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A existência do Plano Tecnológico já é do conhecimento dos portugueses, com mais de 78 por cento a reconhecerem que «já ouviram falar dele» e, destes, 62% a garantirem mesmo que «sabem em que consiste» o referido Plano. Os valores são do «Estudo sobre Serviços Públicos Online e Plano Tecnológico», elaborado pela Netsonda em parceria com a Inforfi e que dá ainda conta que este pacote de medidas do Governo tem um elevado nível de aprovação. Neste sentido, 85% dos inquiridos disseram considerar o Plano Tecnológico «importante ou muito importante», apontando termos como “modernização”, “inovação”, “competitividade”, “desburocratização” ou “conhecimento” para o definirem.
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Notícia completa: Semana Informática
E eu pergunto: Será que os serviços públicos online são assim tão bons? O que é que o governo está a fazer para dotar a população de mais competências no domínio da literacia digital? Será que o plano nacional de leitura chega? Será que o poder local, por estar mais próximo da população, não devia ser incumbido de algumas responsabilidades neste contexto?
No que respeita à nossa área, será que os serviços públicos online suportados pelos Arquivos, Bibliotecas e Centros de Documentação são de qualidade? Existe alguma avaliação rigorosa dos mesmos, visando uma maior aplicação das boas práticas?
A disponibilização de um website não pode ser confundido com um serviço, este constitui-se apenas como a porta de acesso à organização por parte dos utilizadores dentro do espaço de fluxo. É através desta "porta" que os Arquivos, Bibliotecas e Centros de Documentação devem planear e disponibilizar serviços ao utilizador, visando um maior acesso à informação e consequente satisfação dos mesmos. Será que em Portugal existe uma política clara e aberta para o acesso à informação? Será que se faz tudo o que está ao nosso alcance?
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