglês; Associação de idéias

2 - Conteúdos imateriais simbolicamente significantes.
por Aldo de Albuquerque Barreto
Resumo: O artigo trata dos significados imateriais, simbolicamente
significantes, que podem ser acessados através de uma base física em
um fluxo um da informação. Um discurso inicial de significação é
sempre a elaboração de um autor, mas quando distribuído associa em sua
amplitude a leitura por um receptor e com ele a uma interpretação ou
reconstrução do que nele consta. Um texto de significados imateriais é
feito de narrativas múltiplas e enunciados que entram em diálogo e
contestação e que,no final se acumulam no leitor que lhes dá forma. É
para o leitor que se destinam todas os códigos pelas quais os
conteúdos imateriais são elaborados. É uma constatação que a sua
finalidade não está em sua origem, mas no seu destino.
Palavras chaves: Imateriais; Estrutura da informação; fluxo da
informação, conjuntos simbólicos, Les immatériaux, Centro Georges
Ponpidou em Paris.

3 - A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje
por Cristina Dotta Ortega e Marilda Lopes Ginez de Lara
Resumo: objetiva analisar o documento enquanto objeto informacional
partindo da hipótese de que a noção de documento relaciona-se à sua
condição de informatividade, o que implica considerar seu aspecto
pragmático e o caráter social e simbólico da informação. Sob o ponto
de vista metodológico, procedemos à recuperação histórica do conceito
e sua atualização na contempo-raneidade recorrendo à Terminografia
para análise e cotejamento das noções de documento e de Documentação.
O corpus de análise compreende textos dos principais documentalistas e
teóricos da Documentação franceses, espanhóis e em língua inglesa,
desde Otlet. Documento é hoje concebido simultaneamente como
instância física e informativa que, sob ações e condições específicas
contextualizadas, otimiza a circulação social do conhecimento.
Palavras-chave: Documento; Informação; Informatividade; Documentação;
Paul Otlet

4 - Aspectos contemporâneos do Estado:discussão sobre a globalização,
inclusão digital e cognição
por Barbara Coelho Neves
Resumo: Trata-se de uma revisão dos debates em torno da globalização,
seu relacionamento com a sociedade da informação e a implicação nas
desigualdades sociais. A contextualização propõe apresentar um
panorama contemporâneo, visando observar o caminho da inclusão digital
– como os mecanismos de globalização intensificaram a exclusão – e
como esta vem sendo concebida a partir dos novos argumentos acadêmicos
que conferem importância nos recursos humanos (letramento e
educação).
Palavras-chave: Globalização; Sociedade da informação; Desigualdade
social; Inclusão digital; Educação e cognição

5 - A leitura segundo Sartre
por Clarice Fortkamp Caldin
Resumo: Expõe o pensamento sartriano a respeito da leitura: um
exercício de liberdade, um pacto de generosidade, um engajamento no
mundo. Aponta a exigência do autor e do leitor quanto à continuidade
da escrita e da leitura. Mostra como Sartre privilegia o leitor e sua
consciência imaginante, pois, para o filósofo, o texto só se
concretiza no momento da leitura, quando o leitor lhe confere sentido
estético.
Palavras-chave: Leitor; Leitura e criação dirigida; Leitura, fenômeno
temporal; Leitura, fenômeno corporal; Leitura, fenômeno descentrado;
Leitura, fenômeno transcendental.

Recensão:
"Redes Sociais e Colaborativas em Informaçao Cientifica”
Organizado: Dinah Aguiar de Población, Rogério Mugnain.

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