Conselho Directivo Nacional da BAD tomou a iniciativa de solicitar uma reunião com o Presidente da Comissão de Revisão do Sistema de Carreiras e Remunerações. Nessa reunião chamou a atenção para o seguinte:
As carreiras específicas de técnico superior de biblioteca e documentação, de técnico profissional de biblioteca e documentação, de técnico superior de arquivo e de técnico profissional de arquivo foram definidas pelo Decreto-Lei n.º 247/91, de 10 de Julho, como tendo um conteúdo funcional específico, sendo portanto exigida uma qualificação profissional acrescida para o respectivo exercício.
Procurou-se, sobretudo, sensibilizar a Comissão para o facto de a especificidade destas carreiras ser um factor de qualidade na prestação de serviços públicos ao cidadão, constituindo a extinção das mesmas um enorme retrocesso nos processos de modernização administrativa e de qualificação dos recursos humanos da Administração Pública.
Por último, salientou-se que a especificidade das nossas carreiras não se reflecte em qualquer tipo de benefício retributivo, uma vez que lhes são aplicadas as escalas salariais do regime geral da função pública, pelo que a manutenção das carreiras de bibliotecas e documentação e de arquivo como carreiras especiais não se traduzirá em despesas acrescidas para o Estado.
2 Comentários:
Confesso que quando li esse comunicado fiquei surpreendido. Infelizmente, pela negativa. Senão vejamos: entre mil e tal carreiras que a Função Pública possui, a nossa é uma considerada em risco? Quando é necessário uma formação própria? A APBAD foi, na reunião que teve com o Prof. Luís Fábrica, justificar (quase implorar)a nossa existência quando o normal seria pedir uma reestruturação da nossa carreira, há muito desejada. Ficaram por esclarecer pontos essenciais como as injustiças das nossas remunerações, tanto dos técnicos profissionais que necessitam de um diploma próprio, ou dos técnicos superiores que necessitam de uma pós-graduação. Ora, os primeiros recebem tanto como um Assistente Administrativo, por ex., e os segundos recebem tanto como qualquer outro técnico superior SEM pós-gradução! Também foi esquecida a questão do grau de licenciatura dos profissionais da nossa área, para não falar dos bacharéis que também existem.
Este comunicado não teve qualquer intenção reivindicativa mas sim de justificação de existência
Ora o Sr. nada percebe de carreiras pelos vistos: passo a explicar; os técnico-profissionais de bad ganham tanto como um admn. (ja que o sr pareçe apenas interessar-se pelo numerario) pq tem requisitos de acesso iguais (11º ano). Já agora veja a injujstiça de eu ter 2 pos graduações (serias) e ganhar tanto como o Sr.....
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