A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) propôs, esta quarta-feira, a criação de medidas para a acessibilidade dos cidadãos deficientes, que representam 22% da população, no âmbito da televisão digital terrestre.
Segundo Francisco Godinho, coordenador do Centro de Engenharias e Reabilitação em Tecnologias de Informação e Comunicação (CERTIC), da UTAD, foi enviado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) um contributo sobre a matéria de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais.
Conforme refere a agência Lusa, o objectivo é que a ERC inclua estas medidas no parecer que terá que dar ao Governo até 14 de Maio sobre a regulamentação da televisão digital terrestre em Portugal.
Nesse sentido, o responsável na UTAD sugere que, em matéria de «reserva de capacidade e obrigação de transporte e difusão», seja atribuída maior largura de banda à RTP, SIC e TVI a fim de poderem fornecer serviços de acessibilidade adequados à tecnologia digital.
Francisco Godinho adiantou que para cada rede solicita-se capacidade equivalente a um canal de TV Digital, que permitirá transmitir serviços especificamente concebidos para acesso adequado por parte dos utilizadores com deficiência e idosos.
Segundo refere o site da RTP, estes serviços consistem na difusão de três sinais complementares à emissão normal, tais como um sinal de vídeo para interpretação e Língua Gestual Portuguesa (LGP), um sinal de áudio para a dobragem em português de programas estrangeiros ou para fornecer áudio-descrição para pessoas com deficiência visual e um terceiro sinal de dados com legendas para surdos.
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