sábado, 29 de junho de 2013

Termina a obra da Biblioteca Nacional de Portugal


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Fonte: Jornal de Negócios. Data: 28/06/2013.
URL: www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/biblioteca_nacional_ampliada_e_remodelada_por_13_milhoes_de_euros.html
A obra de ampliação e remodelação da Torre dos Depósitos da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), iniciada em 2007, que implicou um investimento global de cerca de 13 milhões de euros, está já concluída.
Para celebrar o término dos trabalhos, a Biblioteca Nacional e o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, estarão amanhã presentes num evento onde poderão ser escutadas obras de compositores portugueses. Com um concerto pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, será assim marcada a estreia moderna de duas obras dos compositores portugueses Marcos Portugal e João Domingos Bomtempo.
 “A ampliação e remodelação da Torre dos Depósitos da BNP reveste-se de um grande significado na melhoria das condições técnicas de segurança e conservação das colecções à guarda da BNP, património fundamental para identidade portuguesa e para a investigação e difusão da cultura portuguesa”, refere o gabinete do secretário de Estado da Cultura, em comunicado.
Sublinhe-se que o mais importante acervo de música do país encontra-se na BNP, que adquiriu recentemente em leilão, proveniente de uma colecção particular, a obra Missa e Tantum Ergo, de 1842, que foi a derradeira composição de João Domingos Bomtempo, acrescenta o comunicado. O paradeiro desta obra era desconhecido há, pelo menos, um século. O Coro de Câmara Lisboa Cantat e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção musical de Cesário Costa, interpretam no sábado a obra, no que se julga mesmo ser a sua primeira audição absoluta, já que João Domingos Bomtempo terá morrido poucos dias depois de a ter composto.
Já Marcos Portugal compôs a ópera Artaserse, em 1806, seis anos depois de ter regressado de Itália. Estreou a 18 de Outubro desse ano. A abertura desta ópera existe em três fontes – a partitura da ópera inteira, que está em Londres, uma partitura só da abertura, que está em Madrid, e diferentes partes cavas que pertencem aos depósitos da BNP.
O concerto de amanhã será idêntico a um segundo concerto, de acesso livre, com o mesmo programa, no dia 5 de Julho, também na Biblioteca Nacional, pelas 21h30.

A BNP apresentará ainda, no sábado, a exposição “Dez Séculos de Património”, com uma colecção de peças raras e únicas de um acervo que contém documentos com cerca de mil anos, bem como o livro “A Torre”, do fotógrafo Duarte Belo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Novo número: Informação e Sociedade


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“Informação & Sociedade: Estudos” acaba de publicar seu último número [v. 23, n. 1, 2013] seguintes artigos:

Editorial
  • Sobre os Portais de Periódicos na web. Gustavo Henrique de Araújo Freire,Isa Maria Freire
Artigos de Revisão
  • Elementos tecnológicos de edição, manipulação e uso dos livros digitais. Wagner Junqueira Araújo, Robéria de Lourdes de Vasconcelos Andrade, Fabíola Mota de Moraes, Janiele Lopes dos Santos
  • Gestão da informação em ambientes globais: computação bio-inspirada em repositórios de documentos econômicos multilíngues. Angel Cobo, Rocio Rocha, Adolfo Alberto Vanti.
  • Disseminação seletiva da informação: análise da literatura publicada no período de 1958-2012. Thiago Gomes Eirão, Murilo Bastos da Cunha.
  • Acessando dados para visualização de afinidades nas votações entre parlamentares do Senado. Ricardo César Gonçalves Santana, Fernando de Assis Rodrigues.
  • Estilos gerenciais da tecnologia da informação: algumas proposições críticas. Luciano Augusto Toledo
Relatos de Experiência
  • Governo Eletrônico: um estudo na Secretaria Estadual de Tributação do Rio Grande do Norte sobre as possibilidades de participação do cidadão. Richard Medeiros de Araújo, Maria Arlete Duarte Araújo, Jomária Mata Lima Alloufa, Alba Oliveira Barbosa Lopes.
Relatos de Pesquisa
  • Gestão do conhecimento em empresa internacional de energia. Lydia Maria Pinto Brito, Alcêdo Pinheiro Galvão, Patrícia Whebber Souza de Oliveira.
  • O protagonismo da informação-documentação na cooperação ao desenvolvimento: os recursos educativos abertos nos processos de e-learning. Carmen Bolaños Mejías, Gema Bueno de la Fuente, Fernanda Melo Alves.
  • Suas histórias me ajudam a crescer. Relações entre biblioteca pública, a leitura e a primeira infância. Doris Liliana Henao, Sandra Inés Zuluaga Sánchez, Margarita María
    Corrales Urrea, Yicel Nayrobis Giraldo Giraldo.
  • A Cúpula Mundial sobre a sociedade da informação - CMSI: foco nas políticas de informação.  Lilian Emanueli Marques, Marta Macedo Kerr Pinheiro.
  • Cartadas do jogo informacional: a perspectiva dual da informação como matriz do mundo sistêmico e do mundo vivido. Jose Washington de Morais Medeiros, Marli Batista Fidelis.
  • Redes de conhecimento em artigos de comunicação científica: estudo baseado em citações bibliográficas de artigos de periódicos na área de Ciência da Informação no Brasil. Edna Lúcia da Silva, Liliane Vieira Pinheiro, Frederico Maragno Reinheimer
Resenhas
A natureza da Ciência da Informação: mudança de modelos. Adriana Carla S. Oliveira, Hamilton Rodrigues Tabosa, Gustavo Henrique de Araújo Freire.
Acesso ao texto completo no URL:

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Biblioteca com padrão FIFA


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No início de junho de 2013 começaram na capital gaúcha e depois, paulatinamente foi expandida para outras capitais, uma série de manifestações contra reajustes das tarifas dos transportes urbanos. Essas ações configuraram um movimento reivindicatório de abrangência nacional, que contempla uma pauta que passou a incluir inúmeras reivindicações. As principais delas são:
a)                   Melhoria no sistema de saúde, pois é comum nos hospitais públicos a existência de longas filas para o atendimento do cidadão e à falta de leitos hospitalares, ocorrendo casos de pacientes ficarem nos corredores dos hospitais, sendo que muitos deles no chão.
b)                 Melhoria na educação, com melhor estrutura física das escolas, melhores salários para os professores, acesso à internet, existência de bibliotecas.
c)                   Melhoria na segurança; nos últimos tempos têm ocorrido muitas mortes cometidas por jovens que ficam impunes e estão abrigados por uma legislação que dá liberdade a esses infratores quando atingem a maioridade, no caso 18 anos.
d)                  Gastos nababescos com estádios de futebol para a Copa do Mundo – no caso de Brasília os custos finais devem atingir um bilhão de dólares (sim, de dólares);
e)                   Fim da corrupção -- agora uma praga quase que generalizada nos três níveis de governos. Em quase todos os lugares devem existir processos contra a corrupção inconclusos ou que se arrastam por muito tempo.
f)                   A prisão dos envolvidos com o escândalo do grupo dos “Mensaleiros”, integrado por mais de trinta pessoas, entre elas ex-ministro e parlamentares. Esse processo vem se arrastando por mais de sete anos no Supremo Tribunal Federal e alguns dos envolvidos voltaram a ocupar cargos importantes devido a brechas na legislação.
g)                  A não aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 37 (PEC 37) que reduz os poderes de investigação do Ministério Público, ficando a Polícia Federal – supervisionada pelo Poder Executivo – como única responsável por esse tipo de investigação.
O movimento está crescendo e ontem, 20 de junho, aconteceram passeatas em mais de 120 cidades brasileiras, trazendo às ruas quase dois milhões de pessoas. Em algumas dessas manifestações ocorreram violência – sempre existe uma minoria que procura provocar incêndios, roubar lojas, destruir placas de trânsito, entre outras coisas. O certo é que não se sabe como isto tudo irá terminar.
Os manifestantes são em sua maioria jovens estudantes que defende redução de tarifas ou mesmo eliminação delas do transporte público das cidades. A eles se somaram integrantes de outros movimentos sociais e pessoas comuns; quase todos usam as redes sociais como ferramentas de mobilização e divulgação.
É comum ver na imprensa que o “o Brasil agora acordou” e que os manifestantes desejam mudá-lo – vale lembrar que o Hino Nacional tem uma estrofe que diz que o país está “deitado eternamente em berço esplêndido”. Será que o gigante está acordando, meio zonzo com o cheiro do gás lacrimogêneo?
Neste contexto de demandas sociais creio que os bibliotecários, arquivistas, museólogos e outros profissionais da informação poderiam engrossar as passeatas, levando cartazes contendo dizeres como: “Queremos bibliotecas com o padrão FIFA”, “O Brasil quer arquivos com o padrão FIFA”, ou mesmo, “Agora é hora de museus com padrão FIFA”.
Gostemos ou não este parece ser um momento histórico.


Murilo Cunha

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Declaração para o Direito das Bibliotecas


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BIBLIOTECAS MUDAM VIDAS
Declaração para o Direito das Bibliotecas
Conferência Anual da ALA, Chicago, dois de Julho de 2013.


No espírito da Declaração de Independência dos Estados Unidos e da Declaração Universal dos Direitos Humanos, acreditamos que as bibliotecas são essenciais para uma sociedade democrática. Todos os dias, em inúmeras comunidades em todo o nosso país e do mundo, milhões de crianças, estudantes e adultos utilizam as bibliotecas para aprender, crescer e alcançar os seus sonhos. Além de uma vasta gama de livros, computadores e outros recursos, os usuários da biblioteca se beneficiam do ensino especializado e orientação provida por bibliotecários e funcionários da biblioteca para ajudar a expandir as suas mentes e abrir novos mundos.
Nós declaramos e afirmamos nosso direito à qualidade nas bibliotecas públicas, escolares, universitárias e em especial, exortá-lo para mostrar com urgência o seu apoio ao assinar seu nome nesta Declaração pelo Direito das Bibliotecas.
1)                 Bibliotecas capacitam o individuo
Se o desenvolvimento de habilidades para ter sucesso na escola, na procura de emprego, explorando possíveis carreiras, ter um bebê, ou planejando a aposentadoria, as pessoas de todas as idades se voltam para as bibliotecas para obter instrução, apoio e acesso a computadores e outros recursos para ajudá-los a levar uma vida melhor.
2)                  Bibliotecas apoiam a alfabetização e aprendizagem ao longo da vida.
Muitas crianças e adultos aprendem a ler na escola e nas bibliotecas públicas por meio da hora do conto, projetos de pesquisa, leitura de verão, aulas e outras oportunidades. Outras pessoas vão à biblioteca para aprender as habilidades da tecnologia e das informações que poderão ajudá-los a responderem às suas dúvidas, descobrirem novos interesses, e compartilharem as suas ideias com outros indivíduos.
3)                 Bibliotecas fortalecem as famílias
As famílias encontram um ambiente confortável, espaço acolhedor e uma riqueza de recursos para ajudá-las a aprender, crescer e brincar juntas.
4)                 Bibliotecas é o grande equalizador
As bibliotecas servem pessoas de qualquer idade, nível de escolaridade, nível de renda, etnia e capacidade física. Para muitas pessoas, as bibliotecas oferecem recursos que de outra forma, não poderiam ter condições de obtê-los – recursos que eles precisam para viver, aprender, trabalhar e governar.
5)                 Bibliotecas constroem comunidades
As bibliotecas unem as pessoas, tanto pessoalmente como online, para conversas e para aprender e ajudar uns aos outros. As bibliotecas fornecem apoio para idosos, imigrantes e outras pessoas com necessidades especiais.
6)                 Bibliotecas protegem nosso direito de conhecer
O nosso direito de ler, buscar informações, e falar livremente não deve ser tomado como garantido. As bibliotecas e os bibliotecários defendem ativamente esta liberdade mais básica garantida pela Primeira Emenda.
7)                 Bibliotecas fortalecem nossa nação
O bem estar econômico e a boa administração da nossa nação dependem de pessoas que são alfabetizadas e bem informadas. As bibliotecas escolares, públicas, universitárias e especializadas apoiam esse direito básico.
8)                 Bibliotecas promovem o avanço da pesquisa e da erudição
O conhecimento cresce do conhecimento. Seja para fazer um trabalho escolar, buscando uma cura para o câncer, buscando um grau acadêmico, ou o desenvolvimento de um motor com combustível mais eficiente, os acadêmicos e pesquisadores de todas as idades dependem do conhecimento e da experiência que as bibliotecas e os bibliotecários oferecem.
9)                 Bibliotecas nos ajudam a entender os outros
As pessoas de todas as esferas da vida se reúnem em bibliotecas para discutir questões de interesse comum. As bibliotecas oferecem programas, acervos e espaços de reunião para nos ajudar a compartilhar e aprender com as nossas diferenças.
10)             Bibliotecas preservam a herança cultural da nação
O passado é a chave para o nosso futuro. As bibliotecas coletam, digitalizam e preservam documentos históricos originais e únicos que nos ajudam a entender melhor o nosso passado, presente e futuro.
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Nota: documento a ser divulgado pela American Library Association (ALA), em 2 de julho de 2013, por ocasião da sua Conferência Anual a ser realizada em Chicago (Illinois, US).
Murilo Cunha

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Nova Geração de Sistemas para Bibliotecas (2013)


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Colega e amigos,

Desde 1993 até agora (e lá se vão 20 anos...) tenho acompanhado a evolução dos sistemas de automação para bibliotecas no Brasil (detalho esse tema no capítulo do livro Robots in Academic Libraries, IGI Global, 2013).

Quando ingressei na UFRGS (Porto Alegre, Brasil) para realizar meu bacharelado em Biblioteconomia já tive contato com sistemas de automação, tanto aqueles criados pelas próprias instituições, como com os estrangeiros que começavam a entrar no mercado - de terceira geração (ainda em terminal-server). 
Então no final da década de 1999 surgiu a quarta geração (gráfica, MARC, cliente-servidor, banco de dados relacional, Internet...) e agora vislumbramos um novo avanço: 
Uma nova geração de sistemas para uma nova geração de bibliotecas, fortemente apoiados no conceito "de software com serviço".

Com base em recentíssimos trabalhos de Marshal Breeding (Library Technology Guides, EUA), Carl Grant (CARE Affiliates LLC, EUA) e Filipe Bento (Universidade de Aveiro, Portugal), preparei uma apresentação com conceitos e visões sobre as mudanças que esses sistemas de nova geração trarão para as bibliotecas, bibliotecários e usuários.

Assim como o CCAA2 está dando lugar ao RDA; e os OPACs dando lugar à Descoberta; a automação está dando lugar à Nova Geração de sistemas. E tudo somado com o objetivo de melhorar cada vez mais os serviços internos, o gerenciamento e entrega da informação e o atendimento das necessidades dos nossos usuários.

A apresentação contém os seguintes tópicos:
  • Motivos para mudar de sistema; 
  • O que a Nova Geração de sistemas oferece;
  • Por que é uma Nova Geração (o que traz de novo);
  • Uma breve descrição de cada uma das plataformas de Nova Geração;
  • Uma comparação da Automação com a Nova Geração;
  • Um Breve comparativo das plataformas de serviços para bibliotecas (jun/2012); 
  • Benefícios da adoção da nova geração; 
  • Impactos da adoção da Nova Geração; 
  • Bibliografia recomendada sobre Descoberta e sobre Nova Geração.  

terça-feira, 11 de junho de 2013

Curso na Universidade de Coimbra


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Está prestes a ter início mais uma fase de candidaturas ao 2º ciclo em Ciência da Informação, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Tem início a 15 de junho e decorre até 15 de julho de 2013 a 2ª fase de candidaturas, havendo ainda uma 3ª fase em agosto.

As informações sobre o curso estão disponíveis em http://www.uc.pt/fluc/dfci/seccao_informacao/ensino/2_ciclo_CI

o Calendário das Candidaturas: http://www.uc.pt/candidatos/escola/fluc/calendario_fluc

Aviso de abertura do curso (com indicação da documentação necessária): http://www.uc.pt/candidatos/escola/fluc/docs_2013_2014/2C_ciencia_informacao

Mais informações sobre as candidaturas: http://www.uc.pt/candidatos/online
Fico ao dispor para quaisquer esclarecimentos,


Manuela Santos
Secretária do Departamento de Filosofia,
Comunicação e Informação
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
239410087 (ext.interna 4319)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Evento: Acesso aberto


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Data: 6 a 9 de outubro de 2013.
Local: Universidade de São Paulo, Sistema de Bibliotecas, Auditório.
Objetivo: promover o compartilhamento, a discussão, a geração e a divulgação de conhecimentos, práticas e pesquisas sobre o acesso aberto em todas as suas dimensões e perspectivas, servindo de catalisador à disseminação de políticas, pesquisa e desenvolvimento na área.



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