terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Biblioteca da Universidade de Coimbra completará 500 anos


0 Comentários


Fonte: RTP Noticias e Agência Lusa. Data: 28/01/2013.

URL: www.rtp.pt/noticias/index.php?article=623367&tm=4&layout=121&visual=49

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) vai assinalar 500 anos de existência com um programa que inclui, em 2014, um congresso internacional em que participarão instituições congéneres de vários países.


Oficialmente, o programa comemorativo arranca já em fevereiro, com uma cerimónia a meio do mês, em data ainda por definir, para a qual "o Governo foi convidado" a fazer-se representar, disse hoje o diretor da BGUC, José Augusto Cardoso Bernardes.

Subordinado ao tema "A biblioteca universitária: permanência e metamorfoses", o congresso internacional, em que intervirão dezenas de especialistas nacionais e estrangeiros, designadamente oriundos do Brasil, Alemanha e Estados Unidos, entre outros países, decorre entre 16 e 18 de janeiro de 2013, na fase final do programa do meio milénio de atividade da BGUC.

Não se conhece "nenhum documento oficial" atestando a fundação da biblioteca da primeira universidade portuguesa, mas a existência da Casa da Livraria é referida numa ata de 12 de fevereiro de 1513, quando a instituição funcionava em Lisboa.

O início das comemorações esteve marcado para 12 de fevereiro, mas, "por ser dia de Carnaval", deverá adiado para outro dia dessa semana, em articulação com a Reitoria da Universidade e com o membro do Governo que for indicado para participar na sessão inaugural, disse à agência Lusa José Augusto Bernardes.

O programa provisório foi apresentado hoje, na sala de S. Pedro da Biblioteca Geral, com intervenções do diretor da BGUC e do reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva.

De abril a outubro, com apoio das unidades de investigação da UC, realiza-se a iniciativa "Conversas da Biblioteca", destinada à comunidade académica em geral, que visa "problematizar as relações conceptuais e funcionais" da BGUC com escritores e investigadores seus utentes e "com temáticas contíguas", designadamente a memória e a interdisciplinaridade.

Ao promover o congresso internacional, em janeiro de 2014, a BGUC, segundo o diretor, pretende que os especialistas possam "refletir sobre o presente e o futuro" das bibliotecas que servem públicos universitários.

O congresso incluirá cinco mesas-redondas, cinco sessões com "testemunhos sobre a utilização de bibliotecas" e três conferências plenárias.

Ao longo de um ano, o programa compreende duas exposições: "A Biblioteca em fotografias", que terá como comissário o investigador Alexandre Ramires, e "Quinhentos anos de relações Portugal/China", a organizar em colaboração com o Museu da Ciência e o Arquivo da Universidade.

"Em 1513, como em 2013, as grandes missões da Universidade não podem cumprir-se sem o apoio de uma grande e boa Biblioteca Geral", enfatizou José Augusto Bernardes.

Ao longo de um ano, a BGUC celebra "a existência de uma biblioteca rica e não apenas extensa e isso constitui motivo de contentamento", adiantou.

Realçando que a Internet "está cheia de lixo", o reitor defendeu que "o caráter central do conhecimento está contido nos livros", mais do que nos suportes digitais.

A digitalização de 500 obras antigas da BGUC é outras das iniciativas do programa, que inclui ainda espetáculos de música e teatro, atos memoriais, reedições e edições.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Novo número: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação


0 Comentários


Acaba de ser publicado o número 1, volume 11, 2013, da Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. O texto completo dos artigos pode ser acessado via URL: 143.106.108.14/seer/ojs/index.php/rbci/issue/view/184

Sumário

Editorial. Gildenir Carolino Santos, Danielle Thiago Ferreira.

Artigos

Produtividade dos autores em ceratocone: estudo longitudinal em artigos indexados no SciELO Brasil (2001-2010) (1-20). Raymundo das Neves Machado.

Análise acerca da informação, do conhecimento e do aprendizado como estratégias em resposta ao ambiente de concorrência sistêmica (21-38). Paulo César Elias, Jorge José Elias.

Políticas de informação nas bibliotecas universitárias: um enfoque no desenvolvimento de coleções (39-54). Geneviane Duarte Dias, Terezinha Elizabeth da Silva, Brígida Maria Nogueira Cervantes.

Pluralismo lógico e epistemografia interativa como ferramentas desclassificadoras do conhecimento (55-71). Maria Sueny Barbosa Soares, Mariana Thamires Martins, Marivalde Moacir Francelin.

Concepção de interfaces para websites de bibliotecas universitárias: projeto, elaboração e gestão de informação em meio digital (72-82). Alexandre Ribas Semeler.

Pesquisas em andamento

Mapeamento de fontes de informação em ambiente web para ciência e tecnologia (83-92). Leila Aparecida Anastácio, Eliane Apolinário Vieira.

Relato de Experiências

Portal da BNB: relato da experiência do processo de criação, organização e planejamento do Portal da Biblioteca Nacional de Brasília (93-110). Vanessa Barbosa da Silva, Flávia Marta Camarano Salim.

Gestão da qualidade em bibliotecas escolares: um estudo de caso em uma biblioteca escolar na cidade de Ponta Grossa - PR (111-137). Josiane Mello.

Centro de Recursos de Aprendizagem: biblioteca escolar para o século XXI (138-154). Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque.

Desinfestação por atmosfera anóxia: método utilizado pela biblioteca do conjunto das Químicas/USP (155-163). Marina Mayumi Yamashita, Edna Tiemi Yokoti Watanabe, Fátima Aparecida Colombo Paletta, José Francisco da Silva.

Resenha

Manual de fontes de informação (164-170). Gildenir Carolino Santos

Revista Digital de Biblioteconomia e Ciencia da Informação

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Amazon que matar as livrarias?


0 Comentários

O Programa de televisão Roda Viva recebeu o escritor e editor franco-americano André Schiffrin nesta segunda-feira (07/01). Ele nasceu em 1935, em Paris, mas ainda quando criança foi morar nos Estados Unidos.

Em seu currículo consta um longo período como editor-chefe da Pantheon Books, em Nova York, somando 30 anos. André Schiffrin abandonou o cargo para fundar a New Press em 1990, uma editora sem fins lucrativos.

Uma das obras mais conhecidas do escritor é “O negócio dos livros: como as grandes corporações decidem o que você lê”, mas André também é autor de outras obras como autobiográfica “A Political Education: Coming of Age in Paris and New York” e “Dr. Seuss & Co. Go to War: the World War II Editorial Cartoons of America’s Leading Comic Artists”.

O Roda Viva foi apresentado pelo jornalista Mário Sergio Conti e contou com a participação de entrevistadores convidados na bancada, além do cartunista Paulo Caruso.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Hipócrates na Brasiliana da USP


0 Comentários

Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo. Data: 4/01/2013.

URL: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=225321&c=6

A Biblioteca Brasiliana da USP disponibilizou a coleção "Oeuvres complètes d'Hippocrate", em dez volumes, no seu sitio. A obra do médico e estudioso Hipócrates é uma das coleções mais conhecidas da história da medicina.

Paulo Rosenbaum, médico, escritor, doutor em Ciências, pós-doutor em Medicina Preventiva e pesquisador associado do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi o responsável pelo texto de apresentação.

O texto completo da obra está disponível no URL: www.brasiliana.usp.br/node/1045

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A crise na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro


0 Comentários



Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 4/01/2013.
URL: www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-crise-da-biblioteca-nacional-,980444,0.htm
O descaso das autoridades em relação à preservação da história do Brasil pode muito bem ser simbolizado pela degradação da Biblioteca Nacional. Sua sede de 102 anos, no centro do Rio de Janeiro, enfrenta toda sorte de problemas há décadas, mas só agora, diante da perda alarmante de parte da memória nacional, graças a cupins e infiltrações, receberá alguma verba para fazer os reparos urgentes - serão R$ 70 milhões, segundo o Ministério da Cultura.
Reportagem da Folha de S. Paulo resumiu o atual estado da Biblioteca, que a Unesco considera uma das dez maiores do mundo. Quase todo o edifício padece de má conservação, o que ameaça a coleção de obras raras, algumas do século 11. O ar-condicionado está com defeito, o que obriga os funcionários a trabalhar sob uma temperatura muitas vezes superior a 40 graus, calor que compromete também a manutenção do acervo. Em razão desse defeito, houve três vazamentos de água somente neste ano - num dos casos, mais de 2 mil periódicos foram atingidos. Quando chove muito forte, os livros que ficam no último andar são atingidos. Em laudo de setembro de 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional chamou a atenção para a necessidade urgente de um levantamento rigoroso do estado de conservação das instalações do edifício. Além disso, há um problema estrutural evidente: a capacidade original de armazenamento do prédio é de 400 mil volumes, mas ele abriga hoje cerca de 9 milhões de itens. Todos os anos chegam 100 mil obras novas, entre livros, fotos, jornais, mapas e objetos de valor histórico. O espaço utilizável da Biblioteca Nacional, sob todos os aspectos, foi superado há muito tempo.
Os servidores da instituição fizeram dois protestos em 2012 para denunciar os problemas do edifício e também para acusar a Fundação Biblioteca Nacional, responsável por sua administração, de não prestar informações sobre as providências que tomou para resolvê-los. A Fundação limitou-se a afirmar que "muito tem sido feito" para modernizar o prédio e que já ordenou a contratação de uma empresa para reparar as instalações elétricas e o ar-condicionado. Para justificar a demora na resolução da crise, a Fundação argumentou que as exigências legais acarretam atrasos, uma desculpa muito comum em várias repartições do governo federal para disfarçar sua ineficiência.
Como se não fosse suficiente a degradação da Biblioteca, a Fundação Biblioteca Nacional passou a acumular em 2012 outras funções, como a responsabilidade pelo Plano Nacional do Livro e Leitura, cujo orçamento é de R$ 373 milhões - mais que o dobro do orçamento da própria Fundação. A crítica dos especialistas da área é que a Fundação não tem capacidade para realizar essa tarefa, deixando em segundo plano a Biblioteca Nacional, cuja zeladoria é sua função precípua. Oficialmente, a Fundação diz que todos os projetos que administra já foram ao menos iniciados e que os problemas da sede da Biblioteca não estão relacionados com o aumento de tarefas da instituição. No entanto, como não é possível acompanhar a execução dos projetos, pois o site do Plano Nacional do Livro e Leitura não é atualizado desde 2011, resta somente a constatação de que os programas tocados pela Fundação enfrentam atrasos. Ademais, a própria ministra da Cultura, Marta Suplicy, observou o óbvio - que a Fundação não é a instituição adequada para administrar o Plano Nacional do Livro e Leitura - e pretende rever essa atribuição. São erros desse tipo que denunciam a desorientação burocrática do atual governo, cada vez mais inchado para atender a interesses políticos.
No caso da Biblioteca Nacional, porém, trata-se de mais um entre tantos erros administrativos cujas consequências, de tão maléficas, são difíceis de medir. Por essa razão, o processo de degradação dessa instituição, responsável pela guarda de um acervo tão importante de documentos e que simboliza como poucas a pretensão do Brasil de ocupar um lugar no mundo civilizado, deve ser imediatamente interrompido.
Fonte: O Estado de S. Paulo. Data: 4/01/2013.
Nota do blog:
Quando jornais do porte da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo chegam a publicar editoriais sobre a atual situação da Biblioteca Nacional é sinal de alerta para a cultura brasileira. Algo precisa ser feito, com a palavra o Ministério da Cultura e demais autoridades brasileiras.
Murilo Cunha

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Clube de leitura, porque não?


0 Comentários


Arquivo

Categorias